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DA FALA PARA A ESCRITA:
A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS
NA ESFERA DIGITAL E ESCOLAR
Kayllene Leite da Rocha Santos
profakayllene@gmail.com
Polyanna Paz de Medeiros Costa
ppaz82@hotmail.com
RESUMO
A tessitura deste trabalho traz alguns apontamentos acerca do impacto que as novas mídias,
em especial, a Internet, vêm causando na sociedade, em especial na linguagem de jovens. A
riqueza de informações que essa mídia oferece, possibilita o indivíduo desenvolver suas
compreensões sobre o mundo e provoca transformações nas formas de perceber e apreender a
realidade. Tem seus pilares norteadores de fundamentação teórica no âmbito do gênero
textual, língua e linguagem, para que em seguida, possa ser abordada a história da escrita, o
surgimento da Internet e finalmente o “internetês”.
PALAVRAS-CHAVE: gêneros textuais; Internet; internetês.
RESUMEN
La tesitura de este trabajo trae algunos notas sobre el impacto que los nuevos medios de
comunicación, en particular la Internet, han causado en la sociedad, especialmente en el
lenguaje de los jóvenes. La gran riqueza de informaciones que los medios de comunicación
ofrece, permite al individuo desarrollar su comprensión del mundo y provoca
transformaciones en la manera de percibir y aprehender la realidad. Tiene sus pilares de
orientadores de fundamentación teórica en el alcance del género textual, lengua y lenguaje,
para que en seguida, pueda ser abordada la historia de la escrita, el surgimiento de la internet
y finalmente el “internetés” .
PALABRAS CLAVE: géneros textuales; de Internet; internetés
1. INTRODUÇÃO
Todo texto é um processo de interação que se consolida na hora em que se encontra
com o leitor. Além de ser um ato de comunicação, ele permeia uma linguagem própria, na
tentativa de dizer o indizível, mas com a intencionalidade de se compreender o substrato

Mestranda em Letras e Linguística - PROFLETRAS/UFAL; Graduação em Letras – UFAL, 2005.

Especialista em Mídias em Educação – UFAL; Graduação em Letras – UFAL, 2005.
através de uma característica comum, presente no inconsciente coletivo, que é a subjetividade.
A língua traz como figura central essa subjetividade.
Nessa perspectiva, sabe-se que a língua é um código linguístico utilizado pelos
indivíduos para estabelecer a comunicação. Existem várias línguas, e cada uma é detentora de
suas particularidades e complexidades. Com efeito, existem também vários falantes, com um
código universal, permeando entre eles a subjetividade. Nesse reduto, o ato da comunicação
se materializa.
É visível que cada sociedade conclama a sua linguagem, de acordo com a realidade
bio-psico-social preponderante. Decerto, consequentemente há uma variedade linguística que
toma vida, tanto na linguagem oral, como na escrita.
No que se refere aos vários instrumentos em que a comunicação se materializa,
destacam-se as tecnologias de informação e comunicação- TIC´s. Discorrem-se apontamentos
condizentes sobre a importância das TIC´s e das mídias na era contemporânea. Percebe-se que
as TIC's estão presentes no cotidiano da espécie humana e são instrumentos fundamentais
para inserção das pessoas no mundo civilizado, que instrui a cidadania, possibilitando-lhe
uma educação doméstica e letrada. Para isso, os indivíduos, em muitos momentos, utilizam-na
mesmo sem acontecer um processo consciente, pois seu uso já faz parte do inconsciente
coletivo.
Nessa perspectiva, é necessário remontar aos tempos da sociedade primitiva para fazer
uma alusão à significação das TIC´s e das mídias na vida em sociedade, pois só assim é
possível desvelar que sua importância é altamente plausível nos dias atuais na vida dos seres
humanos.
As mídias que influenciam o dia-a-dia da sociedade hoje em dia são: as impressas
(livros, jornais, revistas etc.), a TV, o rádio, o computador, a Internet, o cinema, dentre outros
tipos. Devido à disparidade social, nota-se que a mídia mais popular ainda é a TV, pois é de
fácil acesso até para a classe menos favorecida socialmente e os não alfabetizados.
Com efeito, percebe-se que as mídias se enaltecem por viabilizar uma nova forma de
expressão através da interação. Dessa forma, os conceitos de TIC´s e mídias são altamente
pertinentes, porém o uso é de uma contribuição irrefutável para a comunicação social e
também para a educação. Contudo, no contexto escolar, há que ser de forma funcional, para
assim proporcionar mudanças significativas no processo de ensino-aprendizagem.
Com o avanço tecnológico, surge na sociedade o ambiente virtual, dessa forma a
Internet vem sendo mais acessível e, consequentemente, substitui, a médio prazo, outras
formas de comunicação. Vários são os fatores que justificam a mudança no comportamento
da sociedade, mas há que considerar a transmissão de dados e informações em tempo real,
além de uma comunicação simultânea e interativa. Para dar conta dessa internacionalidade
“acabou se criando” o “internetês”.
O plano em que se desenrola o “internetês” é povoado de uma liberdade de expressão
e assim uma despreocupação com a linguagem culta. Com efeito, salienta-se que é no registro
escrito em que a língua culta adquire sua primazia. O uso do “internetês” é justificado pelos
usuários para facilitar a comunicação de forma ágil.
Na tentativa de analisar esse fenômeno e suas implicações no uso da língua exigida
pela escola, é que se faz necessário entrar este estudo, pois apresentamos pistas elucidativas
que possam viabilizar uma melhor compreensão desse processo que envolve os jovens e a
cultura contemporânea. A intencionalidade envereda pelos meandros do contexto educacional,
pois a formação dos alunos sofre a influência dessa nova linguagem, e os professores
precisam comungar desse entendimento para dirimir as dificuldades dos alunos em relação à
língua materna no nível formal e promover a educação.
Olhar por esse prisma é acreditar na grandiosidade do ato comunicativo, e que a
linguagem não verbal também tem suas significações. Nesse reduto repousa a subjetividade.
Contudo, a linguagem formal precisa ser resgatada, de forma funcional, para que a língua
materna não seja descaracterizada. Acredita-se que os jovens imersos numa inversão de
valores também apresentem dificuldades em lidar com mais uma regra, ou seja, as regras
gramaticais, por isso tenham viabilizados uma linguagem comum as suas necessidades.
Para dar conta minimamente o assunto abordado neste trabalho, lançamos mão de uma
fundamentação teórica baseada no conceito de língua, linguagem e gênero textual, história da
escrita, Internet e “internetês”, assim como buscamos subsídios sobre o “internetês” e o
ensino-aprendizagem em Língua Portuguesa.
2. QUADRO TEÓRICO
2.1. OS GÊNEROS VIRTUAIS E SUAS INFLUÊNCIAS NA LÍNGUA
A língua é um sistema complexo cujas estruturas se completam, superpõem-se e se
relacionam. Ela é também meio de persuasão, de dissimulação, de dominação e de libertação.
Dessa forma, o homem utiliza a língua para viabilizar suas interações sociais e expressar seus
anseios e desejos através da linguagem. Para consubstanciar essa afirmativa, Saussure infere
que a língua
[...] não se confunde com a linguagem; é somente uma parte determinada,
essencial dela, indubitavelmente. É, ao mesmo tempo, um produto social da
faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas
pelo corpo social para emitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos.
