SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  35
Universidade Lusófona de
     Humanidades e Tecnologias



         Projecto de Final de Curso
                        Relatório




  Curso de Especialização Tecnológica em
    Sistemas de Informação Geográfica




Discentes:

Bruno Carrola nº 20090768

Miguel Arreigota nº 20090809



                      Lisboa, Julho de 2010
Relatório – Projecto Final de Curso
                                                               Julho de 2010




        Índice Geral
Resumo .............................................................................................................................. iv

1.          Introdução ............................................................................................................... 1

2.          Fundamentos Teóricos ........................................................................................... 2

3.          Metodologia ............................................................................................................ 3

3.1.        Recolha de Dados: ................................................................................................. 3

3.2.        Tratamento de Dados: ............................................................................................ 4

3.3.        Análise da informação tratada.............................................................................. 10

3.3.1.      Índice de Vulnerabilidade Sismica: ...................................................................... 10

3.3.2.      Cálculo do índice de Perigosidade Sísmica (Ips): ............................................... 14

3.3.3.      Cálculo do índice da População (Ip): ................................................................... 15

3.3.4.      Cálculo do índice de Vulnerabilidade Sísmica: .................................................... 16

3.3.5.      Reclassificação dos Rasters criados: .................................................................. 17

3.3.6.      Criação do Slope .................................................................................................. 18

3.4.        Criação das Áreas de Aptidão:............................................................................. 21

3.4.1.      Apresentação do Modelo: .................................................................................... 22

4.          Resultados:........................................................................................................... 24

5.          Criação dos polígonos das áreas óptimas: .......................................................... 25

6.          Apresentação do Modelo secundário................................................................... 26

7.          Limitações do projecto ......................................................................................... 27

8.          Conclusão ............................................................................................................. 28
                                                                                                                                      i
Relatório – Projecto Final de Curso
                                                           Julho de 2010
9.       Referências Bibliográficas .................................................................................... 30




     Índice de Ilustrações
     Ilustração 1 - Resultado vectorização falhas geológicas ............................ 5

     Ilustração 2 - Configuração ferramenta Feature to Raster.......................... 5

     Ilustração 3 - Configuração da ferramenta Reclassify ................................ 6

     Ilustração 6: ............................................................................................... 11

     Ilustração 4: ............................................................................................... 11

     Ilustração 5: ............................................................................................... 11

     Ilustração 7: ............................................................................................... 12

     Ilustração 8: Diagrama de procedimentos para o cálculo do Ivs .............. 13

     Ilustração 9: ............................................................................................... 14

     Ilustração 10: ............................................................................................. 15

     Ilustração 11: ............................................................................................. 15

     Ilustração 12: ............................................................................................. 16

     Ilustração 13: ............................................................................................. 17

     Ilustração 14 .............................................................................................. 17

     Ilustração 15: ............................................................................................. 18

     Ilustração 16: ............................................................................................. 18

     Ilustração 17: ............................................................................................. 19

     Ilustração 18: ............................................................................................. 19

     Ilustração 19: ............................................................................................. 20

     Ilustração 20: ............................................................................................. 20

     Ilustração 21: ............................................................................................. 21

     Ilustração 22: ............................................................................................. 22
                                                                                                                         ii
Relatório – Projecto Final de Curso
                                                      Julho de 2010
Ilustração 23: ............................................... Erro! Marcador não definido.

Ilustração 24: ............................................... Erro! Marcador não definido.

Ilustração 25: ............................................... Erro! Marcador não definido.

Ilustração 26: ............................................... Erro! Marcador não definido.

Ilustração 27: ............................................................................................. 25

Ilustração 28: ............................................................................................. 25

Ilustração 29: ............................................................................................. 26

Ilustração 30: ............................................................................................. 26




                                                                                                                  iii
Relatório – Projecto Final de Curso
                                          Julho de 2010




     Resumo

     Realizado no âmbito das disciplinas SIG e Projecto/Aplicações, este trabalho tem

como objectivo a definição da macro localização que reúne as melhores características

geológicas, sismológicas e demográficas para a implantação de uma central nuclear em

Portugal Continental. Para tal reuniu-se informações sobre as seguintes variáveis:

topografia; geologia; litologia; hidrografia; protecção ambiental e demografia. Reunida e

organizada toda a informação relevante, procedeu-se a uma análise espacial através da

utilização do software “ArcGis 9.3.1 ”, produzindo deste modo a melhor ou as melhores

macro localizações para a central nuclear.




                                                                                       iv
Relatório – Projecto Final de Curso
                                      Julho de 2010




        1. Introdução

     O processo de seleção de localizações tem início como reconhecimento

da variáveis e características do terreno em questão e termina com a selecção

do local proposto.

     Não existe uma metodologia única para este fim. Por norma, parte-se do

geral para o particular, delimitanto os inconvenientes conforme o grau de

exigênciade segurança da população.

     Os diversos procedimentos usados formarão então a metodologia de

trabalho. A localização de centrais nucleares depende: considerações técnicas,

económicas e sociais, política energética e política ambiental.

     Grande parte dos critérios usados nos métodos de análise é consequente

de normas nacionais ou regionais.




                                                                            1
Relatório – Projecto Final de Curso
                                    Julho de 2010




        2. Fundamentos Teóricos

     Um dos requisitos principais para sustentar o desenvolvimento do Homem

é uma fonte adequada de energia. Para que um país possa evoluir, não deverá

estar dependente da compra de energia ou elementos para produção da

mesma, e se assim for, grandes são os custos para a satisfação de uma

população em desenvolvimento.



     Não existe qualquer dúvida em relação ao défice energético de Portugal.

A maior parte da energia consumida é importada e principalmente constituída

por combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás natural. É portanto

urgente encontrar soluções energéticas que favoreçam a economia e o

ambiente.



     Uma das soluções possíveis poderia ser a implantação de centrais

nucleares em território nacional já que se tratam de fontes de energia não

poluentes e rentáveis. A fissão de um átomo de urânio liberta 10 milhões de

vezes mais energia que a combustão de um átomo de carbono, o que

evidencia o potencial deste tipo de energia. Uma grande vantagem da energia

nuclear é também o facto de não emitir dióxido de carbono (CO2) para a

atmosfera, o que contribui significativamente para a conservação do ambiente.




                                                                            2
Relatório – Projecto Final de Curso
                                        Julho de 2010




        3. Metodologia

     Não existe uma metodologia definida para este tipo de projecto, apenas a

filosofia de trabalho pode ser considerada universal, partindo-se do geral para o

particular, delimitando-se os inconvenientes conforme os graus de exigência

para a obtenção de segurança da população. A recolha, tratamento e análise

de   informação   foi   feita   sobre    variáveis      sismológicas,   geológicas   e

demográficas.




