A globalização e os avanços tecnológicos estão por toda parte, sendo disseminando cada vez mais rápido. As Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s são dispositivos cada vez mais decisivos no processo de produção das subjetividades nas escolas, por ser incorporada à vida do indivíduo na família, escola, instituições e entre outros, mediando à interação social desde a primeira infância. O objetivo do trabalho é discutir a influência das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s na produção da subjetividade nos educandos na escola. O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, através do levantamento de artigos publicados que discutiam sobre subjetividade e tecnologia na escola. O trabalho está subdividido em subjetividade, novas tecnologias e a escola como cenário de produção da subjetividade através das novas tecnologias. As Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s desempenham um papel de destaque na transformação do lazer, do estudo, do comunicar e do brincar das novas gerações. O computador pode ser visto como uma nova maneira de representar o conhecimento, possibilitando a aprendizagem de conceitos, valores, habilidades e atitudes, o que exige reflexão profunda a respeito do papel formador do professor bem como do ato de aprender e de ensinar. Como disse Papert (1994), o computador aguça a curiosidade do educando, libera sua criatividade, amplia a comunicação e torna o processo ensino e aprendizagem mais ativo.
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
RELAÇÃO DA SUBJETIVIDADE COM NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA
1. Revista Ciências da Educação
Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
RELAÇÃO DA SUBJETIVIDADE COM NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA
Jullianna Meirelles do Nascimento Silva1
jujumeirelles@gmail.com
RESUMO
A globalização e os avanços tecnológicos estão por toda parte, sendo disseminando
cada vez mais rápido. As Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s são
dispositivos cada vez mais decisivos no processo de produção das subjetividades
nas escolas, por ser incorporada à vida do indivíduo na família, escola, instituições e
entre outros, mediando à interação social desde a primeira infância. O objetivo do
trabalho é discutir a influência das Tecnologias de Informação e Comunicação –
TIC’s na produção da subjetividade nos educandos na escola. O estudo trata-se de
uma revisão bibliográfica, através do levantamento de artigos publicados que
discutiam sobre subjetividade e tecnologia na escola. O trabalho está subdividido em
subjetividade, novas tecnologias e a escola como cenário de produção da
subjetividade através das novas tecnologias. As Tecnologias de Informação e
Comunicação – TIC’s desempenham um papel de destaque na transformação do
lazer, do estudo, do comunicar e do brincar das novas gerações. O computador
pode ser visto como uma nova maneira de representar o conhecimento,
possibilitando a aprendizagem de conceitos, valores, habilidades e atitudes, o que
exige reflexão profunda a respeito do papel formador do professor bem como do ato
de aprender e de ensinar. Como disse Papert (1994), o computador aguça a
curiosidade do educando, libera sua criatividade, amplia a comunicação e torna o
processo ensino e aprendizagem mais ativo.
PALAVRAS-CHAVE: subjetividade; tecnologias; escola.
1 INTRODUÇÃO
A globalização e os avanços tecnológicos estão próximos do universo de todo
indivíduo, situados em qualquer parte do planeta, numa variabilidade e numa
disseminação cada vez maior (ROLNIK, 1997, p. 1).
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) tem sido incorporadas à
vida das pessoas na atualidade, mediando os mais variados tipos de interação social
desde a primeira infância. As mudanças são constantes nestes dispositivos
tecnológicos e têm sido incorporados também com muita velocidade nas famílias e
1
Mestranda em Ciências da Educação – UNASUR, 2013, pós-graduada em Docência para a Educação
Profissional – SENAC, 2013 e Enfermagem do Trabalho – FACISA/FCM/CBPEX, 2008, graduada em
Enfermagem – UFAL, 2007. Enfermeira do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena de Alagoas/ Sergipe
vinculada ao Ministério da Saúde e instrutora da Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste - SEUNE.
2. 2
instituições brasileiras, implicando importantes efeitos na produção das
subjetividades na contemporaneidade (NEJM, 2011, p. 1).
