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A diversidade das paisagens 
geológicas 
Ciências Naturais 
7º ano
A diversidade das paisagens geológicas 
• As paisagens geológicas são paisagens naturais, 
resultantes de processos geológicos. 
• Conforme o principal tipo de rocha que a constitui, 
as paisagens geológicas classificam-se em: 
– Magmáticas 
– Sedimentares 
– Metamórficas
Paisagens geológicas magmáticas
Rochas Magmáticas ou Ígneas 
Resultam do arrefecimento e consolidação de um 
magma.
Rochas Magmáticas (ou ígneas) 
• Resultam do arrefecimento e solidificação do 
magma. 
Podem ser: 
- Rochas plutónicas, intrusivas ou de profundidade – 
se o arrefecimento do magma foi lento e em 
profundidade (ex: granito) 
- Rochas vulcânicas, extrusivas ou de superfície – se 
o arrefecimento for rápido e à superfície (ex: 
basalto).
Paisagem magmática granítica 
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outras. 
• Solos pobres, pequenos bosques e vegetação agreste 
tojo giesta 
• Relevo: elevações irregulares, forte inclinação, urze 
planaltos extensos, presença de caos de blocos.
Formação do caos de blocos 
• Devido à diminuição de pressão e às 
variações de temperatura o maciço 
granítico, sofre fractura originando 
fendas chamadas diáclases. 
• Os blocos graníticos vão-se 
arredondando e ficam expostos em 
amontoados desordenados de onde 
vem o nome de caos de blocos. 
• Os minerais menos resistentes vão-se 
alterando e originam minerais de argila 
enquanto que o quartzo, mais 
resistente origina areia granítica. 
• Os minerais alterados dão origem a 
solos pouco profundos.
Diáclases 
Como processo 
de adaptação às 
novas 
condições, a 
rocha próxima 
da superfície ou 
aflorante fratura 
segundo 
determinadas 
orientações, 
dando origem a 
uma rede de 
fraturas
Caos de blocos 
Blocos rochosos paralelepipédicos, com a continuação da erosão, ficam com 
as suas arestas arredondadas, dando origem a blocos subesféricos, mais 
ou menos dispersos.
Paisagem granítica 
São características da 
paisagem granítica 
rochas magmáticas com 
diáclases (fraturas), que 
acabam por formar 
aglomerados de blocos 
mais ou menos 
arredondados, as 
chamadas bolas 
graníticas.
15
Com o tempo 
acabam por se 
dispersar, 
constituindo os 
caos de blocos.
Caos de blocos 
19 
30/10/2014 
http://www.sott.net/image/image/872/crystal-cave-1.jpg 
http://farm5.static.flickr.com/4070/4358934487_e74a2dfd4d.jpg 
http://oficina.cienciaviva.pt/~pw043/pedra_do_urso_files/fmc_caos_bloco.JPG
July 22, 2012 
Footer text here 
20 
http://www.sott.net/image/image/872/crystal-cave-1.jpg
22 
Caos de blocos
23
Footer text here July 22, 2012 
http://www.sott.net/image/image/872/crystal-cave-1.jpg
Estruturas típicas de uma 
paisagem granítica: 
• Caos de 
blocos 
• Bolas 
graníticas
Paisagens magmáticas basálticas 
Ou vulcânicas 
29
Estruturas típicas de uma paisagem 
basáltica: 
• Cones vulcânicos 
• Caldeiras vulcânicas 
• Lava solidificada 
• Colunas prismáticas basálticas
A paisagem basáltica está intimamente associada a fenómenos vulcânicos 
e, em Portugal, é típica das regiões da Madeira e dos Açores.
As paisagens basálticas são também reconhecidas pela sua 
cor escura, típica da rocha que as constitui.
Lagoas 
Paisagens 
que 
registam 
processos 
vulcânicos 
do passado, 
como é 
exemplo a 
Lagoa das 
Sete 
Cidades, 
nos Açores.
