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A SOCIEDADE
INDUSTRIAL E
  URBANA




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REVOLUÇÃO
DEMOGRÁFICA E
 CRESCIMENTO
   URBANO




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SOCIEDADE
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   INDUSTRIAL


                                 A explosão demográfica
    E URBANA




 Intenso e rápido crescimento populacional no séc. XIX;
 Supremacia europeia também no aspeto demográfico (Diáspora);
 influência da população europeia nos dados do resto do mundo;
 É nos países industrializados que primeiro se sente o novo regime demográfico;
 O acentuado crescimento populacional deve-se, fundamentalmente, a:
     • recuo das fomes, pestes e guerras;
     • melhores cuidados médicos (difusão das vacinas e prática da desinfeção);
     • maior abundância de bens alimentares (produzidos em larga escala pela
     agricultura mecanizada e fornecidos pela revolução dos transportes);
     • investimento social e afetivo na criança, centro da família burguesa;
     • progressos na higiene (uso do sabão e do vestuário de algodão; construção de
     redes de esgotos e de abastecimento de água potável).
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                                                  Expansão urbana
    E URBANA




 Rápido crescimento das cidades no séc. XIX;
 Supremacia das zonas urbanas europeias (Inglaterra, França e Alemanha);
 A taxa de crescimento populacional passa a ser maior nas cidades que no campo;
 O acentuado crescimento urbano deve-se, fundamentalmente, a:
     • crescimento natural das populações;
     • consequência da industrialização - concentração das fábricas e empresas nos
     locais que se tornariam o centro de vida social e política;
     • êxodo rural e imigração europeia;
     • carácter cosmopolita das zonas urbanas;
     • fascínio da vida moderna nas cidades e crescimento do setor dos serviços…
       (o crescimento urbano segregou geograficamente a sociedade).
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    INDUSTRIAL


                                                       O Urbanismo
     E URBANA




      O intenso crescimento das cidades revelou um conjunto de novos problemas
urbanos:
    • falta de espaços nos núcleos urbanos centrais e degradação das condições de
    habitabilidade: superlotação citadina, aumento do lixo, subida dos preços das
    casas, das rendas e principalmente dos terrenos;
    • o abastecimento de bens alimentares;
    • o abastecimento de água e combustíveis;
    • a ausência de redes de esgoto e de saneamento;
    • o agravamento de fenómenos como a miséria, delinquência, prostituição,
    mendicidade…
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     E URBANA




   Com o objectivo de resolver os problemas citadinos, surge o URBANISMO:
- procura-se renovar e recuperar as zonas antigas e degradadas, com a expansão das
cidades para além das muralhas medievais
- desenvolvem-se os sistemas de saneamento e de iluminação pública;
- Criação de espaços de lazer (óperas, teatros, jardins, esplanadas);
- constroem-se grandes vias citadinas (ex. Ringstrasse de Viena);




                                                                            Pág. 59
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     E URBANA




      A indústria aproximou-se das cidades. A consequência imediata é o acentuado
crescimento populacional. É necessário reorganizar as cidades. Surgem :
• os subúrbios - bairros dos arredores, circundantes. São bairros de operários, sem
infraestruturas, morada das classes mais pobres, que surgem próximo das fábricas ou
das vias férreas;
• os bairros burgueses: no limite das cidades (periferia);
• o centro urbano onde se desenvolve o espaço exclusivo do poder económico e político.
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                                             Fluxos migratórios
     E URBANA




   Na origem do movimento migratório, terão estado alguns fatores, dos quais se podem
destacar:
2.A pressão populacional: os governos e sindicatos apoiavam as políticas migratórias
como forma de contornar os problemas decorrentes da explosão populacional europeia
(necessidade de mais empregos, contestação social).
2. Os problemas do mundo rural: as regiões menos desenvolvidas estavam sujeitas às
fomes causadas por maus anos agrícolas. O caso mais significativo desta época passou-
                      -se na Irlanda em que a “praga da batata” (o principal produto de
consumo na ilha) devastou os campos, originando a chamada “Grande Fome”.
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    INDUSTRIAL
     E URBANA




