2. “Que quadro de amarguras!
É canto funeral! Que tétricas figuras!
Que cena infame e vil!
Tinir de ferros, estalar de açoites,
Legiões de homens negros como a noite,
Negras mulheres suspendendo as tetas,
Magras crianças, cujas bocas pretas
Regam o sangue das mães...
Ontem simples, fortes, bravos,
Hoje míseros escravos ,
Sem ar, sem luz, sem razão.”
( Navio Negreiro – Castro Alves )
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6. 1. O escravismo colonial
A – O tráfico:
o Comercializados com mercadores
muçulmanos.
o Comprados de chefes tribais.
o Escambo por açúcar, cachaça,
armas, ouro ou bugigangas.
7. B – “Razões” do tráfico:
o Altamente lucrativo na lógica
mercantilista.
o Índios resistiam à escravidão.
o A visão de trabalho indígena era
antimercantilista.
o Os negros já trabalhavam com
açúcar em colônias portuguesas.
8. C – Origem dos negros
o Sudaneses foram para regiões
de engenhos.
o Da Nigéria vieram nagôs, eubás,
daomenanos, fanti.
Outras procedências:
o Serra Leoa, Libéria, Costa do
Marfim, Costa da Mina.
9. D – Bantos
Áreas agrícolas
o Angola, Congo, Moçambique.
E – Guineanos (Nigéria e Sudão)
o Islamizados.
o Dominavam a cultura árabe.
o Ofereciam maior resistência.
10. F – Impactos iniciais
o Arrancados da África eram peças
lucrativas enviadas à América.
o Famílias eram desmembradas
em solo africano.
o Ainda na África o batismo cristão.
o Perdiam suas raízes e identidade.
o Tráfico – inferno em vida.
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14. G – No Brasil Colonial:
“Pés e mãos do senhor de engenho.”
o Nos engenhos de Sol a Sol.
o Serviços domésticos.
o Favores sexuais.
o Escravos de ganho (serviços).
o Mineração e café (séc.XVIII-XIX).
15. “O homem negro não é melhor nem pior
que o homem branco.
A pele branca não é pior nem melhor que a
vermelha ou amarela .
É apenas a roupa que veste um homem,
animal nascido do amor,
Criado para pensar, sonhar
E fazer outros homens com amor.”
( Milton Nascimento – F. Brant )
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31. H - A morte em vida:
o Pau, pano e pão.
o Chicotes e açoites.
o Urina, sal e limão nas feridas.
o Gargalheira aos fugitivos.
o Ferro em brasa na testa.
o Máscara de Flandres.
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40. I – Formas de resistência:
o Suicídio.
o Fugas.
o Quilombos.
o Banzo.
o Capoeira.
o Sincretismo religioso.
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46. “ Quano io tava na minha tera
Io chamava capitão,
Chega na tera dim baranco,
Io me chama Pai João...
Baranco quano more,
Jezucris que levou,
E o pretinho quano more
Foi cachaça que matô.”
( Quadrinhas populares )
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49. J – Heranças culturais:
Idioma
o O português clássico foi alterado
e “adocicado” pelos negros.
Culinária
o Acarajé, vatapá,feijoada, pimenta.
Música
o Percussão e ritmos.
50. O português foi sendo transformado e
enriquecido pelo universo cultural africano.
Palavras como tetê, papá, xixi, cocô, Tonho,
Chico eram ensinadas pelas amas de leite
aos “sinhozinhos” brancos.
O português do Brasil deve aos negros o seu
jeito e características de existir.
61. 2. Sociedade Colonial:
Miscigenação
Índios – brancos – negros
o Branco com negro = Mulato.
o Branco com índio = Mameluco.
o Negro com índio = Cafuzo.
Raça Brasileira
Mais tarde chegaram os italianos, alemães, suíços,
árabes, japoneses, chineses, coreanos e outros
fortalecendo a miscigenação do povo brasileiro