Este documento descreve a trajetória da física Alice Maciel, a primeira mulher bacharel em Física no Brasil. Detalha seus estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e seu papel fundamental no início da pesquisa experimental em física nuclear no Instituto de Física da UFRGS na década de 1950. Também discute sua carreira acadêmica e como ela continuou a ser uma líder importante para as mulheres na ciência.
1. Mulheres na Física: Alice Maciel
Carlos Alberto dos Santos
Instituto Mercosul de Estudos Avançados - UNILA
Colóquio comemorativo ao
8 de março, Dia Internacioal
da Mulher
Instituto de Física – UFRGS
17 de março de 2015
13. Alice, estudante de Física na Faculdade de Filosofia
A partir da esquerda: a bibliotecá-
ria Frida Issler, o professor Mituo
Taketani (Colaborador de Hideki
Yukawa, Prêmio Nobel de Física de
1949) e a estudante de física Alice
Maciel.
Centro de Pesquisas Físicas,
novembro de 1958.
28. Apenas três meses após a
chegada de Theo foi
organizado um encontro de
físicos brasileiros de São Paulo
e Rio no Instituto para discutir
modos e meios de iniciar
pesquisa também em Física
Nuclear Experimental.
29. Uma proposta foi a de enviar
estudantes interessados e
promissores a São Paulo por
um ano, para adquirir
treinamento fundamental na
área de espectroscopia
nuclear. Theo apresentou uma
contraproposta, qual seja:
começar trabalho
experimental aqui, e
imediatamente, da seguinte
maneira:
30. em não mais do que seis
meses reproduziríamos por
nós mesmos em Porto Alegre
a bem conhecida medida da
correlação angular gama-
gama em 60Co. Uma garrafa
de champanha foi apostada
com os colegas de São Paulo.
Três meses depois, o grupo
que iniciou o trabalho
experimental conseguiu
realizar a experiência usando
uma mesa de correlação
angular de madeira (!)
31. Três meses depois, o
grupo que iniciou o
trabalho experimental
conseguiu realizar a
experiência usando uma
mesa de correlação
angular de madeira (!)
Quem era o “grupo”
Este era o
“grupo"
48. 1976-1980: Alice personifica a ComCar/Fis
Foi um período difícil. Lidar
com núcleos radioativos,
programas computacionais
e montagem de
equipamentos era muito
mais simples do
que com pessoas e ideias
com interesses tão
conflitantes como
costumeiramente
se observam em órgãos
dessa natureza.