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EIS O MEU SEGREDO, É BEM SIMPLES:
SÓ SE VÊ BEM COM O CORAÇÃO.
O PEQUENO PRÍNCIPE
Devemos tomar cuidado para
não fazer de nosso intelecto
um deus. Ele tem, é claro,
músculos poderosos, mas
nenhuma personalidade. Ele
não sabe governar, só servir.
ALBERT EINSTEIN
Sem emoções, perdemos nossas referências
fundamentais. Não podemos fazer escolhas que
reflitam o que realmente importa para a maioria de
nós. Algumas pessoas mentalmente doentes perdem
essa habilidade. Elas entram num tipo de “terra de
ninguém" emocional.

Privados de concentração, consciência,
planejamento, somos arremessados de cá para lá
pelos prazeres e frustrações que vão surgindo ao
acaso pelo caminho. Se formos incapazes de controlar
nossa existência, a vida perde seu significado
também.
1. A capacidade de identificar nosso estado emocional e o dos
outros.
2. A habilidade de captar o curso natural das emoções
(exatamente do mesmo modo que os movimentos de um
Bispo e de um Cavalo seguem regras diferentes em um
tabuleiro de xadrez, temor e raiva, por exemplo,
desenvolvem-se diferentemente e têm consequências
diferentes em nosso comportamento).
3. A habilidade de pensar sobre nossas próprias emoções e as
dos outros.
4. A habilidade de controlar nossas emoções e as dos outros.
• Primeiro, identificar o estado original pelo que ele realmente
é (ex. fadiga, não fome).
• Segundo, saber como ele se desenvolve (como é um estado
passageiro, ocorre ciclicamente durante o dia, quando o
corpo é exigido demais).
• Em seguida, pensar sobre o problema (comer mais um
sorvete seria um ônus extra sobre o corpo; além disso, isso
me faria sentir culpado).
• Finalmente, assumir a situação de modo apropriado
(aprender a deixar a onda de fadiga passar, ou dar um tempo
para “meditar”, ou mesmo tirar uma soneca de vinte minutos;
sempre encontraremos tempo para essas alternativas, que
são muito mais revigorantes do que mais um café ou uma
barra de chocolate).
Nossa vida mental surge de uma luta constante para
equilibrar esses dois cérebros. Por um lado, há o
cérebro cognitivo - consciente, racional e voltado
para o mundo exterior. Por outro, o cérebro
emocional - inconsciente, antes de tudo preocupado
com a sobrevivência e, acima de tudo, unido ao
corpo. Embora os dois “cérebros” estejam altamente
conectados e dependam constantemente um do
outro, visando a um funcionamento integrado, cada
qual contribui de modo diverso para a nossa
experiência de vida e para o nosso comportamento.
O cérebro emocional tem uma organização muito
mais simples do que o neocórtex. Ao contrário
deste, a maioria das áreas do cérebro límbico não
está organizada em camadas regulares de neurônios
que o capacitariam a processar informação. Devido a
essa estrutura mais rudimentar, o cérebro emocional
processa informações de modo muito mais primitivo
do que o cérebro cognitivo, mas ele é muito mais
rápido e mais ágil para garantir nossa sobrevivência. E
por isso que, por exemplo, em uma floresta
escura, um pedaço de pau parecendo uma cobra
aciona uma reação de medo.
O cérebro límbico é um posto de comando que recebe
continuamente informações de diferentes partes do corpo. Ele
responde regulando o equilíbrio fisiológico do corpo. Respiração,
batimento cardíaco, pressão sangüínea, apetite, sono, impulso
sexual, secreção hormonal e até mesmo o sistema imunológico
seguem suas ordens. O papel do cérebro límbico parece ser o de
manter essas diferentes funções em equilíbrio.
Nossas emoções talvez não sejam mais do que a experiência
consciente de um vasto conjunto de reações fisiológicas
supervisionando e continuamente ajustando a atividade dos
sistemas biológicos do corpo às exigências
do nosso ambiente interno e externo.
Devido à relação íntima do cérebro emocional com o
corpo, é invariavelmente mais fácil agir sobre a emoção
por intermédio do corpo do que pela linguagem verbal.
Quando os cérebros emocional e cognitivo
trabalham em conjunto, sentimos o oposto uma harmonia interna. O cérebro emocional
nos dirige rumo às experiências que buscamos.