Calçadas de gigante Quando o material 
vulcânico ascende à 
superfície, consolida 
arrefecendo 
rapidamente, dando 
lugar a um corpo 
tabular. O processo de 
arrefecimento, 
predominantemente 
através de duas 
superfícies paralelas, 
cria tensões internas 
que fraturam a rocha, 
dividindo a intrusão em 
blocos prismáticos 
perpendiculares ao 
corpo tabular.
Cones vulcânicos
Caldeiras vulcânicas
Lava solidificada
Colunas prismáticas basálticas
41
Resumindo: 
• Em Portugal podemos encontrar paisagens 
magmáticas graníticas na Serra da Estrela e 
na Serra de Sintra. 
• As paisagens magmáticas basálticas 
encontramos no Arquipélago da Madeira e 
dos Açores.
Resumindo 
• Os caos de blocos são característicos das 
paisagens graníticas 
• Os cones vulcânicos, as caldeiras e as 
formações basálticas em colunas 
hexagonais são característicos das 
paisagens basálticas.
Paisagens Metamórficas 44
Rochas Metamórficas 
Resultam da modificação mineralógica e/ou estrutural de 
outras rochas, quando sujeitas a variações de temperatura 
e/ou pressão, sem que ocorra fusão.
Paisagens Metamórficas 
• Resultam da 
existência de 
rochas 
metamórficas
Paisagens Metamórficas 
• A foliação 
apresentada por 
algumas rochas 
metamórficas 
origina relevos 
caracterizados por 
grandes 
desfiladeiros e 
ravinas. 
47
Estas paisagens estão associadas à formação de cadeias 
montanhosas, pelo que é comum encontrar paisagens 
sujeitas a fenómenos de enrugamento.
Em Portugal 
Podemos 
encontrar 
paisagens 
metamórficas 
em serras 
como a da 
serra do Açor, 
no Alto Douro 
vinhateiro e no 
Parque 
paleozóico de 
Valongo.
Resumindo 
• São características das paisagens 
metamórficas os desfiladeiros e as ravinas, 
além das evidências de rochas deformadas 
• Em Portugal podemos encontrar paisagens 
metamórficas na costa litoral alentejana e no 
Douro vinhateiro.
Paisagens sedimentares 58
Rochas Sedimentares 
Formam-se à superfície da Terra, por acumulação de 
fragmentos provenientes da erosão de outras rochas, de 
restos de seres vivos ou, ainda, por precipitação química.
Paisagens sedimentares 
• São bastante variadas, dependendo do tipo 
de rocha. 
• Localização: nas zonas costeiras e metade 
sul do país. 
• Solo pobre e vegetação pouco abundante.
Dunas Modelado cársico Chaminés de fada 
61 
Exemplos de paisagens sedimentares
As dunas litorais, com a sua vegetação característica, 
constituem uma paisagem sedimentar típica do nosso país.
Dunas 
Acumulações de areia 
resultantes da ação do 
vento. 
As dunas litorais são 
formações importantes, 
pois impedem o avanço do 
mar e constituem 
ecossistemas complexos. 
As dunas podem ocorrer 
nos desertos, onde haja 
amplo fornecimento de 
areia e ventos dominantes 
persistentes
Relevos cársicos 
Modelados por ação física 
(escoamento) e química, 
promovida pela dissolução 
das águas infiltrantes, ricas 
em dióxido de carbono
Modelado Cársico 
• O modelado cársico é o mais típico e 
inconfundível relevo de origem sedimentar. 
• Ocorre em zonas de maciços calcários. 
• À superfície apresenta um aspecto característico 
– os campos de lapiás.
Campo de lapiás 
• A água da chuva arrasta consigo o 
dióxido de carbono do ar. 
• Quando cai em cima de um maciço 
calcário, a água da chuva infiltra-se 
nas fendas já existentes e dissolve 
substâncias que fazem parte da 
constituição do calcário. 
• A dissolução provoca a formação 
de cavidades à superfície e em 
profundidade. 
• Dessa dissolução resulta uma 
argila vermelha chamada terra 
rossa.
Terra rossa
Formas características do modelado cársico: 
Dolinas 
Lapiás 
Rio subterrâneo 
Algar 
Gruta 
Estalactite 
Coluna 
Estalagmite
Relevos cársicos - Lapiás 
Sulcos mais ou menos profundos, que recortam a superfície do maciço.