3. Desemprego tecnológico: a rapidez do desenvolvimento tecnológico e industrial levou a
que, progressivamente, o homem fosse substituído pela máquina. No caso português, a
industrialização lenta não oferecia empregos suficientes. Muitos milhares de portugueses
emigraram para o Brasil e África nesta altura.
4. Revolução nos transportes: os transportes tornam-se melhores e mais baratos,
facilitando a emigração.
5. A fuga a perseguições políticas e religiosas.
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                       Nos fins do séc. XIX verifica-se um
             crescimento      da   Emigração   europeia     com
             destino     às    colónias,   principalmente    as
             africanas. Este novo surto resulta de:
             • apelos dos governos europeus;
             • propaganda dos governos em relação aos
             territórios coloniais e também dos países
             recentes (E.U.A.);
             • a atração ou fascínio que o desenvolvimento
             económico desses países exerce nos europeus
             (desejo de enriquecimento rápido).
O género de vida
    citadino e a
sociedade burguesa




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SOCIEDADE
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 INDUSTRIAL


                      A sociedade de classes
  E URBANA




                  A principal consequência do triunfo do liberalismo, a nível
              social, foi a afirmação de um novo ordenamento jurídico,
              segundo o qual todos eram livres e iguais perante si:
              • era direito de todos poder aceder às oportunidades sem
              restrições;
              • terminam as hierarquias institucionalmente estabelecidas;
              • afirma-se uma sociedade flexível e dinâmica, na qual a
              ascensão deveria ser por mérito próprio (“self-made men”).
                   O grupo social que mais beneficiou desta mudança foi a
              burguesia. Conseguiu ultrapassar em poder e riqueza as velhas
              elites aristocráticas, com as quais se vai fundindo.

Pág. 65
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  O sucesso do liberalismo traduz-se no triunfo dos objetivos e ideais burgueses:
• Politicamente conquista o poder à custa do parlamentarismo - é a democracia
burguesa.
•Socialmente, em virtude da abolição dos privilégios de nascimento, conquistam a
supremacia pela igualdade e liberdade individuais (mais dinheiro significa mais prestígio).
•Mentalmente, a burguesia adquire a consciência do mérito próprio à custa do trabalho,
da poupança, da competência pessoal. Estes sentimentos alicerçam a consciência de
classe que se afirmara em toda a pujança.
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INDUSTRIAL
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                           talento


             capacidades




              disciplina                        Igualdade de
                                                   todos
                                     trabalho
SOCIEDADE
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INDUSTRIAL


             A sociedade
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                      A Alta Burguesia
 E URBANA




                 A Alta Burguesia (ou aristocracia financeira)
             correspondia a um grupo limitado de famílias
             dedicadas às atividades mais lucrativas e à
             política. São eles quem controla os mecanismos
             de produção e detém o poder.
                Cultos e requintados exerceram o mecenato.
             Eram os filantropos e fundaram verdadeiras
             dinastias financeiras – ex. os Rothschild.
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INDUSTRIAL


                                  Classes médias
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                      As Classes Médias não eram fáceis de
             caracterizar,       já    que   as     pessoas   facilmente
             ascendiam       e        descendiam     socialmente.    Uma
             característica comum a todas é o facto de ganharam
             a vida total ou parcialmente do trabalho não braçal.
             • Classe Média Baixa (pequena burguesia) –
             pequenos comerciantes, artífices por conta própria,
             empregados          de     comércio,     funcionários   dos
             pequenos serviços públicos e privados, titulares de
             baixas   patentes         militares. Aspiravam ascender
             socialmente e copiavam os modos do grupo médio.
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                                                      Classes médias
    E URBANA




• Classe Média propriamente dita – pequenos empresários,
profissionais liberais, altos burocratas dos serviços e
titulares de altas patentes militares. Proprietários de alguns
bens de raiz. Como que uma média burguesia, manteve a
mentalidade burguesa do A. R. – rigor, trabalho, educação…
    Dentro desta classe média encontramos os Colarinhos
Brancos – um numeroso e complexo grupo de funcionários
administrativos que se distinguiam dos operários por não
terem de sujar a roupa para exercer as suas funções.
SOCIEDADE
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    INDUSTRIAL
     E URBANA




