SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
O Românico em Portugal
• A arquitectura românica foi introduzida em Portugal no início do séc.
XII e manteve-se até finais do séc. XIII.
• Desenvolve-se num quadro
de afirmação da autonomia
do território, em plena
Reconquista Cristã e luta
pela independência face a
Castela.
• Face a isso, apresenta
características específicas.
Igreja de São Martinho de Mouros, Viseu
• A igreja românica esteve ligada a uma ordem religiosa, a um
mosteiro ou instalada no seio de uma comunidade agrícola.
• Por essa razão, o Românico português possui características
fortemente rurais e ligado à construção de igrejas de dimensões
mais reduzidas.
• A qualidade técnica e a decoração dependiam
da região e da riqueza dos patronos.
• Foi nas cidades como Porto, Braga, Coimbra
ou Lisboa que estas construções (Sés)
possuíram uma riqueza e variedade técnicas
semelhantes às das restantes europeias.
Sé de Lisboa, séc. XII
• As cidades responsáveis pelo assegurar da manutenção do país,
bem como os mosteiros, tornaram-se os principais focos difusores da
arte românica em Portugal.
Igreja de S. Salvador de Resende
Igreja de S. Tiago, Coimbra, séc. XII
• Os materiais usados foram os que existiam em cada região:
no Norte do país foi empregue fundamentalmente o granito;
no Centro o calcário e, no Sul, o tijolo e a taipa (mistura de argila e
cascalho).
Igreja de Gondar
Igreja de S. Salvador
• As igrejas românicas portuguesas, no geral, são caracterizadas:
• pela robustez (dada pelas paredes grossas, pelos contrafortes
salientes e pelo uso da pedra aparelhada). Muitas apresentam
ainda as características ameias.
Sés do Porto e de Coimbra
• pela sobriedade e austeridade, a nível formal e decorativo;
S. Martinho de Cedofeita
• pelo uso de uma única nave com cabeceira em abside redonda
ou quadrangular;
Igreja do Salvador de Fervença
Sé velha
• pela cobertura com
um telhado de duas águas;
• pela utilização
do arco de
volta perfeita.
• pelos relevos didáticos e decorativos, usados interior e
exteriormente, bem como pela aplicação de cachorrada na cornijas;
• Em muitas destas construções permanecem as marcas dos
construtores.
• As fortificações típicas eram os castelos com residência ou alcáçova;
os castelos-refúgio e as torres de atalaia ou proteção.
• Estas construções
tiveram como principal
papel a defesa da
população em situações
de perigo e possuíam as
mesmas características
formais e técnicas que
as igrejas.
• Os castelos com residência possuíam uma sólida construção
castrense, com aparelho de cantaria lavrado, tendo no seu interior
uma residência; apresentavam um aspeto robusto pelo carácter
defensivo que possuíam;
• Os castelos-refúgio tinham como principal função acolher os povos
em perigo; eram construídos em sítios estratégicos como locais
rochosos e propícios e não se encontravam muito afastados das
povoações, para que a proteção fosse quase que imediata.
Castelo de Tomar e Castelo de Vila Viçosa: entrada, muralhas e
fosso defensivo
• Edifício único na Península Ibérica dentro da arquitetura civil românica,
englobava dupla funcionalidade: era uma cisterna e sala de reuniões do
conselho municipal.
DOMUS MUNICIPALIS, Bragança, séc. XII
• Paredes graníticas, definindo uma planta hexagonal, composta de
cinco faces de dimensões diferentes;
• A iluminação é conseguida com uma série contínua de janelas de
arco abatido, ao longo de todas as faces da construção;
• Todas as janelas têm moldura lisa, exceto as sete colocadas a este,
que possuem, interiormente, uma arquivolta com ornatos esteliformes;
• A cornija exterior assenta em 64 cachorros historiados. Ao longo da
cornija corre uma caleira, destinada a recolher a água da chuva,
conduzida depois por algerozes até à cisterna que ocupava todo o
rés-do-chão do edifício;
• O primeiro piso é ocupado
por um salão único, com
pavimento lajeado e
bancada em pedra ao
longo de todas as paredes,
para assento dos membros
do conselho municipal.

