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Literaturas de Língua Portuguesa Quando te propus - Hélder Proença
Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Literaturas de Língua Portuguesa, onde iremos explorar agora a Literatura Guineense e alguns dos seus principais escritores.  O escritor que iremos abordar, primeiramente, será Hélder Proença com o poema Quando Te Propus,contido na sua obra Não posso adiar a palavra.
Guiné-Bissau
Guiné-Bissau Bandeira Brasão de armas
Bissau – capital de Guiné-Bissau
"Unidade, Luta, Progresso" Esta é a Nossa Pátria Bem Amada Refrão Viva a pátria gloriosa!Floriu nos céus a bandeira da luta.Avante, contra o jugo estrangeiro!Nós vamos construirNa pátria imortalA paz e o progresso!(repete as três linhas anteriores)Paz e o progresso! Ramos do mesmo tronco,Olhos na mesma luz:Esta é a força da nossa união!Cantem o mar e a terraA madrugada e o solQue a nossa luta fecundou. Esta é a nossa Pátria amada Sol, suor e o verde e mar,Séculos de dor e esperança!Esta é a terra dos nossos avós!Fruto das nossas mãos,Da flôr do nosso sangue:Esta é a nossa pátria amada
Ministério da Justiça. Presidente - MalamBacaiSanhá Assembleia Nacional
A moeda oficial é o Peso (GWP). Um GWP equivale a 100 centavos. Está proibida a importação ou exportação da moeda do país, mas não é necessária uma declaração da moeda à entrada. Pode-se realizar as trocas nos hotéis e nos bancos.
Guiné-Bissau tem estado fechada ao turismo por muitos anos e só recentemente tem-se aberto ao visitante. E é uma sorte, porque, apesar de ser um dos países mais pobres do continente, é ainda um remanso de paz, com povoações tranquilas, gente amistosa e praias inexploradas.
Arquipélago dos Bijagós
É por reconhecer o valor deste património que o arquipélago foi classificado pela UNESCO como Reserva da Biosfera. O modo de vida tradicional dos Bijagós é baseado numa economia de subsistência onde o conjunto dos recursos naturais do território é aproveitado de forma diversificada.
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[object Object],Autores marcados pelo cunho colonial ,[object Object],Uma poesia de combate ,[object Object],  Uma literatura exclusivamente poética: da poesia de combate à poesia intimista ,[object Object],Uma poesia mais intimista. Literatura
Hélder Proença
Hélder Proença Caro AlaiSidibé, Hélder Proença foi meu professor no Liceu Nacional KwameN´Krumah em Bissau. Fazia parte de um grupo de jovens promessas guineenses, um grupo de jovens com muita capacidade, visão, amor e compromisso para com a Guiné-Bissau e os guineenses. Dessa geração de que o Hélder Proença fazia parte, acreditei, pela primeira vez, que o futuro da Guiné-Bissau estava garantido, porque tínhamos jovens valores que a nível da consciencialização e do compromisso patriótico, davam as melhores garantias nesse sentido.
Hélder Proença Hélder Proença dominava os manuais da política! Sempre vi nele um grande estratega político; um dos melhores ideólogos que a Guiné-Bissau teve até agora! Acreditei sempre que ele poderia tornar-se num elemento de referência quer na cena política, quer na área literária. Desde que me ausentei da Guiné-Bissau, nunca mais nos vimos pessoalmente. Entretanto, ele esteve sempre no topo, pois era na verdade, um grande estratega, um predestinado para a política.