    Os “colarinhos brancos” foram os grupos sociais que mais cresceram em número e
importância no século XIX, porque:
• o setor dos serviços administrativos (sector terciário) crescia a olhos vistos na cidade;
• o aparelho administrativo, militar e paramilitar dos Estados crescia devido ao aumento
da população e às necessidades da modernização.
• nos serviços privados, o sucesso dependia da sua capacidade;
• eram quem realmente exercia poder nos serviços públicos;
• tinham formação intelectual e poder para influenciar a opinião pública;
• tinham grande poder de consumo e eram desejados e estimados no mercado;
• eram modelos de virtude já que levavam uma vida limpa, suscitando respeito e
admiração, e aproximando-se da alta burguesia endinheirada.
SOCIEDADE
     LOGO
     INDUSTRIAL
      E URBANA               Valores e comportamentos
                                            burgueses
•Viviam em casas elegantes, luxuosas e confortáveis;
•Possuíam espaços rurais que ostentavam riqueza;
•Rodeavam-se de serviçais;
•Seguiam a moda internacional nobre e chique;
SOCIEDADE
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   INDUSTRIAL
    E URBANA




•Colocavam os filhos nas mais prestigiadas escolas;
•Exerciam altos cargos de governação ou colocavam no poder familiares ou intelectuais
de confiança;
•Viajavam para locais requintados instalando-se em hotéis de luxo;
•Rodeavam-se de cultura, colecionavam arte e antiguidades, exibiam grandes
bibliotecas, promoviam atividades culturais e frequentavam a ópera e o teatro.
SOCIEDADE
   LOGO
    INDUSTRIAL
     E URBANA




    Na mentalidade, os burgueses do século XIX
foram-se refinando:
•Têm espírito de iniciativa, capacidade de risco,
culto do trabalho e amor ao lucro legitimamente
conseguido;
•São metódicos e organizados, valorizam o talento
e o esforço individuais, possuem consciência de
classe e cultivam o mito do “self made men”;
•Orgulham-se da condição da sua classe e da sua
dignidade;
•Respeitam a família;
•São conservadores, apreciam a ordem e a
estabilidade.
O operariado
  industrial e o
movimento sindical




      LOGO
SOCIEDADE
LOGO
 INDUSTRIAL
  E URBANA


                                          A condição operária



   Surge um terceiro grupo constituído pelos donos da força de trabalho, o proletariado.
    Os proletários eram obrigados a vender a sua capacidade de produzir trabalho aos
capitalistas. Era uma relação meramente económica entre dois polos sociais do
processo produtivo. O mesmo liberalismo que defendia a liberdade, a igualdade e a
fraternidade, era o liberalismo criador da proletarização dos trabalhadores.
    A lei do mercado era também aplicada aos salários. Estes pagavam um produto de
compra e venda – o trabalho – alvo da lei da oferta e da procura.
SOCIEDADE
LOGOINDUSTRIAL
     E URBANA


                                        Condições de trabalho
             As condições de trabalho eram
miseráveis e desumanas:
•      Faltava   iluminação,    arejamento    e
higiene. As fábricas não dispunham de
estruturas de apoio social (primeiros
socorros,        cantinas,     vestiários    ou
instalações sanitárias);
• As jornadas de trabalho variavam entre
as 12 e as 16 horas de trabalho vigiado,
sem direito a descansos ou pausas e hora
de almoço de 30 minutos. As férias e os
dias de descanso eram nulos. Um dia sem
trabalho era um dia sem salário.
SOCIEDADE
    LOGO
    INDUSTRIAL
     E URBANA




• A falta de segurança destacava-se principalmente nas minas, nos acidentes, em vez de
assistência médica, o acidentado “recebia” o despedimento sem compensação ou apoio
social;
• O trabalho era rotineiro e monótono;
• A mão-de-obra infantil era habitual e muito utilizada, uma vez que era mais barata;
• Quando existiam contratos de trabalho, os deveres eram dos trabalhadores e os direitos
dos patrões.
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  INDUSTRIAL
   E URBANA


                                                      Modos de vida

                            As condições de vida também eram péssimas. O salário


                         era insuficiente para suprir as mais básicas necessidades,
                         mal chegava para pão, água e vegetais.


