Este documento descreve a sociedade industrial e urbana do século XIX. Resume três principais pontos: 1) O crescimento demográfico e expansão urbana na Europa devido à industrialização; 2) Os problemas sociais causados pelo crescimento das cidades e surgimento do urbanismo; 3) A dura realidade das classes trabalhadoras nas fábricas, com longas jornadas e condições de trabalho desumanas.
3. SOCIEDADE
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A explosão demográfica
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Intenso e rápido crescimento populacional no séc. XIX;
Supremacia europeia também no aspeto demográfico (Diáspora);
influência da população europeia nos dados do resto do mundo;
É nos países industrializados que primeiro se sente o novo regime demográfico;
O acentuado crescimento populacional deve-se, fundamentalmente, a:
• recuo das fomes, pestes e guerras;
• melhores cuidados médicos (difusão das vacinas e prática da desinfeção);
• maior abundância de bens alimentares (produzidos em larga escala pela
agricultura mecanizada e fornecidos pela revolução dos transportes);
• investimento social e afetivo na criança, centro da família burguesa;
• progressos na higiene (uso do sabão e do vestuário de algodão; construção de
redes de esgotos e de abastecimento de água potável).
4. SOCIEDADE
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Expansão urbana
E URBANA
Rápido crescimento das cidades no séc. XIX;
Supremacia das zonas urbanas europeias (Inglaterra, França e Alemanha);
A taxa de crescimento populacional passa a ser maior nas cidades que no campo;
O acentuado crescimento urbano deve-se, fundamentalmente, a:
• crescimento natural das populações;
• consequência da industrialização - concentração das fábricas e empresas nos
locais que se tornariam o centro de vida social e política;
• êxodo rural e imigração europeia;
• carácter cosmopolita das zonas urbanas;
• fascínio da vida moderna nas cidades e crescimento do setor dos serviços…
(o crescimento urbano segregou geograficamente a sociedade).
5. SOCIEDADE
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O Urbanismo
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O intenso crescimento das cidades revelou um conjunto de novos problemas
urbanos:
• falta de espaços nos núcleos urbanos centrais e degradação das condições de
habitabilidade: superlotação citadina, aumento do lixo, subida dos preços das
casas, das rendas e principalmente dos terrenos;
• o abastecimento de bens alimentares;
• o abastecimento de água e combustíveis;
• a ausência de redes de esgoto e de saneamento;
• o agravamento de fenómenos como a miséria, delinquência, prostituição,
mendicidade…
6. SOCIEDADE
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Com o objectivo de resolver os problemas citadinos, surge o URBANISMO:
- procura-se renovar e recuperar as zonas antigas e degradadas, com a expansão das
cidades para além das muralhas medievais
- desenvolvem-se os sistemas de saneamento e de iluminação pública;
- Criação de espaços de lazer (óperas, teatros, jardins, esplanadas);
- constroem-se grandes vias citadinas (ex. Ringstrasse de Viena);
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7. SOCIEDADE
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A indústria aproximou-se das cidades. A consequência imediata é o acentuado
crescimento populacional. É necessário reorganizar as cidades. Surgem :
• os subúrbios - bairros dos arredores, circundantes. São bairros de operários, sem
infraestruturas, morada das classes mais pobres, que surgem próximo das fábricas ou
das vias férreas;
• os bairros burgueses: no limite das cidades (periferia);
• o centro urbano onde se desenvolve o espaço exclusivo do poder económico e político.
8. SOCIEDADE
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Fluxos migratórios
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Na origem do movimento migratório, terão estado alguns fatores, dos quais se podem
destacar:
2.A pressão populacional: os governos e sindicatos apoiavam as políticas migratórias
como forma de contornar os problemas decorrentes da explosão populacional europeia
(necessidade de mais empregos, contestação social).
2. Os problemas do mundo rural: as regiões menos desenvolvidas estavam sujeitas às
fomes causadas por maus anos agrícolas. O caso mais significativo desta época passou-
-se na Irlanda em que a “praga da batata” (o principal produto de
consumo na ilha) devastou os campos, originando a chamada “Grande Fome”.