Hélder Proença Infelizmente, o Hélder Proença que era uma das minhas grandes esperanças para a Guiné-Bissau, tinha-se descomprometido com o país e com os seus irmãos. Fiquei profundamente triste e decepcionado ao constatar que ele, que era dos BONS, tinha decidido passar para o lado dos MAUS... O momento não é para julgamentos, mas a Guiné-Bissau, há muito que perdera um dos seus mais conceituados políticos e poetas...Hélder Proença! Que a sua alma descanse em Paz! Sinceras condolências à família. Fernando Casimiro (Didinho)
Hélder Proença Notícia da sua morte…
Perfil Literário Hélder Proença começou por se dedicar à literatura era ainda adolescente, escrevendo poemas anticolonialistas, de afirmação da identidade nacional, que acompanharam a sua actividade política. Os textos desta fase foram reunidos no volume Não Posso Adiar a Palavra, editado apenas em 1982. Este carácter panfletário foi-se atenuando progressivamente, embora o autor nunca tenha descurado uma vertente de intervenção política e social.
Considerado uma das grandes figuras da nova literatura guineense, escrevendo tanto em português como em crioulo, foi o co-organizador e prefaciador da primeira antologia poética do seu país Mantenhas Para Quem Luta! (1977). Alguma da sua produção continua inédita.  Perfil Literário
O Poema
Quando te propus Quando te propus um amanhecer diferente a terra ainda fervia em lavas e os homens ainda eram bestas ferozes   Quando te propus a conquista do futuro vazias eram as mãos   negras como breu o silêncio da resposta
Quando te propus o acumular de forças o sangue nómada e igual coagulava em todos os cárceres             em toda a terra             e em todos os homens   Quando te propus um amanhecer diferente, amor a eternidade voraz das nossas dores era igual a «Deus Pai todo poderoso criador dos céus e da terra»
Quando te propus olhos secos, pés na terra, e convicção firme surdos eram os céus e a terra receptivos as balas e punhais             as amaldiçoavam cada existência nossa   Quando te propus abraçar a história, amor tantas foram as esperanças comidas insondável a fé forjada             no extenso breu de canto e morte   Foi assim que te propus no circuito de lágrimas e fogo, Povo meu o hastear eterno do nosso sangue para um amanhecer diferente!
Tema Este poema engloba várias temáticas, principalmente a do povo e das suas lutas e conquistas diárias resultantes da opressão estrangeira. Onde há os valores morais e individuais da esperança irrecusável necessária para se sobreviver. O poeta mostra, aqui, uma visão idealista e moralista do povo de Guiné-Bissau. O sujeito poético dedica-se à causa do povo na luta contra o invasor, e incita os camponeses-guerrilheiros à firmeza com a esperança num “amanhecer diferente”
Este texto poético está dividido em duas partes. A primeira parte corresponde às sete primeiras estrofes onde o sujeito poético propõe a mudança de vida do seu “amor”, ou seja, de seu povo para uma nova vida, uma vida onde não haja opressão, obrigações, proibições ou reservas. A última estrofe corresponde à segunda e última parte do poema onde o sujeito poético conclui a sua proposta, o seu desejo de querer mudar para melhor a vida do seu povo, “para um amanhecer diferente”, onde há liberdade e esperança. Assunto
Recursos Estilísticos ,[object Object],“Quando te propus” (primeiro verso das estrofes 1, 2, 4, 5, 6, 7) A anáfora de “quando te propus” faz de introdução a uma espécie de “dissertação” que o sujeito poético está a fazer para um “tu” colectivo (o Povo), propondo-o a libertar-se das garras da opressão e conquistar “um amanhecer diferente”, “o futuro”, “acumular forças”, ter “olhos secos; pés na terra, e convicção firme” e “abraçar a história”
Recursos Estilísticos ,[object Object],“amanhecer diferente” “bestas ferozes ” “eternidade voraz ” “olhos secos” “convicção firme” “surdos eram os céus e a terra “ “receptivos as balas e punhais” A adjectivação expressiva é utilizada ao longo de todo o texto poético para descrever a opressão voraz que é exercida sobre “o Povo”, bem como para realçar o estado de inquietação e revolta do sujeito poético face a essa situação e a sua vontade de lutar.