                          Os trabalhadores eram frequentemente vítimas de doenças
                          graves e fatais (ex. tifo). As mulheres e as crianças viram-se
obrigada a procurar emprego na tentativa de ajudar. Viviam em locais lotados, de
construções precárias, sem privacidade, num ambiente de promiscuidade em bairros
sem infraestruturas. Assiste-se então a uma degradação dos costumes – alcoolismo,
prostituição, delinquência, vagabundagem e mendicidade.
SOCIEDADE
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   INDUSTRIAL
    E URBANA


                                            A questão operária
      Surgem as primeiras formas de organização social e as primeiras formas de
organização política. O poder político acaba por intervir na regulamentação das
condições de trabalho – acaba com os abusos de maior e institui um esquema de
proteção social.
         Os intelectuais românticos e a Igreja, conscientes da “questão operária”,
denunciavam-na. As instituições para a proteção social dos pobres e oprimidos tentaram
apoiar, mas os resultados não eram muito grandes. Todavia, desenvolve-se uma
preocupação social.
SOCIEDADE
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    INDUSTRIAL
     E URBANA                   Formas de solidariedade
                                               operária
    As primeiras formas de solidariedade operária surgem da reativação de práticas de
associativismo artesanal, agora com formas particulares de mutualismo e cooperação.
» Caixas Mutuárias ou Associações de Socorros Mútuos – sociedades fraternas de
trabalhadores que se ajudavam numa altura de crise económica. Os associados pagavam
uma quota determinada em valor e em prazo, e eram obrigados a seguir regras de
comportamento e conduta.
» Cooperativas – procuravam dar resposta às necessidades de consumo dos operários,
produzindo e comercializando bens a preços competitivos sem lucros, ou distribuindo-os
por todos os cooperantes quando este existia.
      Alguns patrões apercebendo-se que trabalhadores mais realizados eram menos
reivindicativos e mais produtivos, promoveram e financiaram formas de associativismo e
aceitaram negociar as primeiras concessões ao crescente movimento reivindicativo.
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    INDUSTRIAL
     E URBANA




       As Associações de Socorros Mútuos eram fundamentalmente compostas por
operários mais esclarecidos. Todavia, o grosso destes empregados não possuía
qualificações e, por vezes, reagia de forma violenta, destruindo máquinas, atacando as
fábricas (os movimentos Luddistas) ou fazendo greves. Todas estas reações provocaram
a repressão dos empresários, apoiados pelos Governos.
     Surgem as primeiras associações de caráter sindical (trade unions) funcionavam
como organismos de apoio aos trabalhadores ou às suas famílias, em caso de acidente
ou morte no trabalho. Paralelamente, os operários vão adquirindo a consciência dos seus
direitos. Lutam para conquistar regalias.
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  INDUSTRIAL
   E URBANA




   Mas a grande maioria dos patrões insistia na exploração dos seus trabalhadores. Em
resultado disso, aumentaram os movimentos de protesto e a luta operária saía à rua. A
luta era desorganizada e facilmente as autoridades as reprimiam, prendendo os
agitadores que eram então encarcerados, condenados a trabalhos forçados e até à
morte.
    O sindicalismo, originário da Inglaterra, estende-se por toda a Europa e restantes
continentes do mundo. Vencido o medo, a ignorância, a desconfiança, a falta de
solidariedade e a ausência de consciência de classe, os sindicatos organizavam-se em
federações laborais e são reconhecidos como parceiros sociais pelos governos.
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                                                               O socialismo
                               Karl Marx defendia que o movimento operário devia ser
                          internacional e único. É sob a sua ação que, em 184, se
                          reúnem em Londres trabalhadores e sindicalistas de vários
                          países para o 1º grande congresso operário. Formou-se a
                          Associação de Trabalhadores, a I Internacional. Marx pretendia
                          unir partidos socialistas e forças sindicalistas à escala do globo
                          e lançar o operariado na luta política.

