1. Orientações Técnicas sobre Instalações de RPVC
RPVC
CATÁLOGO TÉCNICO
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2. Um futuro melhor, essa é a nossa inspiração.
SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade, para a TIGRE, está muito além das ações na comunidade e de preservação do meio
ambiente. A substituição do ferro e aço das tubulações hidráulicas pelo PVC, há quase 70 anos, além
de um marco para a construção civil, foi um avanço para a sustentabilidade do planeta.
O negócio da TIGRE, com soluções que conduzem de forma eficiente água e esgoto visando à
universalização do saneamento e à redução do déficit habitacional, é uma atividade sustentável na
sua essência.
Todas as suas fábricas no Brasil têm certificação ISO 14001. A ecoeficiência destaca-se em projetos de
uso racional de energia, constante renovação tecnológica e aproveitamento da luz natural.
Referência entre as Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, a TIGRE caracteriza-se por sua política
de valorização das pessoas, com foco no bem-estar, saúde e segurança dos colaboradores.
Por meio do Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), a corporação foca seus esforços na área social,
para o desenvolvimento de crianças e jovens, nas áreas de educação, esporte, cultura e saúde.
Os constantes investimentos em programas de capacitação reforçam o comprometimento da
TIGRE com o desenvolvimento profissional da cadeia da construção civil, ao mesmo tempo em que
proporcionam a oportunidade de inserção no mercado de trabalho.
INOVAÇÃO
A inovação está no DNA da TIGRE desde o seu surgimento, em 1941. Como um dos pilares do
desenvolvimento, ela permeia todos os ambientes da organização. Na TIGRE, o processo de inovação
não começa somente com o surgimento de uma nova ideia, mas com a identificação de uma
oportunidade e com a definição do que poderá ser oferecido ao mercado como a melhor solução.
A visão inovadora da TIGRE proporcionou a ampliação de seus negócios e levou o Grupo a adquirir
projeção internacional e se tornar referência no mercado da construção civil.
Na condição de líder de mercado, a TIGRE busca, através da proximidade e relacionamento com os
profissionais da construção, entender e antecipar-se às necessidades do consumidor, desenvolvendo
soluções inovadoras que contribuam para aprimorar os processos construtivos e melhorar
o lugar onde as pessoas vivem.
Saiba mais: www.tigre.com.br
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3. RPVC
ÍNDICE
Benefícios e Diferenciais da Linha RPVC________________________________________________________________________5
Funções e Aplicações_____________________________________________________________________________________6
Materiais______________________________________________________________________________________________6
Constituição do Tubo_____________________________________________________________________________________6
Fabricação do RPVC______________________________________________________________________________________6
Características__________________________________________________________________________________________6
Dados Técnicos__________________________________________________________________________________________7
Normas de Referência_____________________________________________________________________________________7
Instruções de Instalação___________________________________________________________________________________7
Manutenção__________________________________________________________________________________________12
Transporte/Manuseio_____________________________________________________________________________________13
Estocagem___________________________________________________________________________________________13
Perda de Carga_________________________________________________________________________________________14
Como pedir RPVC_______________________________________________________________________________________38
Itens da Linha__________________________________________________________________________________________39
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4. RPVC
TIGRE – Referência de Qualidade e Tecnologia
SOLUÇÕES TIGRE PARA IRRIGAÇÃO
Os sistemas de irrigação TIGRE permitem ampliar áreas agricultáveis, aumentar a produção de alimentos e melhorar a rentabilidade do
agricultor.
A maior parte da água doce utilizada pelo homem é destinada para a agricultura. Por isso, sistemas de irrigação que permitam o uso racional
desse recurso são essenciais para o desenvolvimento sustentável.
A TIGRE contribui para esse processo produzindo soluções para irrigação com tecnologias inovadoras que economizam água e energia, além
de aumentar a produtividade no campo e preservar o meio ambiente.
