SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  6
Télécharger pour lire hors ligne
Revista Ciências da Educação
1
Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
INDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIAR
Paulo da Silva Mendes*
paulomendes@ceapcursos.com.br
Resumo
Este trabalho tem a importância de enfatizar a indisciplina no aspecto
conceitual em relação ao longo da historia nas diferentes sociedades e
instituições escolares, cultural e classes sociais. Como também analisar a
indisciplina no contexto familiar dando um reflexo do verdadeiro papel da
escolar e da família Abre discussões sobre o aluno desrespeitador, aluno sem
limite, apresentando faces que estar muito além do contexto familiar tornando -
se o mais complexo desafio do cotidiano docente. Mostra a necessidade de um
trabalho pedagógico pautado na reciprocidade e cooperação de todos os
envolvidos na conduta indisciplinar envolvendo família, aluno e escola.
Palavras – chaves: Escola, Família, Indisciplina.
Revista Ciências da Educação
2
Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
Resumen
Este trabajo tiene la importancia de acentuar la indisciplina en el aspecto
conceptual en relación a lo largo de la historia en diferentes sociedades e
instituciones educativas, culturales y sociales de las clases. Así como analizar
la indisciplina en el contexto de la familia dando un reflejo de la verdadera
función de escuela y familias debates abiertos sobre el irrespetuoso estudiante,
sin límite, mostrando caras a ser lejos más allá del contexto familiar
convirtiéndose en el reto más complejo de enseñanza diaria. Muestra la
necesidad de un trabajo pedagógico basado en la reciprocidad y la cooperación
de todos los involucrados en conductas de familia, estudiantes y acto escolar.
Palabras clave: indisciplina familiar, escolar.
*Mestrando em Ciência da Educação, pela UNASUR. Graduado em Biologia.
Revista Ciências da Educação
3
Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
1.INTRODUÇÃO
É notório que a indisciplina, independentemente de classes sociais,
tornou-se uma discussão crescente não só dentro das instituições escolares,
mas também dentro de casas, nas ruas, nos ambientes coletivos como praças,
meios de transporte, shoppings, etc.; Uma situação que se torna cada vez mais
complexa, tornando notícia nos meios de comunicação.
Partindo da perspectiva de indisciplina sob a ótica da quebra ou ruptura
de normas estabelecidas em contexto escolar, este trabalho apresenta uma
discussão para além da conduta de ruptura destas regras, refletindo sobre a
própria natureza destas regras quanto a sua constituição e, sobretudo, da
percepção do aluno tido como indisciplinado por diferentes contextos e em
detrimento a diferentes interpretações docentes.
Por fim, este trabalho tenta refletir e questionar as concepções e
hipóteses que muitos docentes apresentam a despeito deste fenômeno.
Apresentando considerações que venham contribuir para a resignificação do
desenvolvimento de metodologias e intervenções na questão da
indisciplinaridade discente.
Na literatura, o conceito de indisciplina é recente e veio surgir somente
na década de 80. A partir de então sua fundamentação foi sendo trabalhada de
diferentes momentos, maneiras e lugares. Ao longo da história se destacou
como objeto de estudo e atenção nas organizações escolares, principalmente
na relação com a autoridade docente e as práticas pedagógicas. Mesmo que
os docentes não saibam lidar com as demandas de alunos indisciplinados, este
desafio ainda é uma constante no sistema escolar (GARCIA, 1999).
Para Carvalho (1996) a disciplina assim como a indisciplina e outras
expressões usuais do cotidiano técnico-pedagógico, tem suas raízes
historicamente constituídas e legitimadas. Portanto, trata-se de um conceito
que foi se construindo ao longo do tempo. Assim, pode-se extrair uma
Revista Ciências da Educação
4
Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
compreensão na literatura partindo de pressupostos etimológicos que deram
surgimento e fundamentação a este conceito.
Analisando a definição do termo disciplina, Garcia (1999) realiza uma
leitura etimológica e encontra, primeiramente, “duas matrizes possíveis de
significado”. Uma advinda de discipulus “aluno, discípulo” e interpretada como
“um indivíduo que se apropria de algo que lhe está sendo mostrado e indicado
— daí o sentido de discípulo como aquele que aprende”. Sendo assim, o