   Os progressos do movimento operário resultaram
numa     maior   consciencialização   dos   problemas
laborais e na extensão e intensificação da luta
sindical, de que a grande manifestação do 1º de Maio
de 1890 é uma prova.
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   As ações de luta passam a ser conscientes e organizadas, conseguindo-se alguns
resultados importantes:
• Direito à negociação e à celebração dos primeiros contratos coletivos de trabalho. O
poder político reconhecia e conferia carácter institucional a estes acordos;
• Obtenção de benefícios de trabalho:
     • redução de horas de trabalho para 10 e depois para 8 horas diárias;
     • melhoria dos salários;
     • proibição do trabalho de menores;
     • um dia de descanso semanal e férias; subsídios de carácter social;
     • assistência na doença e na velhice;
     • direito a condições de higiene e salubridade no trabalho;
     • direito à greve, legitimamente fundamentada e organizada.
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A sociedade industrial e urbana 8º

  • 3. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL A explosão demográfica E URBANA  Intenso e rápido crescimento populacional no séc. XIX;  Supremacia europeia também no aspeto demográfico (Diáspora);  influência da população europeia nos dados do resto do mundo;  É nos países industrializados que primeiro se sente o novo regime demográfico;  O acentuado crescimento populacional deve-se, fundamentalmente, a: • recuo das fomes, pestes e guerras; • melhores cuidados médicos (difusão das vacinas e prática da desinfeção); • maior abundância de bens alimentares (produzidos em larga escala pela agricultura mecanizada e fornecidos pela revolução dos transportes); • investimento social e afetivo na criança, centro da família burguesa; • progressos na higiene (uso do sabão e do vestuário de algodão; construção de redes de esgotos e de abastecimento de água potável).
  • 4. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL Expansão urbana E URBANA  Rápido crescimento das cidades no séc. XIX;  Supremacia das zonas urbanas europeias (Inglaterra, França e Alemanha);  A taxa de crescimento populacional passa a ser maior nas cidades que no campo;  O acentuado crescimento urbano deve-se, fundamentalmente, a: • crescimento natural das populações; • consequência da industrialização - concentração das fábricas e empresas nos locais que se tornariam o centro de vida social e política; • êxodo rural e imigração europeia; • carácter cosmopolita das zonas urbanas; • fascínio da vida moderna nas cidades e crescimento do setor dos serviços… (o crescimento urbano segregou geograficamente a sociedade).
  • 5. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL O Urbanismo E URBANA O intenso crescimento das cidades revelou um conjunto de novos problemas urbanos: • falta de espaços nos núcleos urbanos centrais e degradação das condições de habitabilidade: superlotação citadina, aumento do lixo, subida dos preços das casas, das rendas e principalmente dos terrenos; • o abastecimento de bens alimentares; • o abastecimento de água e combustíveis; • a ausência de redes de esgoto e de saneamento; • o agravamento de fenómenos como a miséria, delinquência, prostituição, mendicidade…
  • 6. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA Com o objectivo de resolver os problemas citadinos, surge o URBANISMO: - procura-se renovar e recuperar as zonas antigas e degradadas, com a expansão das cidades para além das muralhas medievais - desenvolvem-se os sistemas de saneamento e de iluminação pública; - Criação de espaços de lazer (óperas, teatros, jardins, esplanadas); - constroem-se grandes vias citadinas (ex. Ringstrasse de Viena); Pág. 59
  • 7. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA A indústria aproximou-se das cidades. A consequência imediata é o acentuado crescimento populacional. É necessário reorganizar as cidades. Surgem : • os subúrbios - bairros dos arredores, circundantes. São bairros de operários, sem infraestruturas, morada das classes mais pobres, que surgem próximo das fábricas ou das vias férreas; • os bairros burgueses: no limite das cidades (periferia); • o centro urbano onde se desenvolve o espaço exclusivo do poder económico e político.