Tomada em seu todo, a linguagem é multiforme e heteróclita; o cavaleiro de
diferentes domínios, ao mesmo tempo física, fisiológica e psíquica, ela
pertence além disso ao domínio individual e ao domínio social; não se deixa
classificar em nenhuma categoria de fatos humanos, pois não se sabe como
inferir sua unidade. (2003, p. 17)
Enfatizamos que a linguagem, por ser heterogênea, é um instrumento do qual o
indivíduo se apropria para expressar seus pensamentos, para se comunicar e para interagir
com a sociedade. Com efeito, a interação humana não é sempre harmoniosa, pelo contrário,
ela é, muitas vezes, conflituosa, envolvendo relações de poder. Decerto, observa-se que há
múltiplos usos da linguagem, e cada um se adapta a uma situação comunicativa. Nesta,
salienta-se o contexto sócio-econômico-cultural no processo de interlocução. A partir desse
preâmbulo, os falantes da língua se disponibilizam de vários níveis. Estes podem ser
considerados formal e informal.
2.2. O GÊNERO TEXTUAL
Uma das formas de mediação da linguagem ocorre através dos gêneros textuais. Estes
fazem parte da cognição social e se realizam através de textos. Nessa perspectiva, Marcuschi
(2002, p. 19) aduz que “os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades
comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e formas de ação social
incontornáveis em qualquer situação comunicativa”. Corroborando com esses apontamentos,
Bakhtin (apud Marcuschi 2002, p. 29) “dizia que os gêneros eram tipos ‘relativamente
estáveis’ de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana”.
Podemos aferir apontamentos plausíveis sobre o surgimento dos gêneros. A priori,
povos de cultura particularmente oral aprimoraram um conjunto limitado de gêneros. Com o
passar do tempo, após o aparecimento da escrita e em decorrência da necessidade
comunicativa, os gêneros multiplicaram-se, viabilizando a interlocução por meio da
competência linguística.
Os gêneros textuais são caracterizados como heterogêneos, devido à capacidade
plástica de contemplar algumas sequências textuais num só objeto, fundindo a
intertextualidade. Além disso, cada gênero tem suas especificidades para cumprir as suas
funções comunicativas, viabilizando situações linguísticas concretas. Dentro desse marco,
enfatizamos que os gêneros textuais permeiam no âmbito da modalidade escrita e oral da
língua, assegurando as particularidades das formas composicionais.
Em via de síntese, os gêneros textuais revigoram suas especificidades conforme as
comunidades linguísticas cumprem a sua função social. Para ilustrar tal apontamento,
abordamos o discurso escolar em que circula diariamente um conjunto de gêneros específicos,
tais como: declaração, ofício, circular, comunicado, boleto de pagamento, advertência,
histórico, boletim, convite, requerimento, atestado, diário escolar, ficha individual, contrato,
ponto, calendário escolar, normas disciplinares, aviso, horário das disciplinas por turma,
protocolo e outros.
Devido à característica heterogênea dos gêneros, observa-se a inter-relação de tipos
textuais (tipos de discurso). Estes se sobressaem por sua ‘natureza linguística’ e abarcam
categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.
Os gêneros textuais podem ser materialmente concretos, já os tipos textuais não são
reais. Conforme afirma Marcuschi
[...] gêneros textuais são fenômenos bastante heterogêneos quanto aos tipos
textuais que abrigam. Isto sugere a hipótese de que os tipos textuais são
construtos definidos homogeneamente, mas sua realização se dá sempre em
eventos linguísticos heterogêneos. Portanto, embora os tipos textuais
tenham uma pretensão à homogeneidade, eles nunca são realizados
homogeneamente em algum texto empírico encontrável na produção
linguística concreta”. (2001, p.1)
Para uma maior visibilidade das questões apontadas, faz-se necessário discorrer sobre
a importância do domínio discursivo na esfera textual. Dessa forma, entende-se que o domínio
discursivo abrange uma situação sócio-comunicativa específica, indicando instâncias de
formação discursiva. Essa acepção é ilustrada por Marcuschi ao afirmar que
[...] esses domínios não são textos nem discursos, mas propiciam
surgimento de discursos bastante específicos. Do ponto de vista dos
domínios, falamos em discurso jurídico, discurso jornalístico,
discurso religioso etc., já que as atividades jurídica, jornalística ou
religiosa não abrangem um gênero em particular, mas dão origem a
vários deles. Constituem práticas discursivas dentro das quais
podemos identificar um conjunto de gêneros textuais que, às vezes,
lhe são próprios (em certos casos exclusivos) como práticas ou
rotinas comunicativas institucionalizadas. (2002, p. 23)
Nessa direção, salientamos que as atividades supracitadas constituem práticas
discursivas mais amplas dentro das quais podemos identificar um conjunto de gêneros
textuais. Conquanto, é preciso estabelecer que o texto se materializa em algum gênero textual;
por outro lado, o discurso propaga o aparato textual nas diferentes instâncias discursivas.
3. O INTERNETÊS
A palavra tem poder e o esculpir da humanidade e do mundo foi consolidado através
dela. Assim os seres humanos foram criados simbólico-socialmente e se multiplicaram. Com
isso, os homens sentiram a necessidade da comunicação. Para interagir, subsidiaram-se do seu
apanágio, que é a palavra.
A palavra é a revelação de um espaço nos quais os valores fundamentais de uma
sociedade são explicitados e confrontados. A despeito disso, Bakhtin (1990, p. 41) assevera
que
[...] as palavras são tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e
servem de trama a todas as relações sociais em todos os domínios. É
portanto claro que a palavra será sempre o indicador mais sensível de todas
as transformações sociais mesmo daquelas que apenas despontam, que ainda
não abriram caminho para sistemas ideológicos estruturados e bem
formados.
Tendo em vista que a palavra é o material privilegiado de interação entre as pessoas,
não pode a linguagem ser compreendida separadamente do fluxo da comunicação verbal. No
que concerne à essência da língua, Bakhtin (1990, p.123) salienta que
A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato
de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo
ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação
verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações.A interação
verbal constitui assim a realidade fundamental da língua.
Nesse sentido, como produto do processo de interação verbal, o autor elege o
enunciado que consiste na unidade básica do discurso verbal, de qualquer tipo que seja.
Porém, destaca que não há enunciado isolado. Para ele, todo enunciado faz parte de um
processo de comunicação constante, pressupondo, além da presença concomitante de um ser
falante e de um ser ouvinte, aqueles enunciados que o antecederam e todos os que o
sucederão.
Em relação à comunicação, sabe-se que as primeiras civilizações se expressavam por
meio da linguagem oral. A fala era um fator primordial para a interação social daquela época.
É considerada uma atividade linguística concreta da qual o falante pode absolver e acrescentar
inúmeras estruturações linguísticas aceitas na sociedade. Tudo isso é plausível em virtude de a
fala ser um ato não convencional e opcional, mas sim uma opção individual de cada falante.
Devido à necessidade de o homem registrar as informações, alguns anos depois, surgiu
a escrita que é considerada o mais importante meio de expressão. Essa necessidade provém do
homem primitivo no tempo das cavernas, quando este começou a gravar imagens na parede.
À medida que os homens foram vivendo novas experiências, começaram a imaginar maneiras
de transmitir ideias para as quais não havia imagens. Mas somente em meados de 1400, a
impressão foi reinventada na Europa, tornando possível a produção de várias cópias de um
livro em um tempo relativamente curto e contribuindo para a massificação desta forma de
comunicação. Era necessário se descobrir um material barato, no qual esses livros pudessem
ser impressos. Nessa época, surge então Johann Gutenberg. Este produziu o primeiro livro
impresso com tipos móveis (conjunto de caracteres ou letras individuais, que podem ser
manejados para formar diferentes combinações ou palavras).