Recursos Estilísticos ,[object Object],“a terra ainda fervia em lavas ” “o sangue nómada e igual /coagulava em todos os cárceres” A imagem metafórica é utilizada no poema para transmitir a ideia de brutalidade, força e revolta em que se encontra o povo de Guiné-Bissau. ,[object Object],“negras como breu o silêncio da resposta” Com a comparação metafórica o sujeito poético fala sobre o “proposta” que fizera ao seu povo para se libertar das garras da opressão, à qual como resposta obtera apenas o “silêncio”.
Apóstrofe “um amanhecer diferente, amor” “no circuito de lágrimas e fogo, Povo meu” A apóstrofe é utilizada pelo sujeito poético para se dirigir ao seu povo de Guiné-Bissau e incentivá-lo a lutar por um “amanhecer diferente”.  Recursos Estilísticos
Estrutura formal Esta composição poética é constituída por oito estrofes livres: a primeira com quatro versos, a segunda com três, a terceira com um, a quarta com seis, a quinta com quatro, a sexta e a sétima com cinco e a última com quatro versos. O esquema rimático é irregular e a métrica dos versos não segue nenhuma lógica.  Apresenta uma rima pobre e um ritmo rápido, bem como a utilização de várias exclamações.
Este trabalho, tal como os anteriores, foi bastante gratificante para o nosso grupo uma vez que nos deu a conhecer mais um notável escritor, Hélder Proença, do qual analisámos o poema “Quando te propus”. Também nos pôs a par da situação política tumultuosa que se vive em Guiné-Bissau, da qual este exímio escritor foi vitima por lutar pelos seus ideais de liberdade e esperança para o povo da sua terra. Mas como nem sempre tudo é negativo também passamos a conhecer o fabuloso Arquipélago dos Bijagós e as suas esplêndidas paisagens, bem como a própria Guiné-Bissau, com os seus costumes e cultura. Concluindo, novamente, a disciplina de Literaturas da Língua Portuguesa abre os nossos horizontes, não só literários, mas também culturais a um país e a um povo tão diferentes do nosso mas ao mesmo tempo tão iguais. Fazendo-nos vero mundo com uma perspectiva cada vez mais diferente da que tínhamos anteriormente. Reflexão
Interactividade
Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F) A Capital de Guiné-Bissau é Bissau O Nome do poema analisado é “Um amanhecer diferente” O poema apresenta uma estrutura tripartida  A primeira parte do poema propõe o povo a mudar Na segunda parte do poema o sujeito lírico desiste de querer mudar a vida do seu povo “amanhecer diferente” é uma adjectivação V F F V F V
[object Object]
http://www.teiaportuguesa.com/guineebissau/viagemguinebissau.htm

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Quando Te Propus, HéLder ProençA

  • 1. Literaturas de Língua Portuguesa Quando te propus - Hélder Proença
  • 2. Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Literaturas de Língua Portuguesa, onde iremos explorar agora a Literatura Guineense e alguns dos seus principais escritores. O escritor que iremos abordar, primeiramente, será Hélder Proença com o poema Quando Te Propus,contido na sua obra Não posso adiar a palavra.
  • 5. Bissau – capital de Guiné-Bissau
  • 6. "Unidade, Luta, Progresso" Esta é a Nossa Pátria Bem Amada Refrão Viva a pátria gloriosa!Floriu nos céus a bandeira da luta.Avante, contra o jugo estrangeiro!Nós vamos construirNa pátria imortalA paz e o progresso!(repete as três linhas anteriores)Paz e o progresso! Ramos do mesmo tronco,Olhos na mesma luz:Esta é a força da nossa união!Cantem o mar e a terraA madrugada e o solQue a nossa luta fecundou. Esta é a nossa Pátria amada Sol, suor e o verde e mar,Séculos de dor e esperança!Esta é a terra dos nossos avós!Fruto das nossas mãos,Da flôr do nosso sangue:Esta é a nossa pátria amada
  • 7. Ministério da Justiça. Presidente - MalamBacaiSanhá Assembleia Nacional
  • 8. A moeda oficial é o Peso (GWP). Um GWP equivale a 100 centavos. Está proibida a importação ou exportação da moeda do país, mas não é necessária uma declaração da moeda à entrada. Pode-se realizar as trocas nos hotéis e nos bancos.
