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Se amar implica perder a liberdade básica de sentir e pensar por sua conta, você está dominado ou preso. Quem o machuca intencionalmente não o ama. Independência não é desamor; é renovação, é ser uno apesar do amor e acima dele. Se alguém duvida que o ama, não o ama. Não alimente o poder de quem o explora afetivamente: sua fraqueza (apego) é a força do outro.
Um amor que o obriga a involuir é um castigo.  Perdoar não é sofrer amnésia; é recordar sem dor, e isso não se consegue por decreto. Desiludir-se com o companheiro é uma flecha do cupido ao contrário. Se não sabe que o amam, de que lhe serve esse amor? Quando você rende tributo à pessoa que ama, é um súdito, não é um companheiro.
O parceiro, às vezes, sobra e incomoda, mesmo quando você o ama; há momentos que são exclusivamente seus, que não foram criados para ninguém mais. Não temos que padecer a pessoa amada, e sim usufruí-la. No amor, a coragem quase sempre começa onde termina a esperança. Ser uno com a pessoa que você ama é deixar de ser você mesmo. Não há nada mais prazeroso para uma pessoa que sofre de apego que estar com outra pessoa apegada.
Quem não nos admira, não nos ama. De que adianta que adocem seus ouvidos, se amargam sua vida? O poder afetivo está nas mãos daqueles que precisam menos dos outros. Ajudar a pessoa que você ama, sem se destruir, é ajudar duas vezes. Se seu ex o considera parte do passado, que ele não seja parte do seu presente.
O bom amor conjugal é recíproco; não milimétrico, mas justo: você dá e recebe. Ninguém se resigna à indiferença: é preferível a dor da ruptura a um amor insensível. Dizer que a dor da pessoa que você ama não lhe importa porque o motivo é idiota, torna-o idiota. A escravidão afetiva não é uma ficção: ocorre quando o meso de perder o outro faz que você esqueça de si mesmo. Se você é capaz de controlar seus tempos, não se sentir de ninguém e andar sozinho pela vida, está no terreno do amor maduro.
O amor saudável não exige autopunição. Se você não se amar, ninguém o amará. O apego é a incapacidade de renunciar ao outro quando se deve renunciar, ou seja, quando já não nos amam, quando nossa autorealização está bloqueada ou nossos princípios estão afetados. Não importa quanto o amam, mas sim como o amam. É melhor um sofrimento útil que uma calma fictícia.

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  • 1. Se amar implica perder a liberdade básica de sentir e pensar por sua conta, você está dominado ou preso. Quem o machuca intencionalmente não o ama. Independência não é desamor; é renovação, é ser uno apesar do amor e acima dele. Se alguém duvida que o ama, não o ama. Não alimente o poder de quem o explora afetivamente: sua fraqueza (apego) é a força do outro.
  • 2. Um amor que o obriga a involuir é um castigo. Perdoar não é sofrer amnésia; é recordar sem dor, e isso não se consegue por decreto. Desiludir-se com o companheiro é uma flecha do cupido ao contrário. Se não sabe que o amam, de que lhe serve esse amor? Quando você rende tributo à pessoa que ama, é um súdito, não é um companheiro.
  • 3. O parceiro, às vezes, sobra e incomoda, mesmo quando você o ama; há momentos que são exclusivamente seus, que não foram criados para ninguém mais. Não temos que padecer a pessoa amada, e sim usufruí-la. No amor, a coragem quase sempre começa onde termina a esperança. Ser uno com a pessoa que você ama é deixar de ser você mesmo. Não há nada mais prazeroso para uma pessoa que sofre de apego que estar com outra pessoa apegada.
  • 4. Quem não nos admira, não nos ama. De que adianta que adocem seus ouvidos, se amargam sua vida? O poder afetivo está nas mãos daqueles que precisam menos dos outros. Ajudar a pessoa que você ama, sem se destruir, é ajudar duas vezes. Se seu ex o considera parte do passado, que ele não seja parte do seu presente.
  • 5. O bom amor conjugal é recíproco; não milimétrico, mas justo: você dá e recebe. Ninguém se resigna à indiferença: é preferível a dor da ruptura a um amor insensível. Dizer que a dor da pessoa que você ama não lhe importa porque o motivo é idiota, torna-o idiota. A escravidão afetiva não é uma ficção: ocorre quando o meso de perder o outro faz que você esqueça de si mesmo. Se você é capaz de controlar seus tempos, não se sentir de ninguém e andar sozinho pela vida, está no terreno do amor maduro.
  • 6. O amor saudável não exige autopunição. Se você não se amar, ninguém o amará. O apego é a incapacidade de renunciar ao outro quando se deve renunciar, ou seja, quando já não nos amam, quando nossa autorealização está bloqueada ou nossos princípios estão afetados. Não importa quanto o amam, mas sim como o amam. É melhor um sofrimento útil que uma calma fictícia.