  • 8. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL Fluxos migratórios E URBANA Na origem do movimento migratório, terão estado alguns fatores, dos quais se podem destacar: 2.A pressão populacional: os governos e sindicatos apoiavam as políticas migratórias como forma de contornar os problemas decorrentes da explosão populacional europeia (necessidade de mais empregos, contestação social). 2. Os problemas do mundo rural: as regiões menos desenvolvidas estavam sujeitas às fomes causadas por maus anos agrícolas. O caso mais significativo desta época passou- -se na Irlanda em que a “praga da batata” (o principal produto de consumo na ilha) devastou os campos, originando a chamada “Grande Fome”.
  • 9. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA 3. Desemprego tecnológico: a rapidez do desenvolvimento tecnológico e industrial levou a que, progressivamente, o homem fosse substituído pela máquina. No caso português, a industrialização lenta não oferecia empregos suficientes. Muitos milhares de portugueses emigraram para o Brasil e África nesta altura. 4. Revolução nos transportes: os transportes tornam-se melhores e mais baratos, facilitando a emigração. 5. A fuga a perseguições políticas e religiosas.
  • 10. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA Nos fins do séc. XIX verifica-se um crescimento da Emigração europeia com destino às colónias, principalmente as africanas. Este novo surto resulta de: • apelos dos governos europeus; • propaganda dos governos em relação aos territórios coloniais e também dos países recentes (E.U.A.); • a atração ou fascínio que o desenvolvimento económico desses países exerce nos europeus (desejo de enriquecimento rápido).
  • 11. O género de vida citadino e a sociedade burguesa LOGO
  • 12. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL A sociedade de classes E URBANA A principal consequência do triunfo do liberalismo, a nível social, foi a afirmação de um novo ordenamento jurídico, segundo o qual todos eram livres e iguais perante si: • era direito de todos poder aceder às oportunidades sem restrições; • terminam as hierarquias institucionalmente estabelecidas; • afirma-se uma sociedade flexível e dinâmica, na qual a ascensão deveria ser por mérito próprio (“self-made men”). O grupo social que mais beneficiou desta mudança foi a burguesia. Conseguiu ultrapassar em poder e riqueza as velhas elites aristocráticas, com as quais se vai fundindo. Pág. 65
  • 13. LOGO O sucesso do liberalismo traduz-se no triunfo dos objetivos e ideais burgueses: • Politicamente conquista o poder à custa do parlamentarismo - é a democracia burguesa. •Socialmente, em virtude da abolição dos privilégios de nascimento, conquistam a supremacia pela igualdade e liberdade individuais (mais dinheiro significa mais prestígio). •Mentalmente, a burguesia adquire a consciência do mérito próprio à custa do trabalho, da poupança, da competência pessoal. Estes sentimentos alicerçam a consciência de classe que se afirmara em toda a pujança.
  • 14. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA talento capacidades disciplina Igualdade de todos trabalho
  • 15. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL A sociedade E URBANA
  • 16. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL A Alta Burguesia E URBANA A Alta Burguesia (ou aristocracia financeira) correspondia a um grupo limitado de famílias dedicadas às atividades mais lucrativas e à política. São eles quem controla os mecanismos de produção e detém o poder. Cultos e requintados exerceram o mecenato. Eram os filantropos e fundaram verdadeiras dinastias financeiras – ex. os Rothschild.
  • 17. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL Classes médias E URBANA As Classes Médias não eram fáceis de caracterizar, já que as pessoas facilmente ascendiam e descendiam socialmente. Uma característica comum a todas é o facto de ganharam a vida total ou parcialmente do trabalho não braçal. • Classe Média Baixa (pequena burguesia) – pequenos comerciantes, artífices por conta própria, empregados de comércio, funcionários dos pequenos serviços públicos e privados, titulares de baixas patentes militares. Aspiravam ascender socialmente e copiavam os modos do grupo médio.
  • 18. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL Classes médias E URBANA • Classe Média propriamente dita – pequenos empresários, profissionais liberais, altos burocratas dos serviços e titulares de altas patentes militares. Proprietários de alguns bens de raiz. Como que uma média burguesia, manteve a mentalidade burguesa do A. R. – rigor, trabalho, educação… Dentro desta classe média encontramos os Colarinhos Brancos – um numeroso e complexo grupo de funcionários administrativos que se distinguiam dos operários por não terem de sujar a roupa para exercer as suas funções.
