Feira de projetos e serviços de organizações de catadores recebe 1.300 visitas diárias
1.
A feira
Feira de projetos, produtos e serviços de organizações de catadores de todo o Brasil recebeu
cerca de 1.300 visitas diárias de moradores da região, profissionais liberais e pesquisadores,
além das instituições diversas a seguir:
ABES
ACESSO ILIMITADO ME
AGENCIA DES ECON ABC
ALERIS LATASA
ASCANOVI
ASMATO
ASSOCIACAO DE SENS.AMBIENTAL
BAHIA PET RECICLAGEM LTDA
BANCO DO BRASIL
BR MAIS 10 AMBIENTAL
BRASIL RESPONSAVEL
C.HELIO DE SOUZA
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
CAMARA DOS DEPUTADOS
CECCO
CEM
CGM
CONFEP
CONSEG BELA VISTA BIXIGA
CONSORCIO DO ABC
CONSULADO DA MULHER
COOPAR/FEBRACOM
COOPERLINIA AMBIENTAL
COOR FORMACAO
CRCA
DATAPREV EMPRESA DE TECNOLOGIA E INFORMACOES DA PREVIDENCIA
ECO ATITUDE ACOES AMBIENTAIS
ECOBIOPLANT
3. PREF. MUNIC. SUMARE
PREFEITURA DE DIADEMA
PREFEITURA DE GUARULHOS
PREFEITURA MMUNICIPAL S. JOSE DOS CAMPOS
PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICO BRASILIENSE
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
PREFEITURA MUNICIPAL DE OSASCO
PREFEITURA S. PAULO ‐SVMA‐DGDSUL
PROJETO COLETA SELETIVA BRASIL CANADA
REDE DAS AGENDAS 21 LOCAIS DE SAO PAULO
RR TORNEARIA
SECRETARIA DE SAUDE DE CAMPINAS
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SAO PAULO
SEMAST
SENSO
SVN INDE COM LTDA
UNIP
UNISOL BRASIL
VISA NOROESTE
VISUAL VERDE
VIVA AMBIENTAL
WICCE
5.
Hospital Bandeirantes
Apresentou sua parceria com a Cooperativa Cooperglicério distribuindo folders e explicando
sobre sua campanha de coleta de óleo de cozinha para a produção de biodiseo.
Inbra Metais
Empresa produz lingotes de alumínio provenientes da reciclagem de latinhas de alumínio que
são vendidas para empresas do setor automobilístico.
Itaipu Binacional
Expôs seus produtos tecnológicos que preservam o meio ambiente como um Carro de passeio
movido a eletricidade. Um carrinho de catador movido a energia circulou durante a feira, além
do projeto de apoio a organizações de catadores da região da Bácia do Paraná 3.
Ministério da Ciência e Tecnologia
Apresentou maquinário de confeção de produtos (bolsas, cadeiras, etc) com PET desenvolvido
por artesão e apoiados pelo Ministério.
Nossa São Paulo
Expôs folders e atividades de fomento a políticas públicas no município de São Paulo
Oficina Arte e Luz da Rua – OAF
Expôs seus produtos provenientes da reciclagem e do bagacho de cana. São confeccionados
por moradores de rua da cidade de São Paulo.
Projeto Coleta Seletiva Brasil‐Canadá
Expôs as ações de intercambio da entre a universidade de Victória (Canadá) e a Faculdade de
Educação da USP
Secretaria Nacional de Economia Solidária – TEM
MNCR Sudeste
Dezenas de cooperativas e ações exibiram seus produtos, banners, folder e experiência de
coleta seletiva da região sudeste.
6.
MNCR Nordeste
Dezenas de cooperativas e ações exibiram seus produtos, banners, folder e experiência de
coleta seletiva da região nordeste
MNCR Centro‐Oeste
Dezenas de cooperativas e ações exibiram seus produtos, banners, folder e experiência de
coleta seletiva da região Centro‐oeste.
MNCR Norte
Dezenas de cooperativas e ações exibiram seus produtos, banners, folder e experiência de
coleta seletiva da região norte
Movimento Nacional da População de Rua
Movimento social que exibiu sua ações de reinserção social de moradores de rua, bem como a
luta por direitos sociais.
Exposição do artista Vik Muniz
Seis telas do artista plástico brasileiro, radicado nos Estados unidos, foram expostos durante a
feira. As obras tem como tem a reciclagem e os catadores do lixão do Jardim Gramacho,
Duque de Caxias – RJ
Comitê de Catadores do Vale do Paraíba
Cooperativas do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, tiveram espaço privilegiado durante
a feira exibindo as experiência de gestão e inclusão social de suas organizações.
Rede Latino Americana de Recicladores
Durante todo o evento, delegados da America latina estiveram reunidos em reuniões de troca
de experiência e articulação política. Estiveram presentes 12 países da America Latina e Caribe,
além da Ímdia.
MNCR Secretaria Nacional
33. Já existem feiras de reciclagem organizadas pelas empresas. Esta é a 1ª organizada pelos
catadores
• Carlos Alencastro de Cavalcanti, coordenador estadual do movimento no PR
De acordo com Cavalcanti, estima‐se que já são mais de 1 milhão de catadores no país. Cerca
de 120 mil estão organizados em cooperativas.
O Movimento Nacional de Catadores de Rua, segundo Laureano da Rocha, reúne cerca de 500
cooperativas. A organização em cooperativas é importante para o setor porque muda a
relação com o atravessador, diz.
