SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  72
Télécharger pour lire hors ligne
1
2




Deste livro eu traduzi apenas os capítulos I até IV. O
livro completo pode ser adquirido clicando aqui ou pode
ser lido e/ou baixado da internet clicando aqui. Peço
desculpas aos caros leitores pela quantidade enorme de
erros gramaticais, de digitação, etc, não revisados por
falta de tempo.
3
Gostaríamos de dar boas vindas a todos aqueles que estão visitando nossas páginas
depois de lerem as séries de Gary Webb no jornal San Jose Mercury (San Jose
Mercury News).

Gary Webb tem realizado um importante serviço público por reabrir o caso Irã-
Contra, o qual Bush (pai) fez tudo para encobrir.

A biografia de Bush publicada por Anton Chaitkin e eu em 1992, documenta como,
sob as Diretivas de Decisão de Segurança Nacional 2 e 3 (National Security Decision
Directives 2 and 3 --- NSDD 2 and 3) George Bush foi responsável pelo Staff de
Crises da Casa Branca (White House Crisis Staff) da administração Reagan e
conseqüentemente por todas as operações encobertass dos anos 80, incluindo entrega
de cocaína, crack, maconha e heroína para as cidades americanas.

Gary Webb é um repórter investigativo honesto o qual conduziu sua investigação de
baixo para cima, iniciando pelas ruas de Los Angeles e prosseguindo para cima em
direção a Washington.

Nosso método, ao contrário, foi iniciar pela Casa Branca e prosseguir para baixo. O
trabalho de Gary Webb, e o nosso próprio, interligam-se em numerosos pontos
chaves, tais como as figuras líderes Contra, Adolfo Calero e Enrique Bermudez. O
tráfico de drogas Irã-Contra foi rrealizado com a ajuda de uma coordenação inter-
agências (ou Ponto Focal) localizada no Departamento de Defesa, e que utilizou os
serviços do Pentágono, Departamento de Estado, Conselho de Segurança Nacional
(National Security Council − NSC), Agência Central de Inteligência (CIA) e outros
órgãos do governo.

No topo da cadeia de comando estava o Vice-presidente e chefe do Staff de Crises
(Crisis Staff) George Bush, assistido por Donald Gregg, Oliver North e Felix
Rodriguez. O chefe político da operação inteira foi George Bush, e é Bush que deve
hoje ser o alvo de mobilização política de massa − especialmente porque Bush é hoje
a maior força no Partido Republicano e o líder dos esforços do suporte britânico no
impeachment/coup d`etat (Golpe de Estado) contra a administração Clinton e a
Constituição americana. Seria loucura deixar Bush de fora pela focalização de
pessoas desconhecidas e nomes de burocratas da CIA desconhecidos, os quais Bush
ficaria satisfeito em sacrificar para salvar a si próprio.

Para aqueles que desejam conhecer mais à cerca de George Bush, o chefe do crack e
da cocaína, eu sugiro o seguinte (refere-se ao livro abaixo):

 • Iniciar pelo Capítulo 18 para o papel de Bush como chefe do Irã-Contra.
 • Depois prosseguir para o Capítulo 20, para a verdade chocante sobre a tão falada
   “Guerra às Drogas” de Bush, incluindo como Bush tornou-se tão amigo de Don
   Aronow do sindicato de narcóticos e crime organizado de Meyer Lansky.
4

• Para entender as razões pelas quais Bush foi, e é tão devotado fanático pelo
  genocídio contra afro-americanos e americanos pobres, vá ao Capítulo 10
  “Rubbers Goes to Congress”, o qual detalha como Bush trouxe o racista teórico
  neo-nazista William Shockly para contatar e convencer membros do Congresso
  sobre a necessidade de fazer controles populacionais e eugênicos, a pedra angular
  da política governamental dos Estados Unidos.
• Veja o Capítulo 11 sobre o suporte de Bush ao genocídio em Bangladesh e
  Vietnã quando ele foi o embaixador de Henry Kissinger para as Nações Unidas.
  Veja o Capítulo 14 sobre o papel de Bush na instalação de Pol Pot no Cambodja,
  um dos grandes genocidas da história moderna. Veja Capítulo 24 sobre a
  genocida Guerra do Golfo, que matou mais de 1 milhão dentre iraquianos e
  outros árabes.
• Finalmente, para entender o genocídio como a mais profunda tradição da família
  Bush, veja o Capítulo 2 sobre a história de como Prescott Bush, pai do depois
  Presidente (Bush pai), ajudou a financiar a tomada de poder na Alemanha por
  Adolf Hitler.
5
 Introdução--- Calígula da América