discípulo, quando se apropria de algo ensinado, é capaz de mudar de lugar,
mas com um crescimento agregado a si e, dessa forma, é que ele se desloca
para outro patamar. Essa mudança de lugar será direcionada pelo ensino e o
professor ocupará uma posição de destaque, pois é ele quem lidera e guia este
trajeto.
O aluno, como ser passivo, para ser inserido na sociedade precisa
absorver certos conhecimentos e valores a ele impostos. A absorção desses
conhecimentos é comprovada através de avaliações rigorosas e conteudístas,
neste cenário a reprovação faz-se muito necessária caso se julgue abaixo do
nível mensurado. Atribui-se ao sujeito um papel insignificante na elaboração e
aquisição do conhecimento. Ao indivíduo que está "adquirindo" conhecimento
compete memorizar definições, anunciando leis, sínteses e resumos que lhes
são oferecidos no processo de educação formal.
A relação professor-aluno é extremamente verticalizada. Somente o
professor é detentor da metodologia, avaliação e conteúdo. As aulas são
padronizadamente expositivas, os alunos mantêm uma relação distante com os
professores. Há uma nítida negligência ao aspecto social-interativo entre os
estudantes. O espaço da sala de aula não é um espaço de socialização, é
apenas um espaço de relação com os objetos de conhecimento.
Muitas vezes remete-se a questão da indisciplinaridade à constituição familiar
do aluno. Tal prerrogativa sustenta que o aluno das escolas atuais não
obedece às regras institucionais e não há como exercer algum tipo de controle
sobre estes alunos por se tratar de problemas de natureza familiar. Para
Aquino (1998) estes argumentos precisam de reparos e reflexões que
considerem o verdadeiro papel da escola e da família neste contexto.
Revista Ciências da Educação
5
Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
Diante de toda esta problemática é comum ouvir dos educadores que a
responsabilidade de más condutas em sala de aula é fruto da educação moral
oferecida pelos pais.
Assim tem-se a indisciplinaridade como sinônimo da permissividade dos
pais. Costuma-se julgar uma suposta desestruturação familiar, o despreparo e
o abandono dos pais como motivos de condutas indisciplinares, afirmando,
portanto, que a família não auxilia no trabalho escolar.
A questão da indisciplina não se constitui, historicamente, uma demanda
pedagógica recente, mas vem se tornando um dos mais complexos desafios no
cotidiano docente. Constantemente responsabiliza-se o aluno e sua estrutura
familiar, sem se refletir na díade aluno-escola, onde as origens da indisciplina
estão mais implicadas. É essencial uma análise deste cenário e uma revisão
dos papéis e corresponsabilidades de seus atores: professores, pais, alunos e
a própria escola.
Percebe-se, neste estudo, a carência de estudos que reflitam a
indisciplina como expressão das relações de poder constituintes das escolas e
o quanto este fenômeno está para além da ruptura de um plano normativo ou
controle exercido sobre a conduta dos alunos.
Seria possível responsabilizar a família dessas crianças, adolescentes e
jovens por suas condutas? Não é possível determinar e generalizar um
“culpado”, embora muitas hipóteses apareçam responsabilizando a
desestruturação familiar.
A indisciplina escolar não embarca somente elementos encontrados fora
da instituição escolar, como sobrevivência precária, problemas sociais, baixa
qualidade de vida e conflitos nas estruturas familiares, mas também aspectos
envolvidos na própria escola, como, principalmente, a relação professor-aluno.
Contribuindo negativamente neste contexto, a escola, numa relação
ditatorial, estabelece e cria regras sem observar e considerar as peculiaridades
de seus alunos. Professores e gestores escolares deveriam abrir um espaço
para ouvir os alunos, considerando seus anseios e conhecimentos, permitindo
uma ampliação e construção de conhecimento e regras produzidas nesta
relação.
Revista Ciências da Educação
6
Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AQUINO, J. G. A indisciplina e a escola atual. Rev. Fac. Educ., São Paulo, v.
24, n.2, jul. 1998. Disponível em
CARVALHO, J. S. Os sentidos da (in) disciplina: regras e métodos como práticas
sociais. In: AQUINO, Júlio Groppa. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas
e práticas. 11. ed. São Paulo: Summus, 1996. p. 129-138.
GARCIA, J. Indisciplina na escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. Revista
Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba, n. 95, p. 101-108, 1999.