Verificamos que, com o passar do tempo, foi necessário criar espaços para a interação
entre várias formas de linguagem. Considerando-se que o ser humano se desenvolve e
interage com o mundo através das múltiplas linguagens constituídas de signos orais, textuais,
gráficos, entre outros, as mídias passam a configurar novas maneiras para os indivíduos
utilizarem e ampliarem suas possibilidades de expressão, constituindo, dessa forma, novas
interfaces para interagirem com o mundo.
A mídia propicia essa interação, já que possui um vasto e complexo sistema da
comunicação. Nos dias atuais, verifica-se que a mídia é considerada um suporte de difusão e
propagação da informação.
O aparato que constitui o universo midiático contempla o sistema de informação.
Nesse sentido, sabe-se que o surgimento do computador fez com que houvesse uma inovação
na expressão da comunicação, permitindo uma integração maior dos indivíduos
independentemente da localização geográfica. Além disso, o mundo cibernético favorece a
expressão escrita viabilizando o aparecimento de um novo tipo de texto: o hipertexto.
Uma revolução dessa magnitude transgride as peculiaridades de um texto
convencional no que tange a linearidade. No processo de leitura, o leitor tem a possibilidade
de organizar a rede de informações buscando experimentar o texto no que concerne a
objetividade e a subjetividade.
A tessitura hipertextual se opera por meio de links. Estes garantem que a arquitetura
textual assuma um funcionamento extratextual, pois encaminha o leitor para um exterior
discursivo. Sua funcionalidade é promover ligações entre blocos informacionais, fato que os
levam a serem conhecidos como “nós”. Olhar por esse prisma é acreditar que tanto o texto
como o hipertexto possui características peculiares a sua operacionalidade.
Salientamos que o hipertexto além de ser não-linear, possibilita a interatividade, a
pluritextualidade e a intertextualidade, uma vez que apresentam em sua constituição imagens
e movimento, permitindo também uma maior facilidade de acesso em inúmeros locais na
Internet. Por outro lado, por mais exíguo que o texto seja, ele apresenta uma escrita linear,
não contemplando imagens e movimento, uma vez que necessita ser transportado. A despeito
desse apontamento, tem- se que
[...] os hiperlinks funcionam como fenômenos da natureza do hipertexto que
podem ser controlados- não acionados- pelos hipernavegadores. Estes não
ficam mais ao sabor dos ventos e tempestades como os navegadores de
outrora, antes exercem uma ingerência significativa sobre o percurso final
da sua própria viagem no oceano virtual. (XAVIER, 2004, p. 177)
Por fim, inferimos que viajar por esse oceano virtual pode, na maioria das vezes,
acontecer um naufrágio, pois se a bússola não for verificada constantemente, o navegador
perderá a sua orientação e deixará de adquirir os benefícios funcionais da extensão desse mar.
3.1. A INTERNET E SEU IMPACTO NA SOCIEDADE E NA ESCOLA
Envereda-se pelos caminhos educacionais para enunciar o impacto plurissignificativo
que a presença do computador e todo o seu aparato ocasionou no processo de ensino-
aprendizagem. De acordo com as abordagens arroladas, nota-se que as novas tecnologias de
informação ampliam o conceito de aula, a comunicação audiovisual estabelece pontes entre o
presencial e o virtual.
Olhar por esse prisma é contemplar a essência da inclusão, da alfabetização e do
letramento digital. Esses pilares norteadores de mudanças de atitude na educação promovem a
quebra de barreiras, de fronteiras e remove o isolamento da sala de aula. Além disso,
permitem redimensionar os espaços de ensinar e aprender vislumbrando a provisoriedade do
conhecimento. Agindo conforme essa premissa, os atores escolares resignificam a
aprendizagem.
O computador na escola tem um potencial incontestável. Ele representa, na prática, a
ampliação das capacidades humanas e a abertura de novos horizontes. Para que esse eixo
discursivo tenha uma ressonância funcional, é necessário que os educadores se apropriem das
especificidades dessas tecnologias, inserindo-as em seus planejamentos e adequando-as à
realidade dos alunos. Para tal, precisa-se contemplar os conteúdos curriculares na realização
de atividades voltadas à aprendizagem com sentido e mobilizadoras do seu potencial
cognitivo, afetivo e criativo, ao desenvolvimento de cidadãos e leitores críticos da palavra do
mundo.
Para atuar nessa perspectiva, o professor precisa estar preparado para compatibilizar
formas de diálogos e mediatizações entre as mídias. Para dominá-las, os professores devem
desenvolver algumas habilidades, tais como: domínio de conteúdos específicos das áreas do
saber, clareza dos problemas dos quais estão sendo resolvidos, desenvolvimento de uma
prática pedagógica reflexiva e um trabalho articulado e cooperativo com as diferentes áreas do
conhecimento. Dessa forma, há a funcionalidade da proposta e a aprendizagem de fato se
consolida.
A plasticidade dessas mídias torna o ambiente educacional mais fluido e atrativo, e o
educador tem que estar atento ao processo interativo do alunado com as tecnologias. Com
base nessa visão, uma mídia que tem muitos adeptos é a Internet. Observa-se que sua
aceitação decorre, entre outros aspectos, em virtude da novidade linguística inserida nesse
ambiente comunicativo. Essa acepção apresenta a presença da gíria e do jargão como
tendência para transgredir as regras linguísticas convencionais.
3.2. O INTERNETÊS: CARACTERÍSTICAS DISCURSIVAS E LINGUÍSTICAS
A língua, em suas diversas formas e variantes, é uma entidade viva, dinâmica e é o
código utilizado pelo ser humano para se comunicar e trocar informações. Todas as línguas
são estruturas de igual complexidade e variam, isto é, não existe sociedade na qual todos
falem a mesma língua. Segundo Geraldi (1997, p.35), “a variedade linguística é o reflexo da
variedade social e, como em todas as sociedades existe diferença de status ou de papel, essas
diferenças se refletem na linguagem”.
A variedade linguística também pode ser encontrada no ambiente virtual. Sabemos que
a Internet é considerada a maior rede de comunicação criada pelo homem. Para Marcuschi
(2005), ela “é uma espécie de protótipo de novas formas de comportamento comunicativo. Se
bem aproveitada, ela pode tornar-se um meio eficaz de lidar com as práticas pluralistas sem
sufocá-las”. Com a Internet, a velocidade e ampliação do número de informações em tempo
real trouxeram a proximidade entre as pessoas. Além disso, ela fez surgir um novo código - o
“internetês”.
Que segundo Possenti (ano1 .n.2) refere-se a “aspectos da escrita empregada em e-
mails, em chats, em blogs [...] Trata-se de uma grafia utilizada por usuários dos
computadores, em geral, jovens adolescentes que passam horas “teclando”, isto é, trocando
mensagens por escrito”.
Nesses ambientes de interação na rede, a pessoa reduz a quantidade de letras que
digita, em função da velocidade, além de arremedar a fala, adotando na escrita algumas
características que são típicas da língua falada. Pode-se aferir que todo esse processo é uma
forma de tornar o texto mais expressivo, informal e familiar.
Pensar nesse tipo de escrita faz lembrar que muitas das expressões utilizadas nos chats
surgiram antes da Internet. É provável que, em outros anos, no ambiente das salas de aula, já
tenham sido visto alunos escrevendo bilhetes para outros colegas com alguns códigos que
circundam nos espaços de bate-papo online.
