1. Reservatórios – Aula 4
Antonio Rodolfo Paulino Pessoa
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Introdução à Engenharia de Petróleo
2. Mecanismos de produção
É o conjunto de fatores que desencadeiam os
efeitos responsáveis pela produção.
• Principais efeitos
− Descompressão;
− Deslocamento do fluido por outro.
• Principais Mecanismos
− Mecanismo de gás em solução;
− Mecanismo de capa de gás;
− Mecanismo de influxo de água;
− Mecanismo de segregação gravitacional;
− Mecanismo Combinado.
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3. Mecanismos de produção
• Identificação do mecanismo
− Comportamento de um reservatório;
− Comparação com as características de cada mecanismo;
− Atuação de mais de um mecanismo ;
− Investigação do mecanismo dominante.
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4. Mecanismo de gás em solução
•
Reservatórios não associados a grandes massas de água ou gás natural;
•
Impossibilidade de interferência do ambiente externo;
•
Toda energia para produzir encontra-se armazenada na zona de óleo;
•
Baixas recuperações de óleo (< 20% do volume original da jazida).
Óleo
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5. Mecanismo de gás em solução
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6. Mecanismo de capa de gás
•
Reservatórios possuem HC nas fases líquida e vapor em equilíbrio;
•
Fase vapor (gás livre) acumula-se na parte superior do reservatório;
•
Recuperações de óleo ente 20% e 30% do volume original da jazida;
•
Recuperação de óleo é função da vazão de produção.
Capa de gás
Óleo
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7. Mecanismo de capa de gás
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8. Mecanismo de influxo de água
•
Necessidade de grandes acumulações de água (aquífero);
•
Reservatório e aquífero intimamente ligados;
•
Bom funcionamento necessita de um aquífero de grandes proporções;
•
Fator de recuperação alto (30 a 40% ou até 75% do volume original).
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9. Mecanismo de influxo de água
Poços
Óleo
Aquífero
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10. Mecanismo combinado
•
Produção devido a mais de um mecanismo;
•
Contribuição do mecanismo de gás em solução (algum momento
da vida produtiva).
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11. Mecanismo de segregação gravitacional
•
Melhoria do desempenho dos mecanismos;
•
Segregação por meio da gravidade (densidade dos fluidos);
•
Mecanismo de gás em solução → capa de gás secundária;
•
Mecanismo de influxo de água → água sempre atrás do óleo;
•
Vazões compatíveis.
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12. Métodos de recuperação
Processos que visam a obtenção de uma
recuperação adicional de reservatórios com retenção
exagerada de óleo.
− Quando ocorre:
§ Mecanismo de produção ineficientes;
§ Grandes quantidades de HC retidas;
§ Produção maior que a fornecida pela energia natural;
− Métodos:
§ Métodos convencionais de recuperação;
§ Métodos especiais de recuperação;
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13. Métodos convencionais de recuperação
Processos cuja única finalidade é deslocar o óleo
para fora da rocha através da injeção de um fluido.
− Características:
§ Natureza mecânica;
§ Não há interação química ou termodinâmica;
§ Fluido injetado → fluido deslocante;
§ Óleo retido → Óleo residual.
− Fluidos injetados;
− Projetos de injeção.
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14. Fluidos injetados
Injeção de gás ou água.
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15. Fluidos injetados
• Injeção de água:
− Origem da água:
§ Água subterrânea (poços perfurados);
§ Água de superfície (rios, lagos);
§ Água do mar;
§ Água produzida (associado a produção de
petróleo).
− Submetida a tratamento para adequação;
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16. Fluidos injetados
• Injeção de água:
− Sistemas de injeção de água:
§ Sistema de captação;
§ Sistema de
injeção;
tratamento
da
água
de
§ Sistema de injeção;
§ Sistema de tratamento e descarte da água
produzida.
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18. Fluidos injetados
• Injeção de gás:
− Injeção de Gás Natural:
§ Produzido;
§ Processado.
− Instalações de injeção de gás:
§ Compressores;
§ Poços para injeção de gás;
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19. Injeção de gás
Gás Natural
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20. Projetos de injeção
• Grande diversidade de projetos;
• Tipos de poços:
− Poços de injeção;
− Poços de produção.
• Escolha:
− Viabilidade técnica econômica;
− Características físicas do meio poroso;
− Características físicas dos fluidos.
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21. Projetos de injeção
• Características:
− Exclusividade;
− Especificações:
§
§
§
§
Quantidade e distribuição dos poços de injeção e de
produção;
Pressões, vazões e volumes de injeção;
Vazões e volumes de produção;
Dimensionamento dos equipamentos.
• Esquemas de injeção:
− Injeção em malha;
− Injeção no topo;
− Injeção na base.
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22. Esquemas de injeção
• Planos, horizontais e pequena espessura;
• Inexistência de pontos preferenciais de injeção (distribuição
homogênea);
• Repetição de padrão ou arranjo dos poços.
Esquema de injeção em malhas.
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23. Esquemas de injeção
Esquema de injeção no topo.
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24. Esquemas de injeção
Esquema de injeção na base.
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25. Métodos convencionais de recuperação
• Eficiência de recuperação
− Avaliação numérica da produção
§ Eficiência de Varrido Horizontal;
§ Eficiência de Varrido Vertical;
§ Eficiência de Volumétrica;
§ Eficiência de Deslocamento.
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26. Eficiência de recuperação
• Eficiência de Varrido Horizontal: representa a área
percentual da seção horizontal do reservatório
invadida pelo fluido injetado até um determinado
instante.
− Esquema de injeção;
− Razão das mobilidades dos fluidos injetados e deslocados;
− Volume de fluido injetado.
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27. Eficiência de recuperação
• Eficiência de Varrido Vertical: representa
o
percentual da área da seção vertical do reservatório
invadida pelo fluido injetado.
− Permeabilidade;
− Razão das mobilidades dos fluidos injetados e deslocados;
− Volume de fluido injetado.
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28. Eficiência de recuperação
• Eficiência de Volumétrica: produto dos dois
parâmetros anteriores.
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29. Eficiência de recuperação
• Eficiência de Deslocamento: representa o
percentual do óleo que existia no interior dos
poros alcançados pelo fluido de injeção foi
expulso por ele.
− Tensões interfaciais Fluido injetado/rocha/Fluido do
reservatório;
− Volume de fluido injetado.
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30. Eficiência de recuperação
• Problemas:
§ Baixa eficiência de varrido:
• Caminhos preferenciais;
• Rapidamente dirige-se para poços de
produção;
• Grandes
intactas.
porções
do
reservatório
§ Baixa eficiência de deslocamento:
• Deslocamento inapropriado.
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