  • 19. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA Os “colarinhos brancos” foram os grupos sociais que mais cresceram em número e importância no século XIX, porque: • o setor dos serviços administrativos (sector terciário) crescia a olhos vistos na cidade; • o aparelho administrativo, militar e paramilitar dos Estados crescia devido ao aumento da população e às necessidades da modernização. • nos serviços privados, o sucesso dependia da sua capacidade; • eram quem realmente exercia poder nos serviços públicos; • tinham formação intelectual e poder para influenciar a opinião pública; • tinham grande poder de consumo e eram desejados e estimados no mercado; • eram modelos de virtude já que levavam uma vida limpa, suscitando respeito e admiração, e aproximando-se da alta burguesia endinheirada.
  • 20. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA Valores e comportamentos burgueses •Viviam em casas elegantes, luxuosas e confortáveis; •Possuíam espaços rurais que ostentavam riqueza; •Rodeavam-se de serviçais; •Seguiam a moda internacional nobre e chique;
  • 21. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA •Colocavam os filhos nas mais prestigiadas escolas; •Exerciam altos cargos de governação ou colocavam no poder familiares ou intelectuais de confiança; •Viajavam para locais requintados instalando-se em hotéis de luxo; •Rodeavam-se de cultura, colecionavam arte e antiguidades, exibiam grandes bibliotecas, promoviam atividades culturais e frequentavam a ópera e o teatro.
  • 22. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA Na mentalidade, os burgueses do século XIX foram-se refinando: •Têm espírito de iniciativa, capacidade de risco, culto do trabalho e amor ao lucro legitimamente conseguido; •São metódicos e organizados, valorizam o talento e o esforço individuais, possuem consciência de classe e cultivam o mito do “self made men”; •Orgulham-se da condição da sua classe e da sua dignidade; •Respeitam a família; •São conservadores, apreciam a ordem e a estabilidade.
  • 23. O operariado industrial e o movimento sindical LOGO
  • 24. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA A condição operária Surge um terceiro grupo constituído pelos donos da força de trabalho, o proletariado. Os proletários eram obrigados a vender a sua capacidade de produzir trabalho aos capitalistas. Era uma relação meramente económica entre dois polos sociais do processo produtivo. O mesmo liberalismo que defendia a liberdade, a igualdade e a fraternidade, era o liberalismo criador da proletarização dos trabalhadores. A lei do mercado era também aplicada aos salários. Estes pagavam um produto de compra e venda – o trabalho – alvo da lei da oferta e da procura.
  • 25. SOCIEDADE LOGOINDUSTRIAL E URBANA Condições de trabalho As condições de trabalho eram miseráveis e desumanas: • Faltava iluminação, arejamento e higiene. As fábricas não dispunham de estruturas de apoio social (primeiros socorros, cantinas, vestiários ou instalações sanitárias); • As jornadas de trabalho variavam entre as 12 e as 16 horas de trabalho vigiado, sem direito a descansos ou pausas e hora de almoço de 30 minutos. As férias e os dias de descanso eram nulos. Um dia sem trabalho era um dia sem salário.
  • 26. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA • A falta de segurança destacava-se principalmente nas minas, nos acidentes, em vez de assistência médica, o acidentado “recebia” o despedimento sem compensação ou apoio social; • O trabalho era rotineiro e monótono; • A mão-de-obra infantil era habitual e muito utilizada, uma vez que era mais barata; • Quando existiam contratos de trabalho, os deveres eram dos trabalhadores e os direitos dos patrões.
  • 27. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA Modos de vida As condições de vida também eram péssimas. O salário era insuficiente para suprir as mais básicas necessidades, mal chegava para pão, água e vegetais. Os trabalhadores eram frequentemente vítimas de doenças graves e fatais (ex. tifo). As mulheres e as crianças viram-se obrigada a procurar emprego na tentativa de ajudar. Viviam em locais lotados, de construções precárias, sem privacidade, num ambiente de promiscuidade em bairros sem infraestruturas. Assiste-se então a uma degradação dos costumes – alcoolismo, prostituição, delinquência, vagabundagem e mendicidade.