É interessante frisar que no começo da civilização humana, os pictogramas serviram
como precursores da escrita alfabética, surgindo posteriormente os ideogramas, bem
parecidos com os smileys ou emoticons (combinações de caracteres do teclado, projetadas
para demonstrar uma expressão facial de emoção). Estes foram desenvolvidos pelo serviço
secreto de um país do sudoeste europeu, em 1979, para que apenas pessoas altamente
treinadas na arte da decifragem pudessem compreendê-los. Atualmente, os usuários da rede se
utilizam desses códigos para expressarem sentimentos e emoções humanas.
Nessa evolução histórica da escrita, apareceu também a escrita silábica dos fenícios,
mas não continha as vogais, o mérito desse progresso parece ter passado para os gregos. Em
vias de síntese, temos inicialmente uma escrita marcada pelas consoantes e posteriormente
uma escrita alfabética com a inclusão das vogais. O quadro abaixo referente ao “internetês”
evidencia essa tendência histórica.
SILÁBICAS ALFABÉTICA
abc- abraço
gnt- gente
kd- cadê
qd- quando
dd- donde
aki- aqui
falow- falou
naum- não
axo-acho
xegou- chegou
blz- beleza
vc- você
flw- falou
tc- teclar
tb- também
td- tudo
pq- porque
qq- qualquer
t+- até mais
vlw- valeu
mto- muito
cmg- comigo
xamow- chamou
axando- achando
akele- aquele
ae- aí
adimiro- admiro
colokei- coloquei
dis- diz
ekipamento- equipamento
ew- eu
fasso- faço
skema- esquema
tenhu- tenho
Alguns autores acreditam que o uso das expressões típicas do mundo virtual deva ficar
restrito ao ambiente do ciberespaço. Em mais de 20 anos de Internet no Brasil, pouco ou
quase nada ela influiu no modo de escrever das pessoas. A língua escrita exige certa precisão.
O código escrito dos internautas não tem essa preocupação, mas não causa perigo para a
Língua Portuguesa.
Para alguns especialistas no assunto, o “internetês” é considerado uma linguagem, da
qual podemos constatar o encurtamento das palavras, o alongamento das vogais, um
desmoronamento da pontuação e da acentuação, enviando-nos à fonética das palavras e não
mais à etimologia. Portanto, o internauta pode se expressar da forma que melhor lhe convier,
já que as expressões utilizadas não seguem uma forma rígida.
No geral, também é considerado uma espécie de variação da língua, e sua
característica é a agilidade e facilidade de escrita. Essa linguagem, utilizada pelo internauta, é
determinada pelas características e restrições do meio no qual ela se encontra, ou seja, trata-se
de uma mistura de características da linguagem escrita, pois assim ela se apresenta, com
características da linguagem oral, pois a natureza de sua comunicação é de interação direta e
simultânea.
Trata-se de uma linguagem hermética, utilizada por uma minoria que sabe o que está
fazendo e conhece razoavelmente bem a Língua Portuguesa em seu nível culto. A língua
escrita e quase falada dos internautas é mais uma das inúmeras variantes de uso de nossa
língua. Marcuschi (2003) considera essa língua como híbrida, com características da fala e da
escrita, posto que se comporta em muitos aspectos como se fosse fala, mas se concretiza como
uma escrita informalizada. Esse aspecto híbrido introduz propriedades novas de interação,
conforme as necessidades dos internautas.
4. O INTERNETÊS E O ENSINO-APRENDIZAGEM EM LÍNGUA PORTUGUESA
Em decorrência da grande proporção que o “internetês” vem tomando na esfera
digital, consideramos também importante enfatizar de que forma esse código vem sendo
contemplado no processo de ensino-aprendizagem em Língua Portuguesa.
Primeiro, é preciso deixar claro que essa linguagem da Internet não prejudica a escrita
e nem a Língua Portuguesa, pois acreditamos que muitos usuários sabem adequar a escrita a
cada situação comunicacional. Mesmo que o usuário não saiba, o professor de Língua
Portuguesa deve orientar o educando a usar criticamente as diversas formas de linguagem e
também utilizá-las de maneira adequada.
Nessa perspectiva, cabe também ao professor mostrar para o aluno que o compromisso
da escola é trabalhar o português culto na sua plenitude, mas também saber pedagogicamente
promover uma mediação entre a língua culta e a cotidiana.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ofício laborioso desse trabalho nos permitiu discutir aspectos relevantes da fala e da
escrita em ambientes virtuais e não virtuais. A priori, desvelamos as características dos
gêneros emergentes na esfera digital a fim de que o “internetês” fosse contextualizado nesse
ambiente.
Em relação aos gêneros textuais no ambiente virtual, é fato notório que o aspecto
emergente advém de gêneros tradicionais e convencionais de domínio público, tanto na
oralidade quanto na escrita. Tal transmutação é plausível em virtude do fato de que visa
atender às novas necessidades de comunicação do meio social, de forma interacional. Essa
peculiaridade transcende as fronteiras temporal e espacial.
Sabe-se que essa inovação é consubstanciada pelo aparecimento da Internet, que é
detentora de um poder agregador. Essa revolução tecnológica permite a intercomunicação
pessoal contemplando novidades linguísticas. Sua raiz está calcada na elaboração de um
projeto que visava à interação das bases militares. Contudo, não se pode resumir sua
funcionalidade ao aspecto inovador, mas também ao grande poder agregador das
comunidades virtuais sob a égide da tecnologia.
Ao longo dos anos, a globalização da rede ampliou significativamente os serviços,
aumentando, em mesma proporção, o número de usuários e acessibilidade. Um dos serviços
mais procurados pelos adeptos é o bate-papo por conta dos sites de relacionamento e da
liberdade de expressão.
Nessa mesma direção, salienta-se a prevalência das comunidades linguísticas que, para
enaltecer a liberdade de expressão, criaram um código de comunicação, com inovações para a
língua materna. Logo, esse código escrito está presente na maioria das conversações
espontâneas do meio virtual.
Esse novo código linguístico denominado “internetês”, apresenta aspecto hibrido
(abreviações, gírias, formas coloquiais e recursos de expressividade) para atender à
necessidade do usuário.
No contexto escolar, observa-se que a utilização desse código nas produções de texto é
uma prática comum, mas que não atrapalha o uso da norma padrão. A sintaxe e a semântica
ficam asseguradas, contudo há uma presença da fonologia na manifestação escrita.
Diante dessa afirmativa, inferimos que o professor de Língua Portuguesa deve
explicitar para os alunos a presença desse traço distintivo nas produções textuais, demarcando
que para cada situação comunicativa, oral ou escrita, há um discurso linguístico especifico e
socialmente aceito.
Para sensibilizá-los dessa ocorrência, é mister que haja momentos de refacção textual,
para que haja uma reflexão dos atos falhos da linguagem. Não compete ao professor
centralizar sua atenção aos aspectos gramaticais da produção textual, mas deve compreendê-la
em sua plenitude, valorizando não só a estrutura, mas também e principalmente, a expressão.
REFERÊNCIAS
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Frateschi Vieira. São Paulo: Ed. Hucitec, 1990.