        3.1. Recolha de Dados:

        A - Carta Geológica (jpeg) ; Fonte: Google imagens

        B - Carta de intensidade sísmica máxima (shapefile); Fonte: APA

        C - Carta litológica (shapefile); Fonte: APA

        D - Tabela de população por concelho (xls); Fonte: INE

        E - CAOP 2008 (shapefile); Fonte: IGP

        F - Rede hidrográfica nacional (shapefile); Fonte: APA

        G - Mapa altimétrico (shapefile); Fonte: APA

        H - Vértices geodésicos (shapefile); Fonte: IGP

        I - Áreas protegidas (shapefile); Fonte: APA

        J - Albufeiras (shapefile); Fonte: APA

        K - Médias de escoamento hidrográfico 20 anos (html); Fonte: IGP




                                                                                     3
Relatório – Projecto Final de Curso
                                                Julho de 2010




               3.2. Tratamento de Dados:

                A – Carta Geológica:

         Utilização da CAOP 2008 (coordenadas Datum Lisboa Hayford Gauss

            IGeoE) como base para a georreferenciação do jpg.

         Vectorização de carta geológica:

            - Falhas efectiva

            - Falhas prováveis

            - Carreamento/Cavalgamento




Ilustração 1 - Criação de subtipos                       Ilustração 2 – Snaps para vectorização.




                                                                                                   4
Relatório – Projecto Final de Curso
                                      Julho de 2010




           Ilustração 1 - Resultado vectorização falhas geológicas




   B – Mapa de intensidade sísmica máxima:

        Conversão da feature para raster.




Ilustração 2 - Configuração ferramenta Feature to Raster




                                                                     5
Relatório – Projecto Final de Curso
                                       Julho de 2010




C – Carta litológica:



                      Conversão da feature para raster.

                      Reclassificação .




Ilustração 3 - Configuração da ferramenta Reclassify




D - Tabela de população por concelho:

       Organização da tabela em Excel e criação das colunas necessárias

        para posterior utilização da ferramenta Join do ArcMap.




                                                                      6
Relatório – Projecto Final de Curso
                                              Julho de 2010




       E - CAOP 2008:

              Utilização da ferramenta Join para agregação da informação do

               INE à CAOP.




Ilustração 6 - Configuração ferramenta Join            Ilustração 7 - CAOP após join da população




                                                                                               7
Relatório – Projecto Final de Curso
                                   Julho de 2010




F - Rede hidrográfica nacional:



      Selecção por atributos dos rios que garantem um caudal médio de

       350 m3/s: Minho, Douro e Tejo.

      Criação de um buffer de 1km em cada um dos rios seleccionados.




                  Ilustração 8 - Configuração da ferramenta buffer




      Conversão da feature para raster.

      Reclassificação do raster .




G - Mapa altimétrico:

      Não foi necessário qualquer tratamento.




                                                                        8
Relatório – Projecto Final de Curso
                                Julho de 2010




H - Vértices geodésicos:

      Não foi necessário qualquer tratamento.




I - Áreas protegidas:

      Conversão da feature para raster

      Reclassificação




                                        Ilustração 9 - Resultado da reclassificação




J – Albufeiras:

      Conversão da feature para raster

      Reclassificação




K - Médias de escoamento hidrográfico 20 anos:

      Não foi necessário qualquer tratamento.




                                                                                      9
Relatório – Projecto Final de Curso
                                       Julho de 2010




           3.3. Análise da informação tratada

           3.3.1.    Índice de Vulnerabilidade Sismica:

        As consequências da ocorrência de um sismo dependem não só das

condições naturais mas também da ocupação humana do território.

        Este índice (Ivs) resulta do cruzamento de dois indicadores. Um natural,

índice de perigosidade sísmica (Ips) e outro demográfico, índice da População

(Ip).

        Para se poder mostrar o último (Ip), foi tida em conta a percentagem da

população residente nos concelhos, relativamente à população residente no

país.

        Para a realização do cálculo dos indicadores utilizou-se a ferramenta

Raster Calculater. Esta ferramenta é utilizada na execução de múltiplas tarefas:

cálculos matemáticos usando operadores e funções, criação de consultas de

selecção, entre outras.

        Porém, dois dos parâmetros respectivos tiveram primeiramente de ser

submetidos a mais alguns procedimentos:




                                                                             10
Relatório – Projecto Final de Curso
                                                   Julho de 2010



                 a) Falhas Efectivas:

                    Selecção do subtipo “falhas_efectivas”.

                    Criação de nova Feature.

                    Utilização da ferramenta Euclidean Distance.

                    Reclassificação das distâncias euclidianas.




      Ilustração 4: Configuração da ferramenta Euclidean              Ilustração 5: Reclassificação das distâncias
Distance                                                       euclidianas




                        Ilustração 6: Resultado da reclassificação das distâncias euclidianas


                                                                                                   11
Relatório – Projecto Final de Curso
                                         Julho de 2010



         b) População residente:

     Após o Join à CAOP referido no passo E do Tratamento de Dados,

efectuou-se:

            Conversão da feature para raster.

            Reclassificação.




                      Ilustração 7: Resultado do raster pós reclassificação




     Após estes procedimentos seguiu-se então para o cálculo dos dois

indicadores (Ips e Ip) e do índice de vulnerabilidade sísmica (Ivs).




                                                                              12
Relatório – Projecto Final de Curso
                       Julho de 2010




Ilustração 8: Diagrama de procedimentos para o cálculo do Ivs




                                                                13
Relatório – Projecto Final de Curso
                                   Julho de 2010




3.3.2.       Cálculo do índice de Perigosidade Sísmica (Ips):




         Ilustração 9: Configuração do Raster Calculator para cálculo do Ips




                                                                               14
Relatório – Projecto Final de Curso
                                       Julho de 2010



    3.3.3.       Cálculo do índice da População (Ip):




Ilustração 10: Estatísticas da variável CAOP2008




             Ilustração 11: Configuração do Raster Calculator para cálculo do Ip




                                                                                   15
Relatório – Projecto Final de Curso
                                Julho de 2010




3.3.4.   Cálculo do índice de Vulnerabilidade Sísmica:




     Ilustração 12: Configuração do Raster Calculator para cálculo do Ivs




                                                                            16
Relatório – Projecto Final de Curso
                                          Julho de 2010




           3.3.5.    Reclassificação dos Rasters criados:



     Houve a necessidade de reclassificar estes dois índices principais (Ips) e

(Ivs), pois estes terão de estar com o mesmo número de classes para posterior

utilização na ferramenta Weighted Overlay. Optou-se por oito classes,

simplesmente por a variável da intensidade sísmica apresentar à priori oito

classes.