  • 9. Guiné-Bissau tem estado fechada ao turismo por muitos anos e só recentemente tem-se aberto ao visitante. E é uma sorte, porque, apesar de ser um dos países mais pobres do continente, é ainda um remanso de paz, com povoações tranquilas, gente amistosa e praias inexploradas.
  • 11. É por reconhecer o valor deste património que o arquipélago foi classificado pela UNESCO como Reserva da Biosfera. O modo de vida tradicional dos Bijagós é baseado numa economia de subsistência onde o conjunto dos recursos naturais do território é aproveitado de forma diversificada.
  • 13.
  • 15. Hélder Proença Caro AlaiSidibé, Hélder Proença foi meu professor no Liceu Nacional KwameN´Krumah em Bissau. Fazia parte de um grupo de jovens promessas guineenses, um grupo de jovens com muita capacidade, visão, amor e compromisso para com a Guiné-Bissau e os guineenses. Dessa geração de que o Hélder Proença fazia parte, acreditei, pela primeira vez, que o futuro da Guiné-Bissau estava garantido, porque tínhamos jovens valores que a nível da consciencialização e do compromisso patriótico, davam as melhores garantias nesse sentido.
  • 16. Hélder Proença Hélder Proença dominava os manuais da política! Sempre vi nele um grande estratega político; um dos melhores ideólogos que a Guiné-Bissau teve até agora! Acreditei sempre que ele poderia tornar-se num elemento de referência quer na cena política, quer na área literária. Desde que me ausentei da Guiné-Bissau, nunca mais nos vimos pessoalmente. Entretanto, ele esteve sempre no topo, pois era na verdade, um grande estratega, um predestinado para a política.
  • 17. Hélder Proença Infelizmente, o Hélder Proença que era uma das minhas grandes esperanças para a Guiné-Bissau, tinha-se descomprometido com o país e com os seus irmãos. Fiquei profundamente triste e decepcionado ao constatar que ele, que era dos BONS, tinha decidido passar para o lado dos MAUS... O momento não é para julgamentos, mas a Guiné-Bissau, há muito que perdera um dos seus mais conceituados políticos e poetas...Hélder Proença! Que a sua alma descanse em Paz! Sinceras condolências à família. Fernando Casimiro (Didinho)
  • 18. Hélder Proença Notícia da sua morte…
  • 19. Perfil Literário Hélder Proença começou por se dedicar à literatura era ainda adolescente, escrevendo poemas anticolonialistas, de afirmação da identidade nacional, que acompanharam a sua actividade política. Os textos desta fase foram reunidos no volume Não Posso Adiar a Palavra, editado apenas em 1982. Este carácter panfletário foi-se atenuando progressivamente, embora o autor nunca tenha descurado uma vertente de intervenção política e social.
  • 20. Considerado uma das grandes figuras da nova literatura guineense, escrevendo tanto em português como em crioulo, foi o co-organizador e prefaciador da primeira antologia poética do seu país Mantenhas Para Quem Luta! (1977). Alguma da sua produção continua inédita. Perfil Literário
  • 22. Quando te propus Quando te propus um amanhecer diferente a terra ainda fervia em lavas e os homens ainda eram bestas ferozes   Quando te propus a conquista do futuro vazias eram as mãos   negras como breu o silêncio da resposta
  • 23. Quando te propus o acumular de forças o sangue nómada e igual coagulava em todos os cárceres em toda a terra e em todos os homens   Quando te propus um amanhecer diferente, amor a eternidade voraz das nossas dores era igual a «Deus Pai todo poderoso criador dos céus e da terra»
  • 24. Quando te propus olhos secos, pés na terra, e convicção firme surdos eram os céus e a terra receptivos as balas e punhais as amaldiçoavam cada existência nossa   Quando te propus abraçar a história, amor tantas foram as esperanças comidas insondável a fé forjada no extenso breu de canto e morte   Foi assim que te propus no circuito de lágrimas e fogo, Povo meu o hastear eterno do nosso sangue para um amanhecer diferente!