 1 − A Casa de Bush: Nascido num Banco

 2 − O Projeto Hitler

 3 − Higiene Racial: Três Alianças Familiares de Bush

 4 − O Centro do Poder Está em Washington

 5 − Poppy e Mommy (Refere-se ao apelido “Poppy” de George H. W. Bush)

 6 − Bush na Segunda Guerra Mundial

 7 − Skull and Bones: O Pesadelo Racista em Yale

 8 − A Gangue do Vale Jurássico (refere-se ao Eastern Liberal Establishment)

 9 − Bush Contesta Yarborough para o Senado

10 − “Rubbers” Vai Para o Congresso (O Congressista Democrata Wilbur D. Mils,
                           de Arkansas, apelidou George H. W. Bush de
                           “Rubbers” por causa de sua obssessão pelo controle de
                           natalidade. Rubber significa preservativo em
                           português)

11 − Embaixador das Nações Unidas, Clone de Kissinger

12 − Chairman George no Watergate

13 − Bush Tenta a vice-presidência, 1974

14 − Bush em Pequim

15 − Diretor da CIA

16 − Campanha 1980

17 − A Tentativa de Golpe de Estado em 30 de Março de 1981

18 − Iran-Contra

19 − Quadrilha Operada Por Controle Manual
6

20 − A Fraudulenta Guerra Contra Drogas

21 − Omaha (refere-se ao escândalo de prostituição homosexual na Cassa Branca,
         originado pelo colapso do Credit Union em Omaha)

22 − Bush Assume a Presidência

23 − O Final da História

24 − A Nova Ordem Mundial

25 − Tempestade na Tiróide (refere-se ao hiper-tiroidismo de George H. W. Bush)
7

George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley &
Anton Chaitkin


Capítulo −I − A Casa de Bush: Nascido num Banco

Quem é Geroge Bush? Como ele se tornou o 41º. Presidente norte-americano?

George Bush se diz um homem do “velho establishment”, que escolheu perseguir
sua fortuna como um independente homem de petróleo...

De fato, Bush nunca foi independente. Cada passo de sua carreira em direção ao
sucesso, deve-se a associações com poderosas famílias. A família Bush, juntou-se ao
establishment da costa leste recentemente, e tão somente como serviçal. Sua riqueza
e influência, resultaram de sua lealdade a outra, mais poderosa família, e sua
vontade de fazer “qualquer coisa” para subir na vida.

Pelo que fizeram, os ancestrais de Bush poderiam tornar-se muito famosos, ou
infames. Mas seus atos − incluindo o papel de seu pai como banqueiro de Adolf
Hitler − tiveram efeitos trágicos para todo o planeta.

Foram esses serviços, prestadoos às suas famílias benfeitoras, que impeliram George
Bush ao topo.

Prescott vai à Guerra

O Presidente George Herbert Walker Bush nasceu em 1924, filho de Prescott
Sheldon Bush e Dorothy Walker Bush. Começaremos a estória de George Bush
cerca de uma década antes de seu nascimento, no início da Primeira Guerra
Mundial. Seguiremos a carreira de seu pai, Prescott Bush, através de seu casamento
com Dorothy Walker, no caminho da fortuna, elegância e poder.

Prescott Bush ingressou na Universidade de Yale em 1913. Nascido em Columbus,
Ohio, Prescott passou seus últimos cinco anos antes da universidade, na escola
preparatória episcopal St. George em New Port, Rhode Island.