Cavalcanti é quem explica a importância da organização: "Quando organizados, muda a
relação do catador com o ferro‐velho. O catador 'independente', por exemplo, acaba
acumulando o material em sua casa; na cooperativa, há um espaço apropriado para isso. A
negociação coletiva aumenta também o valor dos produtos vendidos."
A Expocatadores segue até sexta‐feira, no Mart Center (r. Chico Pontes, 1.500, Vila Guilherme,
zona norte de São Paulo). A Feira de Exposições terá visitação gratuita, das 10h às 22h. Parte
das atividades, ligadas ao movimento, é fechada para catadores e inscritos nos seminários.
Agência Brasil
BNDES vai financiar carros elétricos para catadores de material reciclável, anuncia Lula
Ivy Farias
Repórter da Agência Brasil
Brasília ‐ O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (29) que o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar carros elétricos para
catadores de material reciclável.
O anúncio foi feito durante a Expocatadores, em São Paulo. Ao discursar, Lula disse que o
presidente do BNDES está disposto a financiar os carrinhos, que são desenvolvidos pela
Usina de Itaipu.
Segundo Lula, a usina cederá os direitos de patente para os catadores. "Itaipu vai
34. transferir o dinheiro da patente dos carrinhos para os catadores."
O presidente disse ainda que a intenção é que os carrinhos substituam as carroças que os
catadores puxam com as próprias mãos. "Daqui a pouco os catadores estarão dirigindo
esse carrinho e eles nem darão tchau para gente."
O presidente lembrou que há mais de 30 anos o BNDES possui linhas de crédito para esse
setor e que hoje o país recebe visitantes da América Latina e da Índia para trocar
conhecimentos sobre materiais recicláveis.
O Reporter (MG)
PBH é reconhecida como cidade Amiga do Catador
Por Redação.
O prefeito Marcio Lacerda recebeu na quinta‐feira, dia 29, em São Paulo, uma homenagem do
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) à cidade. Belo Horizonte
ganhou o Selo Amigo do Catador, na categoria "Prefeitura Amiga do Catador". A capital foi a
única cidade brasileira a receber a condecoração. Dentre as iniciativas da PBH que a levaram a
ser reconhecida como "Amiga dos Catadores", o MNCR considerou as melhorias nas condições
de trabalho nos galpões de triagem uma das mais importantes. Dentre outras autoridades, o
evento contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro do
Trabalho e Emprego, Carlos Lupi e do secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer.
Para Marcio, "a homenagem do MNCR com a entrega do Selo Amigo do Catador é a
confirmação de que estamos no caminho certo ao desenvolver políticas sociais que garantem a
construção de uma cidade democrática, reconhecida pela inclusão e justiça social". "Queremos
que Belo Horizonte seja uma cidade que garanta a todos, sem nenhuma distinção, o exercício
pleno da cidadania e o respeito à igualdade e à diversidade", completou o prefeito, que
recebeu o prêmio durante o Expocatadores 2009.
O Selo Amigo do Catador foi criado em 2004 pelo MNCR, em cerimônia que contou com a
presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é premiar, anualmente, as
iniciativas que tiveram destaque na contribuição com os catadores e suas organizações. O
MNCR considera o prêmio uma espécie de certificação para aqueles que promovem e
garantem a inclusão do catador na coleta seletiva.
41. •
Luminária feitas a partir de bagaço de cana em projeto da Pastoral do Povo de Rua
• Veja mais imagens da feira
O varal PET que ele criou começa com o corte da garrafa para a separação da base. Depois, ela
é lavada. Em seguida, cortada em pequenas fitas, quase fios, que serão trançados por uma
máquina.
O processo que ele desenvolveu virou máquina. Na verdade, máquinas.
Uma empresa especializada em equipamentos para reciclagem, que já vendia prensas,
cortadeiras de papel e esteiras para cooperativas de catadores, contratou Claudinei como
funcionário e, com sua ajuda, está desenvolvendo versões mais seguras e precisas dos
equipamentos que ele inventou. E levou‐as para a 1ª Expocatadores, que acontece em São
Paulo.
"Essa máquina pode cortar até 6.000 fundos de garrafa PET por hora, mas a gente pode fazer
versões diferentes, dependendo da demanda", explica Valter Akio Hatisuka, 20, filho do dono
da Fragmaq e estudante de engenharia mecânica.
Segundo ele, a versão completa do equipamento pode sair por valores que variam de R$ 50
mil a R$ 100 mil, dependendo da customização. Nas contas da empresa, as cordas de varal
agregam quase 10 vezes o valor da garrafa PET ‐ sem contar a venda do fundo e das pontas das
garrafas, que são resíduos do processo.
Cada varal é vendido por cerca de R$ 1,50, ou aproximadamente R$ 11 o quilo, enquanto as
garrafas PET são vendidas por R$ 1,20 o quilo.
A aposta da empresa, assim como a de outras envolvidas no setor de reciclagem, é que as
cooperativas de catadores, organizadas, consigam crédito público, preferencialmente a fundo
perdido, para a compra desses equipamentos.
A ideia é seduzir líderes do movimento de catadores quanto à viabilidade do maquinário ‐
gente como Márcia Isaías Gonçalves, que saiu de Minas Gerais com a amiga Laurinda Pereira