    Ilustração 14 Ips recalculado                         Ilustração 13: Ivs recalculado




                                                                                           17
Relatório – Projecto Final de Curso
                                        Julho de 2010




        3.3.6.     Criação do Slope

     Para este projecto, com informação a 1000K, foi criado um slope com 500

metros de pixel. De seguida, apresentam-se os passos para a criação do

modelo digital de terreno e respectivo slope:

           Criação de um TIN utilizando a ferramenta “Create TIN From

            Features” na barra 3D Analyst.




                 Ilustração 15: Configuração da ferramenta Create TIN From Features




           Actualização do TIN criado anteriormente, adicionando a shape

            “curvas de nível” através da ferramenta “Add Features to TIN”




                                                                                      18
                 Ilustração 16: Actualização do TIN com as “curvas de nível”
                          Ilustração 16:
Relatório – Projecto Final de Curso
                               Julho de 2010




   Conversão do TIN para Raster através da ferramenta “TIN to

    Raster” utilizando 500 metros como tamanho de pixel.




           Ilustração 17: Configuração da ferramenta TIN to Raster




   Corte do Raster pelo limite de Portugal continental utilizando a

    ferramenta “Extract by Mask” com o Merge da CAOP como

    “Feature mask data”.




            Ilustração 18: Configuração da ferramenta Extract by Mask




                                                                        19
Relatório – Projecto Final de Curso
                               Julho de 2010




   MDT fica então preparado.




             Ilustração 19: Modelo digital de terreno preparado




   Análise do MDT criado:

    o Slope (mapa de declives): utilização da ferramenta “Slope” na

       barra “Spatial Analyst” com pixel = 500 m.




             Ilustração 20: Configuração do slope




                                                                  20
Relatório – Projecto Final de Curso
                                      Julho de 2010




            Após a criação do slope a 500 metros,

             reclassifica-se o mesmo para oito

             classes:



             1 – zonas planas

             8 – zonas de grande declive




                                                      Ilustração 21: Slope preparado




         3.4. Criação das Áreas de Aptidão:

     Utilizando uma escala de medida igual em todos os rasters, a ferramenta

Weighted Overlay pode calcular de novos rasters de acordo com o peso que se

atribui a cada variável.




                                                                                       21
Relatório – Projecto Final de Curso
                                           Julho de 2010




         3.4.1.      Apresentação do Modelo:




     Ilustração 22: Modelo proposto (ModelBuilder)




As variáveis que foram escolhidas para entrar em análise foram:

      - Índice de vulnerabilidade sísmica: 70% peso.

      - Slope 500m: 30% peso.

      - Buffer dos Rios 1Km: Restrição.

      - Áreas protegidas: Restrição.

      - Albufeiras: Restrição.




                                                                    22
Relatório – Projecto Final de Curso
                                       Julho de 2010




                 Ilustração 23: Configuração da ferramenta Weighted Overlay




     A decisão dos pesos foi de 30% para os declives (slope) e de 70% o

índice de vulnerabilidade sísmica, pois a existência de uma base geológica

estável (com o mínimo risco sísmico) é crucial para o local de implantação de

uma central nuclear.




                                                                              23
Relatório – Projecto Final de Curso
                                                     Julho de 2010




               4. Resultados:


Resultado20:

          - Slope 30%

          - Ivs 70%

          - Buffer 1 = 1 (valido) e Nodata = Restricted.

          - Áreas protegidas: Restrição.

          - Albufeiras: Restrição.




(pode-se notar as áreas óptimas a vermelho)




Resultado 7:

          - Slope 30%

          - Ivs 70%

          - Sem Buffer de limitação

          - Áreas protegidas: Restrição.

          - Albufeiras: Restrição.

(Pode-se notar as áreas sem a limitação ao buffer a verde e amarelo como óptimas,

provando que as áreas em redor também respeitam os requisitos exigidos )

0 = Restrito

1 = Optimo

2 = Boa

3 a 8: áreas não aptas.



                                                                                    24
Relatório – Projecto Final de Curso
                                                 Julho de 2010
Resultado 8:

          - Slope 30%

          - Ips 70 %

          - Sem Buffer de limitação

          - Áreas protegidas: Restrição.

          - Albufeiras: Restrição.



(Nota-se neste resultado as áreas óptimas calculadas apenas com o I’

perigosidade sísmica).

0 = Restrito

1 = Optimo

2 = Boa

3 a 8: áreas não aptas.




5. Criação dos polígonos das áreas
óptimas:

                  Utilização da ferramenta Con.

                   esta ferramenta serve para se poder

                   extrair o conjunto de pixéis de um

                   determinado valor para um novo

                   raster.

                                                                   Ilustração 24: Configuração daferamenta Con




                  Raster to Poligon para passar esses

                   mesmos pixéis para polígonos.


                    Ilustração 25: Resultado da criação dos polígonos de áreas óptimas
                                                                                                  25
Relatório – Projecto Final de Curso
                                          Julho de 2010


6. Apresentação do Modelo secundário.




                          Ilustração 26: Modelo secundário (ModelBuilder)




      Este modelo é apresentado para uma mera observação das distâncias

às áreas sociais da macro-localização definida como mais apta, através dos

seguintes passos:

           Merge da COS (carta da ocupação do solo: 312-313-314-322-323-

            324-332-333-334) .

           Select das áreas sociais.

           Euclidean Distance.

           Reclassify.


                     Ilustração 27: distâncias euclidianas mais polígonos gerados anteriormente




     Na zona mais a branco fica então definido um espaço fora das áreas

sociais onde existe apenas agricultura e florestas.




                                                                                         26
Relatório – Projecto Final de Curso
                                      Julho de 2010


         7. Limitações do projecto
- A grande maioria da informação pesquisada era demasiado técnica

- Recuos sucessivos no que respeita à metodologia a adoptar

- Dificuldade na definição das variáveis relevantes para este tipo de projecto: foi

recolhida e tratada uma grande quantidade de dados que acabaram por não

ser utilizados, entre os quais os dados de velocidade do vento, a rede eléctrica

nacional, as redes rodoviária e ferroviária nacionais, boletins de escoamento

(snirh), amplitude térmica, etc.