Contenu connexe

Tendances

Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romanaCarla Freitas
 
Módulo 3 - Portugal Românico e Moçárabe
Módulo 3 - Portugal Românico e MoçárabeMódulo 3 - Portugal Românico e Moçárabe
Módulo 3 - Portugal Românico e MoçárabeCarla Freitas
 
Módulo 3 - Arte Islâmica e Moçárabe
Módulo 3 - Arte Islâmica e MoçárabeMódulo 3 - Arte Islâmica e Moçárabe
Módulo 3 - Arte Islâmica e MoçárabeCarla Freitas
 
Séc. xii a xiv
Séc. xii a xivSéc. xii a xiv
Séc. xii a xivcattonia
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaAna Barreiros
 
Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaAna Barreiros
 
A arte românica
A arte românicaA arte românica
A arte românicabecresforte
 
Módulo 3 a arte românica
Módulo 3   a arte românicaMódulo 3   a arte românica
Módulo 3 a arte românicacattonia
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaAna Barreiros
 
7o. ano- - Arte Românica
7o. ano-  - Arte Românica7o. ano-  - Arte Românica
7o. ano- - Arte RomânicaArtesElisa
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaCarlos Vieira
 

Tendances (20)

Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romana
 
Módulo 3 - Portugal Românico e Moçárabe
Módulo 3 - Portugal Românico e MoçárabeMódulo 3 - Portugal Românico e Moçárabe
Módulo 3 - Portugal Românico e Moçárabe
 
Rates
RatesRates
Rates
 
Módulo 3 - Arte Islâmica e Moçárabe
Módulo 3 - Arte Islâmica e MoçárabeMódulo 3 - Arte Islâmica e Moçárabe
Módulo 3 - Arte Islâmica e Moçárabe
 
Séc. xii a xiv
Séc. xii a xivSéc. xii a xiv
Séc. xii a xiv
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte gotica
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Românico
RomânicoRomânico
Românico
 
Estilo românico e gótico
Estilo românico e góticoEstilo românico e gótico
Estilo românico e gótico
 
Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românica
 
A arte românica
A arte românicaA arte românica
A arte românica
 
A escultura gótica
A escultura góticaA escultura gótica
A escultura gótica
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
 
Módulo 3 a arte românica
Módulo 3   a arte românicaMódulo 3   a arte românica
Módulo 3 a arte românica
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentista
 
Gotico em Portugal
Gotico em PortugalGotico em Portugal
Gotico em Portugal
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
7o. ano- - Arte Românica
7o. ano-  - Arte Românica7o. ano-  - Arte Românica
7o. ano- - Arte Românica
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 

En vedette

Arte Romanica
Arte RomanicaArte Romanica
Arte Romanicatorga
 
4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugalAna Barreiros
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica Filipa Silva
 
Escultura e pintura românicas
Escultura e pintura românicasEscultura e pintura românicas
Escultura e pintura românicascattonia
 
Cultura do Mosteiro - Escultura Românica
Cultura do Mosteiro - Escultura RomânicaCultura do Mosteiro - Escultura Românica
Cultura do Mosteiro - Escultura RomânicaCarlos Vieira
 
A arte gótica I
A arte gótica IA arte gótica I
A arte gótica Icattonia
 
A cultura da catedral contexto
A cultura da catedral   contextoA cultura da catedral   contexto
A cultura da catedral contextocattonia
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: GóticoJoão Lima
 
Cultura do Mosteiro - S. Pedro de Rates
Cultura do Mosteiro - S. Pedro de RatesCultura do Mosteiro - S. Pedro de Rates
Cultura do Mosteiro - S. Pedro de RatesCarlos Vieira
 