É o caso dos tubos e conexões em RPVC da TIGRE, ideais para condução de água potável, esgoto doméstico e industrial ou efluentes industriais.
Composto por um núcleo de PVC extrudado (chamado liner), o RPVC é reforçado externamente com fibra de vidro e resina poliéster.
Suas principais aplicações são em sistemas pressurizados de água e esgoto, irrigação, condução de efluentes industriais e condução de
vinhaça (cana-de-açúcar).
Suas características técnicas, principais benefícios, forma de aplicação e especificidades encontram-se descritos a seguir, neste manual.
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5. RPVC
Benefícios e Diferenciais da Linha RPVC
• RESISTÊNCIA À PRESSÃO
Em virtude da adequada elongação do PVC, o projeto permite utilizar integralmente a excepcional resistência à tração
apresentada pelos fios de vidro, obtendo-se, em função disto, ótimo desempenho.
• RESISTÊNCIA À CORROSÃO
A elevada resistência química dos tubos e conexões permite sua aplicação na maioria dos casos em que os materiais
convencionais são destruídos pela corrosão. Dispensam proteção catódica em virtude de sua baixa condutibilidade
elétrica.
• LEVEZA
Seu peso reduzido proporciona maior facilidade no transporte, manuseio e instalação, traduzindo uma real vantagem
econômica.
• INTERCAMBIABILIDADE
O diâmetro externo das Pontas da linha RPVC/JE possibilita o acoplamento direto às Bolsas das linhas PVC DEFoFo e
de ferro fundido.
• RESISTÊNCIA À TEMPERATURA
Os tubos e conexões podem ser especificados para temperaturas até 60ºC (sob consulta técnica).
• RESISTÊNCIA À ABRASÃO
O RPVC apresenta muito bom comportamento quanto à abrasão, superando os tubos de aço, alumínio e poliéster
reforçado com fibra de vidro (PRFV).
• COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR
Em função do baixo coeficiente de dilatação térmica linear, comparado a tubos metálicos, a necessidade da colocação
de juntas de expansão é sensivelmente reduzida quando se utiliza os tubos RPVC.
• LINHA COMPLETA
Os tubos e conexões RPVC são fornecidos em diversas classes, visando permitir aos projetistas a especificação mais
econômica possível.
• FACILIDADE DE INSTALAÇÃO
Leveza em comparação com os tradicionais materiais metálicos e possui juntas elásticas que agilizam a execução.
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6. RPVC
Funções e Aplicações Fabricação do RPVC
Condução de água potável, esgoto doméstico/industrial ou Os tubos de RPVC TIGRE são fabricados pelo processo de
efluentes industriais em sistemas pressurizados de água e esgoto, enrolamento contínuo – “Filament Winding”. Esse processo
irrigação, condução de efluentes industriais e condução de vinhaça consiste em aplicar, de forma automatizada, fios de fibra de vidro
(cana-de-açúcar). e resina sobre o tubo de PVC (liner) na quantidade, proporção e
forma estabelecidas no projeto.
Materiais
Os tubos de RPVC são compostos de materiais que são inertes
à corrosão e possuem alta resistência mecânica. As principais Etapas de Fabricação
matérias-primas utilizadas no processo de fabricação são: PVC,
O processo de fabricação de tubos RPVC se divide basicamente em
resina de poliéster e fibra de vidro.
5 etapas:
1. extrusão do liner de PVC;
Constituição do Tubo
2. aplicação do prime em toda a superfície do tubo de PVC;
Reforço Estrutural 3. filamentação/revestimento do liner com fibra de vidro e resina;
Acabamento
(fibra de vidro)
4. cura do tubo filamentado;
Anel de 5. acabamento do tubo de RPVC através do lixamento.
Borracha
Liner
(camada interna)
Camada Interna – Liner
O liner é um tubo fabricado em PVC que fica em contato direto
com o fluido transportado e que dá a ele a resistência química e a
impermeabilidade necessárias.