9. SOCIEDADE
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3. Desemprego tecnológico: a rapidez do desenvolvimento tecnológico e industrial levou a
que, progressivamente, o homem fosse substituído pela máquina. No caso português, a
industrialização lenta não oferecia empregos suficientes. Muitos milhares de portugueses
emigraram para o Brasil e África nesta altura.
4. Revolução nos transportes: os transportes tornam-se melhores e mais baratos,
facilitando a emigração.
5. A fuga a perseguições políticas e religiosas.
10. SOCIEDADE
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Nos fins do séc. XIX verifica-se um
crescimento da Emigração europeia com
destino às colónias, principalmente as
africanas. Este novo surto resulta de:
• apelos dos governos europeus;
• propaganda dos governos em relação aos
territórios coloniais e também dos países
recentes (E.U.A.);
• a atração ou fascínio que o desenvolvimento
económico desses países exerce nos europeus
(desejo de enriquecimento rápido).
11. O género de vida
citadino e a
sociedade burguesa
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12. SOCIEDADE
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A sociedade de classes
E URBANA
A principal consequência do triunfo do liberalismo, a nível
social, foi a afirmação de um novo ordenamento jurídico,
segundo o qual todos eram livres e iguais perante si:
• era direito de todos poder aceder às oportunidades sem
restrições;
• terminam as hierarquias institucionalmente estabelecidas;
• afirma-se uma sociedade flexível e dinâmica, na qual a
ascensão deveria ser por mérito próprio (“self-made men”).
O grupo social que mais beneficiou desta mudança foi a
burguesia. Conseguiu ultrapassar em poder e riqueza as velhas
elites aristocráticas, com as quais se vai fundindo.
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13. LOGO
O sucesso do liberalismo traduz-se no triunfo dos objetivos e ideais burgueses:
• Politicamente conquista o poder à custa do parlamentarismo - é a democracia
burguesa.
•Socialmente, em virtude da abolição dos privilégios de nascimento, conquistam a
supremacia pela igualdade e liberdade individuais (mais dinheiro significa mais prestígio).
•Mentalmente, a burguesia adquire a consciência do mérito próprio à custa do trabalho,
da poupança, da competência pessoal. Estes sentimentos alicerçam a consciência de
classe que se afirmara em toda a pujança.
16. SOCIEDADE
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A Alta Burguesia
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A Alta Burguesia (ou aristocracia financeira)
correspondia a um grupo limitado de famílias
dedicadas às atividades mais lucrativas e à
política. São eles quem controla os mecanismos
de produção e detém o poder.
Cultos e requintados exerceram o mecenato.
Eram os filantropos e fundaram verdadeiras
dinastias financeiras – ex. os Rothschild.
17. SOCIEDADE
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Classes médias
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As Classes Médias não eram fáceis de
caracterizar, já que as pessoas facilmente
ascendiam e descendiam socialmente. Uma
característica comum a todas é o facto de ganharam
a vida total ou parcialmente do trabalho não braçal.
• Classe Média Baixa (pequena burguesia) –
pequenos comerciantes, artífices por conta própria,
empregados de comércio, funcionários dos
pequenos serviços públicos e privados, titulares de
baixas patentes militares. Aspiravam ascender
socialmente e copiavam os modos do grupo médio.
18. SOCIEDADE
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Classes médias
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• Classe Média propriamente dita – pequenos empresários,
profissionais liberais, altos burocratas dos serviços e
titulares de altas patentes militares. Proprietários de alguns
bens de raiz. Como que uma média burguesia, manteve a
mentalidade burguesa do A. R. – rigor, trabalho, educação…
Dentro desta classe média encontramos os Colarinhos
Brancos – um numeroso e complexo grupo de funcionários
administrativos que se distinguiam dos operários por não
terem de sujar a roupa para exercer as suas funções.
19. SOCIEDADE
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Os “colarinhos brancos” foram os grupos sociais que mais cresceram em número e
importância no século XIX, porque:
• o setor dos serviços administrativos (sector terciário) crescia a olhos vistos na cidade;
• o aparelho administrativo, militar e paramilitar dos Estados crescia devido ao aumento
da população e às necessidades da modernização.