Contenu connexe

Tendances

Pedagogia Tradicional
Pedagogia TradicionalPedagogia Tradicional
Pedagogia Tradicional
htona
 
Isabel alarcão
Isabel alarcãoIsabel alarcão
Isabel alarcão
Nayboa
 
Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
Linda-maria12
 
90429836 abordagens-pedagogicas-maria-da-graca-nicoletti-mizukami
90429836 abordagens-pedagogicas-maria-da-graca-nicoletti-mizukami90429836 abordagens-pedagogicas-maria-da-graca-nicoletti-mizukami
90429836 abordagens-pedagogicas-maria-da-graca-nicoletti-mizukami
cavcap
 
Gestão de sala de aula – dicas
Gestão de sala de aula – dicasGestão de sala de aula – dicas
Gestão de sala de aula – dicas
pso2510
 
Arroyo, miguel g. oficio de mestre
Arroyo, miguel g.  oficio de mestreArroyo, miguel g.  oficio de mestre
Arroyo, miguel g. oficio de mestre
marcaocampos
 
Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula
mtolentino1507
 
Descritores e distratores
Descritores e distratoresDescritores e distratores
Descritores e distratores
louisacarla
 
4.relacao professor aluno
4.relacao professor aluno4.relacao professor aluno
4.relacao professor aluno
Alba Mate Mate
 
Diferenças entre o tradicional e o contemporâneo na educação
Diferenças entre o tradicional e o contemporâneo na educaçãoDiferenças entre o tradicional e o contemporâneo na educação
Diferenças entre o tradicional e o contemporâneo na educação
edivaniasilva
 

Tendances (20)

Família, Escola e Comunidade
Família, Escola e ComunidadeFamília, Escola e Comunidade
Família, Escola e Comunidade
 
Gestão da Sala de Aula
Gestão da Sala de Aula Gestão da Sala de Aula
Gestão da Sala de Aula
 
Pedagogia Tradicional
Pedagogia TradicionalPedagogia Tradicional
Pedagogia Tradicional
 
Isabel alarcão
Isabel alarcãoIsabel alarcão
Isabel alarcão
 
Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
 
Formação docente
Formação docenteFormação docente
Formação docente
 
Indisciplina escolar
Indisciplina escolarIndisciplina escolar
Indisciplina escolar
 
Orientação educacional slide 2
Orientação educacional   slide 2Orientação educacional   slide 2
Orientação educacional slide 2
 
90429836 abordagens-pedagogicas-maria-da-graca-nicoletti-mizukami
90429836 abordagens-pedagogicas-maria-da-graca-nicoletti-mizukami90429836 abordagens-pedagogicas-maria-da-graca-nicoletti-mizukami
90429836 abordagens-pedagogicas-maria-da-graca-nicoletti-mizukami
 
Gestão de sala de aula – dicas
Gestão de sala de aula – dicasGestão de sala de aula – dicas
Gestão de sala de aula – dicas
 
O papel da família na educação dos filhos
O papel da família na educação dos filhosO papel da família na educação dos filhos
O papel da família na educação dos filhos
 
1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem
 
Slide tendências pedagógicas
Slide   tendências pedagógicasSlide   tendências pedagógicas
Slide tendências pedagógicas
 
Arroyo, miguel g. oficio de mestre
Arroyo, miguel g.  oficio de mestreArroyo, miguel g.  oficio de mestre
Arroyo, miguel g. oficio de mestre
 
Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula
 
Descritores e distratores
Descritores e distratoresDescritores e distratores
Descritores e distratores
 
Apresentação gestão educacional
Apresentação gestão  educacionalApresentação gestão  educacional
Apresentação gestão educacional
 
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHO
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHOPROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHO
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHO
 
4.relacao professor aluno
4.relacao professor aluno4.relacao professor aluno
4.relacao professor aluno
 
Diferenças entre o tradicional e o contemporâneo na educação
Diferenças entre o tradicional e o contemporâneo na educaçãoDiferenças entre o tradicional e o contemporâneo na educação
Diferenças entre o tradicional e o contemporâneo na educação
 