Campos de lápias
Relevos cársicos - Dolina 
Ligeira depressão, de contorno oval, por vezes sinuoso. Tem profundidade 
variável, onde se encontram depósitos de sedimentos calcários e resíduos 
argilosos insolúveis.
Dolinas
Relevos cársicos - Algar 
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Algar
Relevos cársicos - Gruta 
Cavidade subterrânea de dimensões variáveis, onde, por precipitação, 
podem observar-se estalactites, estalagmites e colunas.
Gruta
Formação das grutas: 
• À medida que a água se vai infiltrando e dissolvendo o 
calcário vai formando cavidades à superfície – dolinas, 
que podem ter contacto com cavidades interiores, 
formando poços quase verticais – algares, que podem ir 
alargando até formarem grutas . 
• A água contendo minerais carbonatados ao gotejar do 
tecto da gruta forma estalactites e no chão por baixo, 
estalagmites. Quando estas se unem formam colunas. 
• A água que se acumula dá frequentemente origem a 
cursos de água subterrâneos.
grutas do Frade e do Zambujal – Sesimbra (fotos NECA)
Relevos cársicos - Exsurgência 
Aparecimento, ao ar livre, de águas que, por infiltração, se juntaram nas 
fendas do calcário e avançaram por condutas subterrâneas.
Chaminés de Fada 
São estruturas de tamanho variável originadas pela chuva em solos de 
vegetação pobre. 
São frequentes em zonas montanhosas, como os Alpes e nas montanhas 
da Turquia (Cappadocia). 
Explicação: 
A acção da chuva vai provocar uma 
erosão diferencial: os materiais mais 
finos serão erodidos enquanto que os 
materiais mais volumosos e mais rígidos 
serão mais poupados ao trabalho de 
desgaste das águas de escorrência. 
Contudo, a erosão não afectará os 
materiais por baixo dos grandes blocos 
de rochas. A rocha de cima funciona 
como protector da erosão e acabará por 
colapsar quando, com o continuar da 
erosão, não seja possível sustentar o 
bloco de rocha maior.
Chaminés-de-fada 
Em regiões constituídas por materiais 
heterogéneos e com algum declive, a ação da 
água da chuva, circulando sem direção definida 
desgasta as formações rochosas menos 
resistentes, dando origem a uma erosão 
diferencial
Em Portugal são geralmente de dimensões modestas… 
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7º ano 
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Paisagens geológicas

  • 1. A diversidade das paisagens geológicas Ciências Naturais 7º ano
  • 2. A diversidade das paisagens geológicas • As paisagens geológicas são paisagens naturais, resultantes de processos geológicos. • Conforme o principal tipo de rocha que a constitui, as paisagens geológicas classificam-se em: – Magmáticas – Sedimentares – Metamórficas
  • 4. Rochas Magmáticas ou Ígneas Resultam do arrefecimento e consolidação de um magma.
  • 5. Rochas Magmáticas (ou ígneas) • Resultam do arrefecimento e solidificação do magma. Podem ser: - Rochas plutónicas, intrusivas ou de profundidade – se o arrefecimento do magma foi lento e em profundidade (ex: granito) - Rochas vulcânicas, extrusivas ou de superfície – se o arrefecimento for rápido e à superfície (ex: basalto).
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  • 8. Paisagem magmática granítica • Localização: zona norte e interior; Serra do Gerês e da Estrela, entre outras. • Solos pobres, pequenos bosques e vegetação agreste tojo giesta • Relevo: elevações irregulares, forte inclinação, urze planaltos extensos, presença de caos de blocos.
  • 9. Formação do caos de blocos • Devido à diminuição de pressão e às variações de temperatura o maciço granítico, sofre fractura originando fendas chamadas diáclases. • Os blocos graníticos vão-se arredondando e ficam expostos em amontoados desordenados de onde vem o nome de caos de blocos. • Os minerais menos resistentes vão-se alterando e originam minerais de argila enquanto que o quartzo, mais resistente origina areia granítica. • Os minerais alterados dão origem a solos pouco profundos.