• nos serviços privados, o sucesso dependia da sua capacidade;
• eram quem realmente exercia poder nos serviços públicos;
• tinham formação intelectual e poder para influenciar a opinião pública;
• tinham grande poder de consumo e eram desejados e estimados no mercado;
• eram modelos de virtude já que levavam uma vida limpa, suscitando respeito e
admiração, e aproximando-se da alta burguesia endinheirada.
20. SOCIEDADE
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E URBANA Valores e comportamentos
burgueses
•Viviam em casas elegantes, luxuosas e confortáveis;
•Possuíam espaços rurais que ostentavam riqueza;
•Rodeavam-se de serviçais;
•Seguiam a moda internacional nobre e chique;
21. SOCIEDADE
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•Colocavam os filhos nas mais prestigiadas escolas;
•Exerciam altos cargos de governação ou colocavam no poder familiares ou intelectuais
de confiança;
•Viajavam para locais requintados instalando-se em hotéis de luxo;
•Rodeavam-se de cultura, colecionavam arte e antiguidades, exibiam grandes
bibliotecas, promoviam atividades culturais e frequentavam a ópera e o teatro.
22. SOCIEDADE
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Na mentalidade, os burgueses do século XIX
foram-se refinando:
•Têm espírito de iniciativa, capacidade de risco,
culto do trabalho e amor ao lucro legitimamente
conseguido;
•São metódicos e organizados, valorizam o talento
e o esforço individuais, possuem consciência de
classe e cultivam o mito do “self made men”;
•Orgulham-se da condição da sua classe e da sua
dignidade;
•Respeitam a família;
•São conservadores, apreciam a ordem e a
estabilidade.
23. O operariado
industrial e o
movimento sindical
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24. SOCIEDADE
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A condição operária
Surge um terceiro grupo constituído pelos donos da força de trabalho, o proletariado.
Os proletários eram obrigados a vender a sua capacidade de produzir trabalho aos
capitalistas. Era uma relação meramente económica entre dois polos sociais do
processo produtivo. O mesmo liberalismo que defendia a liberdade, a igualdade e a
fraternidade, era o liberalismo criador da proletarização dos trabalhadores.
A lei do mercado era também aplicada aos salários. Estes pagavam um produto de
compra e venda – o trabalho – alvo da lei da oferta e da procura.
25. SOCIEDADE
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Condições de trabalho
As condições de trabalho eram
miseráveis e desumanas:
• Faltava iluminação, arejamento e
higiene. As fábricas não dispunham de
estruturas de apoio social (primeiros
socorros, cantinas, vestiários ou
instalações sanitárias);
• As jornadas de trabalho variavam entre
as 12 e as 16 horas de trabalho vigiado,
sem direito a descansos ou pausas e hora
de almoço de 30 minutos. As férias e os
dias de descanso eram nulos. Um dia sem
trabalho era um dia sem salário.
26. SOCIEDADE
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• A falta de segurança destacava-se principalmente nas minas, nos acidentes, em vez de
assistência médica, o acidentado “recebia” o despedimento sem compensação ou apoio
social;
• O trabalho era rotineiro e monótono;
• A mão-de-obra infantil era habitual e muito utilizada, uma vez que era mais barata;
• Quando existiam contratos de trabalho, os deveres eram dos trabalhadores e os direitos
dos patrões.
27. SOCIEDADE
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Modos de vida
As condições de vida também eram péssimas. O salário
era insuficiente para suprir as mais básicas necessidades,
mal chegava para pão, água e vegetais.
Os trabalhadores eram frequentemente vítimas de doenças
graves e fatais (ex. tifo). As mulheres e as crianças viram-se
obrigada a procurar emprego na tentativa de ajudar. Viviam em locais lotados, de
construções precárias, sem privacidade, num ambiente de promiscuidade em bairros
sem infraestruturas. Assiste-se então a uma degradação dos costumes – alcoolismo,
prostituição, delinquência, vagabundagem e mendicidade.