Similaire à INDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIAR

Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunos
Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunosOs motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunos
Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunos
primeiraopcao
 
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
christianceapcursos
 
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
christianceapcursos
 
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamentalIndisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
elianabizarro
 
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
Alberto Silva
 
Presença Da Aluna Surda Em Classe De Ouvintes
Presença Da Aluna Surda Em Classe De OuvintesPresença Da Aluna Surda Em Classe De Ouvintes
Presença Da Aluna Surda Em Classe De Ouvintes
asustecnologia
 
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênio
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioSão vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênio
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênio
Tania Braga
 
Tacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdf
Tacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdfTacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdf
Tacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdf
ThainJaine1
 

Similaire à INDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIAR (20)

Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunos
Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunosOs motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunos
Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunos
 
Indisciplina na sala de aula
Indisciplina na sala de aulaIndisciplina na sala de aula
Indisciplina na sala de aula
 
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
 
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
 
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamentalIndisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
Indisciplina escolar sentidos_atribuidos_alunos_ensino_fundamental
 
A importância da afetividade entre aluno e professor
A importância da afetividade entre aluno e professorA importância da afetividade entre aluno e professor
A importância da afetividade entre aluno e professor
 
Artigo ana angélica
Artigo   ana angélicaArtigo   ana angélica
Artigo ana angélica
 
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTOALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO
 
A escola como espaço sociocultural - Juarez Dayrell.pdf
A escola como espaço sociocultural - Juarez Dayrell.pdfA escola como espaço sociocultural - Juarez Dayrell.pdf
A escola como espaço sociocultural - Juarez Dayrell.pdf
 
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2
 
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...
 
Presença Da Aluna Surda Em Classe De Ouvintes
Presença Da Aluna Surda Em Classe De OuvintesPresença Da Aluna Surda Em Classe De Ouvintes
Presença Da Aluna Surda Em Classe De Ouvintes
 
Organização escolar
Organização escolarOrganização escolar
Organização escolar
 
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênio
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioSão vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênio
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênio
 
Ensino médio
Ensino médioEnsino médio
Ensino médio
 
Projeto para o tcc orientação educacional – mediação e intervenção diante ...
Projeto para o tcc   orientação educacional – mediação e  intervenção diante ...Projeto para o tcc   orientação educacional – mediação e  intervenção diante ...
Projeto para o tcc orientação educacional – mediação e intervenção diante ...
 
As marcas da indisciplina na escola
As marcas da indisciplina na escolaAs marcas da indisciplina na escola
As marcas da indisciplina na escola
 
Alienação na Escola - Bruno Carrasco
Alienação na Escola - Bruno CarrascoAlienação na Escola - Bruno Carrasco
Alienação na Escola - Bruno Carrasco
 
Tacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdf
Tacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdfTacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdf
Tacca e Branco%2c 2008_Processos de significação relação professores-alunos.pdf
 
Vii seminário estácio de sá indisciplina uma forma de aprendizagem
Vii seminário estácio de sá   indisciplina uma forma de aprendizagemVii seminário estácio de sá   indisciplina uma forma de aprendizagem
Vii seminário estácio de sá indisciplina uma forma de aprendizagem
 

Plus de christianceapcursos

7. educación a distancia a medios de difusión de la educación en brasil vanda
7. educación a distancia a medios de difusión de la educación en brasil vanda7. educación a distancia a medios de difusión de la educación en brasil vanda
7. educación a distancia a medios de difusión de la educación en brasil vanda
christianceapcursos
 
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
christianceapcursos
 
INVESTIGACIÓN PARTICIPATIVA: APRENDER A PENSAR INTERVIR
INVESTIGACIÓN PARTICIPATIVA: APRENDER A PENSAR INTERVIRINVESTIGACIÓN PARTICIPATIVA: APRENDER A PENSAR INTERVIR
INVESTIGACIÓN PARTICIPATIVA: APRENDER A PENSAR INTERVIR
christianceapcursos
 
8. investigación participativa aprender a pensar intervir.doc
8. investigación participativa aprender a pensar intervir.doc8. investigación participativa aprender a pensar intervir.doc
8. investigación participativa aprender a pensar intervir.doc
christianceapcursos
 