Assim as crianças estão em contato com esses avanços tecnológicos cada
vez mais cedo, alterando seus modos de comunicação e de interação, influenciando
na sua subjetividade (SANTOS; BARROS, 2008, p.1). O objetivo do trabalho é
discutir a influência das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s na
produção da subjetividade nos educandos na escola. O estudo trata-se de uma
revisão bibliográfica, através do levantamento de artigos publicados que discutiam
sobre subjetividade e tecnologia na escola.
O trabalho está subdividido em subjetividade, novas tecnologias e a escola
como cenário de produção da subjetividade através das novas tecnologias. Tendo
em vista que as Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s têm causado
mudanças significativas em toda a sociedade. E a formação dos educadores deve
ser orientada para a mudança e a inovação da prática pedagógica, proporcionada
por um processo de formação que tem como eixo a realidade da escola e a prática
pedagógica do educador com o uso das TIC’s (FILHO, 2013, p.1).
As tecnologias mantêm relação com a construção do conhecimento e possui
influência motivadora no processo de ensino e aprendizagem, podendo desenvolver
e potencializar a inteligência. A tecnologia é considerada como um elemento
potencializador do desenvolvimento das capacidades humanas, ressaltando que
poderá ter início primeiramente de forma interpsíquica (no coletivo) para depois
haver a construção intrapsíquica (individual, intrapessoal), pois se estimula o pensar
através da experiência concreta para desenvolver um aprendizado eficaz (SANTOS;
BARROS, 2008, p.1).
2 SUBJETIVIDADE
Não é tão simples assim: é que a mesma globalização que intensifica as
misturas e pulveriza as identidades, implica também na produção de kits de perfis-
padrão de acordo com cada órbita do mercado, para serem consumidos pelas
subjetividades, independentemente de contexto geográfico, nacional, cultural, entre
outros. Identidades locais fixas desaparecem para dar lugar a identidades
3. 3
globalizadas flexíveis que mudam ao sabor dos movimentos do mercado e com igual
velocidade (ROLNIK, 1997, p. 1).
As subjetividades tendem a insistir em sua figura moderna, ignorando as
forças que as constituem e as desestabilizam por todos os lados, para organizar-se
em torno de uma representação de si dada a priori, mesmo que, na atualidade, não
seja sempre a mesma esta representação (ROLNIK, 1997, p. 2).
É verdade que estas mudanças implicam a conquista de uma flexibilidade
para adaptar-se ao mercado em sua lógica de pulverização e globalização; uma
abertura para o tão propalado novo :novos produtos, novas tecnologias, novos
paradigmas, novos hábitos (ROLNIK, 1997, p. 2).
Novas tecnologias colocam em operação novas necessidades, novas
demandas, novas regras de produção, sociabilidade, sobrevivência, entre outras.
Como resultado de tudo isso emerge novas formas de agir e de viver que dão
visibilidade aos processos de transformação das formas de ser (ROLNIK, 1997, p.
2).
A mudança radical pela qual passa a subjetividade contemporânea
certamente é gerada por fatores diretamente ligados à produção de conhecimento
na área da psicologia. Como as mudanças internas vão ocorrendo aos poucos. Por
isso, em um primeiro momento, quando detectadas sob a forma de novos
comportamentos e/ou novos conflitos tem-se a impressão de que apenas um ou
outro aspecto da organização subjetiva característica do individualismo está
sofrendo alguma transformação, mas várias áreas são influenciadas (COSTA, 2002,
p. 200).
Essas mesmas mudanças são frequentemente analisadas a partir da ótica
das tradicionais teorias do indivíduo, isso faz com que muitas vezes sejam
interpretadas como patologias ou desvios ou, ainda, como uma forma de
esvaziamento de algo que deveria estar lá (COSTA, 2002, p. 200).
A produção de conhecimento sobre o novo estado de coisa, como não
poderia deixar de ser, é feita pouco a pouco. Assim sendo, nos primeiros estágios de
mudança, falta à visão de conjunto necessária para se avaliar a abrangência e a
radicalidade da transformação. Faltam novas leituras da subjetividade que
identifiquem o novo, e não somente a morte do velho, de modo a possibilitar a
construção de novas teorias que interpretem a nova realidade e a nova organização
subjetiva por ela gerada (COSTA, 2002, p. 200).