Características
Reforço Estrutural
A TIGRE possui uma linha completa de Tubos e Conexões em RPVC
É uma camada constituída de fibra de vidro e resina. A fibra de vidro é
possibilitando sua aplicação em diversos tipos de projetos.
contínua e enrolada sobre o liner. Já a resina tem a função de proteger
Dessa forma, estão disponíveis os seguintes itens:
a fibra de vidro, isolando-a da ação de agentes agressivos a ela. É a
camada responsável pela resistência mecânica do tubo. Tubos RPVC DEFoFo (diâmetro equivalente ao
Dependendo da necessidade do projeto, alguns tubos podem sofrer Ferro Fundido)
o acréscimo de uma mistura de resina e areia qualificada na sua Diâmetros: DN100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 500 e 600
composição. O objetivo é aumentar a classe de rigidez (resistência a
Bolsas: conforme norma NBR 15336 ou AWWA C-950
esforços externos) dos tubos.
Classes de pressão (kgf/cm²): 6, 8, 10, 12, 16, 20 e 25
Acabamento Classe de rigidez (N/m²): 5.000
Composto de resinas e aditivos que conferem ao tubo resistência a Comprimento útil: 6 metros
intempéries. Temperatura máxima de operação: 60ºC (sob consulta técnica)
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7. RPVC
Tubos RPVC Standard ABNT NBR 7665:2007 – Sistemas para adução e distribuição de
água – Tubos de PVC 12 DEFoFo com junta elástica – Requisitos.
Diâmetros: DN100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 500 e 600
ABNT NBR 10848:1988 – Assentamento de tubulação de poliéster
Bolsas: conforme norma AWWA C-950
reforçado com fibras de vidro.
Classes de pressão (kgf/cm²): 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 22 e 25
ABNT NBR 9822:1987 – Execução de tubulações de PVC rígido
Classe de rigidez (N/m²): 3.750 e 5.000 para adutoras e redes de água.
Comprimento útil: 6 metros
Temperatura máxima de operação: 60ºC (sob consulta técnica) Instruções de Instalação
Conexões RPVC Instalação Enterrada
Diâmetros: DN100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 500 e 600 As cargas verticais (terreno de reaterro, tráfego e lençol freático)
Bolsas: conforme norma NBR 15536 AWWA C-950 podem promover uma ovalização nas tubulações enterradas. A
resistência a essa ovalização depende da rigidez da seção transversal
Classes de pressão (kgf/cm²): 10, 16 e 25
do tubo, do leito de apoio e da compactação do terreno ao redor.
Temperatura máxima de operação: 60ºC (sob consulta técnica)
Largura da Vala
Dados Técnicos A largura da vala é recomendada na tabela abaixo:
Valores aprox. Diâmetro (mm) Largura mín. da vala
Características Unidade DN 100 a 600 DN + 300 mm
RPVC/JE
Densidade 1,43 - 1,59 g/cm³ A profundidade da vala deverá ser de, no mínimo, 0,90 m acima
Módulo de tração axial 2.000 - 11.000 MPa da geratriz superior do tubo. A profundidade máxima deverá ser
Módulo de tração indicada no memorial de projeto da tubulação.
16.000 - 20.000 MPa
circunferencial
Leito
Módulo de flexão axial 200 - 1.100 MPa
Quando se tratar de solo rochoso (rocha decomposta, pedras soltas
Módulo de flexão
1.600 - 2.000 MPa e rocha viva), é necessária a execução de um berço de areia (isento
circunferencial
Resistência à tração axial 158 - 274 MPa de pedras) de, no mínimo, 15 cm sob os tubos.
Resistência à tração O fundo da vala deve ser uniforme, devendo-se evitar colos e
24 - 225 MPa
circunferencial ressaltos. Para tanto, deve ser regularizado, utilizando-se areia ou
Resistência à flexão axial 60 - 110 MPa material equivalente.