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DA FALA PARA A ESCRITA: A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFERA DIGITAL E ESCOLAR Kayllene Leite da Rocha Santos e Polyanna Paz de Medeiros Costa

  • 1. DA FALA PARA A ESCRITA: A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFERA DIGITAL E ESCOLAR Kayllene Leite da Rocha Santos profakayllene@gmail.com Polyanna Paz de Medeiros Costa ppaz82@hotmail.com RESUMO A tessitura deste trabalho traz alguns apontamentos acerca do impacto que as novas mídias, em especial, a Internet, vêm causando na sociedade, em especial na linguagem de jovens. A riqueza de informações que essa mídia oferece, possibilita o indivíduo desenvolver suas compreensões sobre o mundo e provoca transformações nas formas de perceber e apreender a realidade. Tem seus pilares norteadores de fundamentação teórica no âmbito do gênero textual, língua e linguagem, para que em seguida, possa ser abordada a história da escrita, o surgimento da Internet e finalmente o “internetês”. PALAVRAS-CHAVE: gêneros textuais; Internet; internetês. RESUMEN La tesitura de este trabajo trae algunos notas sobre el impacto que los nuevos medios de comunicación, en particular la Internet, han causado en la sociedad, especialmente en el lenguaje de los jóvenes. La gran riqueza de informaciones que los medios de comunicación ofrece, permite al individuo desarrollar su comprensión del mundo y provoca transformaciones en la manera de percibir y aprehender la realidad. Tiene sus pilares de orientadores de fundamentación teórica en el alcance del género textual, lengua y lenguaje, para que en seguida, pueda ser abordada la historia de la escrita, el surgimiento de la internet y finalmente el “internetés” . PALABRAS CLAVE: géneros textuales; de Internet; internetés 1. INTRODUÇÃO Todo texto é um processo de interação que se consolida na hora em que se encontra com o leitor. Além de ser um ato de comunicação, ele permeia uma linguagem própria, na tentativa de dizer o indizível, mas com a intencionalidade de se compreender o substrato  Mestranda em Letras e Linguística - PROFLETRAS/UFAL; Graduação em Letras – UFAL, 2005.  Especialista em Mídias em Educação – UFAL; Graduação em Letras – UFAL, 2005.
  • 2. através de uma característica comum, presente no inconsciente coletivo, que é a subjetividade. A língua traz como figura central essa subjetividade. Nessa perspectiva, sabe-se que a língua é um código linguístico utilizado pelos indivíduos para estabelecer a comunicação. Existem várias línguas, e cada uma é detentora de suas particularidades e complexidades. Com efeito, existem também vários falantes, com um código universal, permeando entre eles a subjetividade. Nesse reduto, o ato da comunicação se materializa. É visível que cada sociedade conclama a sua linguagem, de acordo com a realidade bio-psico-social preponderante. Decerto, consequentemente há uma variedade linguística que toma vida, tanto na linguagem oral, como na escrita. No que se refere aos vários instrumentos em que a comunicação se materializa, destacam-se as tecnologias de informação e comunicação- TIC´s. Discorrem-se apontamentos condizentes sobre a importância das TIC´s e das mídias na era contemporânea. Percebe-se que as TIC's estão presentes no cotidiano da espécie humana e são instrumentos fundamentais para inserção das pessoas no mundo civilizado, que instrui a cidadania, possibilitando-lhe uma educação doméstica e letrada. Para isso, os indivíduos, em muitos momentos, utilizam-na mesmo sem acontecer um processo consciente, pois seu uso já faz parte do inconsciente coletivo. Nessa perspectiva, é necessário remontar aos tempos da sociedade primitiva para fazer uma alusão à significação das TIC´s e das mídias na vida em sociedade, pois só assim é possível desvelar que sua importância é altamente plausível nos dias atuais na vida dos seres humanos. As mídias que influenciam o dia-a-dia da sociedade hoje em dia são: as impressas (livros, jornais, revistas etc.), a TV, o rádio, o computador, a Internet, o cinema, dentre outros tipos. Devido à disparidade social, nota-se que a mídia mais popular ainda é a TV, pois é de fácil acesso até para a classe menos favorecida socialmente e os não alfabetizados. Com efeito, percebe-se que as mídias se enaltecem por viabilizar uma nova forma de expressão através da interação. Dessa forma, os conceitos de TIC´s e mídias são altamente pertinentes, porém o uso é de uma contribuição irrefutável para a comunicação social e também para a educação. Contudo, no contexto escolar, há que ser de forma funcional, para assim proporcionar mudanças significativas no processo de ensino-aprendizagem. Com o avanço tecnológico, surge na sociedade o ambiente virtual, dessa forma a Internet vem sendo mais acessível e, consequentemente, substitui, a médio prazo, outras formas de comunicação. Vários são os fatores que justificam a mudança no comportamento
  • 3. da sociedade, mas há que considerar a transmissão de dados e informações em tempo real, além de uma comunicação simultânea e interativa. Para dar conta dessa internacionalidade “acabou se criando” o “internetês”. O plano em que se desenrola o “internetês” é povoado de uma liberdade de expressão e assim uma despreocupação com a linguagem culta. Com efeito, salienta-se que é no registro escrito em que a língua culta adquire sua primazia. O uso do “internetês” é justificado pelos usuários para facilitar a comunicação de forma ágil. Na tentativa de analisar esse fenômeno e suas implicações no uso da língua exigida pela escola, é que se faz necessário entrar este estudo, pois apresentamos pistas elucidativas que possam viabilizar uma melhor compreensão desse processo que envolve os jovens e a cultura contemporânea. A intencionalidade envereda pelos meandros do contexto educacional, pois a formação dos alunos sofre a influência dessa nova linguagem, e os professores precisam comungar desse entendimento para dirimir as dificuldades dos alunos em relação à língua materna no nível formal e promover a educação. Olhar por esse prisma é acreditar na grandiosidade do ato comunicativo, e que a linguagem não verbal também tem suas significações. Nesse reduto repousa a subjetividade. Contudo, a linguagem formal precisa ser resgatada, de forma funcional, para que a língua materna não seja descaracterizada. Acredita-se que os jovens imersos numa inversão de valores também apresentem dificuldades em lidar com mais uma regra, ou seja, as regras gramaticais, por isso tenham viabilizados uma linguagem comum as suas necessidades. Para dar conta minimamente o assunto abordado neste trabalho, lançamos mão de uma fundamentação teórica baseada no conceito de língua, linguagem e gênero textual, história da escrita, Internet e “internetês”, assim como buscamos subsídios sobre o “internetês” e o ensino-aprendizagem em Língua Portuguesa. 2. QUADRO TEÓRICO 2.1. OS GÊNEROS VIRTUAIS E SUAS INFLUÊNCIAS NA LÍNGUA A língua é um sistema complexo cujas estruturas se completam, superpõem-se e se relacionam. Ela é também meio de persuasão, de dissimulação, de dominação e de libertação. Dessa forma, o homem utiliza a língua para viabilizar suas interações sociais e expressar seus
  • 4. anseios e desejos através da linguagem. Para consubstanciar essa afirmativa, Saussure infere que a língua [...] não se confunde com a linguagem; é somente uma parte determinada, essencial dela, indubitavelmente. É, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para emitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos. Tomada em seu todo, a linguagem é multiforme e heteróclita; o cavaleiro de diferentes domínios, ao mesmo tempo física, fisiológica e psíquica, ela pertence além disso ao domínio individual e ao domínio social; não se deixa classificar em nenhuma categoria de fatos humanos, pois não se sabe como inferir sua unidade. (2003, p. 17) Enfatizamos que a linguagem, por ser heterogênea, é um instrumento do qual o indivíduo se apropria para expressar seus pensamentos, para se comunicar e para interagir com a sociedade. Com efeito, a interação humana não é sempre harmoniosa, pelo contrário, ela é, muitas vezes, conflituosa, envolvendo relações de poder. Decerto, observa-se que há múltiplos usos da linguagem, e cada um se adapta a uma situação comunicativa. Nesta, salienta-se o contexto sócio-econômico-cultural no processo de interlocução. A partir desse preâmbulo, os falantes da língua se disponibilizam de vários níveis. Estes podem ser considerados formal e informal. 2.2. O GÊNERO TEXTUAL Uma das formas de mediação da linguagem ocorre através dos gêneros textuais. Estes fazem parte da cognição social e se realizam através de textos. Nessa perspectiva, Marcuschi (2002, p. 19) aduz que “os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa”. Corroborando com esses apontamentos, Bakhtin (apud Marcuschi 2002, p. 29) “dizia que os gêneros eram tipos ‘relativamente estáveis’ de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana”. Podemos aferir apontamentos plausíveis sobre o surgimento dos gêneros. A priori, povos de cultura particularmente oral aprimoraram um conjunto limitado de gêneros. Com o passar do tempo, após o aparecimento da escrita e em decorrência da necessidade comunicativa, os gêneros multiplicaram-se, viabilizando a interlocução por meio da competência linguística. Os gêneros textuais são caracterizados como heterogêneos, devido à capacidade plástica de contemplar algumas sequências textuais num só objeto, fundindo a