  • 10. Diáclases Como processo de adaptação às novas condições, a rocha próxima da superfície ou aflorante fratura segundo determinadas orientações, dando origem a uma rede de fraturas
  • 11. Caos de blocos Blocos rochosos paralelepipédicos, com a continuação da erosão, ficam com as suas arestas arredondadas, dando origem a blocos subesféricos, mais ou menos dispersos.
  • 12. Paisagem granítica São características da paisagem granítica rochas magmáticas com diáclases (fraturas), que acabam por formar aglomerados de blocos mais ou menos arredondados, as chamadas bolas graníticas.
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  • 18. Com o tempo acabam por se dispersar, constituindo os caos de blocos.
  • 19. Caos de blocos 19 30/10/2014 http://www.sott.net/image/image/872/crystal-cave-1.jpg http://farm5.static.flickr.com/4070/4358934487_e74a2dfd4d.jpg http://oficina.cienciaviva.pt/~pw043/pedra_do_urso_files/fmc_caos_bloco.JPG
  • 20. July 22, 2012 Footer text here 20 http://www.sott.net/image/image/872/crystal-cave-1.jpg
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  • 22. 22 Caos de blocos
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  • 27. Footer text here July 22, 2012 http://www.sott.net/image/image/872/crystal-cave-1.jpg
  • 28. Estruturas típicas de uma paisagem granítica: • Caos de blocos • Bolas graníticas
  • 30. Estruturas típicas de uma paisagem basáltica: • Cones vulcânicos • Caldeiras vulcânicas • Lava solidificada • Colunas prismáticas basálticas
  • 31. A paisagem basáltica está intimamente associada a fenómenos vulcânicos e, em Portugal, é típica das regiões da Madeira e dos Açores.
  • 32. As paisagens basálticas são também reconhecidas pela sua cor escura, típica da rocha que as constitui.
  • 33. Lagoas Paisagens que registam processos vulcânicos do passado, como é exemplo a Lagoa das Sete Cidades, nos Açores.
  • 34. Calçadas de gigante Quando o material vulcânico ascende à superfície, consolida arrefecendo rapidamente, dando lugar a um corpo tabular. O processo de arrefecimento, predominantemente através de duas superfícies paralelas, cria tensões internas que fraturam a rocha, dividindo a intrusão em blocos prismáticos perpendiculares ao corpo tabular.
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  • 42. Resumindo: • Em Portugal podemos encontrar paisagens magmáticas graníticas na Serra da Estrela e na Serra de Sintra. • As paisagens magmáticas basálticas encontramos no Arquipélago da Madeira e dos Açores.
  • 43. Resumindo • Os caos de blocos são característicos das paisagens graníticas • Os cones vulcânicos, as caldeiras e as formações basálticas em colunas hexagonais são característicos das paisagens basálticas.
  • 45. Rochas Metamórficas Resultam da modificação mineralógica e/ou estrutural de outras rochas, quando sujeitas a variações de temperatura e/ou pressão, sem que ocorra fusão.
  • 46. Paisagens Metamórficas • Resultam da existência de rochas metamórficas
  • 47. Paisagens Metamórficas • A foliação apresentada por algumas rochas metamórficas origina relevos caracterizados por grandes desfiladeiros e ravinas. 47
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  • 49. Estas paisagens estão associadas à formação de cadeias montanhosas, pelo que é comum encontrar paisagens sujeitas a fenómenos de enrugamento.
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  • 56. Em Portugal Podemos encontrar paisagens metamórficas em serras como a da serra do Açor, no Alto Douro vinhateiro e no Parque paleozóico de Valongo.
  • 57. Resumindo • São características das paisagens metamórficas os desfiladeiros e as ravinas, além das evidências de rochas deformadas • Em Portugal podemos encontrar paisagens metamórficas na costa litoral alentejana e no Douro vinhateiro.
  • 59. Rochas Sedimentares Formam-se à superfície da Terra, por acumulação de fragmentos provenientes da erosão de outras rochas, de restos de seres vivos ou, ainda, por precipitação química.
  • 60. Paisagens sedimentares • São bastante variadas, dependendo do tipo de rocha. • Localização: nas zonas costeiras e metade sul do país. • Solo pobre e vegetação pouco abundante.