Resistência à flexão
82 - 320 MPa
circunferencial
Fator de escoamento
(coeficiente de Hazen & 150 -
Willians)
Condutibilidade térmica 0,16 - 0,20 kcal/h.m.ºC
Coeficiente de dilatação
5x10-6 - 17 x 10-6 mm/mm.°C
térmica linear
Alongamento à ruptura 2,0 %
Normas de Referência
ABNT NBR 15.536:2008 – Sistemas para adução de água,
coletores-tronco, emissores de esgoto sanitário e águas pluviais –
Tubos e Conexões de Plástico Reforçado de Fibra de Vidro (PRFV).
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8. RPVC
Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada, tabatinga Passo 1:
ou lodo, sem condições mecânicas mínimas para o assentamento Medir a profundidade da bolsa e efetuar uma marcação na ponta
dos tubos, deve-se executar uma base de cascalho ou de concreto do tubo, descontando 1 cm (ex.: profundidade da bolsa é 20 cm,
convenientemente estaqueada. A tubulação sobre tais bases deve ser deve-se marcar 19 cm na ponta do tubo).
assentada, apoiada sobre um colchão de areia ou material equivalente.
Passo 2:
Efetuar a limpeza da bolsa e da ponta do tubo, retirando eventuais
partículas sólidas e poeira. Aplicar Pasta Lubrificante TIGRE na parte
visível do anel e na ponta do tubo.
Execução das Juntas
Sistema de Junta Elástica
Os tubos RPVC TIGRE possuem um sistema de junta elástica tipo Ponta-
Bolsa com Anel Elastomérico que fica alojado no interior da bolsa.
Nesse sistema combinam-se dois conceitos de vedação: por pressão da
membrana labial e por compressão do anel contra a parede do tubo.
DN (mm) Pasta Lubrificante (g/junta)
100 25
150 40
200 50
250 60
300 70
350 80
400 90
450 100
500 110
600 130
Passo 3:
Encaixar a extremidade do tubo até a marcação feita, conforme o
Passo 1.
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9. RPVC
Assentamento da Tubulação Para demais configurações de bolsa, deve-se manter o alinhamento
Sentido de Montagem dos Tubos da tubulação.
O sentido de montagem dos tubos é da ponta para a bolsa,
conforme ilustração abaixo.
Desvio angular.
Para o acoplamento de diâmetros acima de 300 mm, sugere-se o
seguinte procedimento: Ancoragem das Conexões
Após a execução de cada junta, o tubo deve ser envolvido conforme
recomendação do memorial descritivo do projeto, procurando-se
com isso imobilizá-lo e deixar a junta exposta para posterior ensaio
de estanqueidade.
As conexões de junta elástica devem ser ancoradas devendo-se
utilizar blocos de ancoragem convenientemente dimensionados
para resistir aos eventuais esforços longitudinais ou transversais,
Utilizando um tirfor com fitas de nylon de 10 cm de largura, sendo que a tubulação e as peças de ligação devem trabalhar livres
recomenda-se colocar tacos de madeira na frente da bolsa do tubo, destes esforços ou deformações.
evitando o contato com o tirfor e os ganchos.
Todos os trabalhos de ancoragem devem ser feitos de tal forma que
Assim, evita-se golpear o tubo com elementos cortantes do sistema.
as juntas fiquem visíveis, para que seja possível a verificação de
Ao usar este método, certifique-se que o tubo já instalado esteja estanqueidade durante a realização dos ensaios.
adequadamente ancorado, evitando sua movimentação.
Desvio Angular Permitido para Tubos RPVC
Os tubos de RPVC com Junta Elástica e bolsa conforme NBR 15536
permitem um desvio angular entre a bolsa e a ponta dos tubos,
conforme demonstrado na figura, respeitando os valores da tabela
a seguir:
DN (mm) Ângulo máximo admissível
Até 400 3 graus
500 e 600 2 graus
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10. RPVC
Verificação da Estanqueidade das Juntas Reaterro Final
Antes do reaterro da vala, todas as juntas devem ser verificadas O restante do material do reaterro deve ser lançado em camadas e
quanto à sua estanqueidade. As verificações devem ser feitas, compactado mecanicamente.
de preferência, entre derivações e no máximo a cada 500 m de
tubulação.