  • 5. intertextualidade. Além disso, cada gênero tem suas especificidades para cumprir as suas funções comunicativas, viabilizando situações linguísticas concretas. Dentro desse marco, enfatizamos que os gêneros textuais permeiam no âmbito da modalidade escrita e oral da língua, assegurando as particularidades das formas composicionais. Em via de síntese, os gêneros textuais revigoram suas especificidades conforme as comunidades linguísticas cumprem a sua função social. Para ilustrar tal apontamento, abordamos o discurso escolar em que circula diariamente um conjunto de gêneros específicos, tais como: declaração, ofício, circular, comunicado, boleto de pagamento, advertência, histórico, boletim, convite, requerimento, atestado, diário escolar, ficha individual, contrato, ponto, calendário escolar, normas disciplinares, aviso, horário das disciplinas por turma, protocolo e outros. Devido à característica heterogênea dos gêneros, observa-se a inter-relação de tipos textuais (tipos de discurso). Estes se sobressaem por sua ‘natureza linguística’ e abarcam categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção. Os gêneros textuais podem ser materialmente concretos, já os tipos textuais não são reais. Conforme afirma Marcuschi [...] gêneros textuais são fenômenos bastante heterogêneos quanto aos tipos textuais que abrigam. Isto sugere a hipótese de que os tipos textuais são construtos definidos homogeneamente, mas sua realização se dá sempre em eventos linguísticos heterogêneos. Portanto, embora os tipos textuais tenham uma pretensão à homogeneidade, eles nunca são realizados homogeneamente em algum texto empírico encontrável na produção linguística concreta”. (2001, p.1) Para uma maior visibilidade das questões apontadas, faz-se necessário discorrer sobre a importância do domínio discursivo na esfera textual. Dessa forma, entende-se que o domínio discursivo abrange uma situação sócio-comunicativa específica, indicando instâncias de formação discursiva. Essa acepção é ilustrada por Marcuschi ao afirmar que [...] esses domínios não são textos nem discursos, mas propiciam surgimento de discursos bastante específicos. Do ponto de vista dos domínios, falamos em discurso jurídico, discurso jornalístico, discurso religioso etc., já que as atividades jurídica, jornalística ou religiosa não abrangem um gênero em particular, mas dão origem a vários deles. Constituem práticas discursivas dentro das quais podemos identificar um conjunto de gêneros textuais que, às vezes, lhe são próprios (em certos casos exclusivos) como práticas ou rotinas comunicativas institucionalizadas. (2002, p. 23)
  • 6. Nessa direção, salientamos que as atividades supracitadas constituem práticas discursivas mais amplas dentro das quais podemos identificar um conjunto de gêneros textuais. Conquanto, é preciso estabelecer que o texto se materializa em algum gênero textual; por outro lado, o discurso propaga o aparato textual nas diferentes instâncias discursivas. 3. O INTERNETÊS A palavra tem poder e o esculpir da humanidade e do mundo foi consolidado através dela. Assim os seres humanos foram criados simbólico-socialmente e se multiplicaram. Com isso, os homens sentiram a necessidade da comunicação. Para interagir, subsidiaram-se do seu apanágio, que é a palavra. A palavra é a revelação de um espaço nos quais os valores fundamentais de uma sociedade são explicitados e confrontados. A despeito disso, Bakhtin (1990, p. 41) assevera que [...] as palavras são tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em todos os domínios. É portanto claro que a palavra será sempre o indicador mais sensível de todas as transformações sociais mesmo daquelas que apenas despontam, que ainda não abriram caminho para sistemas ideológicos estruturados e bem formados. Tendo em vista que a palavra é o material privilegiado de interação entre as pessoas, não pode a linguagem ser compreendida separadamente do fluxo da comunicação verbal. No que concerne à essência da língua, Bakhtin (1990, p.123) salienta que A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações.A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua. Nesse sentido, como produto do processo de interação verbal, o autor elege o enunciado que consiste na unidade básica do discurso verbal, de qualquer tipo que seja. Porém, destaca que não há enunciado isolado. Para ele, todo enunciado faz parte de um processo de comunicação constante, pressupondo, além da presença concomitante de um ser falante e de um ser ouvinte, aqueles enunciados que o antecederam e todos os que o sucederão.
  • 7. Em relação à comunicação, sabe-se que as primeiras civilizações se expressavam por meio da linguagem oral. A fala era um fator primordial para a interação social daquela época. É considerada uma atividade linguística concreta da qual o falante pode absolver e acrescentar inúmeras estruturações linguísticas aceitas na sociedade. Tudo isso é plausível em virtude de a fala ser um ato não convencional e opcional, mas sim uma opção individual de cada falante. Devido à necessidade de o homem registrar as informações, alguns anos depois, surgiu a escrita que é considerada o mais importante meio de expressão. Essa necessidade provém do homem primitivo no tempo das cavernas, quando este começou a gravar imagens na parede. À medida que os homens foram vivendo novas experiências, começaram a imaginar maneiras de transmitir ideias para as quais não havia imagens. Mas somente em meados de 1400, a impressão foi reinventada na Europa, tornando possível a produção de várias cópias de um livro em um tempo relativamente curto e contribuindo para a massificação desta forma de comunicação. Era necessário se descobrir um material barato, no qual esses livros pudessem ser impressos. Nessa época, surge então Johann Gutenberg. Este produziu o primeiro livro impresso com tipos móveis (conjunto de caracteres ou letras individuais, que podem ser manejados para formar diferentes combinações ou palavras). Verificamos que, com o passar do tempo, foi necessário criar espaços para a interação entre várias formas de linguagem. Considerando-se que o ser humano se desenvolve e interage com o mundo através das múltiplas linguagens constituídas de signos orais, textuais, gráficos, entre outros, as mídias passam a configurar novas maneiras para os indivíduos utilizarem e ampliarem suas possibilidades de expressão, constituindo, dessa forma, novas interfaces para interagirem com o mundo. A mídia propicia essa interação, já que possui um vasto e complexo sistema da comunicação. Nos dias atuais, verifica-se que a mídia é considerada um suporte de difusão e propagação da informação. O aparato que constitui o universo midiático contempla o sistema de informação. Nesse sentido, sabe-se que o surgimento do computador fez com que houvesse uma inovação na expressão da comunicação, permitindo uma integração maior dos indivíduos independentemente da localização geográfica. Além disso, o mundo cibernético favorece a expressão escrita viabilizando o aparecimento de um novo tipo de texto: o hipertexto. Uma revolução dessa magnitude transgride as peculiaridades de um texto convencional no que tange a linearidade. No processo de leitura, o leitor tem a possibilidade de organizar a rede de informações buscando experimentar o texto no que concerne a objetividade e a subjetividade.