  • 25. Tema Este poema engloba várias temáticas, principalmente a do povo e das suas lutas e conquistas diárias resultantes da opressão estrangeira. Onde há os valores morais e individuais da esperança irrecusável necessária para se sobreviver. O poeta mostra, aqui, uma visão idealista e moralista do povo de Guiné-Bissau. O sujeito poético dedica-se à causa do povo na luta contra o invasor, e incita os camponeses-guerrilheiros à firmeza com a esperança num “amanhecer diferente”
  • 26. Este texto poético está dividido em duas partes. A primeira parte corresponde às sete primeiras estrofes onde o sujeito poético propõe a mudança de vida do seu “amor”, ou seja, de seu povo para uma nova vida, uma vida onde não haja opressão, obrigações, proibições ou reservas. A última estrofe corresponde à segunda e última parte do poema onde o sujeito poético conclui a sua proposta, o seu desejo de querer mudar para melhor a vida do seu povo, “para um amanhecer diferente”, onde há liberdade e esperança. Assunto
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  • 30. Apóstrofe “um amanhecer diferente, amor” “no circuito de lágrimas e fogo, Povo meu” A apóstrofe é utilizada pelo sujeito poético para se dirigir ao seu povo de Guiné-Bissau e incentivá-lo a lutar por um “amanhecer diferente”. Recursos Estilísticos
  • 31. Estrutura formal Esta composição poética é constituída por oito estrofes livres: a primeira com quatro versos, a segunda com três, a terceira com um, a quarta com seis, a quinta com quatro, a sexta e a sétima com cinco e a última com quatro versos. O esquema rimático é irregular e a métrica dos versos não segue nenhuma lógica. Apresenta uma rima pobre e um ritmo rápido, bem como a utilização de várias exclamações.
  • 32. Este trabalho, tal como os anteriores, foi bastante gratificante para o nosso grupo uma vez que nos deu a conhecer mais um notável escritor, Hélder Proença, do qual analisámos o poema “Quando te propus”. Também nos pôs a par da situação política tumultuosa que se vive em Guiné-Bissau, da qual este exímio escritor foi vitima por lutar pelos seus ideais de liberdade e esperança para o povo da sua terra. Mas como nem sempre tudo é negativo também passamos a conhecer o fabuloso Arquipélago dos Bijagós e as suas esplêndidas paisagens, bem como a própria Guiné-Bissau, com os seus costumes e cultura. Concluindo, novamente, a disciplina de Literaturas da Língua Portuguesa abre os nossos horizontes, não só literários, mas também culturais a um país e a um povo tão diferentes do nosso mas ao mesmo tempo tão iguais. Fazendo-nos vero mundo com uma perspectiva cada vez mais diferente da que tínhamos anteriormente. Reflexão
  • 34. Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F) A Capital de Guiné-Bissau é Bissau O Nome do poema analisado é “Um amanhecer diferente” O poema apresenta uma estrutura tripartida A primeira parte do poema propõe o povo a mudar Na segunda parte do poema o sujeito lírico desiste de querer mudar a vida do seu povo “amanhecer diferente” é uma adjectivação V F F V F V
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  • 39. Imagens retiradas do motor de busca: www.google.pt
  • 40. Vídeo sobre o Arquipélago dos Bijagós extraído do site www.youtube.com
  • 41. Vídeo sobre a morte de Hélder Proença extraído site http://tv1.rtp.pt/noticias/Bibliografia
  • 42. Trabalho realizado por: Paula Leal Nº12 12ºH & Vanda Teixeira Nº17 12ºH