O cérebro cognitivo tenta fazer com que
cheguemos lá do modo mais inteligente
possível. Da harmonia resultante vem o
sentimento “Estou onde quero estar em minha
vida”, o qual subjaz a todas as experiências
duradouras de bem-estar.
Asfixia Cognitiva

O controle cognitivo é, todavia, uma faca de dois
gumes. Se usado demais, pode perder contato com
os gritos de socorro do cérebro emocional.
Freqüentemente vemos os efeitos desse excessivo
sufocamento de sentimentos em indivíduos que
aprenderam, quando crianças, que seus
sentimentos não eram aceitáveis.
Um cérebro que não leve em consideração as
informações sobre as emoções estará sujeito a
outros problemas. Por um lado, é muito mais difícil
tomar decisões quando não temos preferências
“viscerais”, que dão ressonância profunda às
emoções.
Há um pequeno indício fisiológico para essa
harmonia cerebral - o sorriso. Um sorriso forçado
- um sorriso produzido para satisfazer
convenções sociais - apenas mobiliza os músculos
zigomáticos ao redor da boca, mostrando os
dentes. Um “verdadeiro” sorriso, por outro lado,
também mobiliza os músculos ao redor dos
olhos. Esse segundo conjunto de músculos não se
contrai por vontade própria - não obedece ao
cérebro cognitivo.
Coração: Cerne da Vida
Está claro que referências ao coração nas
palavras que usamos para descrever nossas
emoções são mais do que meras metáforas. O
coração percebe e sente. Ele estabelece seu
próprio curso de ação. E, quando se expressa,
influencia a fisiologia de todo o nosso corpo,
incluindo o cérebro.
Abordagem Bioenergética:
De que forma você conduz o sentimento de
amor?
Você tem um coração aberto ou fechado?
Se alguém deseja viver mais plena e ricamente,
deve abrir seu coração para a vida e para o amor.
O objetivo de toda terapia é ajudar a pessoa a
aumentar a sua capacidade de dar e receber e
amor, de ampliar e desenvolver seu coração, e
não só sua mente.
Fontes:
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Coerencia cardiaca

  • 1. EIS O MEU SEGREDO, É BEM SIMPLES: SÓ SE VÊ BEM COM O CORAÇÃO. O PEQUENO PRÍNCIPE
  • 2. Devemos tomar cuidado para não fazer de nosso intelecto um deus. Ele tem, é claro, músculos poderosos, mas nenhuma personalidade. Ele não sabe governar, só servir. ALBERT EINSTEIN
  • 3. Sem emoções, perdemos nossas referências fundamentais. Não podemos fazer escolhas que reflitam o que realmente importa para a maioria de nós. Algumas pessoas mentalmente doentes perdem essa habilidade. Elas entram num tipo de “terra de ninguém" emocional. Privados de concentração, consciência, planejamento, somos arremessados de cá para lá pelos prazeres e frustrações que vão surgindo ao acaso pelo caminho. Se formos incapazes de controlar nossa existência, a vida perde seu significado também.
  • 4. 1. A capacidade de identificar nosso estado emocional e o dos outros. 2. A habilidade de captar o curso natural das emoções (exatamente do mesmo modo que os movimentos de um Bispo e de um Cavalo seguem regras diferentes em um tabuleiro de xadrez, temor e raiva, por exemplo, desenvolvem-se diferentemente e têm consequências diferentes em nosso comportamento). 3. A habilidade de pensar sobre nossas próprias emoções e as dos outros. 4. A habilidade de controlar nossas emoções e as dos outros.
  • 5. • Primeiro, identificar o estado original pelo que ele realmente é (ex. fadiga, não fome). • Segundo, saber como ele se desenvolve (como é um estado passageiro, ocorre ciclicamente durante o dia, quando o corpo é exigido demais). • Em seguida, pensar sobre o problema (comer mais um sorvete seria um ônus extra sobre o corpo; além disso, isso me faria sentir culpado). • Finalmente, assumir a situação de modo apropriado (aprender a deixar a onda de fadiga passar, ou dar um tempo para “meditar”, ou mesmo tirar uma soneca de vinte minutos; sempre encontraremos tempo para essas alternativas, que são muito mais revigorantes do que mais um café ou uma barra de chocolate).