  • 8. A tessitura hipertextual se opera por meio de links. Estes garantem que a arquitetura textual assuma um funcionamento extratextual, pois encaminha o leitor para um exterior discursivo. Sua funcionalidade é promover ligações entre blocos informacionais, fato que os levam a serem conhecidos como “nós”. Olhar por esse prisma é acreditar que tanto o texto como o hipertexto possui características peculiares a sua operacionalidade. Salientamos que o hipertexto além de ser não-linear, possibilita a interatividade, a pluritextualidade e a intertextualidade, uma vez que apresentam em sua constituição imagens e movimento, permitindo também uma maior facilidade de acesso em inúmeros locais na Internet. Por outro lado, por mais exíguo que o texto seja, ele apresenta uma escrita linear, não contemplando imagens e movimento, uma vez que necessita ser transportado. A despeito desse apontamento, tem- se que [...] os hiperlinks funcionam como fenômenos da natureza do hipertexto que podem ser controlados- não acionados- pelos hipernavegadores. Estes não ficam mais ao sabor dos ventos e tempestades como os navegadores de outrora, antes exercem uma ingerência significativa sobre o percurso final da sua própria viagem no oceano virtual. (XAVIER, 2004, p. 177) Por fim, inferimos que viajar por esse oceano virtual pode, na maioria das vezes, acontecer um naufrágio, pois se a bússola não for verificada constantemente, o navegador perderá a sua orientação e deixará de adquirir os benefícios funcionais da extensão desse mar. 3.1. A INTERNET E SEU IMPACTO NA SOCIEDADE E NA ESCOLA Envereda-se pelos caminhos educacionais para enunciar o impacto plurissignificativo que a presença do computador e todo o seu aparato ocasionou no processo de ensino- aprendizagem. De acordo com as abordagens arroladas, nota-se que as novas tecnologias de informação ampliam o conceito de aula, a comunicação audiovisual estabelece pontes entre o presencial e o virtual. Olhar por esse prisma é contemplar a essência da inclusão, da alfabetização e do letramento digital. Esses pilares norteadores de mudanças de atitude na educação promovem a quebra de barreiras, de fronteiras e remove o isolamento da sala de aula. Além disso, permitem redimensionar os espaços de ensinar e aprender vislumbrando a provisoriedade do conhecimento. Agindo conforme essa premissa, os atores escolares resignificam a aprendizagem.
  • 9. O computador na escola tem um potencial incontestável. Ele representa, na prática, a ampliação das capacidades humanas e a abertura de novos horizontes. Para que esse eixo discursivo tenha uma ressonância funcional, é necessário que os educadores se apropriem das especificidades dessas tecnologias, inserindo-as em seus planejamentos e adequando-as à realidade dos alunos. Para tal, precisa-se contemplar os conteúdos curriculares na realização de atividades voltadas à aprendizagem com sentido e mobilizadoras do seu potencial cognitivo, afetivo e criativo, ao desenvolvimento de cidadãos e leitores críticos da palavra do mundo. Para atuar nessa perspectiva, o professor precisa estar preparado para compatibilizar formas de diálogos e mediatizações entre as mídias. Para dominá-las, os professores devem desenvolver algumas habilidades, tais como: domínio de conteúdos específicos das áreas do saber, clareza dos problemas dos quais estão sendo resolvidos, desenvolvimento de uma prática pedagógica reflexiva e um trabalho articulado e cooperativo com as diferentes áreas do conhecimento. Dessa forma, há a funcionalidade da proposta e a aprendizagem de fato se consolida. A plasticidade dessas mídias torna o ambiente educacional mais fluido e atrativo, e o educador tem que estar atento ao processo interativo do alunado com as tecnologias. Com base nessa visão, uma mídia que tem muitos adeptos é a Internet. Observa-se que sua aceitação decorre, entre outros aspectos, em virtude da novidade linguística inserida nesse ambiente comunicativo. Essa acepção apresenta a presença da gíria e do jargão como tendência para transgredir as regras linguísticas convencionais. 3.2. O INTERNETÊS: CARACTERÍSTICAS DISCURSIVAS E LINGUÍSTICAS A língua, em suas diversas formas e variantes, é uma entidade viva, dinâmica e é o código utilizado pelo ser humano para se comunicar e trocar informações. Todas as línguas são estruturas de igual complexidade e variam, isto é, não existe sociedade na qual todos falem a mesma língua. Segundo Geraldi (1997, p.35), “a variedade linguística é o reflexo da variedade social e, como em todas as sociedades existe diferença de status ou de papel, essas diferenças se refletem na linguagem”. A variedade linguística também pode ser encontrada no ambiente virtual. Sabemos que a Internet é considerada a maior rede de comunicação criada pelo homem. Para Marcuschi (2005), ela “é uma espécie de protótipo de novas formas de comportamento comunicativo. Se
  • 10. bem aproveitada, ela pode tornar-se um meio eficaz de lidar com as práticas pluralistas sem sufocá-las”. Com a Internet, a velocidade e ampliação do número de informações em tempo real trouxeram a proximidade entre as pessoas. Além disso, ela fez surgir um novo código - o “internetês”. Que segundo Possenti (ano1 .n.2) refere-se a “aspectos da escrita empregada em e- mails, em chats, em blogs [...] Trata-se de uma grafia utilizada por usuários dos computadores, em geral, jovens adolescentes que passam horas “teclando”, isto é, trocando mensagens por escrito”. Nesses ambientes de interação na rede, a pessoa reduz a quantidade de letras que digita, em função da velocidade, além de arremedar a fala, adotando na escrita algumas características que são típicas da língua falada. Pode-se aferir que todo esse processo é uma forma de tornar o texto mais expressivo, informal e familiar. Pensar nesse tipo de escrita faz lembrar que muitas das expressões utilizadas nos chats surgiram antes da Internet. É provável que, em outros anos, no ambiente das salas de aula, já tenham sido visto alunos escrevendo bilhetes para outros colegas com alguns códigos que circundam nos espaços de bate-papo online. É interessante frisar que no começo da civilização humana, os pictogramas serviram como precursores da escrita alfabética, surgindo posteriormente os ideogramas, bem parecidos com os smileys ou emoticons (combinações de caracteres do teclado, projetadas para demonstrar uma expressão facial de emoção). Estes foram desenvolvidos pelo serviço secreto de um país do sudoeste europeu, em 1979, para que apenas pessoas altamente treinadas na arte da decifragem pudessem compreendê-los. Atualmente, os usuários da rede se utilizam desses códigos para expressarem sentimentos e emoções humanas. Nessa evolução histórica da escrita, apareceu também a escrita silábica dos fenícios, mas não continha as vogais, o mérito desse progresso parece ter passado para os gregos. Em vias de síntese, temos inicialmente uma escrita marcada pelas consoantes e posteriormente uma escrita alfabética com a inclusão das vogais. O quadro abaixo referente ao “internetês” evidencia essa tendência histórica. SILÁBICAS ALFABÉTICA abc- abraço gnt- gente kd- cadê qd- quando dd- donde aki- aqui falow- falou naum- não axo-acho xegou- chegou