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO F...
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO F...A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO F...
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO F...
christianceapcursos
 
LA IMPORTANCIA DE LA PRÁCTICA REFLEXIVA COMO EVALUACIÓN DE APRENDIZAJE EN LA ...
LA IMPORTANCIA DE LA PRÁCTICA REFLEXIVA COMO EVALUACIÓN DE APRENDIZAJE EN LA ...LA IMPORTANCIA DE LA PRÁCTICA REFLEXIVA COMO EVALUACIÓN DE APRENDIZAJE EN LA ...
LA IMPORTANCIA DE LA PRÁCTICA REFLEXIVA COMO EVALUACIÓN DE APRENDIZAJE EN LA ...
christianceapcursos
 

Plus de christianceapcursos (20)

EDUCAÇÃO E LETRAMENTO NO PROCESSO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSO...
EDUCAÇÃO E LETRAMENTO NO PROCESSO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSO...EDUCAÇÃO E LETRAMENTO NO PROCESSO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSO...
EDUCAÇÃO E LETRAMENTO NO PROCESSO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSO...
 
EDUCACIÓN Y ALFABETIZACIÓN EN EL PROCESO DE FORMACIÓN Y DESARROLLO DE RECURSO...
EDUCACIÓN Y ALFABETIZACIÓN EN EL PROCESO DE FORMACIÓN Y DESARROLLO DE RECURSO...EDUCACIÓN Y ALFABETIZACIÓN EN EL PROCESO DE FORMACIÓN Y DESARROLLO DE RECURSO...
EDUCACIÓN Y ALFABETIZACIÓN EN EL PROCESO DE FORMACIÓN Y DESARROLLO DE RECURSO...
 
LA METODOLOGÍA CIENTÍFICA, INVESTIGACIÓN PARTICIPANTE: APRENDER A PENSAR Y AC...
LA METODOLOGÍA CIENTÍFICA, INVESTIGACIÓN PARTICIPANTE: APRENDER A PENSAR Y AC...LA METODOLOGÍA CIENTÍFICA, INVESTIGACIÓN PARTICIPANTE: APRENDER A PENSAR Y AC...
LA METODOLOGÍA CIENTÍFICA, INVESTIGACIÓN PARTICIPANTE: APRENDER A PENSAR Y AC...
 
LOS MAESTROS Y LOS PROYECTOS EDUCATIVOS: USANDO LOS BLOGS COMO UNA HERRAMIENT...
LOS MAESTROS Y LOS PROYECTOS EDUCATIVOS: USANDO LOS BLOGS COMO UNA HERRAMIENT...LOS MAESTROS Y LOS PROYECTOS EDUCATIVOS: USANDO LOS BLOGS COMO UNA HERRAMIENT...
LOS MAESTROS Y LOS PROYECTOS EDUCATIVOS: USANDO LOS BLOGS COMO UNA HERRAMIENT...
 
EL DIRECTOR DE LA ESCUELA Y SUS COMPETENCIAS EN LA SOCIEDAD ACTUAL
EL DIRECTOR DE LA ESCUELA Y SUS COMPETENCIAS EN LA SOCIEDAD ACTUALEL DIRECTOR DE LA ESCUELA Y SUS COMPETENCIAS EN LA SOCIEDAD ACTUAL
EL DIRECTOR DE LA ESCUELA Y SUS COMPETENCIAS EN LA SOCIEDAD ACTUAL
 
EDUCACIÓN A DISTANCIA: A MEDIOS DE DIFUSIÓN DE LA EDUCACIÓN EN BRASIL
EDUCACIÓN A DISTANCIA: A MEDIOS DE DIFUSIÓN DE LA EDUCACIÓN EN BRASILEDUCACIÓN A DISTANCIA: A MEDIOS DE DIFUSIÓN DE LA EDUCACIÓN EN BRASIL
EDUCACIÓN A DISTANCIA: A MEDIOS DE DIFUSIÓN DE LA EDUCACIÓN EN BRASIL
 
7. educación a distancia a medios de difusión de la educación en brasil vanda
7. educación a distancia a medios de difusión de la educación en brasil vanda7. educación a distancia a medios de difusión de la educación en brasil vanda
7. educación a distancia a medios de difusión de la educación en brasil vanda
 