  • 6. Nossa vida mental surge de uma luta constante para equilibrar esses dois cérebros. Por um lado, há o cérebro cognitivo - consciente, racional e voltado para o mundo exterior. Por outro, o cérebro emocional - inconsciente, antes de tudo preocupado com a sobrevivência e, acima de tudo, unido ao corpo. Embora os dois “cérebros” estejam altamente conectados e dependam constantemente um do outro, visando a um funcionamento integrado, cada qual contribui de modo diverso para a nossa experiência de vida e para o nosso comportamento.
  • 7. O cérebro emocional tem uma organização muito mais simples do que o neocórtex. Ao contrário deste, a maioria das áreas do cérebro límbico não está organizada em camadas regulares de neurônios que o capacitariam a processar informação. Devido a essa estrutura mais rudimentar, o cérebro emocional processa informações de modo muito mais primitivo do que o cérebro cognitivo, mas ele é muito mais rápido e mais ágil para garantir nossa sobrevivência. E por isso que, por exemplo, em uma floresta escura, um pedaço de pau parecendo uma cobra aciona uma reação de medo.
  • 8. O cérebro límbico é um posto de comando que recebe continuamente informações de diferentes partes do corpo. Ele responde regulando o equilíbrio fisiológico do corpo. Respiração, batimento cardíaco, pressão sangüínea, apetite, sono, impulso sexual, secreção hormonal e até mesmo o sistema imunológico seguem suas ordens. O papel do cérebro límbico parece ser o de manter essas diferentes funções em equilíbrio. Nossas emoções talvez não sejam mais do que a experiência consciente de um vasto conjunto de reações fisiológicas supervisionando e continuamente ajustando a atividade dos sistemas biológicos do corpo às exigências do nosso ambiente interno e externo. Devido à relação íntima do cérebro emocional com o corpo, é invariavelmente mais fácil agir sobre a emoção por intermédio do corpo do que pela linguagem verbal.
  • 9. Quando os cérebros emocional e cognitivo trabalham em conjunto, sentimos o oposto uma harmonia interna. O cérebro emocional nos dirige rumo às experiências que buscamos. O cérebro cognitivo tenta fazer com que cheguemos lá do modo mais inteligente possível. Da harmonia resultante vem o sentimento “Estou onde quero estar em minha vida”, o qual subjaz a todas as experiências duradouras de bem-estar.
  • 10. Asfixia Cognitiva O controle cognitivo é, todavia, uma faca de dois gumes. Se usado demais, pode perder contato com os gritos de socorro do cérebro emocional. Freqüentemente vemos os efeitos desse excessivo sufocamento de sentimentos em indivíduos que aprenderam, quando crianças, que seus sentimentos não eram aceitáveis. Um cérebro que não leve em consideração as informações sobre as emoções estará sujeito a outros problemas. Por um lado, é muito mais difícil tomar decisões quando não temos preferências “viscerais”, que dão ressonância profunda às emoções.
  • 11. Há um pequeno indício fisiológico para essa harmonia cerebral - o sorriso. Um sorriso forçado - um sorriso produzido para satisfazer convenções sociais - apenas mobiliza os músculos zigomáticos ao redor da boca, mostrando os dentes. Um “verdadeiro” sorriso, por outro lado, também mobiliza os músculos ao redor dos olhos. Esse segundo conjunto de músculos não se contrai por vontade própria - não obedece ao cérebro cognitivo.
  • 12. Coração: Cerne da Vida Está claro que referências ao coração nas palavras que usamos para descrever nossas emoções são mais do que meras metáforas. O coração percebe e sente. Ele estabelece seu próprio curso de ação. E, quando se expressa, influencia a fisiologia de todo o nosso corpo, incluindo o cérebro.
  • 13. Abordagem Bioenergética: De que forma você conduz o sentimento de amor? Você tem um coração aberto ou fechado? Se alguém deseja viver mais plena e ricamente, deve abrir seu coração para a vida e para o amor. O objetivo de toda terapia é ajudar a pessoa a aumentar a sua capacidade de dar e receber e amor, de ampliar e desenvolver seu coração, e não só sua mente.
  • 14. Fontes: Curar: o Stress, a Ansiedade e a Depressão Sem Medicamento Nem Psicanálise de David Servan-Scheiber Bioenergética de Alexander Lowen