O primeiro ano de Prescott Bush na Universidade de Yale, 1913, foi também o
primeiro ano de Yale para E. Roland Harriman (“Bunny”), cujo irmão mais velho,
Averell Harriman tinha acabado de se graduar também em Yale. Este era o Averell
Harriam que atingiu fama como embaixador dos Estados Unidos na União Soviética
durante a Segunda Guerra Mundial, como Governador do Estado de Nova York e
como conselheiro presidencial responsável por iniciar a Guerra do Vietnã.
8
Os Harriman tornar-se-iam os patrocinadores dos Bush, guiando-os ao nível da
história mundial.

Na primavera de 1916, Prescott Bush e “Bunny” Harriman foram escolhidos como
membros de uma sociedade secreta de elite de Yale chamada, Skull and Bones
(Crânio e Ossos, símbolo utilizado pelos piratas do mar, em sua bandeira negra com
um crânio e dois ossos estampados em branco − N. T.). Este estranho e mórbido
grupo, celebrador da morte, ajudou os financistas de Wall Street em sua busca de
jovens de “bom berço”, e também a formar um tipo de imitação da aristocracia
britânica na América.

A Primeira Guerra Mundial estava correndo na Europa. Com perspectivas de que os
Estados Unidos poderiam em breve juntar-se à ela, dois “patriarcas” da Skull and
Bones, Averell Harriman (turma de 1913) e Percy A. Rockefeller (turma de 1900),
prestaram atenção especial à turma de 1917 de Prescott. Eles queriam recém
formados confiáveis para ajudá-los a jogar o Grande Jogo, na nova era imperial
lucrativa que a guerra estava abrindo para Londres e Nova York. Prescott Bush, por
ser amigo íntimo de “Bunny” Harriman, e muitos outros homens da sua turma de
1917, pôde mais tarde formar o núcleo de parceiros na Brown Brothers Harriman, o
maior banco de investimentos privado mundial.

A Primeira Guerra Mundial rendeu uma imensa quantidade de dinheiro para o clã de
especuladores em ações e bancos britânicos, que já haviam se apoderado da
indústria americana.

O pai de Averell, corretor de ações, Edward Henry Harriman, tinha assumido o
controle da Union Pacific Railroad (Ferrovia Union Pacific) em 1898, com crédito
arranjado por William Rockefeller, pai de Percy, e por Kuhn Loeb & Co., dos
banqueiros privados afiliados britânicos Otto Kahn, Jacob Schiff e Felix Warburg.

William Rockefeller, tesoureiro da Standard Oil e irmão do fundador da Standard
Oil, John D. Rockefeller, adquiriu o National City Bank (futuro Citibank)
juntamente com James Stillman, baseado no Texas. Como reciprocidade pela ajuda,
E. H. Harriman depositava no City Bank a vasta receita de suas linhas ferroviárias.
Quando da emissão de dezenas de milhões de dólares em ações fraudulentas da
ferrovia, Harriman vendeu a maioria das ações através da Kuhn Loeb Company.

A Primeira Guerra Mundial elevou Prescott Bush e seu pai, Samuel P. Bush, ao
nível mais baixo e inicial do establishment da costa leste.

Quando a guerra despontou em 1914, o National City Bank começou a reorganizar a
indústria bélica dos Estados Unidos. Percy A. Rockefeller assumiu controle direto
da Remington Arms Company, nomeando Samuel F. Pryor como seu novo chefe
executivo (CEO − Chief Executive Office − N. T.) da Remington.
9
Os Estados Unidos entraram na primeira Guerra Mundial em 1917. Na primavera de
1918, o pai de Prescott, Samuel P. Bush, tornou-se chefe da Seção de Armamentos e
Munições da Junta de Indústrias de Guerra. O velho Bush assumiu a
responsabilidade nacional pela assistência e relações governamentais com a
Remington e outras companhias bélicas.