  • 28. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA A questão operária Surgem as primeiras formas de organização social e as primeiras formas de organização política. O poder político acaba por intervir na regulamentação das condições de trabalho – acaba com os abusos de maior e institui um esquema de proteção social. Os intelectuais românticos e a Igreja, conscientes da “questão operária”, denunciavam-na. As instituições para a proteção social dos pobres e oprimidos tentaram apoiar, mas os resultados não eram muito grandes. Todavia, desenvolve-se uma preocupação social.
  • 29. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA Formas de solidariedade operária As primeiras formas de solidariedade operária surgem da reativação de práticas de associativismo artesanal, agora com formas particulares de mutualismo e cooperação. » Caixas Mutuárias ou Associações de Socorros Mútuos – sociedades fraternas de trabalhadores que se ajudavam numa altura de crise económica. Os associados pagavam uma quota determinada em valor e em prazo, e eram obrigados a seguir regras de comportamento e conduta. » Cooperativas – procuravam dar resposta às necessidades de consumo dos operários, produzindo e comercializando bens a preços competitivos sem lucros, ou distribuindo-os por todos os cooperantes quando este existia. Alguns patrões apercebendo-se que trabalhadores mais realizados eram menos reivindicativos e mais produtivos, promoveram e financiaram formas de associativismo e aceitaram negociar as primeiras concessões ao crescente movimento reivindicativo.
  • 30. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA As Associações de Socorros Mútuos eram fundamentalmente compostas por operários mais esclarecidos. Todavia, o grosso destes empregados não possuía qualificações e, por vezes, reagia de forma violenta, destruindo máquinas, atacando as fábricas (os movimentos Luddistas) ou fazendo greves. Todas estas reações provocaram a repressão dos empresários, apoiados pelos Governos. Surgem as primeiras associações de caráter sindical (trade unions) funcionavam como organismos de apoio aos trabalhadores ou às suas famílias, em caso de acidente ou morte no trabalho. Paralelamente, os operários vão adquirindo a consciência dos seus direitos. Lutam para conquistar regalias.
  • 31. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA Mas a grande maioria dos patrões insistia na exploração dos seus trabalhadores. Em resultado disso, aumentaram os movimentos de protesto e a luta operária saía à rua. A luta era desorganizada e facilmente as autoridades as reprimiam, prendendo os agitadores que eram então encarcerados, condenados a trabalhos forçados e até à morte. O sindicalismo, originário da Inglaterra, estende-se por toda a Europa e restantes continentes do mundo. Vencido o medo, a ignorância, a desconfiança, a falta de solidariedade e a ausência de consciência de classe, os sindicatos organizavam-se em federações laborais e são reconhecidos como parceiros sociais pelos governos.
  • 32. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA O socialismo Karl Marx defendia que o movimento operário devia ser internacional e único. É sob a sua ação que, em 184, se reúnem em Londres trabalhadores e sindicalistas de vários países para o 1º grande congresso operário. Formou-se a Associação de Trabalhadores, a I Internacional. Marx pretendia unir partidos socialistas e forças sindicalistas à escala do globo e lançar o operariado na luta política. Os progressos do movimento operário resultaram numa maior consciencialização dos problemas laborais e na extensão e intensificação da luta sindical, de que a grande manifestação do 1º de Maio de 1890 é uma prova.
  • 33. SOCIEDADE LOGO INDUSTRIAL E URBANA As ações de luta passam a ser conscientes e organizadas, conseguindo-se alguns resultados importantes: • Direito à negociação e à celebração dos primeiros contratos coletivos de trabalho. O poder político reconhecia e conferia carácter institucional a estes acordos; • Obtenção de benefícios de trabalho: • redução de horas de trabalho para 10 e depois para 8 horas diárias; • melhoria dos salários; • proibição do trabalho de menores; • um dia de descanso semanal e férias; subsídios de carácter social; • assistência na doença e na velhice; • direito a condições de higiene e salubridade no trabalho; • direito à greve, legitimamente fundamentada e organizada.
  • 34. LOGO