Reaterro
O material de reaterro deverá ser o mesmo do leito, com um
conteúdo máximo de 10% de limos finos e tamanho máximo de
partículas de 18 mm.
Reaterro Lateral
O reaterro lateral deve ser disposto em camadas de 10 cm e
compactado manualmente. Deve-se preencher todos os vazios.
Cobertura mínima para compactação acima da geratriz do tubo:
Recobrimento Mínimo (mm)
Peso do
Equipamento Compactação Compactação
(kg) Manual (batido) Mecânica
(vibrado)
< 100 250 150
100 a 200 300 200
200 a 500 450 300
500 a 1000 700 450
1000 a 2000 900 600
2000 a 4000 1200 800
4000 a 8000 1500 1000
8000 a 12000 1800 1200
12000 a 18000 2200 1500
Reaterro Superior
O reaterro superior deve ser despejado em camadas de 10 cm e
Instalação Aérea
compactado manualmente, à exceção da camada sobre a largura
diametral do tubo, que deverá sofrer compactação hidráulica. Para assegurar uma boa instalação, as tubulações, válvulas e demais
equipamentos devem ser ancorados independentemente.
No caso dos tubos serem conectados a equipamentos que geram
vibrações, tais como bombas, é recomendado o uso de juntas
flexíveis entre a fonte vibradora e a tubulação.
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11. RPVC
Espaçamento Máximo entre os Suportes para
Temperatura Ambiente do Fluido (em metros)
Standard DEFoFo
DN PN 6 a PN 25 PN 6 a PN 25
100 2,35 2,25
150 2,70 2,55
200 3,15 3,00
250 3,6 3,35
300 4,0 3,80
350 4,35 4,05
400 4,55 4,35
500 5,15 4,9
600 5,65 5,4
Quando o peso específico do fluido transportado for maior que o
peso específico da água, as distâncias entre os suportes devem ser
reduzidas através do seguinte cálculo:
Fator de Correção do Peso Específico do Fluido
Peso específico do fluido (kg/cm³) Fator correção J
1000 1
1250 0,9
1500 0,85
1800 0,8
L = Lo.J
Onde:
L = comprimento real entre suportes
Lo = comprimento teórico entre suportes
J = fator de correção do peso específico
Recomendações quanto aos Tipos de Suportes
Recomenda-se evitar contatos lineares e pontuais entre a tubulação
e a braçadeira de aço. Para isto, utiliza-se uma lâmina de PVC
entre as partes, permitindo o livre deslizamento axial da tubulação
motivado pelas dilatações térmicas.
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12. RPVC
Manutenção
Reparo em Tubos de RPVC
1º Passo: Identificar o local danificado da tubulação.
4º Passo: Aplicar uma camada de primer (resina ISONPG) sobre a
área danificada.
2º Passo: Lixar a área danificada até que seja encontrada a camada
do liner de PVC.
5º Passo: Proteger a região soldada com uma tira de manta
(gramatura 450).
3º Passo: Com auxílio de varetas de PVC e dispositivo de solda,
deve-se soldar toda a área danificada do liner de PVC.
6º Passo: Envolver o tubo com o kit de laminação, composto de
manta (gramatura 450) e tecido (gramatura 600).
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13. RPVC
Procedimento:
a) Serrar o trecho danificado e retirá-lo, substituindo-o por um novo
trecho de tubo.
b) Executar chanfros a 15º nas pontas do tubos.
c) Marcar no tubo a posição final da luva de correr.
d) Efetuar a limpeza da ponta do tubo retirando eventuais partículas
sólidas e poeira. Aplicar Pasta Lubrificante TIGRE nas bolsas das
luvas.
e) Encaixar as luvas nas extremidades do novo trecho de tubo.
f) Deslocar a luva de correr até a posição marcada no tubo.