Esta foi uma responsabilidadee incomum, visto que o pai de Prescott, parecia não ter
experiência alguma em armamentos. Samuel Bush tinha sido presidente da Buckeye
Castings Co. em Columbus, Ohio, fabricante de peças para vagões ferroviários. Sua
carreira inteira tinha sido dedicada a negócios de estrada de ferro --- suprindo
equipamentos para sistemas ferroviários de Wall Street.

A Junta de Indústrias de Guerra era dirigida por Bernard Baruch, um especulador de
Wall Street com estreitas ligações pessoais e de negócios com o velho E. H.
Harriman. A firma de corretagem de Baruch manipulava especulações de todos os
tipos de Harriman.

Em 1918, Samuel Bush tornou-se diretor da Divisão de Negócios da Junta de
Indústriass de Gerra. O pai de Prescott reportava-se ao chairman da Junta, Bernard
Baruch, e ao asssistente de Baruch, o banqueiro privado de Wall Street, Clarence
Dillon.

Robert S. Lovett, presidente da Union Pacific Railroad, conselheiro chefe de E. H.
Harriman, e executor de suas ordens, estava encarregado da produção e das
prioridades de compra nacionais para a Junta de Baruch.

Com a mobilização de guerra, conduzida sob a supervisão da Junta de Indústrias de
Guerra, consumidores e contribuintes americanos, testemunharam fortunas sem
precedentes em produções de guerra e de certos proprietários de matérias primas e
patentes. Audiências realizadas em 1934, pelo comitê do Senador dos Estados
Unidos, Gerald Nye, atacou os “mercadores da morte” − os beneficiários de guerra
como a Remington Arms e a British Vickers Comany − cujos representantes
manipulavam muitas nações para a guerra, e depois supriam os dois lados com
armamentos para que lutassem entre si.

Percy Rockefeller e Samuel Pryor, da Remington Arms, supriram armamentos
automáticos e pistolas automáticas Colt; milhões de rifles para a Rússia Czarista;
mais da metade da munição para pequenas armas usadas pelos aliados anglo-
americanos na Primeira Guerra Mundial; 69% dos rifles usados pelos Estados
Unidos naquele conflito.

O relacionamento de Samuel Bush durante a guerra com estes homens de negócios,
continuaria depois da guerra, e ajudaria especialmente a carreira de seu filho
Prescott para os Harriman.
10
A maioria dos relatórios e correspondências de Samuel Bush, relativas a seção de
armas do governo foram queimados, “para salvar espaço” nos arquivos nacionais.
Este problema de destruição ou arquivamento incorreto de documentos, deveria ser
do conhecimento dos cidadãos de uma república constitucional. Infelizmente, ao
contrário, são constantes as dificuldades com respeito à busca de informações sobre
George Bush: ele é certamente o mais “encoberto” chefe executivo americano.

Logo, a produção de armas em tempo de guerra, é por necessidade realizada com
grande segurança e precaução. O público não necessita de detalhes da vida privada
dos executivos do Governo e das indústrias envolvidas, e um grande inter-
relacionamento entre Governo e pessoal do setor privado é normal e usual.

Mas durante o período precedente à Primeira Guerra Mundial, e nos anos da guerra
1914-1917, quando os Estados Unidos ainda estavam neutros, financistas de Wall
Street subservientes à estratégia britânica, fizeram lobby pesado, mudando as
funções políticas domésticas e governamentais dos Estados Unidos. Guiados por
interesses de J. P. Morgan (John Pierpont Morgan − N. T.), o maior agente de
compras britânico na América, estes financistas queriam uma guerra mundial, e
queriam também nela os Estados Unidos como aliado britânico. As companhias
britânicas e americanas de armamentos, pertencentes a estes financistas
internacionais, espalharam armamentos livremente pelo mundo àfora, em negócios
não sujeitos ao escrutínio dos eleitores. Estes mesmos senhres, como poderemos ver,
futuramente supririam armamentoss e dinheiro para os nazistas de Hitler.

Como este problema persiste ainda hoje, é de algum modo devido ao “controle”
sobre a documentação e a história dos traficantes de armas.

