O documento discute os conceitos fundamentais de composição fotográfica, incluindo enquadramento, planos, orientação, equilíbrio, luz, cores e outras técnicas. Exemplos de obras de arte são fornecidos para ilustrar esses conceitos composicionais.
3. Enquanto que o desenhista começa
pelo centro da folha, o fotógrafo
principia pela moldura.”
- John Szarkowski
“
4. Enquadramento
• O enquadramento define quais
objetos entram em cena e as suas
devidas proporções e disposições.
Essa relação é extremamente
importante e pode definir a boa
visualização de uma imagem.
5. Enquadramento
• A fotografia, assim como a
pintura, é limitada por um
quadro, onde será representada
a imagem. Quando enxergamos
uma cena, porém, não vemos
esses limites e é necessário
imaginarmos as bordas da
imagem.
6. Orientação
A orientação de uma fotografia, refere-se ao sentido do enquadramento, que pode ser determinada de
duas maneiras:
Paisagem Retrato
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11. Planos de enquadramento
Os planos de enquadramento determinam a distancia da câmera em relação ao objeto fotografado.
Plano geral: possui um enquadramento amplo, onde é possível ver todos os elementos do ambiente e
interação com um possível sujeito fotografado.
Plano médio: é um plano com enquadramento mais fechado, dando ênfase em uma aspecto particular
do ambiente ou ação do sujeito..
Close: destaca-se os detalhes da cena, objetos ou o rosto e expressões do sujeito.
15. Plano americano ou ¾:
O enquadramento é da coxa para cima.
Ficou conhecido por esse nome porque foi
muito utilizado nos filmes de Hollywood
durante as décadas de 1930 e 1940.
16. Equilíbrio
• Uma imagem está equilibrada,
quando os elementos que a
compõe estão organizados de
forma que nada é enfatizado,
passando uma sensação de
equilíbrio visual.
38. Regra dos Terços
• A regra dos terços é um conceito básico na composição de uma
fotografia, que divide a imagem em terços, vertical e horizontalmente,
através de duas linhas, resultando em um total de nove quadrantes. As
interseções entre os terços são chamadas de pontos de ouro. Colocar
o(s) objeto(s) da foto nessas interseções cria um efeito visual que gera
mais interesse na imagem.
49. Triângulos Dourados
• A regra dos triângulos dourados
é bastante simples e funciona
melhor com linhas, mas quase
todas as fotos podem ser
beneficiadas com sua aplicação.
• Consiste em traçar uma diagonal
do retângulo dourado e, traçar
as perpendiculares que unam a
primeira reta aos outros cantos,
formando triângulos com
ângulos retos.
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51. Espiral de Fibonacci
• A espiral de Fibonacci é uma
composição formada por uma
sequência de quadrados com
arestas de medidas
proporcionais à soma dos
elementos que se sucedem.
• Por exemplo: 1, 1, 2, 3, 5, 8,
13…
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54. Molduras composicionais
• Muitas vezes, é possível utilizar elementos da própria cena para criar
uma moldura em torno do assunto/sujeito principal de nossa foto,
criando um destaque maior.
62. Direção
O equilíbrio e movimento de uma imagem estão relacionados à
disposição dos elementos do enquadramento. Quando os
elementos de uma imagem posicionam-se centrais ou em pontos
paralelos, cria-se um equilíbrio na cena. Deslocar esses objetos
em direção as extremidades pode causar uma sensação de
movimento.
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65. Espaço ativo
A direção de um objeto dentro de uma imagem sugere um movimento e por isso, nossa mente espera
que exista um espaço a frente para que isso ocorra. Portanto, deixar um espaço a frente da direção do
objeto, cria uma relação de continuidade visual.
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71. Forma
São percebidas mais facilmente as boas formas, ou seja, as de características mais simples, regulares,
que se assemelham às formas geométricas.
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76. Continuidade
• Segundo os conceitos da
Gestalt, a direção das linhas
de um objeto sugerem a sua
continuidade.
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79. Continuidade de cena
• Na fotografia, podemos ir
além nessa continuidade,
explorando as situações e
permitindo que o
expectador complete a
cena.
91. Repetição
• Padrão • Ritmo
O padrão em uma imagem é determinado
quando um elemento é repetido, criando
uma continuidade visual.
O ritmo de uma imagem é definido pela
repetição de objetos próximos e similares
criando uma sequência rítmica, que pode
ser crescente, decrescente ou alternada.
99. Linhas
Linhas
As linhas nas imagens são responsáveis por diversas sensações espaciais, podendo criar ou reduzir o
efeito de tridimensionalidade de uma foto. Elas servem também como elemento de condução do
olhar, direcionando o leitor para pontos específicos da imagem.
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104. Linhas horizontais
As linhas horizontais, quando sozinhas, geralmente geram imagens sem ponto de interesse e por isso
o olhar passa livremente por ela. Costumam transmitir uma sensação de tranquilidade e harmonia.
109. Linhas verticais
As linhas verticais, por outro lado, dirigem os olhos a lerem a cena para cima e/ou para baixo criando
um limite na profundidade, atuando como barreiras entre a fotografia e a vista.
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113. Linhas diagonais
As linhas diagonais criam sensação de movimento e podem ser usadas como condução do olhar do
leitor para um determinado ponto da imagem. Ela cria direcionamento na foto
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119. Linhas curvas
As linhas curvas, assim como as diagonais, contribuem para dar a sensação de movimento à
composição, porém de uma forma menos direta, mais harmoniosa.
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123. Perspectiva
• A perspectiva é a projeção
gráfica de linhas e objetos em
cena que criam a percepção
de tridimensionalidade.