  • 11. blz- beleza vc- você flw- falou tc- teclar tb- também td- tudo pq- porque qq- qualquer t+- até mais vlw- valeu mto- muito cmg- comigo xamow- chamou axando- achando akele- aquele ae- aí adimiro- admiro colokei- coloquei dis- diz ekipamento- equipamento ew- eu fasso- faço skema- esquema tenhu- tenho Alguns autores acreditam que o uso das expressões típicas do mundo virtual deva ficar restrito ao ambiente do ciberespaço. Em mais de 20 anos de Internet no Brasil, pouco ou quase nada ela influiu no modo de escrever das pessoas. A língua escrita exige certa precisão. O código escrito dos internautas não tem essa preocupação, mas não causa perigo para a Língua Portuguesa. Para alguns especialistas no assunto, o “internetês” é considerado uma linguagem, da qual podemos constatar o encurtamento das palavras, o alongamento das vogais, um desmoronamento da pontuação e da acentuação, enviando-nos à fonética das palavras e não mais à etimologia. Portanto, o internauta pode se expressar da forma que melhor lhe convier, já que as expressões utilizadas não seguem uma forma rígida. No geral, também é considerado uma espécie de variação da língua, e sua característica é a agilidade e facilidade de escrita. Essa linguagem, utilizada pelo internauta, é determinada pelas características e restrições do meio no qual ela se encontra, ou seja, trata-se de uma mistura de características da linguagem escrita, pois assim ela se apresenta, com características da linguagem oral, pois a natureza de sua comunicação é de interação direta e simultânea. Trata-se de uma linguagem hermética, utilizada por uma minoria que sabe o que está fazendo e conhece razoavelmente bem a Língua Portuguesa em seu nível culto. A língua escrita e quase falada dos internautas é mais uma das inúmeras variantes de uso de nossa língua. Marcuschi (2003) considera essa língua como híbrida, com características da fala e da escrita, posto que se comporta em muitos aspectos como se fosse fala, mas se concretiza como uma escrita informalizada. Esse aspecto híbrido introduz propriedades novas de interação, conforme as necessidades dos internautas.
  • 12. 4. O INTERNETÊS E O ENSINO-APRENDIZAGEM EM LÍNGUA PORTUGUESA Em decorrência da grande proporção que o “internetês” vem tomando na esfera digital, consideramos também importante enfatizar de que forma esse código vem sendo contemplado no processo de ensino-aprendizagem em Língua Portuguesa. Primeiro, é preciso deixar claro que essa linguagem da Internet não prejudica a escrita e nem a Língua Portuguesa, pois acreditamos que muitos usuários sabem adequar a escrita a cada situação comunicacional. Mesmo que o usuário não saiba, o professor de Língua Portuguesa deve orientar o educando a usar criticamente as diversas formas de linguagem e também utilizá-las de maneira adequada. Nessa perspectiva, cabe também ao professor mostrar para o aluno que o compromisso da escola é trabalhar o português culto na sua plenitude, mas também saber pedagogicamente promover uma mediação entre a língua culta e a cotidiana. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O ofício laborioso desse trabalho nos permitiu discutir aspectos relevantes da fala e da escrita em ambientes virtuais e não virtuais. A priori, desvelamos as características dos gêneros emergentes na esfera digital a fim de que o “internetês” fosse contextualizado nesse ambiente. Em relação aos gêneros textuais no ambiente virtual, é fato notório que o aspecto emergente advém de gêneros tradicionais e convencionais de domínio público, tanto na oralidade quanto na escrita. Tal transmutação é plausível em virtude do fato de que visa atender às novas necessidades de comunicação do meio social, de forma interacional. Essa peculiaridade transcende as fronteiras temporal e espacial. Sabe-se que essa inovação é consubstanciada pelo aparecimento da Internet, que é detentora de um poder agregador. Essa revolução tecnológica permite a intercomunicação pessoal contemplando novidades linguísticas. Sua raiz está calcada na elaboração de um projeto que visava à interação das bases militares. Contudo, não se pode resumir sua funcionalidade ao aspecto inovador, mas também ao grande poder agregador das comunidades virtuais sob a égide da tecnologia. Ao longo dos anos, a globalização da rede ampliou significativamente os serviços, aumentando, em mesma proporção, o número de usuários e acessibilidade. Um dos serviços
  • 13. mais procurados pelos adeptos é o bate-papo por conta dos sites de relacionamento e da liberdade de expressão. Nessa mesma direção, salienta-se a prevalência das comunidades linguísticas que, para enaltecer a liberdade de expressão, criaram um código de comunicação, com inovações para a língua materna. Logo, esse código escrito está presente na maioria das conversações espontâneas do meio virtual. Esse novo código linguístico denominado “internetês”, apresenta aspecto hibrido (abreviações, gírias, formas coloquiais e recursos de expressividade) para atender à necessidade do usuário. No contexto escolar, observa-se que a utilização desse código nas produções de texto é uma prática comum, mas que não atrapalha o uso da norma padrão. A sintaxe e a semântica ficam asseguradas, contudo há uma presença da fonologia na manifestação escrita. Diante dessa afirmativa, inferimos que o professor de Língua Portuguesa deve explicitar para os alunos a presença desse traço distintivo nas produções textuais, demarcando que para cada situação comunicativa, oral ou escrita, há um discurso linguístico especifico e socialmente aceito. Para sensibilizá-los dessa ocorrência, é mister que haja momentos de refacção textual, para que haja uma reflexão dos atos falhos da linguagem. Não compete ao professor centralizar sua atenção aos aspectos gramaticais da produção textual, mas deve compreendê-la em sua plenitude, valorizando não só a estrutura, mas também e principalmente, a expressão. REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Ed. Hucitec, 1990. CARDOSO, Sílvia Helena B. Discurso e ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. CAVALCANTE, Marianne Carvalho B. Mapeamento e produção de sentido: os links no hipertexto. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros textuais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. CRYSTAL, David. A revolução da linguagem. Tradução de Ricardo Quintana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005. DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel. et al. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
  • 14. MACHADO, Irene. Gêneros digitais e suas fronteiras na cultura tecnológica. Disponível em: < http:// www. ppgte.cefetpr.br/revista/vol6/artigos/art08vol06.pdf>. Acesso em: 24 mai. 2007. MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros textuais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: o que são e como se constituem. Recife, UFPE, Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística, 2001. (Circulação Restrita) MOURA, José Sérgio Amâncio de. Entre o oral e o escrito: a heterogeneidade lingüística das conversações escritas on-line. Dissertação (Mestrado em Lingüística)- Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2006. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2003. SANTOS, Maria Francisca O. et al. Gêneros textuais: na educação de jovens e adultos em Maceió. Maceió: FAPEAL, 2004. POSSENTI, Sírio. Você entende internetês? Discutindo Língua Portuguesa. ano 1. n. 2. s.d. XAVIER, Antônio Carlos dos Santos. Entrevista sobre a era digital. Disponível em: <http: //www.letramagna.com/entrevistaxavier.htm>. Acesso em: 25 de mai. de 2007.