Aconselha-se ancorar a luva de correr, para que apenas a tubulação
7º Passo: Aplicar uma camada de resina isoparafinada sobre todo o
se movimente.
tecido que compõe o kit de laminação.
Transporte/Manuseio
• Descarregar os tubos evitando golpes ou choques com
elementos cortantes, principalmente em seus extremos
(descarregar individualmente).
• A tarefa de descarga pode ser realizada com equipamentos
mecânicos, para a qual deverão ser usadas cordas ou cordões
de nylon, de largura não inferior a 10 cm. Não é recomendado
o uso de cabos de aço ou correntes.
8º Passo: Retirar os excessos e as possíveis bolhas do processo
de reparo.
Manutenção com Luva de Correr
Os reparos em redes constituídas de tubos de RPVC podem ser
executados mediante a utilização de luvas de correr, fabricadas a
partir dos tubos de RPVC.
O trecho danificado deve ser substituído por um novo segmento
do mesmo tubo, utilizando duas luvas de correr, uma em cada
extremidade do novo trecho de tubo. Estocagem
• Estocar em locais de fácil acesso e à sombra, livre de ação
direta do sol e sobre terreno/superfície plana.
• Sempre que possível, é indicado executar uma estrutura
definitiva. Nos casos em que não haja possibilidade,
proteger o material estocado com uma cobertura de simples
desmontagem.
• Apoiá-los sobre caibros de madeira (em nível) de 3” x 3”, a
cada 1 metro ao longo do comprimento. Os tubos devem ser
dispostos de forma alternada, deixando as bolas livres.
• Outra alternativa é o empilhamento em camadas cruzadas (tipo
“fogueira”), na qual os tubos são dispostos com as pontas e as
bolsas alternadas.
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14. RPVC
Diâmetros Recomendação Perda de Carga
Até quatro camadas de tubos, sempre colocadas
Com a superfície interna lisa, os tubos e conexões RPVC TIGRE
DN 100 a 600 ortogonalmente à camada inferior, sem
necessidade de madeiras apresentam perda de carga, conforme a tabela a seguir:
Tabela de Velocidade e Perda de Carga para
Tubos RPVC
DN 100 DN 150
Espaço
para Vazão Vel. P.C. Vazão Vel. P.C.
ventilação l/s m/s m/km l/s m/s m/km
2 0,2063 0,0490 3 0,1464 0,0168
Empilhamento
com altura 4 0,4126 0,1765 6 0,2929 0,0604
máxima de 6 0,6189 0,3737 9 0,4393 0,1280
1,50 m
8 0,8252 0,6364 12 0,5858 0,2179
10 1,0315 0,9616 15 0,7322 0,3293
12 1,2378 1,3473 18 0,8787 0,4614
14 1,4441 1,7919 21 1,0251 0,6136
16 1,6504 2,2941 24 1,1716 0,7856
18 1,8568 2,8526 27 1,3180 0,9769
20 2,0631 3,4665 30 1,4645 1,1871
22 2,2694 4,1349 33 1,6109 1,4160
Utilizar sarrafos
24 2,4757 4,8571 36 1,7574 1,6633
para apoio
cada 1 m
26 2,6820 5,6323 39 1,9038 1,9288
28 2,8883 6,4599 42 2,0503 2,2122
30 3,0946 7,3394 45 2,1967 2,5134
32 3,3009 8,2701 48 2,3432 2,8321
Alternar bolsas
e pontas dos 34 3,5072 9,2517 51 2,4896 3,1682
tubos 54 2,6361 3,5216
57 2,7825 3,8921
Sarrafos de madeira 3”x 3”
60 2,9290 4,2795
63 3,0754 4,6837
DEMAIS CAMADAS 66 3,2219 5,1047
69 3,3683 5,5422
71 3,4660 5,8430
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