A Primeira Guerra Mundial foi um desastre para a humanidade civilizada. Ela teve
terríveis e sem precedentes conseqüências, e efeitos de desordem na filosofia moral
de europeus e americanos.

Mas por um certo período, a guerra tratou bem de Prescott Bush.

Em junho de 1918, assim que seu pai assumiu a responsabilidade pelas relações
entre governo e produtores privados de armas, Prescott foi para a Europa com o
Exército americano. Sua unidade nunca chegou perto do fogo até setembro. Mas em
8 de agosto de 1918, a seguinte notícia apareceu na primeira página do jornal da
cidadee em que Bush morava:

“Alta condecoração militar conferida ao capitão Bush”.

“Por notável bravura, conduzindo comamdos aliados expostos ao fogo, homem
desta cidade é condecorado com cruzes pela França, Inglaterra e Estados
Unidos”.
11
Honra internacional talvez sem precedente na vida de um soldado americano, tinha
sido conferida ao capitão Prescott Sheldon Bush, filho do Sr. e Sra. Samuel P. Bush
de Columbus, Ohio.

Ao jovem Bush... foi conferida: Cruz de Honra da Legião, ... Cruz Vitória, ... Cruz
por serviço Notável...

O fato de conferir três condecorações para um só homem, em uma única vez,
implica reconhecimento de um fato de raro valor, e provavelmente também de
grande importância militar.

Pela forma como Columbus tornou-se conhecida durante aqueles poucos dias,
parece que o sucesso do capitão Bush bem mede estes requisitos.

O incidente ocorreu no front oeste, quando os alemães estavam deslanchando sua
grande ofensiva de 15 de julho ... A história daquela memorável vitória alcançada
pelos aliados poderia ser escrita sob outro ângulo, menos pela ação rápida e heróica
do capitão Bush.

Os ... três líderes aliados, General Ferdinand Foch, Sir Douglas Haig e o General
John J. Pershing... estavam fazendo uma inspeção nas posições americanas. O
General Pershing incumbiu o Capitão Bush de guiá-los à um determinado setor...
repentinamente o Capitão Bush percebeu uma granada vindo dietamente para eles.
Ele emitiu um alarme, puxou de sua faca repentinammente, levantou-a como para
rebater uma bola, e evitou a calamidade, fazendo com que a granada desviasse para
a direita...

Dentro de 24 horas o jovem Bush foi notificado... de que os trrês comandantes
aliados tinham-no recomendado praticamente a mais alta condecoração de honrra ...
Capitão Bush tem 23 anos de idade, graduado em Yale na turma de 1917. Ele foi um
dos melhores e mais conhecidos atletas de Yale... foi líder do clube de elite... e foi
eleito para a famosa sociedade Skull and Bones...

No dia seguinte, esta glória admirável apareceu. Havia um grande cartoon na página
do editorial. Ele descrevia Prescott Bush como um pequeno rapaz, lendo um livro de
estória sobre heroísmo militar, e dizendo: “OH! Eu me surpreenderia se alguma
coisa como esta pudesse realmente acontecer com um rapaz!” A legenda abaixo
deste cartoon, foi a admirável estória de rebater a granada, agora escrita em estilo de
livro de estória.

A excitação local com respeito a admimirável estória militar, durou cerca de quatro
semanas. Então a seguinte notícia sombria apareceu na primeira página:

Editor do jornal estadual:
12
Uma mensagemm recebida de meu filho, Prescott Bush, nos traz ao
conhecimento que ele não foi condecorado, como publicado nos jornais o mês
passado. Ele se sente apreensivo pelo fato da carta, escrita com espírito de
brincadeira, pudesse ser mal interpretada. Ele diz que não é herói e me pede
para dar explicações. Eu apreciaria sua gentileza de publicar esta carta...

Flora Sheldon Bush

Columbus, 5 de setembro

Prescott Bush afirmou depois que passou “cerca de 10 ou 11 semanas” na área de
combate na França. “Nós estávamos sob fogo lá... foi um tanto excitante, e
certamente uma ótima experiência”.