                                                                                27
Relatório – Projecto Final de Curso
                                    Julho de 2010




        8. Conclusão
     No que respeita à melhor macro-localização para a implantação de uma

central nuclear em Portugal Continental, o objectivo do projecto foi concluído

com sucesso. De seguida, mostra-se os layouts obtidos:




                                                                           28
Relatório – Projecto Final de Curso
           Julho de 2010




                                      29
Relatório – Projecto Final de Curso
                                      Julho de 2010




        9. Referências Bibliográficas

     FEITOSA, Gutemberg de Castro; “seleção de sítio para centrais nucleares

e a influencia da geologia e sismologia”.




                                                                         30

Contenu connexe

Tendances

Caderno do gestor vol 2 2008
Caderno do gestor vol 2 2008Caderno do gestor vol 2 2008
Caderno do gestor vol 2 2008Jeca Tatu
 
Normas para apresenta+ç+âo de trabalhos cient+ìficos a5
Normas para apresenta+ç+âo de trabalhos cient+ìficos a5Normas para apresenta+ç+âo de trabalhos cient+ìficos a5
Normas para apresenta+ç+âo de trabalhos cient+ìficos a5Luis Chiau
 
Manual Segurança Central piloto biomassa ESTGP Maio 2010
Manual Segurança Central piloto biomassa ESTGP Maio 2010 Manual Segurança Central piloto biomassa ESTGP Maio 2010
Manual Segurança Central piloto biomassa ESTGP Maio 2010 Bruno B Garcia
 
Normas técnicas para tcc 2012 (2)
Normas técnicas para tcc 2012 (2)Normas técnicas para tcc 2012 (2)
Normas técnicas para tcc 2012 (2)Robson Pereira
 
Fipecafi port net
Fipecafi port netFipecafi port net
Fipecafi port netMenanes
 
Guia do professor cn
Guia do professor cnGuia do professor cn
Guia do professor cnpipocass73
 
Manual planejamento e gestão
Manual planejamento e gestãoManual planejamento e gestão
Manual planejamento e gestãoAndrea Perazzo
 
Utc fs sistemas de análise e apoio a decisão final
Utc fs sistemas de análise e apoio a decisão finalUtc fs sistemas de análise e apoio a decisão final
Utc fs sistemas de análise e apoio a decisão finalNuno Tasso de Figueiredo
 

Tendances (16)

Klein imp
Klein impKlein imp
Klein imp
 
Caderno do gestor vol 2 2008
Caderno do gestor vol 2 2008Caderno do gestor vol 2 2008
Caderno do gestor vol 2 2008
 
Novo manual tcc versão-1 2012
Novo manual tcc   versão-1 2012Novo manual tcc   versão-1 2012
Novo manual tcc versão-1 2012
 
Apos topo
Apos topoApos topo
Apos topo
 
Normas para apresenta+ç+âo de trabalhos cient+ìficos a5
Normas para apresenta+ç+âo de trabalhos cient+ìficos a5Normas para apresenta+ç+âo de trabalhos cient+ìficos a5
Normas para apresenta+ç+âo de trabalhos cient+ìficos a5
 
Caca
CacaCaca
Caca
 
Manual Segurança Central piloto biomassa ESTGP Maio 2010
Manual Segurança Central piloto biomassa ESTGP Maio 2010 Manual Segurança Central piloto biomassa ESTGP Maio 2010
Manual Segurança Central piloto biomassa ESTGP Maio 2010
 
Orientação em c++
Orientação em c++Orientação em c++
Orientação em c++
 
Normas técnicas para tcc 2012 (2)
Normas técnicas para tcc 2012 (2)Normas técnicas para tcc 2012 (2)
Normas técnicas para tcc 2012 (2)
 
Fipecafi port net
Fipecafi port netFipecafi port net
Fipecafi port net
 
Guia do professor cn
Guia do professor cnGuia do professor cn
Guia do professor cn
 
Manual planejamento e gestão
Manual planejamento e gestãoManual planejamento e gestão
Manual planejamento e gestão
 
Não sei ainda
Não sei aindaNão sei ainda
Não sei ainda
 
Guia sge2
Guia sge2Guia sge2
Guia sge2
 
Utc fs sistemas de análise e apoio a decisão final
Utc fs sistemas de análise e apoio a decisão finalUtc fs sistemas de análise e apoio a decisão final
Utc fs sistemas de análise e apoio a decisão final
 
Manual abnt-ufvjm
Manual abnt-ufvjmManual abnt-ufvjm
Manual abnt-ufvjm
 

Similaire à Localização de uma Central Nuclear em Portugal Continental

Conceitos estatistica
Conceitos estatisticaConceitos estatistica
Conceitos estatisticaJuliana Ardel
 
Tcl tk
Tcl tkTcl tk
Tcl tkTiago
 
Plano de saneamento básico de itatiba do sul
Plano de saneamento básico de itatiba do sulPlano de saneamento básico de itatiba do sul
Plano de saneamento básico de itatiba do sulIvonir Santolin
 
Otimizacao aquecimentoglobal
Otimizacao aquecimentoglobalOtimizacao aquecimentoglobal
Otimizacao aquecimentoglobalPedro Santos
 
lidar com a variância na produção numa indústria conse…
lidar com a variância na produção numa indústria conse…lidar com a variância na produção numa indústria conse…
lidar com a variância na produção numa indústria conse…Luís Cary Cordovil
 
Planejamento em desenvolvimento_de_sistemas
Planejamento em desenvolvimento_de_sistemasPlanejamento em desenvolvimento_de_sistemas
Planejamento em desenvolvimento_de_sistemasTiago
 
Protecao-por-sprinklers-em-depositos-de-grande-altura.pdf
Protecao-por-sprinklers-em-depositos-de-grande-altura.pdfProtecao-por-sprinklers-em-depositos-de-grande-altura.pdf
Protecao-por-sprinklers-em-depositos-de-grande-altura.pdfLuizSilva791823
 
Repositório do Parque Tecnológico da PMSP
Repositório do Parque Tecnológico da PMSPRepositório do Parque Tecnológico da PMSP
Repositório do Parque Tecnológico da PMSPMário Januário Filho
 
Relatorio tecnico sobre os fatores motivadores em equipe open source
Relatorio tecnico sobre os fatores motivadores em equipe open sourceRelatorio tecnico sobre os fatores motivadores em equipe open source
Relatorio tecnico sobre os fatores motivadores em equipe open sourceDanilo Monteiro
 
Monitoramento
MonitoramentoMonitoramento
MonitoramentoTiago
 
Iptables
IptablesIptables
IptablesTiago
 
Inkscape
InkscapeInkscape
InkscapeTiago
 
Python gtk
Python gtkPython gtk
Python gtkTiago
 
Livro Ecofrota
Livro EcofrotaLivro Ecofrota
Livro Ecofrotatrans_smt
 

Similaire à Localização de uma Central Nuclear em Portugal Continental (20)