137. Propagação e reflexão
• Os objetos só podem ser vistos (e
fotografados) porque refletem a luz.
• Quando a luz atinge a superfície de
um objeto, ela pode ser
transmitida, absorvida ou refletida.
• As câmeras fotográficas fazem o
registro dessa luz que é refletida
pelo objeto.
138. Propagação e reflexão
• Rebatendo a luz: Para
ampliar a área luminosa de
uma cena, criando novos
pontos de luz, são utilizados
diferentes tipos de
rebatedores, posicionados
perpendicular ou
diagonalmente em relação ao
objeto e a fonte.
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140. A luz como matéria prima e como objeto
• A luz serve à fotografia como
matéria prima, no entanto,
pode aparecer também como
objeto da captura.
• Um bom exemplo disso pode
ser visto na pintura, que
apesar de não utilizar a luz
como matéria prima, a faz
presente.
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144. • Luz como objeto: Construa uma
imagem onde a luz apareça como
objeto.
Exercício #3
145. Hora Mágica
• Na hora próxima ao
crepúsculo (após o
amanhecer e antes do
entardecer), o sol proporciona
uma luz mais suave e um
ângulo de projeção que
permite boas composições.
Por este motivo, estes
momentos do dia são
chamados pelos fotógrafos de
“Hora Mágica”.
148. • Mesmo lugar, luzes diferentes:
Escolha um ambiente que lhe é
comum e fotografe-o utilizando a
mesma composição, em diferentes
horários do dia.
Exercício #4
149. Utilizando a luz disponível
• As fotos com luz ambiente
tendem a ser mais naturais e
expressivas, e as pessoas
fotografadas se sentem mais
confortáveis.
• A luz ambiente da foto
geralmente é proveniente de
fontes diversas como
lâmpadas, janelas, luminárias
e reflexos das paredes e teto.
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154. • Retrato com luz da janela:
Construa um retrato utilizando
apenas a luz da janela de um
cômodo.
Exercício #5
Aline Moraes por
J.R.Duran
155. Procure pela luz
• Observe a iluminação do
local. Qual a sua fonte,
direção e qualidade. Ande ao
redor do objeto ou sujeito
para investigar qual ângulo é
possível aproveitar melhor a
luz.
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158. Luz de recorte
• O contra-luz indireto
proporciona a criação da
chamada luz de recorte
165. • Luz dura: Construa uma imagem
com luz dura, utilizando as
sobras como elementos da
composição.
Exercício #6
166. Chiaroscuro
• O chiaroscuro (palavra italiana
que pode ser traduzida como
“contraste” ou, mais literalmente,
“claro-escuro”) é técnica da
pintura renascentista do século
XV, que tem por característica o
uso de fortes contrastes entre
claro e escuro, que geralmente
afetam a composição inteira.
Narcissus de
Caravaggio
167. Chiaroscuro
• Também é um termo técnico
usado por artistas e historiadores
de arte para o uso de contrastes
de luz para conseguir uma
sensação de volume na
modelagem de objetos e figuras
tridimensionais.
Moça com Brinco de Pérola (1665)
de Johannes Vermeer
171. Iluminação Rembrandt
• Esquema de iluminação
unilateral, valorizando as
expressões faciais dos
personagens e aumentando a
dramaticidade da cena.
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174. High key
• O termo em inglês high key
determina um estilo de
fotografia que apresenta uma
predominância de tons claros
e quase sem sombras.
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177. High key
• Utilizar fundo claro, de preferência branco
• Evitar sombras, principalmente sombras muito duras
• Alguns detalhes podem dar contraste em tons mais escuros (como os
cabelos na foto acima)
• Usar luz natural ou flash para preencher a luz em todo o assunto
fotografado
• Cuidado para não estourar e perder os detalhes da imagem!
178. Low key
• Ao contrário do que acontece
com a fotografia high key, a
fotografia low key apresenta
uma predominância de tons
escuros.
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180. Composição cromática
A relação entre as cores em uma imagem é algo bastante complexo. Para criar composições
cromáticas relevantes, é importante conhecer alguns fundamentos básicos da Colorimetria.
181. • Cores primárias
São denominadas cores primárias, aquelas que derivam as
demais do circulo cromático. Somadas elas resultam no preto
absoluto.
Na óptica, as cores primárias são o vermelho, o verde e o
azul. Normalmente abreviados pela sigla RGB (em inglês, Red,
Green, Blue).
Em termos de pigmentos, no entanto, as primárias se
diferem, passando a ser o ciano, o magenta e o amarelo (CMY
– Cian, Magenta, Yellow). A soma das três resulta no preto,
no entanto, na prática, é utilizado nas impressões o pigmento
preto, designado como K (Key), que determina o sistema
CMYK.
182. Harmonia das cores
Cores complementares: são pares de cores que se misturadas, neutralizam-se e quando colocadas uma ao lado da outra, criam grande contraste.Cores complementares: são pares de cores que se misturadas, neutralizam-se e quando colocadas uma ao lado da outra, criam grande contraste.Cores complementares: são pares de cores que se misturadas, neutralizam-se e quando colocadas uma ao lado da outra, criam grande contraste.Cores complementares: são pares de cores que se misturadas, neutralizam-se e quando colocadas uma ao lado da outra, criam grande contraste.
Círculo Cromático (RGB)
197. Termos de uso
• Este slide foi produzido como parte do material de apoio a estudantes do curso livre
ministrado no Centro de Extensão da Escola Guignard, unidade da Universidade do
Estado de Minas Gerais – UEMG, em Belo Horizonte.
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didáticos, respeitando as limitações aos Direitos Autorais, conforme Capitulo IV da
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