4. 4
3 NOVAS TECNOLOGIAS
As inovações tecnológicas distintas introduzem transformações na vida do
indivíduo. A capacidade de ter acesso a inúmeras modificações quando se
estabelece contato, por meio de relatos dos mais velhos, livros, filmes, viagens,
entre outros, com os modos de vida de épocas e lugares em que uma ou outra
tecnologia ainda era desconhecida. Esse tipo de contato com o antes de
determinada tecnologia, torna fácil perceber as transformações por ela geradas no
depois (COSTA, 2002, p.193).
As Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s agrupam um conjunto
de dispositivos tecnológicos (tablets, computadores, celulares, televisão, filmadoras,
máquinas fotográficas, rádio, livros) que se integram gradativamente nas funções e
possibilidades de conexão no ciberespaço. Jovens filmam, fotografam, relatam e
publicam online suas experiências de vida nas redes sociais usando estes
dispositivos como mediadores importantes de suas interações sociais. Os meios de
comunicação de massa unilaterais como a televisão e o rádio continuam exercendo
decisiva influência, mas gradativamente adaptam-se aos novos formatos de
interatividade. No ciberespaço e na cibercultura não é mais a lógica de recepção
passiva pelas massas que pode descrever os novos formatos de interações com a
mídia. Cada dispositivo tecnológico traz em si uma singularidade na forma de fazer
ver e falar a realidade social na qual opera (NEJM, 2011, p. 1).
A exclusão socioeconômica desencadeia a exclusão digital ao mesmo tempo
em que a exclusão digital aprofunda a exclusão socioeconômica. A inclusão digital
deveria ser fruto de uma política pública com destinação orçamentária a fim de que
ações promovam a inclusão e equiparação de oportunidades a todos os indivíduos.
Neste contexto, é preciso levar em conta indivíduos com baixa escolaridade, baixa
renda, com limitações físicas e os idosos. Uma ação prioritária deveria ser voltada às
crianças e jovens, pois constituem a geração do futuro (FILHO, 2013, p.2).
Um parceiro importante à inclusão digital é a educação. A inclusão digital
deve ser parte do processo de ensino de forma a promover a educação continuada.
A educação é um processo e a inclusão digital é elemento essencial deste processo.
Embora a ação governamental seja de suma importância, ela deve ter a participação
5. 5
de toda sociedade em face da necessidade que se tem de acesso à educação e
redistribuição de renda permitindo assim acesso as TIC’s (FILHO, 2013, p.2).
Dentro deste contexto, considera-se que a inclusão digital é necessária a fim
de possibilitar a toda a população, por exemplo, o usufruto dos mais variados
serviços prestados via internet. Hoje em dia, ter acesso à internet significa acesso a
um vasto banco de informações e serviços. Este imenso repositório de conteúdo e
serviços merece e deve ser utilizado por toda população (FILHO, 2013, p.3).
O uso da informática na educação possibilita a inserção do computador no
processo ensino e aprendizagem de conteúdos curriculares de todos os níveis e
modalidades da Educação, facilitando a socialização dos conhecimentos
culturalmente construídos. Quando o aluno usa o computador para resolver
problemas ou realizar tarefas como desenhar, escrever, calcular, dentre outras, lhe
são propiciadas condições para descrever a resolução desses problemas, usando
linguagem de programação, além de refletir sobre os resultados obtidos e
aperfeiçoar suas ideias através da busca de novos conteúdos e estratégias
(SANTOS; BARROS, 2008, p. 5).
É importante também que a inclusão digital esteja integrada aos conteúdos
curriculares e isto requer um redesenho do projeto pedagógico e grade curricular
atuais de ensino fundamental e médio. É pré-requisito considerá-lo também na
formação de profissionais dos cursos de Pedagogia, Licenciaturas e similares
(SANTOS; BARROS, 2008, p. 4).