Conceitos estatistica
Conceitos estatisticaConceitos estatistica
Conceitos estatistica
 
Tcl tk
Tcl tkTcl tk
Tcl tk
 
Plano de saneamento básico de itatiba do sul
Plano de saneamento básico de itatiba do sulPlano de saneamento básico de itatiba do sul
Plano de saneamento básico de itatiba do sul
 
Otimizacao aquecimentoglobal
Otimizacao aquecimentoglobalOtimizacao aquecimentoglobal
Otimizacao aquecimentoglobal
 
Rastreamento
RastreamentoRastreamento
Rastreamento
 
Plano de projeto gp mateus schuch
Plano de projeto gp mateus schuchPlano de projeto gp mateus schuch
Plano de projeto gp mateus schuch
 
lidar com a variância na produção numa indústria conse…
lidar com a variância na produção numa indústria conse…lidar com a variância na produção numa indústria conse…
lidar com a variância na produção numa indústria conse…
 
Planejamento em desenvolvimento_de_sistemas
Planejamento em desenvolvimento_de_sistemasPlanejamento em desenvolvimento_de_sistemas
Planejamento em desenvolvimento_de_sistemas
 
Fusões & aquisições relatório final
Fusões & aquisições relatório finalFusões & aquisições relatório final
Fusões & aquisições relatório final
 
Protecao-por-sprinklers-em-depositos-de-grande-altura.pdf
Protecao-por-sprinklers-em-depositos-de-grande-altura.pdfProtecao-por-sprinklers-em-depositos-de-grande-altura.pdf
Protecao-por-sprinklers-em-depositos-de-grande-altura.pdf
 
Repositório do Parque Tecnológico da PMSP
Repositório do Parque Tecnológico da PMSPRepositório do Parque Tecnológico da PMSP
Repositório do Parque Tecnológico da PMSP
 
Relatorio tecnico sobre os fatores motivadores em equipe open source
Relatorio tecnico sobre os fatores motivadores em equipe open sourceRelatorio tecnico sobre os fatores motivadores em equipe open source
Relatorio tecnico sobre os fatores motivadores em equipe open source
 
Monitoramento
MonitoramentoMonitoramento
Monitoramento
 
Florianópolis - Estudos ambientais
Florianópolis - Estudos ambientaisFlorianópolis - Estudos ambientais
Florianópolis - Estudos ambientais
 
Iptables
IptablesIptables
Iptables
 
Inkscape
InkscapeInkscape
Inkscape
 
Python gtk
Python gtkPython gtk
Python gtk
 
Plano de Projeto - GREENSOLAR
Plano de Projeto - GREENSOLARPlano de Projeto - GREENSOLAR
Plano de Projeto - GREENSOLAR
 
Mrtg
MrtgMrtg
Mrtg
 
Livro Ecofrota
Livro EcofrotaLivro Ecofrota
Livro Ecofrota
 

Plus de Nimble Portal Consulting

Carta de Risco de Infecçao Florestal pelo Nemátodo
Carta de Risco de Infecçao Florestal pelo NemátodoCarta de Risco de Infecçao Florestal pelo Nemátodo
Carta de Risco de Infecçao Florestal pelo NemátodoNimble Portal Consulting
 
Localização para uma Pousada da Juventude na Vila de Sintra
Localização para uma Pousada da Juventude na Vila de SintraLocalização para uma Pousada da Juventude na Vila de Sintra
Localização para uma Pousada da Juventude na Vila de SintraNimble Portal Consulting
 
Risco de Incêndio no Concelho de Mondim de Basto
Risco de Incêndio no Concelho de Mondim de Basto Risco de Incêndio no Concelho de Mondim de Basto
Risco de Incêndio no Concelho de Mondim de Basto Nimble Portal Consulting
 
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o TejoAnálise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o TejoNimble Portal Consulting
 
Suplemento Diário Económico (2010-02-25)
Suplemento Diário Económico (2010-02-25)Suplemento Diário Económico (2010-02-25)
Suplemento Diário Económico (2010-02-25)Nimble Portal Consulting
 
Suplemento Diário Económico (2011-02-17)
Suplemento Diário Económico (2011-02-17)Suplemento Diário Económico (2011-02-17)
Suplemento Diário Económico (2011-02-17)Nimble Portal Consulting
 
SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho d...
SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho d...SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho d...
SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho d...Nimble Portal Consulting
 
Relatório Global Positioning System (GPS)
Relatório Global Positioning System (GPS)Relatório Global Positioning System (GPS)
Relatório Global Positioning System (GPS)Nimble Portal Consulting
 
Guia Turístico 2D/3D de Vila Nova de Milfontes
Guia Turístico 2D/3D de Vila Nova de MilfontesGuia Turístico 2D/3D de Vila Nova de Milfontes
Guia Turístico 2D/3D de Vila Nova de MilfontesNimble Portal Consulting
 
Os SIGs na localização para uma futura Feira Popular
Os SIGs na localização para uma futura Feira PopularOs SIGs na localização para uma futura Feira Popular
Os SIGs na localização para uma futura Feira PopularNimble Portal Consulting
 
Delimitação da Reserva Ecológica Nacional no Concelho das Caldas da Rainha
 Delimitação da Reserva Ecológica Nacional no Concelho das Caldas da Rainha Delimitação da Reserva Ecológica Nacional no Concelho das Caldas da Rainha
Delimitação da Reserva Ecológica Nacional no Concelho das Caldas da RainhaNimble Portal Consulting
 
Localização óptima para plano especial de reabilitação do Alto da Cova da Mou...
Localização óptima para plano especial de reabilitação do Alto da Cova da Mou...Localização óptima para plano especial de reabilitação do Alto da Cova da Mou...
Localização óptima para plano especial de reabilitação do Alto da Cova da Mou...Nimble Portal Consulting
 
Validação Topológica de Informação para Integração em Projecto de SIG
Validação Topológica de  Informação para Integração em  Projecto de SIG Validação Topológica de  Informação para Integração em  Projecto de SIG
Validação Topológica de Informação para Integração em Projecto de SIG Nimble Portal Consulting
 

Plus de Nimble Portal Consulting (16)

Carta de Risco de Infecçao Florestal pelo Nemátodo
Carta de Risco de Infecçao Florestal pelo NemátodoCarta de Risco de Infecçao Florestal pelo Nemátodo
Carta de Risco de Infecçao Florestal pelo Nemátodo
 
Localização para uma Pousada da Juventude na Vila de Sintra
Localização para uma Pousada da Juventude na Vila de SintraLocalização para uma Pousada da Juventude na Vila de Sintra
Localização para uma Pousada da Juventude na Vila de Sintra
 