MAGISTERIO: ACERCA DE UN ANÁLISIS DE LOS ASPECTOS POLÍTICOS Y CURRICULUM EN B...
MAGISTERIO: ACERCA DE UN ANÁLISIS DE LOS ASPECTOS POLÍTICOS Y CURRICULUM EN B...MAGISTERIO: ACERCA DE UN ANÁLISIS DE LOS ASPECTOS POLÍTICOS Y CURRICULUM EN B...
MAGISTERIO: ACERCA DE UN ANÁLISIS DE LOS ASPECTOS POLÍTICOS Y CURRICULUM EN B...
 
INCLUSIÓN DE ESTUDIANTES CON DISCAPACIDAD INTELECTUAL EN LA EDUCACIÓN REGULAR
INCLUSIÓN DE ESTUDIANTES CON DISCAPACIDAD INTELECTUAL EN LA EDUCACIÓN REGULARINCLUSIÓN DE ESTUDIANTES CON DISCAPACIDAD INTELECTUAL EN LA EDUCACIÓN REGULAR
INCLUSIÓN DE ESTUDIANTES CON DISCAPACIDAD INTELECTUAL EN LA EDUCACIÓN REGULAR
 
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
 
PESQUISA PARTICIPATIVA: SABER PENSAR PARA INTERVIR
PESQUISA PARTICIPATIVA: SABER PENSAR PARA INTERVIRPESQUISA PARTICIPATIVA: SABER PENSAR PARA INTERVIR
PESQUISA PARTICIPATIVA: SABER PENSAR PARA INTERVIR
 
INVESTIGACIÓN PARTICIPATIVA: APRENDER A PENSAR INTERVIR
INVESTIGACIÓN PARTICIPATIVA: APRENDER A PENSAR INTERVIRINVESTIGACIÓN PARTICIPATIVA: APRENDER A PENSAR INTERVIR
INVESTIGACIÓN PARTICIPATIVA: APRENDER A PENSAR INTERVIR
 
8. investigación participativa aprender a pensar intervir.doc
8. investigación participativa aprender a pensar intervir.doc8. investigación participativa aprender a pensar intervir.doc
8. investigación participativa aprender a pensar intervir.doc
 
LA EDUCACIÓN AMBIENTAL: ESCUELA EN EL CONTEXTO
LA EDUCACIÓN AMBIENTAL: ESCUELA EN EL CONTEXTO LA EDUCACIÓN AMBIENTAL: ESCUELA EN EL CONTEXTO
LA EDUCACIÓN AMBIENTAL: ESCUELA EN EL CONTEXTO
 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: NO CONTEXTO ESCOLAR
 
GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
 
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO F...
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO F...A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO F...
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO F...
 
LA IMPORTANCIA DE LA PRÁCTICA REFLEXIVA COMO EVALUACIÓN DE APRENDIZAJE EN LA ...
LA IMPORTANCIA DE LA PRÁCTICA REFLEXIVA COMO EVALUACIÓN DE APRENDIZAJE EN LA ...LA IMPORTANCIA DE LA PRÁCTICA REFLEXIVA COMO EVALUACIÓN DE APRENDIZAJE EN LA ...
LA IMPORTANCIA DE LA PRÁCTICA REFLEXIVA COMO EVALUACIÓN DE APRENDIZAJE EN LA ...
 
FAMILIA Y ESCUELA: INDISCIPLINA EN CONTEXTO
FAMILIA Y ESCUELA: INDISCIPLINA EN CONTEXTOFAMILIA Y ESCUELA: INDISCIPLINA EN CONTEXTO
FAMILIA Y ESCUELA: INDISCIPLINA EN CONTEXTO
 
DESARROLLO EN LA ENSEÑANZA PROFESIONAL EN BRASIL
DESARROLLO EN LA ENSEÑANZA PROFESIONAL EN BRASILDESARROLLO EN LA ENSEÑANZA PROFESIONAL EN BRASIL
DESARROLLO EN LA ENSEÑANZA PROFESIONAL EN BRASIL
 