Pesquisas indicam que a criança aprende a agir através de estímulos, e
através da curiosidade, adquire iniciativa e autoconfiança, desenvolve a linguagem,
o pensamento e a concentração. Neste sentido, podemos compreender a tecnologia
como criação humana, produto de uma sociedade e de uma cultura, em que as
tecnologias digitais oferecem modelos e intermediações com os outros. Os recursos
dos programas, os softwares, a internet, e os jogos educativos favorecem a
apropriação e promovem o desenvolvimento das inteligências múltiplas (SANTOS;
BARROS, 2008, p.1).
4 A ESCOLA COMO CENÁRIO DE PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE ATRAVÉS
DAS NOVAS TECNOLOGIAS
6. 6
Não parece haver dúvidas de que nossos comportamentos e hábitos podem
sofrer alterações em função do desenvolvimento de novas tecnologias. O difícil é
perceber que algumas tecnologias têm impactos bem mais profundos sobre os seres
humanos que a ela são expostos, chegando mesmo, embora em raros casos, a
gerar transformações internas (SANTOS; BARROS, 2008, p. 5).
Em outras palavras, embora seja fácil detectar que novas tecnologias têm o
poder de alterar os hábitos e as formas de agir, é bem mais difícil registrar que
algumas tecnologias também podem alterar radicalmente os modos de ser – como
pensar, como perceber e organizar o mundo externo e interno, como relacionar-se
com os outros e com consigo mesmo, como sentir, entre outros (SANTOS;
BARROS, 2008, p. 5).
Para os Parâmetros Curriculares Nacionais Brasileiros – PCN’s (1998) a
incorporação das novas tecnologias só tem sentido se contribuir para a melhoria da
qualidade do ensino. A presença de aparato tecnológico na sala de aula não garante
por si só como mudança na forma de ensinar e aprender; serve sim como
ferramenta e instrumento de mediação. A tecnologia deve servir para enriquecer o
ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma
atuação ativa, crítica e criativa de educadores e educandos.
A criação de ambientes de aprendizagem através do computador nos permite
novas formas de trabalho e possibilitam ainda, pesquisas, simuladores, interação
virtual, ideias e experimentos, soluções e construção de novas formas de
representações (SANTOS; BARROS, 2008, p. 5).
De acordo com Ramos (2004), cabe ao sistema educacional educar para e
pela informática, fazendo uso dessa tecnologia como um recurso auxiliar no
processo ensino e aprendizagem. Destaca ainda que as crianças gostam de se
comunicar com o computador e aprendem como uma língua viva, e facilita a forma
de pensar e consequentemente o processo de outras aprendizagens.
Primeiramente, o computador deve ser visto como uma nova maneira de
representar o conhecimento, possibilitando a aprendizagem de conceitos, valores,
habilidades e atitudes, o que exige reflexão profunda a respeito do papel formador
do professor bem como do ato de aprender e de ensinar. Outro aspecto importante a
ser ressaltado é que o computador é um recurso cuja eficácia depende daqueles
que o usam, tendo destaque o professor que deve promover a aprendizagem,
7. 7
possibilitando a construção do conhecimento dentro de um ambiente que o desafie e
o motive à exploração, à reflexão e à descoberta (SANTOS; BARROS, 2008, p. 5).
Para isso, o professor deve conhecer as potencialidades e as experiências de
seus alunos, deve organizar situações de aprendizagem e também tornar-se um
aprendiz, recebendo capacitação adequada para que realmente ocorram mudanças
em sua prática pedagógica. Essa capacitação exige muito mais do que o simples
conhecimento sobre computadores, devendo sim, criar condições para que o
professor construa conhecimento sobre as técnicas computacionais, entendendo por
que e como usar o computador no dia-a-dia em sala de aula para abordar o
conteúdo, em atividades diversificadas, de forma não fragmentada e atingir os
objetivos propostos, sanando as necessidades específicas de cada aluno (SANTOS;
BARROS, 2008, p. 5).
Para um ensino de qualidade, é necessário assumir constantemente a
perspectiva do aprendiz e constatar o quanto a magia das descobertas tecnológicas
digitais atrai o educando. Através das atividades propostas e realizadas, o uso das
tecnologias possibilita inúmeros progressos. Para muitos, é a única chance de
aprender e de utilizar o computador como apoio didático para o ensino e
aprendizagem (SANTOS; BARROS, 2008, p.9).
