2. PARQUE NACIONAL DA PENEDA GERÊS.
O parque Nacional da Peneda Gerês foi
criado em 1971.
Situa-se no extremo nordeste do Minho.
É a área protegida mais antiga de Portugal. E
a única classificada como parque Nacional.
A sua área tem 72 000 hectares de terreno.
Engloba territórios de Arcos de Valdevez ,
Ponte da Barca , Melgaço , Montalegre e
terras do Bouro.
Neste Parque existem cerca de 114 aldeias
onde moram cerca de 10 000 pessoas.
Estas pessoas têm como actividades principais
a agricultura , a pastorícia e a pecuária.
3. QUANDO VISITAR.
REGRAS DE SEGURANÇA.
No entanto deverá preparar correctamente a sua
visita recolhendo as informações necessárias nos locais
de atendimento do PNPG (Parque Nacional Peneda
Gerês) e observando os seguintes conselhos:
- Tenha sempre em atenção as previsão metrológicas e
evite realizar actividades em dias em que se prevê a
ocorrência de chuva, trovoadas e nevoeiros;
- Evite ir sozinho para a montanha, mas, se o fizer
informe alguém conhecido ou alguma entidade local
da sua partida e do seu regresso;
- Opte por uma roupa simples e descontraída. Tenha
ainda presente que os imprevistos podem acontecer:
previna-se com agasalhos, alimentos, água e protector
solar. Poderá munir-se também de telemóvel lanterna e
isqueiro;
- Tome precauções especiais quando caminha em
zonas húmidas e rochosas, para evitar quedas e não
pratique actos que possam colocar em risco a sua
segurança e a dos outros. Não saia dos trilhos e
caminhos existentes.
4. A FLORA
A flora de cada região depende de diversos
factores, tais como o clima e a altitude. Até aos
1200m, a vegetação é bastante densa. A baixas
altitudes, em vales quentes e abrigados existe o
bosque de carvalho alvarinho (Quercus robur),
encontrando-se também a gilbardeira (Ruscus
lusitanica), o medronheiro (Arbustus unedo) e o
azereiro (Prunus lusitanica), entre outros.
O bosque de carvalho-negral ocorre em maiores
altitudes, entre os 1200m e os 1400m, no chamado
piso de montanha. Além do carvalho-negral
(Quercus pyrenaica), podem encontrar-se o
mirtilho (Vaccinium myrtillus), o azevinho (Ilex
aquifolium), o vidoeiro (Betula celtibérica e Bétula
pubescens), o teixo (Taxus baccata) e o pinheiro.
Acima dos 1400m subsistem o zimbro e os arbustos
rasteiros.
5. A FAUNA
Estão recenseadas 226 espécies de vertebrados protegidas pela
Convenção de Berna, das quais 65 pertencem à lista de espécies
ameaçadas do Livro Vermelho de Portugal. O isolamento em que
permanecem as altas zonas serranas e as condições favoráveis do meio
permitiram que se mantivessem aqui espécies hoje raras e únicas no
mundo, como é o caso dos garranos selvagens (Equus caballus). O
garrano é um cavalo de pequeno porte que corre pelas serras do Parque
e que não é estranho a quem o visita. Muitos deles já não são selvagens e
pertencem aos aldeões, mas andam soltos pelas serras.
Subsistem também o javali, a raposa, o texugo, a lontra, o gato-bravo (Felis
silvestris), a fuinha, o musaranho-dos-dentes-vermelhos (Sorex granarius), a
marta (Martes martes) e o esquilo (Sciurus vulgaris).
Há também espécies que têm vindo a desaparecer, como o lobo e o
corço, para além do garrano. O lobo (Canis lupus), quase extinto em todo
o país, ainda subsiste na Peneda-Gerês, embora com pouca
representatividade. Tido como predador de gado, sofre com a
perseguição do homem e com as alterações do seu habitat,
nomeadamente com o desaparecimento de várias espécies que
constituem a sua alimentação.
6. …
O corço é um animal florestal parecido com o veado,
apesar de o seu porte ser muito menor. Existem também
texugos e gatos bravos.
A comunidade de morcegos presente no Parque do
Gerês conta com oito espécies, das quais a mais
importante em termos de conservação é o morcego-
arborícola- pequeno.
O boi barrosão e a vaca cachena são animais típicos
desta zona. A cachena é um animal de pequena
estatura - o mais pequeno dos bovinos portugueses
(altura à cernelha de cerca de 110 cm) e um dos mais
pequenos do mundo - e encontra-se apenas em
algumas zonas serranas. Também é conhecida por
cabreira, devida à sua grande mobilidade na serra. É
um animal de trabalho, que tem vindo a desaparecer à
medida que a agricultura de subsistência e as tarefas
agrícolas se reduzem.
7. 18 E 24 DE AGOSTO DE 2007
A 18 de Agosto o Parque Nacional da Peneda
Geres foi incendiado.
Em 24 de Agosto de 2007 foi incendiado por
volta das 7h40 da manhã.
8. EM AGOSTO DE 2010
Em Setembro de 2010 o PNPG (Parque
Nacional da Peneda Gerês) houve um
incêndio duranTrês incêndios estavam às 09:30
a ser combatidos por mais de 140 homens em
área do Parque Nacional Peneda Gerês, em
Aguieira, no lugar da Calcedonia e em
Vilarinho das Furnas, segundo a Autoridade
Nacional de Protecção Civil.
Mais de uma centena de homens combatiam
as chamas espalhadas por duas frentes ativas
em Aguieira, concelho de Arcos de Valdevez,
em área do Parque Nacional da Peneda
Gerês (PNPG).
9. …
De acordo com a informação atualizada às 09:30
Protecção Civil, estes 101 homens estavam a ser
auxiliados por 30 veículos.
Contudo, este não era o único incêndio ativo na área
do Parque Nacional da Peneda Gerês: dois outros
lavravam em Vilarinho das Furnas e no lugar da
Calcedonia, no concelho de Terras de Bouro.
O fogo de Vilarinho das Furnas, com duas frentes,
estava a ser combatido por mais de duas dezenas de
homens, apoiados por seis viaturas, e o de Calcedónia
por 17 homens, três veículos e um helicóptero
bombardeiro pesado.
Mas o incêndio que mais meios mobilizava no país às
09:30 era o de São Pedro do Sul (Viseu), com mais de
200 homens a combater as chamas espalhadas por
quatro frentes ativas, com o auxílio de 63 viaturas.
10. …
Este fogo não tem dado tréguas aos bombeiros desde sexta feira
e hoje de manhã, pelas 08:00, os bombeiros voltaram a ter o
apoio de dois helicópteros bombardeiros pesados.
No sábado à tarde as chamas chegaram mesmo a obrigar as
autoridades a cortar a Estrada Nacional 227, entre São Pedro do
Sul e Santa Cruz da Trapa, em ambos os sentidos.
Mas outros fogos mantinham-se ativos às 09:30 de hoje, como é o
caso do incêndio com duas frentes em Pedralva, concelho de
Braga, combatido por 88 homens apoiados por 23 viaturas e um
helicóptero bombardeiro pesado.
Os fogos de Tabuaço (Viseu), Vale de Cambra e Arouca (Aveiro)
e Soure (Coimbra) eram os restantes dos nove mais significativos
em curso pelas 09:30.
À mesma hora os bombeiros já tinham conseguido dominar o
fogo que lavrava em Ribeira de Pena, distrito de Vila Real.
te 5 dias e 4 noites.