  • 61. Dunas Modelado cársico Chaminés de fada 61 Exemplos de paisagens sedimentares
  • 62. As dunas litorais, com a sua vegetação característica, constituem uma paisagem sedimentar típica do nosso país.
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  • 64. Dunas Acumulações de areia resultantes da ação do vento. As dunas litorais são formações importantes, pois impedem o avanço do mar e constituem ecossistemas complexos. As dunas podem ocorrer nos desertos, onde haja amplo fornecimento de areia e ventos dominantes persistentes
  • 65. Relevos cársicos Modelados por ação física (escoamento) e química, promovida pela dissolução das águas infiltrantes, ricas em dióxido de carbono
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  • 67. Modelado Cársico • O modelado cársico é o mais típico e inconfundível relevo de origem sedimentar. • Ocorre em zonas de maciços calcários. • À superfície apresenta um aspecto característico – os campos de lapiás.
  • 68. Campo de lapiás • A água da chuva arrasta consigo o dióxido de carbono do ar. • Quando cai em cima de um maciço calcário, a água da chuva infiltra-se nas fendas já existentes e dissolve substâncias que fazem parte da constituição do calcário. • A dissolução provoca a formação de cavidades à superfície e em profundidade. • Dessa dissolução resulta uma argila vermelha chamada terra rossa.
  • 70. Formas características do modelado cársico: Dolinas Lapiás Rio subterrâneo Algar Gruta Estalactite Coluna Estalagmite
  • 71. Relevos cársicos - Lapiás Sulcos mais ou menos profundos, que recortam a superfície do maciço.
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  • 74. Relevos cársicos - Dolina Ligeira depressão, de contorno oval, por vezes sinuoso. Tem profundidade variável, onde se encontram depósitos de sedimentos calcários e resíduos argilosos insolúveis.
  • 76. Relevos cársicos - Algar Poço alargado, mais ou menos profundo.
  • 77. Algar
  • 78. Relevos cársicos - Gruta Cavidade subterrânea de dimensões variáveis, onde, por precipitação, podem observar-se estalactites, estalagmites e colunas.
  • 79. Gruta
  • 80. Formação das grutas: • À medida que a água se vai infiltrando e dissolvendo o calcário vai formando cavidades à superfície – dolinas, que podem ter contacto com cavidades interiores, formando poços quase verticais – algares, que podem ir alargando até formarem grutas . • A água contendo minerais carbonatados ao gotejar do tecto da gruta forma estalactites e no chão por baixo, estalagmites. Quando estas se unem formam colunas. • A água que se acumula dá frequentemente origem a cursos de água subterrâneos.
  • 81. grutas do Frade e do Zambujal – Sesimbra (fotos NECA)
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  • 83. Relevos cársicos - Exsurgência Aparecimento, ao ar livre, de águas que, por infiltração, se juntaram nas fendas do calcário e avançaram por condutas subterrâneas.
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  • 86. Chaminés de Fada São estruturas de tamanho variável originadas pela chuva em solos de vegetação pobre. São frequentes em zonas montanhosas, como os Alpes e nas montanhas da Turquia (Cappadocia). Explicação: A acção da chuva vai provocar uma erosão diferencial: os materiais mais finos serão erodidos enquanto que os materiais mais volumosos e mais rígidos serão mais poupados ao trabalho de desgaste das águas de escorrência. Contudo, a erosão não afectará os materiais por baixo dos grandes blocos de rochas. A rocha de cima funciona como protector da erosão e acabará por colapsar quando, com o continuar da erosão, não seja possível sustentar o bloco de rocha maior.
  • 87. Chaminés-de-fada Em regiões constituídas por materiais heterogéneos e com algum declive, a ação da água da chuva, circulando sem direção definida desgasta as formações rochosas menos resistentes, dando origem a uma erosão diferencial
  • 88. Em Portugal são geralmente de dimensões modestas… Mas na Capadócia, atingem dimensões consideráveis…
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  • 96. Ciências Naturais 7º ano http://ciencias7ano.wordpress.com Prof.ª Catarina Reis