28. SOCIEDADE
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A questão operária
Surgem as primeiras formas de organização social e as primeiras formas de
organização política. O poder político acaba por intervir na regulamentação das
condições de trabalho – acaba com os abusos de maior e institui um esquema de
proteção social.
Os intelectuais românticos e a Igreja, conscientes da “questão operária”,
denunciavam-na. As instituições para a proteção social dos pobres e oprimidos tentaram
apoiar, mas os resultados não eram muito grandes. Todavia, desenvolve-se uma
preocupação social.
29. SOCIEDADE
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E URBANA Formas de solidariedade
operária
As primeiras formas de solidariedade operária surgem da reativação de práticas de
associativismo artesanal, agora com formas particulares de mutualismo e cooperação.
» Caixas Mutuárias ou Associações de Socorros Mútuos – sociedades fraternas de
trabalhadores que se ajudavam numa altura de crise económica. Os associados pagavam
uma quota determinada em valor e em prazo, e eram obrigados a seguir regras de
comportamento e conduta.
» Cooperativas – procuravam dar resposta às necessidades de consumo dos operários,
produzindo e comercializando bens a preços competitivos sem lucros, ou distribuindo-os
por todos os cooperantes quando este existia.
Alguns patrões apercebendo-se que trabalhadores mais realizados eram menos
reivindicativos e mais produtivos, promoveram e financiaram formas de associativismo e
aceitaram negociar as primeiras concessões ao crescente movimento reivindicativo.
30. SOCIEDADE
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As Associações de Socorros Mútuos eram fundamentalmente compostas por
operários mais esclarecidos. Todavia, o grosso destes empregados não possuía
qualificações e, por vezes, reagia de forma violenta, destruindo máquinas, atacando as
fábricas (os movimentos Luddistas) ou fazendo greves. Todas estas reações provocaram
a repressão dos empresários, apoiados pelos Governos.
Surgem as primeiras associações de caráter sindical (trade unions) funcionavam
como organismos de apoio aos trabalhadores ou às suas famílias, em caso de acidente
ou morte no trabalho. Paralelamente, os operários vão adquirindo a consciência dos seus
direitos. Lutam para conquistar regalias.
31. SOCIEDADE
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Mas a grande maioria dos patrões insistia na exploração dos seus trabalhadores. Em
resultado disso, aumentaram os movimentos de protesto e a luta operária saía à rua. A
luta era desorganizada e facilmente as autoridades as reprimiam, prendendo os
agitadores que eram então encarcerados, condenados a trabalhos forçados e até à
morte.
O sindicalismo, originário da Inglaterra, estende-se por toda a Europa e restantes
continentes do mundo. Vencido o medo, a ignorância, a desconfiança, a falta de
solidariedade e a ausência de consciência de classe, os sindicatos organizavam-se em
federações laborais e são reconhecidos como parceiros sociais pelos governos.
32. SOCIEDADE
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O socialismo
Karl Marx defendia que o movimento operário devia ser
internacional e único. É sob a sua ação que, em 184, se
reúnem em Londres trabalhadores e sindicalistas de vários
países para o 1º grande congresso operário. Formou-se a
Associação de Trabalhadores, a I Internacional. Marx pretendia
unir partidos socialistas e forças sindicalistas à escala do globo
e lançar o operariado na luta política.
Os progressos do movimento operário resultaram
numa maior consciencialização dos problemas
laborais e na extensão e intensificação da luta
sindical, de que a grande manifestação do 1º de Maio
de 1890 é uma prova.
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As ações de luta passam a ser conscientes e organizadas, conseguindo-se alguns
resultados importantes:
• Direito à negociação e à celebração dos primeiros contratos coletivos de trabalho. O
poder político reconhecia e conferia carácter institucional a estes acordos;
• Obtenção de benefícios de trabalho:
• redução de horas de trabalho para 10 e depois para 8 horas diárias;
• melhoria dos salários;
• proibição do trabalho de menores;
• um dia de descanso semanal e férias; subsídios de carácter social;
• assistência na doença e na velhice;
• direito a condições de higiene e salubridade no trabalho;
• direito à greve, legitimamente fundamentada e organizada.