Dernier

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 

Dernier (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 

INDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIAR

  • 1. Revista Ciências da Educação 1 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 INDISCIPLINA ESCOLAR NO CONTEXTO FAMILIAR Paulo da Silva Mendes* paulomendes@ceapcursos.com.br Resumo Este trabalho tem a importância de enfatizar a indisciplina no aspecto conceitual em relação ao longo da historia nas diferentes sociedades e instituições escolares, cultural e classes sociais. Como também analisar a indisciplina no contexto familiar dando um reflexo do verdadeiro papel da escolar e da família Abre discussões sobre o aluno desrespeitador, aluno sem limite, apresentando faces que estar muito além do contexto familiar tornando - se o mais complexo desafio do cotidiano docente. Mostra a necessidade de um trabalho pedagógico pautado na reciprocidade e cooperação de todos os envolvidos na conduta indisciplinar envolvendo família, aluno e escola. Palavras – chaves: Escola, Família, Indisciplina.
  • 2. Revista Ciências da Educação 2 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 Resumen Este trabajo tiene la importancia de acentuar la indisciplina en el aspecto conceptual en relación a lo largo de la historia en diferentes sociedades e instituciones educativas, culturales y sociales de las clases. Así como analizar la indisciplina en el contexto de la familia dando un reflejo de la verdadera función de escuela y familias debates abiertos sobre el irrespetuoso estudiante, sin límite, mostrando caras a ser lejos más allá del contexto familiar convirtiéndose en el reto más complejo de enseñanza diaria. Muestra la necesidad de un trabajo pedagógico basado en la reciprocidad y la cooperación de todos los involucrados en conductas de familia, estudiantes y acto escolar. Palabras clave: indisciplina familiar, escolar. *Mestrando em Ciência da Educação, pela UNASUR. Graduado em Biologia.
  • 3. Revista Ciências da Educação 3 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 1.INTRODUÇÃO É notório que a indisciplina, independentemente de classes sociais, tornou-se uma discussão crescente não só dentro das instituições escolares, mas também dentro de casas, nas ruas, nos ambientes coletivos como praças, meios de transporte, shoppings, etc.; Uma situação que se torna cada vez mais complexa, tornando notícia nos meios de comunicação. Partindo da perspectiva de indisciplina sob a ótica da quebra ou ruptura de normas estabelecidas em contexto escolar, este trabalho apresenta uma discussão para além da conduta de ruptura destas regras, refletindo sobre a própria natureza destas regras quanto a sua constituição e, sobretudo, da percepção do aluno tido como indisciplinado por diferentes contextos e em detrimento a diferentes interpretações docentes. Por fim, este trabalho tenta refletir e questionar as concepções e hipóteses que muitos docentes apresentam a despeito deste fenômeno. Apresentando considerações que venham contribuir para a resignificação do desenvolvimento de metodologias e intervenções na questão da indisciplinaridade discente. Na literatura, o conceito de indisciplina é recente e veio surgir somente na década de 80. A partir de então sua fundamentação foi sendo trabalhada de diferentes momentos, maneiras e lugares. Ao longo da história se destacou como objeto de estudo e atenção nas organizações escolares, principalmente na relação com a autoridade docente e as práticas pedagógicas. Mesmo que os docentes não saibam lidar com as demandas de alunos indisciplinados, este desafio ainda é uma constante no sistema escolar (GARCIA, 1999). Para Carvalho (1996) a disciplina assim como a indisciplina e outras expressões usuais do cotidiano técnico-pedagógico, tem suas raízes historicamente constituídas e legitimadas. Portanto, trata-se de um conceito que foi se construindo ao longo do tempo. Assim, pode-se extrair uma