Risco de Incêndio no Concelho de Mondim de Basto
Risco de Incêndio no Concelho de Mondim de Basto Risco de Incêndio no Concelho de Mondim de Basto
Risco de Incêndio no Concelho de Mondim de Basto
 
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o TejoAnálise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
 
Suplemento DE - Potencialidades SIG
Suplemento DE - Potencialidades SIGSuplemento DE - Potencialidades SIG
Suplemento DE - Potencialidades SIG
 
DE - Potencialidades de um SIG
DE - Potencialidades de um SIGDE - Potencialidades de um SIG
DE - Potencialidades de um SIG
 
Suplemento Diário Económico (2010-02-25)
Suplemento Diário Económico (2010-02-25)Suplemento Diário Económico (2010-02-25)
Suplemento Diário Económico (2010-02-25)
 
Suplemento Diário Económico (2011-02-17)
Suplemento Diário Económico (2011-02-17)Suplemento Diário Económico (2011-02-17)
Suplemento Diário Económico (2011-02-17)
 
Projecto Lisboa cidade Olímpica 2024
Projecto Lisboa cidade Olímpica 2024Projecto Lisboa cidade Olímpica 2024
Projecto Lisboa cidade Olímpica 2024
 
SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho d...
SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho d...SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho d...
SIG aplicado ao estudo de fenómenos de deslizamentos de terreno no concelho d...
 
Relatório Global Positioning System (GPS)
Relatório Global Positioning System (GPS)Relatório Global Positioning System (GPS)
Relatório Global Positioning System (GPS)
 
Guia Turístico 2D/3D de Vila Nova de Milfontes
Guia Turístico 2D/3D de Vila Nova de MilfontesGuia Turístico 2D/3D de Vila Nova de Milfontes
Guia Turístico 2D/3D de Vila Nova de Milfontes
 
Os SIGs na localização para uma futura Feira Popular
Os SIGs na localização para uma futura Feira PopularOs SIGs na localização para uma futura Feira Popular
Os SIGs na localização para uma futura Feira Popular
 
Delimitação da Reserva Ecológica Nacional no Concelho das Caldas da Rainha
 Delimitação da Reserva Ecológica Nacional no Concelho das Caldas da Rainha Delimitação da Reserva Ecológica Nacional no Concelho das Caldas da Rainha
Delimitação da Reserva Ecológica Nacional no Concelho das Caldas da Rainha
 
Localização óptima para plano especial de reabilitação do Alto da Cova da Mou...
Localização óptima para plano especial de reabilitação do Alto da Cova da Mou...Localização óptima para plano especial de reabilitação do Alto da Cova da Mou...
Localização óptima para plano especial de reabilitação do Alto da Cova da Mou...
 
Validação Topológica de Informação para Integração em Projecto de SIG
Validação Topológica de  Informação para Integração em  Projecto de SIG Validação Topológica de  Informação para Integração em  Projecto de SIG
Validação Topológica de Informação para Integração em Projecto de SIG
 