Cultura do Mosteiro - Românico Portugal
Cultura do Mosteiro - Românico PortugalCultura do Mosteiro - Românico Portugal
Cultura do Mosteiro - Românico PortugalCarlos Vieira
 
A cultura da catedral escultura e pintura
A cultura da catedral   escultura e pinturaA cultura da catedral   escultura e pintura
A cultura da catedral escultura e pinturacattonia
 
O mundo muçulmano em expansão
O mundo muçulmano em expansãoO mundo muçulmano em expansão
O mundo muçulmano em expansãocattonia
 
Ficha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do MosteiroFicha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do MosteiroAna Barreiros
 
O romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoO romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoGoncaloandre95
 
Arte românica
Arte românica Arte românica
Arte românica 10B
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românicalucfabbr
 

En vedette (20)

Arte Romanica
Arte RomanicaArte Romanica
Arte Romanica
 
4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal
 
Românico
RomânicoRomânico
Românico
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica
 
O românico
O românicoO românico
O românico
 
Arte Românica e Gótica
Arte Românica e GóticaArte Românica e Gótica
Arte Românica e Gótica
 
Escultura e pintura românicas
Escultura e pintura românicasEscultura e pintura românicas
Escultura e pintura românicas
 
Cultura do Mosteiro - Escultura Românica
Cultura do Mosteiro - Escultura RomânicaCultura do Mosteiro - Escultura Românica
Cultura do Mosteiro - Escultura Românica
 
A arte gótica I
A arte gótica IA arte gótica I
A arte gótica I
 
A cultura da catedral contexto
A cultura da catedral   contextoA cultura da catedral   contexto
A cultura da catedral contexto
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: Gótico
 
Cultura do Mosteiro - S. Pedro de Rates
Cultura do Mosteiro - S. Pedro de RatesCultura do Mosteiro - S. Pedro de Rates
Cultura do Mosteiro - S. Pedro de Rates
 
Cultura do Mosteiro - Românico Portugal
Cultura do Mosteiro - Românico PortugalCultura do Mosteiro - Românico Portugal
Cultura do Mosteiro - Românico Portugal
 
A cultura da catedral escultura e pintura
A cultura da catedral   escultura e pinturaA cultura da catedral   escultura e pintura
A cultura da catedral escultura e pintura
 
O mundo muçulmano em expansão
O mundo muçulmano em expansãoO mundo muçulmano em expansão
O mundo muçulmano em expansão
 
Ficha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do MosteiroFicha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do Mosteiro
 
O romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoO romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiago
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
 
Arte românica
Arte românica Arte românica
Arte românica
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românica
 

Similaire à Romanico em portugal

Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...Artur Filipe dos Santos
 
Patrimonio ana-silva_e_yuliya_pavelko
Patrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelkoPatrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelko
Patrimonio ana-silva_e_yuliya_pavelkoyuliyapavelko
 
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Catedral de Évora - Artur...
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Catedral de Évora - Artur...Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Catedral de Évora - Artur...
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Catedral de Évora - Artur...Artur Filipe dos Santos
 
Coleção de selos - temática Monumento e Paisagens de Portugal
Coleção de selos - temática Monumento e Paisagens de PortugalColeção de selos - temática Monumento e Paisagens de Portugal
Coleção de selos - temática Monumento e Paisagens de PortugalMuseu Filatelia Sérgio Pedro
 
2. a cultura do mosteiro e da catedral
2. a cultura do mosteiro e da catedral2. a cultura do mosteiro e da catedral
2. a cultura do mosteiro e da catedralcattonia
 
Artur filipe dos santos igreja de santa clara - história do porto
Artur filipe dos santos   igreja de santa clara - história do portoArtur filipe dos santos   igreja de santa clara - história do porto
Artur filipe dos santos igreja de santa clara - história do portoArtur Filipe dos Santos
 
A arte medieval
A arte medievalA arte medieval
A arte medievalcattonia
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica10B
 