  • 4. Revista Ciências da Educação 4 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 compreensão na literatura partindo de pressupostos etimológicos que deram surgimento e fundamentação a este conceito. Analisando a definição do termo disciplina, Garcia (1999) realiza uma leitura etimológica e encontra, primeiramente, “duas matrizes possíveis de significado”. Uma advinda de discipulus “aluno, discípulo” e interpretada como “um indivíduo que se apropria de algo que lhe está sendo mostrado e indicado — daí o sentido de discípulo como aquele que aprende”. Sendo assim, o discípulo, quando se apropria de algo ensinado, é capaz de mudar de lugar, mas com um crescimento agregado a si e, dessa forma, é que ele se desloca para outro patamar. Essa mudança de lugar será direcionada pelo ensino e o professor ocupará uma posição de destaque, pois é ele quem lidera e guia este trajeto. O aluno, como ser passivo, para ser inserido na sociedade precisa absorver certos conhecimentos e valores a ele impostos. A absorção desses conhecimentos é comprovada através de avaliações rigorosas e conteudístas, neste cenário a reprovação faz-se muito necessária caso se julgue abaixo do nível mensurado. Atribui-se ao sujeito um papel insignificante na elaboração e aquisição do conhecimento. Ao indivíduo que está "adquirindo" conhecimento compete memorizar definições, anunciando leis, sínteses e resumos que lhes são oferecidos no processo de educação formal. A relação professor-aluno é extremamente verticalizada. Somente o professor é detentor da metodologia, avaliação e conteúdo. As aulas são padronizadamente expositivas, os alunos mantêm uma relação distante com os professores. Há uma nítida negligência ao aspecto social-interativo entre os estudantes. O espaço da sala de aula não é um espaço de socialização, é apenas um espaço de relação com os objetos de conhecimento. Muitas vezes remete-se a questão da indisciplinaridade à constituição familiar do aluno. Tal prerrogativa sustenta que o aluno das escolas atuais não obedece às regras institucionais e não há como exercer algum tipo de controle sobre estes alunos por se tratar de problemas de natureza familiar. Para Aquino (1998) estes argumentos precisam de reparos e reflexões que considerem o verdadeiro papel da escola e da família neste contexto.
  • 5. Revista Ciências da Educação 5 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 Diante de toda esta problemática é comum ouvir dos educadores que a responsabilidade de más condutas em sala de aula é fruto da educação moral oferecida pelos pais. Assim tem-se a indisciplinaridade como sinônimo da permissividade dos pais. Costuma-se julgar uma suposta desestruturação familiar, o despreparo e o abandono dos pais como motivos de condutas indisciplinares, afirmando, portanto, que a família não auxilia no trabalho escolar. A questão da indisciplina não se constitui, historicamente, uma demanda pedagógica recente, mas vem se tornando um dos mais complexos desafios no cotidiano docente. Constantemente responsabiliza-se o aluno e sua estrutura familiar, sem se refletir na díade aluno-escola, onde as origens da indisciplina estão mais implicadas. É essencial uma análise deste cenário e uma revisão dos papéis e corresponsabilidades de seus atores: professores, pais, alunos e a própria escola. Percebe-se, neste estudo, a carência de estudos que reflitam a indisciplina como expressão das relações de poder constituintes das escolas e o quanto este fenômeno está para além da ruptura de um plano normativo ou controle exercido sobre a conduta dos alunos. Seria possível responsabilizar a família dessas crianças, adolescentes e jovens por suas condutas? Não é possível determinar e generalizar um “culpado”, embora muitas hipóteses apareçam responsabilizando a desestruturação familiar. A indisciplina escolar não embarca somente elementos encontrados fora da instituição escolar, como sobrevivência precária, problemas sociais, baixa qualidade de vida e conflitos nas estruturas familiares, mas também aspectos envolvidos na própria escola, como, principalmente, a relação professor-aluno. Contribuindo negativamente neste contexto, a escola, numa relação ditatorial, estabelece e cria regras sem observar e considerar as peculiaridades de seus alunos. Professores e gestores escolares deveriam abrir um espaço para ouvir os alunos, considerando seus anseios e conhecimentos, permitindo uma ampliação e construção de conhecimento e regras produzidas nesta relação.
  • 6. Revista Ciências da Educação 6 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AQUINO, J. G. A indisciplina e a escola atual. Rev. Fac. Educ., São Paulo, v. 24, n.2, jul. 1998. Disponível em CARVALHO, J. S. Os sentidos da (in) disciplina: regras e métodos como práticas sociais. In: AQUINO, Júlio Groppa. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 11. ed. São Paulo: Summus, 1996. p. 129-138. GARCIA, J. Indisciplina na escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. Revista Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba, n. 95, p. 101-108, 1999.