Prescott Bush foi desengajado em meados de 1919, e retornou por breve tempo à
Columbus, Ohio. Mas sua humilhação em sua cidade foi tão intensa que ele não
mais pôde viver lá. A estória de “herói de guerra” não foi conseqüentemente
mencionada em sua presença. Décadas depois, quando ele era um importante e rico
Senador dos Estados Unidos, a estória foi ventilada e tomada com perplexidade
entre os Congressistas.

Tentando se salvar desta desagradável situação, o Capitão Bush participou da
reunião de 1919 de sua turma de Yale em New Haven, Connecticut. O patriarca da
Skull and Bones, Wallace Simmons, estreitamente ligado aos fabricantes de armas,
ofereceu à Prescott Bush um trabalho em sua companhia de equipamentos
ferroviários em St. Louis. Bush aceitou a oferta e mudou-se para St. Louis −
mudando também seu destino.

Um Casamento Aristocrático

Prescott Bush foi para St. Louis para reparar sua vida problemática.Certa vez
naquele mesmo ano, Averell Harriman fez uma viagem para lá, num projeto que
teria grandes conseqüências para Prescott. Harrimam de 28 anos, até então um
playboy, queria investir sua herança de dinheiro e contatos na arena de relações
exteriores.

O Presidente Theodore Roosevelt, tinha denunciado o pai de Harriman por “cinismo
e alta corrupção” e o classificou de “cidadão indesejável”. Para que o silencioso e
esperto Averell tomesse seu lugar entre os construtores e destruidores de nações, ele
precisava possuir sua própria organização financeira e de aquisição de inteligência.
O homem que Harriman viu para a criação de tal instituição foi Bert Walker, um
corretor de ações do Missouri e dirigente-negociante corporativo.

George Herbert Walker (“Bert”), do qual o Presidente George Herbert Walker Bush
teve seu nome, não quis aceitar imediatamente a proposta de Harriman. Poderia
13
Walker deixar seu pequeno império de St. Louis, para tentar sua influência em Nova
York e Europa?

Bert era filho de um atacadista de produtos têxteis, o qual tinha prosperado com
importações da Inglaterra. A conexão britânica tinha rendido para Walker,
residências de férias em Santa Bárbara, Califórnia e em Maine − o local (point)
preferido de Walker, em Kennebunkport. Bert Walker tinha sido enviado à
Inglaterra para cursar a escola preparatória e a educação universitária.

Em 1919, Bert Walker tinha fortes ligações com o Guaranty Trust Company de
Nova York e com a casa bancária anglo-americana J. P. Morgan and Co. Estas
ligações com Wall Street representavam todos os importantes proprietários de
ferrovias americanas: os parceiros de Morgan e seus associados ou primos de inter-
casamentos entre as famílias Rockefeller, Whitney, Harriman e Vanderbilt.

Bert Walker ficou conhecido como premier de negócios do meio-oeste,
presenteando muitas indústrias de ferrovias, utilidades e outros do meio-oeste dos
quais eles e seus amigos de St. Louis eram executivos ou membros de junta, com
investimentos de capital de seus contatos com banqueiros internacionais.

As operações de Walker eram sempre sigilosas, ou misteriosas, tanto em relações
locais como globais. Ele tinha sido por muito tempo “o poder por detrás do trono”
no Partido Democrático de St. Louis, juntamente com seu íntimo amigo Governador
do Missouri, David R. Francis. Walker e Francis, juntos, tinham suficiente
influência para selecionar os candidatos do Partido.

Voltando em 1904, Bert Walker, David Francis, o presidente da Washington
University, Robert Brookings, e seus círculos de banqueiros/corretores, organizaram
uma exposição mundial em St. Louis, a Exposição de Compras de Louisiana. No
estilo das velhas famílias da Confederação Sulista, como muitos destes
patrocinadores, a exposição apresentou um “Zoológico Humano”: Nativos vivos
procedentes de regiões selvagens foram exibidos em jaulas especiais, sob a
supervisão do antropologista William J. McGee.