Dernier

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 

Dernier (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 

Localização de uma Central Nuclear em Portugal Continental

  • 1. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Projecto de Final de Curso Relatório Curso de Especialização Tecnológica em Sistemas de Informação Geográfica Discentes: Bruno Carrola nº 20090768 Miguel Arreigota nº 20090809 Lisboa, Julho de 2010
  • 2. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 Índice Geral Resumo .............................................................................................................................. iv 1. Introdução ............................................................................................................... 1 2. Fundamentos Teóricos ........................................................................................... 2 3. Metodologia ............................................................................................................ 3 3.1. Recolha de Dados: ................................................................................................. 3 3.2. Tratamento de Dados: ............................................................................................ 4 3.3. Análise da informação tratada.............................................................................. 10 3.3.1. Índice de Vulnerabilidade Sismica: ...................................................................... 10 3.3.2. Cálculo do índice de Perigosidade Sísmica (Ips): ............................................... 14 3.3.3. Cálculo do índice da População (Ip): ................................................................... 15 3.3.4. Cálculo do índice de Vulnerabilidade Sísmica: .................................................... 16 3.3.5. Reclassificação dos Rasters criados: .................................................................. 17 3.3.6. Criação do Slope .................................................................................................. 18 3.4. Criação das Áreas de Aptidão:............................................................................. 21 3.4.1. Apresentação do Modelo: .................................................................................... 22 4. Resultados:........................................................................................................... 24 5. Criação dos polígonos das áreas óptimas: .......................................................... 25 6. Apresentação do Modelo secundário................................................................... 26 7. Limitações do projecto ......................................................................................... 27 8. Conclusão ............................................................................................................. 28 i
  • 3. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 9. Referências Bibliográficas .................................................................................... 30 Índice de Ilustrações Ilustração 1 - Resultado vectorização falhas geológicas ............................ 5 Ilustração 2 - Configuração ferramenta Feature to Raster.......................... 5 Ilustração 3 - Configuração da ferramenta Reclassify ................................ 6 Ilustração 6: ............................................................................................... 11 Ilustração 4: ............................................................................................... 11 Ilustração 5: ............................................................................................... 11 Ilustração 7: ............................................................................................... 12 Ilustração 8: Diagrama de procedimentos para o cálculo do Ivs .............. 13 Ilustração 9: ............................................................................................... 14 Ilustração 10: ............................................................................................. 15 Ilustração 11: ............................................................................................. 15 Ilustração 12: ............................................................................................. 16 Ilustração 13: ............................................................................................. 17 Ilustração 14 .............................................................................................. 17 Ilustração 15: ............................................................................................. 18 Ilustração 16: ............................................................................................. 18 Ilustração 17: ............................................................................................. 19 Ilustração 18: ............................................................................................. 19 Ilustração 19: ............................................................................................. 20 Ilustração 20: ............................................................................................. 20 Ilustração 21: ............................................................................................. 21 Ilustração 22: ............................................................................................. 22 ii
  • 4. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 Ilustração 23: ............................................... Erro! Marcador não definido. Ilustração 24: ............................................... Erro! Marcador não definido. Ilustração 25: ............................................... Erro! Marcador não definido. Ilustração 26: ............................................... Erro! Marcador não definido. Ilustração 27: ............................................................................................. 25 Ilustração 28: ............................................................................................. 25 Ilustração 29: ............................................................................................. 26 Ilustração 30: ............................................................................................. 26 iii
  • 5. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 Resumo Realizado no âmbito das disciplinas SIG e Projecto/Aplicações, este trabalho tem como objectivo a definição da macro localização que reúne as melhores características geológicas, sismológicas e demográficas para a implantação de uma central nuclear em Portugal Continental. Para tal reuniu-se informações sobre as seguintes variáveis: topografia; geologia; litologia; hidrografia; protecção ambiental e demografia. Reunida e organizada toda a informação relevante, procedeu-se a uma análise espacial através da utilização do software “ArcGis 9.3.1 ”, produzindo deste modo a melhor ou as melhores macro localizações para a central nuclear. iv
  • 6. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 1. Introdução O processo de seleção de localizações tem início como reconhecimento da variáveis e características do terreno em questão e termina com a selecção do local proposto. Não existe uma metodologia única para este fim. Por norma, parte-se do geral para o particular, delimitanto os inconvenientes conforme o grau de exigênciade segurança da população. Os diversos procedimentos usados formarão então a metodologia de trabalho. A localização de centrais nucleares depende: considerações técnicas, económicas e sociais, política energética e política ambiental. Grande parte dos critérios usados nos métodos de análise é consequente de normas nacionais ou regionais. 1
  • 7. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 2. Fundamentos Teóricos Um dos requisitos principais para sustentar o desenvolvimento do Homem é uma fonte adequada de energia. Para que um país possa evoluir, não deverá estar dependente da compra de energia ou elementos para produção da mesma, e se assim for, grandes são os custos para a satisfação de uma população em desenvolvimento. Não existe qualquer dúvida em relação ao défice energético de Portugal. A maior parte da energia consumida é importada e principalmente constituída por combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás natural. É portanto urgente encontrar soluções energéticas que favoreçam a economia e o ambiente. Uma das soluções possíveis poderia ser a implantação de centrais nucleares em território nacional já que se tratam de fontes de energia não poluentes e rentáveis. A fissão de um átomo de urânio liberta 10 milhões de vezes mais energia que a combustão de um átomo de carbono, o que evidencia o potencial deste tipo de energia. Uma grande vantagem da energia nuclear é também o facto de não emitir dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, o que contribui significativamente para a conservação do ambiente. 2
  • 8. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3. Metodologia Não existe uma metodologia definida para este tipo de projecto, apenas a filosofia de trabalho pode ser considerada universal, partindo-se do geral para o particular, delimitando-se os inconvenientes conforme os graus de exigência para a obtenção de segurança da população. A recolha, tratamento e análise de informação foi feita sobre variáveis sismológicas, geológicas e demográficas. 3.1. Recolha de Dados: A - Carta Geológica (jpeg) ; Fonte: Google imagens B - Carta de intensidade sísmica máxima (shapefile); Fonte: APA C - Carta litológica (shapefile); Fonte: APA D - Tabela de população por concelho (xls); Fonte: INE E - CAOP 2008 (shapefile); Fonte: IGP F - Rede hidrográfica nacional (shapefile); Fonte: APA G - Mapa altimétrico (shapefile); Fonte: APA H - Vértices geodésicos (shapefile); Fonte: IGP I - Áreas protegidas (shapefile); Fonte: APA J - Albufeiras (shapefile); Fonte: APA K - Médias de escoamento hidrográfico 20 anos (html); Fonte: IGP 3
  • 9. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3.2. Tratamento de Dados: A – Carta Geológica:  Utilização da CAOP 2008 (coordenadas Datum Lisboa Hayford Gauss IGeoE) como base para a georreferenciação do jpg.  Vectorização de carta geológica: - Falhas efectiva - Falhas prováveis - Carreamento/Cavalgamento Ilustração 1 - Criação de subtipos Ilustração 2 – Snaps para vectorização. 4