A cultura do salão arte rococó
A cultura do salão   arte rococóA cultura do salão   arte rococó
A cultura do salão arte rococócattonia
 
18 de abril
18 de abril18 de abril
18 de abrilsandy
 
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Artur Filipe dos Santos
 

Similaire à Romanico em portugal (20)

Património cultural aula 39 - igreja de S. Domingos - Sé de Vila Real e Tor...
Património cultural   aula 39 - igreja de S. Domingos - Sé de Vila Real e Tor...Património cultural   aula 39 - igreja de S. Domingos - Sé de Vila Real e Tor...
Património cultural aula 39 - igreja de S. Domingos - Sé de Vila Real e Tor...
 
Património cultural aula 39 - igreja de S. Domingos - sé de vila real e tor...
Património cultural   aula 39 - igreja de S. Domingos - sé de vila real e tor...Património cultural   aula 39 - igreja de S. Domingos - sé de vila real e tor...
Património cultural aula 39 - igreja de S. Domingos - sé de vila real e tor...
 
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico...
 
Patrimonio ana-silva_e_yuliya_pavelko
Patrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelkoPatrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelko
Patrimonio ana-silva_e_yuliya_pavelko
 
A Rota do Românico do Vale do Sousa - Prof. Artur Filipe dos Santos - Univers...
A Rota do Românico do Vale do Sousa - Prof. Artur Filipe dos Santos - Univers...A Rota do Românico do Vale do Sousa - Prof. Artur Filipe dos Santos - Univers...
A Rota do Românico do Vale do Sousa - Prof. Artur Filipe dos Santos - Univers...
 
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Catedral de Évora - Artur...
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Catedral de Évora - Artur...Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Catedral de Évora - Artur...
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Catedral de Évora - Artur...
 
Manuelino
ManuelinoManuelino
Manuelino
 
Coleção de selos - temática Monumento e Paisagens de Portugal
Coleção de selos - temática Monumento e Paisagens de PortugalColeção de selos - temática Monumento e Paisagens de Portugal
Coleção de selos - temática Monumento e Paisagens de Portugal
 
2. a cultura do mosteiro e da catedral
2. a cultura do mosteiro e da catedral2. a cultura do mosteiro e da catedral
2. a cultura do mosteiro e da catedral
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românica
 
Artur filipe dos santos igreja de santa clara - história do porto
Artur filipe dos santos   igreja de santa clara - história do portoArtur filipe dos santos   igreja de santa clara - história do porto
Artur filipe dos santos igreja de santa clara - história do porto
 
Romanico final 2
Romanico final 2Romanico final 2
Romanico final 2
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
A arte medieval
A arte medievalA arte medieval
A arte medieval
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
 
Monumentos
MonumentosMonumentos
Monumentos
 
A cultura do salão arte rococó
A cultura do salão   arte rococóA cultura do salão   arte rococó
A cultura do salão arte rococó
 
18 de abril
18 de abril18 de abril
18 de abril
 
Convento de Mafra
Convento de MafraConvento de Mafra
Convento de Mafra
 
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
 

Plus de cattonia

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxcattonia
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxcattonia
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxcattonia
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxcattonia
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digitalcattonia
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesacattonia
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundocattonia
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço portuguêscattonia
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo portuguêscattonia
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivcattonia
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimentocattonia
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europacattonia
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalizaçãocattonia
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesacattonia
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmoscattonia
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social iicattonia
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do socialcattonia
 

Plus de cattonia (20)

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptx
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsx
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsx
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptx
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digital
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundo
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço português
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xiv
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesa
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social ii
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do social
 

Dernier

Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 

Dernier (20)

Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 

Romanico em portugal

  • 1. O Românico em Portugal
  • 2. • A arquitectura românica foi introduzida em Portugal no início do séc. XII e manteve-se até finais do séc. XIII. • Desenvolve-se num quadro de afirmação da autonomia do território, em plena Reconquista Cristã e luta pela independência face a Castela. • Face a isso, apresenta características específicas. Igreja de São Martinho de Mouros, Viseu
  • 3. • A igreja românica esteve ligada a uma ordem religiosa, a um mosteiro ou instalada no seio de uma comunidade agrícola. • Por essa razão, o Românico português possui características fortemente rurais e ligado à construção de igrejas de dimensões mais reduzidas. • A qualidade técnica e a decoração dependiam da região e da riqueza dos patronos. • Foi nas cidades como Porto, Braga, Coimbra ou Lisboa que estas construções (Sés) possuíram uma riqueza e variedade técnicas semelhantes às das restantes europeias. Sé de Lisboa, séc. XII
  • 4. • As cidades responsáveis pelo assegurar da manutenção do país, bem como os mosteiros, tornaram-se os principais focos difusores da arte românica em Portugal. Igreja de S. Salvador de Resende Igreja de S. Tiago, Coimbra, séc. XII
  • 5. • Os materiais usados foram os que existiam em cada região: no Norte do país foi empregue fundamentalmente o granito; no Centro o calcário e, no Sul, o tijolo e a taipa (mistura de argila e cascalho). Igreja de Gondar Igreja de S. Salvador
  • 6. • As igrejas românicas portuguesas, no geral, são caracterizadas: • pela robustez (dada pelas paredes grossas, pelos contrafortes salientes e pelo uso da pedra aparelhada). Muitas apresentam ainda as características ameias. Sés do Porto e de Coimbra
  • 7. • pela sobriedade e austeridade, a nível formal e decorativo; S. Martinho de Cedofeita
  • 8. • pelo uso de uma única nave com cabeceira em abside redonda ou quadrangular; Igreja do Salvador de Fervença Sé velha
  • 9. • pela cobertura com um telhado de duas águas; • pela utilização do arco de volta perfeita.
  • 10. • pelos relevos didáticos e decorativos, usados interior e exteriormente, bem como pela aplicação de cachorrada na cornijas; • Em muitas destas construções permanecem as marcas dos construtores.
  • 11. • As fortificações típicas eram os castelos com residência ou alcáçova; os castelos-refúgio e as torres de atalaia ou proteção. • Estas construções tiveram como principal papel a defesa da população em situações de perigo e possuíam as mesmas características formais e técnicas que as igrejas.
  • 12. • Os castelos com residência possuíam uma sólida construção castrense, com aparelho de cantaria lavrado, tendo no seu interior uma residência; apresentavam um aspeto robusto pelo carácter defensivo que possuíam;
  • 13. • Os castelos-refúgio tinham como principal função acolher os povos em perigo; eram construídos em sítios estratégicos como locais rochosos e propícios e não se encontravam muito afastados das povoações, para que a proteção fosse quase que imediata. Castelo de Tomar e Castelo de Vila Viçosa: entrada, muralhas e fosso defensivo
  • 14. • Edifício único na Península Ibérica dentro da arquitetura civil românica, englobava dupla funcionalidade: era uma cisterna e sala de reuniões do conselho municipal. DOMUS MUNICIPALIS, Bragança, séc. XII
  • 15. • Paredes graníticas, definindo uma planta hexagonal, composta de cinco faces de dimensões diferentes; • A iluminação é conseguida com uma série contínua de janelas de arco abatido, ao longo de todas as faces da construção; • Todas as janelas têm moldura lisa, exceto as sete colocadas a este, que possuem, interiormente, uma arquivolta com ornatos esteliformes;
  • 16. • A cornija exterior assenta em 64 cachorros historiados. Ao longo da cornija corre uma caleira, destinada a recolher a água da chuva, conduzida depois por algerozes até à cisterna que ocupava todo o rés-do-chão do edifício; • O primeiro piso é ocupado por um salão único, com pavimento lajeado e bancada em pedra ao longo de todas as paredes, para assento dos membros do conselho municipal.