Destarte, Averell Harriman foi o patrono natural de Bert Walker. Bert compartilhava
com Averell a paixão por criação de cavalos e corridas de cavalos, e facilmente
introduziu na família de Harriman tal filosofia social correlata. Eles acreditavam que
os cavalos e os locais de treinamento que eles possuíam, mostravam o caminho em
direção a uma rápida melhoria do estoque humano − somente selecionar e cruzar ao
melhores, e rejeitar ou eliminar os animais inferiores.

A Primeira Guerra Mundial tinha trrazido a pequena oligarquia de St. Louis em
direção à uma administração do tipo confederada-escrava praticada pelo Presidente
Woodrow Wilson e seus conselheiros, Coronel Edward Mandel House e Bernard
Baruch.
14
O amigo de Walker, Robert Brookings, foi para a Junta de Indústrias de Guerra de
Bernard Baruch como Diretor Nacional de Fixação de Preços. David R. Francis,
tornou-se embaixador dos Estados Unidos para a Rússia em 1916. Quando a
Revolução Bolchevista estourou, encontramos Bert Walker ocupado, indicando
pessoas para o staff de Francis, em Petrogrado.

As atividades anteriores de Walker, com relação ao Estado Soviético são de
interesse significativo para historiadores, dado o papel ativista desempenhado por
ele naquele país, juntamente com Harriman. Mas a vida de Walker é encoberta,
assim como a do resto do clã Bush, e documentos públicos sobreviventes, são
extremamente escassos.

A Conferência de Paz de Versalhes de 1919, trouxe juntamente consigo, estratégias
imperiais britânicas e seus amigos americanos, para fazer acordos globais no pós-
guerra. Para o interesse de suas próprias aventuras internacionais, Harrimam
precisava do oportuno manipulador de intrigas Bert Walker, o qual representava
muitos dos interesses britânicos que ditam as políticas e as finanças americanas.

Depois de duas persuasivas viagens de Harriman, Walker concordou em mudar-se
para Nova York. Mas manteve a residência de férias de seu pai em Kennebunkport,
Maine.

Bert Walker, formalmente organizou o banco privado W. A. Harriman & Co. em
novembro de 1919. Walker tornou-se o presidente e CEO (Chief Executive Office)
do banco. Averell Harriman era o chairman, e controlava juntamente com seu irmão
Roland (“Bunny”) o co-proprietário Prescott Bush, amigo íntimo de Yale; Percy
Rockefeller era o diretor e patrocinador financeiro.

No outono de 1919, Prescott Bush conheceu Dorothy, filha de Bert Walker.
Tornaram-se noivos no ano seguinte e casaram-se em agosto de 1921. Entre a elite
convidada ao elegantte casamento, estavam presentes Ellery S. James, Knight
Wooley e outros quatro amigos da sociedade Skull and Bones da turma de Yale de
1917. A agora extendida família Bush-Walker passou então a freqüentar todos os
anos a “residência de férias de Walker” em Kennebunkport, desde o casamento dos
pais do Presidente Bush, até os dias de hoje.

Quando Prescott casou-se com Dorothy, ele era somente um pequeno executivo da
Simmons Co., fornecedora de equipamentos ferroviários, enquanto o pai de sua
esposa construía um dos mais gigantescos negócios do mundo. No ano seguinte, o
casal mudou-se para Columbus, Ohio; lá, Prescott trabalhou por pouco tempo numa
companhia de produtos de borracha, adquirida por seu pai. Mas, logo mudaram-se
novamente para Milton, Massachussets, depois que forasteiros compraram o
pequeno negócio da família, e o transferiram para perto de Milton, Mass.
15
Desde então, Prescott estava indo bem, quando seu filho George Herbert Walker
Bush − o futuro Presidente dos Estados Unidos − nasceu em Milton, Mass, em 12 de
junho de 1924.