  • 10. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 Ilustração 1 - Resultado vectorização falhas geológicas B – Mapa de intensidade sísmica máxima:  Conversão da feature para raster. Ilustração 2 - Configuração ferramenta Feature to Raster 5
  • 11. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 C – Carta litológica:  Conversão da feature para raster.  Reclassificação . Ilustração 3 - Configuração da ferramenta Reclassify D - Tabela de população por concelho:  Organização da tabela em Excel e criação das colunas necessárias para posterior utilização da ferramenta Join do ArcMap. 6
  • 12. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 E - CAOP 2008:  Utilização da ferramenta Join para agregação da informação do INE à CAOP. Ilustração 6 - Configuração ferramenta Join Ilustração 7 - CAOP após join da população 7
  • 13. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 F - Rede hidrográfica nacional:  Selecção por atributos dos rios que garantem um caudal médio de 350 m3/s: Minho, Douro e Tejo.  Criação de um buffer de 1km em cada um dos rios seleccionados. Ilustração 8 - Configuração da ferramenta buffer  Conversão da feature para raster.  Reclassificação do raster . G - Mapa altimétrico:  Não foi necessário qualquer tratamento. 8
  • 14. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 H - Vértices geodésicos:  Não foi necessário qualquer tratamento. I - Áreas protegidas:  Conversão da feature para raster  Reclassificação Ilustração 9 - Resultado da reclassificação J – Albufeiras:  Conversão da feature para raster  Reclassificação K - Médias de escoamento hidrográfico 20 anos:  Não foi necessário qualquer tratamento. 9
  • 15. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3.3. Análise da informação tratada 3.3.1. Índice de Vulnerabilidade Sismica: As consequências da ocorrência de um sismo dependem não só das condições naturais mas também da ocupação humana do território. Este índice (Ivs) resulta do cruzamento de dois indicadores. Um natural, índice de perigosidade sísmica (Ips) e outro demográfico, índice da População (Ip). Para se poder mostrar o último (Ip), foi tida em conta a percentagem da população residente nos concelhos, relativamente à população residente no país. Para a realização do cálculo dos indicadores utilizou-se a ferramenta Raster Calculater. Esta ferramenta é utilizada na execução de múltiplas tarefas: cálculos matemáticos usando operadores e funções, criação de consultas de selecção, entre outras. Porém, dois dos parâmetros respectivos tiveram primeiramente de ser submetidos a mais alguns procedimentos: 10
  • 16. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 a) Falhas Efectivas:  Selecção do subtipo “falhas_efectivas”.  Criação de nova Feature.  Utilização da ferramenta Euclidean Distance.  Reclassificação das distâncias euclidianas. Ilustração 4: Configuração da ferramenta Euclidean Ilustração 5: Reclassificação das distâncias Distance euclidianas Ilustração 6: Resultado da reclassificação das distâncias euclidianas 11
  • 17. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 b) População residente: Após o Join à CAOP referido no passo E do Tratamento de Dados, efectuou-se:  Conversão da feature para raster.  Reclassificação. Ilustração 7: Resultado do raster pós reclassificação Após estes procedimentos seguiu-se então para o cálculo dos dois indicadores (Ips e Ip) e do índice de vulnerabilidade sísmica (Ivs). 12
  • 18. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 Ilustração 8: Diagrama de procedimentos para o cálculo do Ivs 13
  • 19. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3.3.2. Cálculo do índice de Perigosidade Sísmica (Ips): Ilustração 9: Configuração do Raster Calculator para cálculo do Ips 14
  • 20. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3.3.3. Cálculo do índice da População (Ip): Ilustração 10: Estatísticas da variável CAOP2008 Ilustração 11: Configuração do Raster Calculator para cálculo do Ip 15
  • 21. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3.3.4. Cálculo do índice de Vulnerabilidade Sísmica: Ilustração 12: Configuração do Raster Calculator para cálculo do Ivs 16
  • 22. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3.3.5. Reclassificação dos Rasters criados: Houve a necessidade de reclassificar estes dois índices principais (Ips) e (Ivs), pois estes terão de estar com o mesmo número de classes para posterior utilização na ferramenta Weighted Overlay. Optou-se por oito classes, simplesmente por a variável da intensidade sísmica apresentar à priori oito classes. Ilustração 14 Ips recalculado Ilustração 13: Ivs recalculado 17
  • 23. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3.3.6. Criação do Slope Para este projecto, com informação a 1000K, foi criado um slope com 500 metros de pixel. De seguida, apresentam-se os passos para a criação do modelo digital de terreno e respectivo slope:  Criação de um TIN utilizando a ferramenta “Create TIN From Features” na barra 3D Analyst. Ilustração 15: Configuração da ferramenta Create TIN From Features  Actualização do TIN criado anteriormente, adicionando a shape “curvas de nível” através da ferramenta “Add Features to TIN” 18 Ilustração 16: Actualização do TIN com as “curvas de nível” Ilustração 16:
  • 24. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010  Conversão do TIN para Raster através da ferramenta “TIN to Raster” utilizando 500 metros como tamanho de pixel. Ilustração 17: Configuração da ferramenta TIN to Raster  Corte do Raster pelo limite de Portugal continental utilizando a ferramenta “Extract by Mask” com o Merge da CAOP como “Feature mask data”. Ilustração 18: Configuração da ferramenta Extract by Mask 19
  • 25. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010  MDT fica então preparado. Ilustração 19: Modelo digital de terreno preparado  Análise do MDT criado: o Slope (mapa de declives): utilização da ferramenta “Slope” na barra “Spatial Analyst” com pixel = 500 m. Ilustração 20: Configuração do slope 20
  • 26. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010  Após a criação do slope a 500 metros, reclassifica-se o mesmo para oito classes: 1 – zonas planas 8 – zonas de grande declive Ilustração 21: Slope preparado 3.4. Criação das Áreas de Aptidão: Utilizando uma escala de medida igual em todos os rasters, a ferramenta Weighted Overlay pode calcular de novos rasters de acordo com o peso que se atribui a cada variável. 21
  • 27. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 3.4.1. Apresentação do Modelo: Ilustração 22: Modelo proposto (ModelBuilder) As variáveis que foram escolhidas para entrar em análise foram: - Índice de vulnerabilidade sísmica: 70% peso. - Slope 500m: 30% peso. - Buffer dos Rios 1Km: Restrição. - Áreas protegidas: Restrição. - Albufeiras: Restrição. 22
  • 28. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 Ilustração 23: Configuração da ferramenta Weighted Overlay A decisão dos pesos foi de 30% para os declives (slope) e de 70% o índice de vulnerabilidade sísmica, pois a existência de uma base geológica estável (com o mínimo risco sísmico) é crucial para o local de implantação de uma central nuclear. 23
  • 29. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 4. Resultados: Resultado20: - Slope 30% - Ivs 70% - Buffer 1 = 1 (valido) e Nodata = Restricted. - Áreas protegidas: Restrição. - Albufeiras: Restrição. (pode-se notar as áreas óptimas a vermelho) Resultado 7: - Slope 30% - Ivs 70% - Sem Buffer de limitação - Áreas protegidas: Restrição. - Albufeiras: Restrição. (Pode-se notar as áreas sem a limitação ao buffer a verde e amarelo como óptimas, provando que as áreas em redor também respeitam os requisitos exigidos ) 0 = Restrito 1 = Optimo 2 = Boa 3 a 8: áreas não aptas. 24
  • 30. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 Resultado 8: - Slope 30% - Ips 70 % - Sem Buffer de limitação - Áreas protegidas: Restrição. - Albufeiras: Restrição. (Nota-se neste resultado as áreas óptimas calculadas apenas com o I’ perigosidade sísmica). 0 = Restrito 1 = Optimo 2 = Boa 3 a 8: áreas não aptas. 5. Criação dos polígonos das áreas óptimas:  Utilização da ferramenta Con. esta ferramenta serve para se poder extrair o conjunto de pixéis de um determinado valor para um novo raster. Ilustração 24: Configuração daferamenta Con  Raster to Poligon para passar esses mesmos pixéis para polígonos. Ilustração 25: Resultado da criação dos polígonos de áreas óptimas 25
  • 31. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 6. Apresentação do Modelo secundário. Ilustração 26: Modelo secundário (ModelBuilder) Este modelo é apresentado para uma mera observação das distâncias às áreas sociais da macro-localização definida como mais apta, através dos seguintes passos:  Merge da COS (carta da ocupação do solo: 312-313-314-322-323- 324-332-333-334) .  Select das áreas sociais.  Euclidean Distance.  Reclassify. Ilustração 27: distâncias euclidianas mais polígonos gerados anteriormente Na zona mais a branco fica então definido um espaço fora das áreas sociais onde existe apenas agricultura e florestas. 26
  • 32. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 7. Limitações do projecto - A grande maioria da informação pesquisada era demasiado técnica - Recuos sucessivos no que respeita à metodologia a adoptar - Dificuldade na definição das variáveis relevantes para este tipo de projecto: foi recolhida e tratada uma grande quantidade de dados que acabaram por não ser utilizados, entre os quais os dados de velocidade do vento, a rede eléctrica nacional, as redes rodoviária e ferroviária nacionais, boletins de escoamento (snirh), amplitude térmica, etc. 27
  • 33. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 8. Conclusão No que respeita à melhor macro-localização para a implantação de uma central nuclear em Portugal Continental, o objectivo do projecto foi concluído com sucesso. De seguida, mostra-se os layouts obtidos: 28
  • 34. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 29
  • 35. Relatório – Projecto Final de Curso Julho de 2010 9. Referências Bibliográficas FEITOSA, Gutemberg de Castro; “seleção de sítio para centrais nucleares e a influencia da geologia e sismologia”. 30