O computador aguça a curiosidade do educando, libera sua
criatividade, amplia a comunicação e torna o processo ensino e
aprendizagem mais ativo, autodirigido, carregado de significado. A
vontade de mexer, de descobrir, de brincar, de aprender, carregada
de prazer torna o processo mais dinâmico, promovendo o aprender a
pensar, o aprender a aprender (PAPERT, 1994).
Portanto, os educadores precisam estar cientes da importância das
tecnologias digitais para a vida e como referência individual, social e cultural dos
sujeitos. Devendo desempenhar a função de educabilidade e reciprocidade, com
confiança, seriedade, expectativa e caráter inovador. As diferenças individuais
tornam-se grandes recursos para compreendermos e tomarmos consciência do
próprio percurso de cada educando, formando antes de tudo, cidadãos aptos a
enfrentarem e decidirem cada nova situação, sendo capazes de articular o saber, o
saber fazer, o saber conviver e ser, assumindo valores estéticos, políticos e éticos e
8. 8
optando pelo fazer bem e fazer bem feito, daí ser competente (SANTOS; BARROS,
2008, p.9).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola e, em especial os professores, são fundamentais no desempenho
dos educandos, uma vez que têm o papel de fazê-los avançar em sua compreensão
de mundo a partir de seu desenvolvimento, tendo como objetivo etapas ainda não
alcançadas. Exige-se que o educador desenvolva em seus educandos a capacidade
de aprender a aprender. Tal construção se dá pela mediação, criação de espaços
coletivos, pela utilização de multiplicidade de linguagens e das novas tecnologias
(SANTOS; BARROS, 2008, p.3).
Pode-se afirmar que o mundo vive hoje uma "era digital", na qual transações
comerciais são realizadas, pesquisas são disponibilizadas e discutidas e grandes
volumes de dados são transmitidos, transferidos de lugares distantes em questão de
minutos, transformando o planeta numa imensa teia global de redes de
comunicações das mais diversas. Isso faz necessário que todos os envolvidos no
processo ensino e aprendizagem estejam preparados para esta mudança, que
ultrapassa a montagem de laboratórios de computadores e a capacitação de
professores, a fim de que ela transforme efetivamente o processo educacional,
ganhando espaço para a criação de ambientes de aprendizagem nos quais os
alunos construam o conhecimento tendo o professor como mediador desse processo
(SANTOS; BARROS, 2008, p.6).
A inserção do computador na escola contribui e facilita a aprendizagem,
fascinando o educando em novas descobertas, tornando inovadoras as atividades
propostas, possibilitando a transformação de velhos paradigmas de educação, por
isso deve ser utilizado pelos educadores, em especial nas séries iniciais, a fim de
que a educação caminhe em busca de uma pedagogia interessante e de acordo
com a realidade do aluno (SANTOS; BARROS, 2008, p.1).
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: Ministério da Educação e
Cultura, 1998.
9. 9
COSTA, A. M. N. Revoluções Tecnológicas e Transformações Subjetivas.
Psicologia: Teoria e Pesquisa. Vol. 18, n. 2, p. 193-202, 2002.
FILHO, A. M. S.. Os três pilares da inclusão digital. Revista Espaço
Acadêmico, ano III, n. 24, 2003.
NEJM, R. Potencialidades e limites das tecnologias na promoção dos direitos
humanos de crianças e adolescentes. Simpósio em Tecnologias Digitais e
Sociabilidade: Mídias Sociais, Saberes e Representações. Salvador, 2011.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da
Informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
ROLNIK, S. Toxicômanos de identidade subjetividade em tempo de globalização. in
Cultura e subjetividade. Saberes Nômades, Campinas 1997.
SANTOS, G. M. C; BARROS, D. M. V.. Escola de tempo integral: a informática como
princípio educativo. Revista Iberoamericana de Educación. nº 46/8 – 15 de agosto
de 2008.