Talvez tenha sido um presente de aniversário para George, quando “Bunny”
Harriman entrou em cena resgatando seu pai Prescott do esquecimento, e trazendo-o
para a US Rubber Co. em Nova York, controlada por Harriman. Em 1925, a jovem
família mudou-se para a cidade na qual George cresceria: Greenwich, Connecticut,
subúrbio de ambas as cidades de Nova York e New Haven / Yale.

Em 1º. de maio de 1926, Prescott Bush juntou-se à W. A. Harriman & Co. como
vice presidente, sob comando do presidente do banco, Bert Walker, seu sogro e avô
materno de George − o chefe da família.

O Grande Jogo

Prescott Bush demonstraria extrema lealdade para com a firma a qual se ligou em
1926. E o banco, com seu tamanho e potência igual a muitas nações comuns, pôde
ampliar e recompensar seus agentes. O avô de George Bush, Walker, ampliou a
empresa silenciosa e secretamente, usando todas as conexões internacionais à sua
disposição. Vamos olhar brevemente o passado, quando do início da firma de
Harriman − a empresa da família Bush − e seguir seu curso em direção a um dos
mais negros projetos da história.

A primeira alavanca global da firma, foi seu sucesso em introduzir-se na Alemanha,
dominando os transportes marítimos daquele país. Averell Harriman anunciou em
1920, que iria restaurar a empresa de navegação alemã Hamburg-Amerika Line,
depois de muitos meses de acordos. A empresa de navegação comercial Hamburg-
America Line (HAPAG) tinha sido confiscada pelos Estados Unidos no final da
Primeira Guerra Mundial. Os navios tornaram-se depois propriedade da empresa de
Harriman, devido a alguns acordos com as autoridades americanas, os quais nunca
tornaram-se públicos.

O negócio era tomar fôlego; assim poderia ser criada a maior empresa marítima
privada do mundo. A Hamburg-Amerika Line (HAPAG) reconquistou seus navios
confiscados, por um preço pesado. A empresa de Harriman recebeu o “direito de
participar em 50% de todos os negócios originados em Hamburgo”; e pelos
próximos 20 anos (1920-1940), a empresa de Harriman teria “completo controle
sobre todas as atividades da Hamburg-Amerika Line nos Estados Unidos.

Harriman tornou-se co-propeirtário da Hamburg-Amerika Line. A firma de
Harriman-Walker ganhou preponderância em seu gerenciamento, com o conveniente
suporte da ocupação da Alemanha pelas forças britânicas e americanas depois da
Primeira Guerra Mundial.
16
Logo após o pronunciamento público de Harriman, o jornal de St. Louis celebrou o
papel de Bert Walker na arrecadação de fundos para consumar o negócio:

“Ex-St. Louis formou gigantesca aliança marítima”.

“G. H. Walker está movendo forças por trás da união Harriman-Morton
Shipping...”

A estória celebrou a “fusão de duas grandes casas em Nova York, que colocará
praticamente capital ilimitado à disposição da nova empresa de navegação
americano-alemã...”

Bert Walker tinha arranjado um “casamento” entre o crédito de J. P. Morgan e a rica
herança da família Harriman.

A W. A. Harriman & Co., que Walker era presidente e fundador, estava se unindo
com o banco privado Morton & Co. − “E Walker era proeminente nas relações da
Morton & Co.”, a qual era interligada com o Guaranty Trust Co. controlado por
Morgan.

O assalto à Hamburg-Amerika Line criou um instrumento efetivo para a
manipulação e fatal subversão da Alemanha (Grifos meus − N. T.). Um dos maiores
“mercadores da morte”, Samuel Pryor, estava nisto desde o início. Pryor, então
chefe do comitê executivo da Remington Arms, ajudou a arranjar o acordo, e serviu
com Walker na organização de frente da junta da empresa de navegação de
Harriman, a American Ship and Commerce Co.

Walker e Harriman deram o próximo passo gigantesco em 1922, estabelecendo seu
escritório central europeu em Berlim. Com a ajuda do banco de Warburg baseado
em Hamburgo, a W. A. Harriman & Co. começou a espalhar investimentos líquidos
tanto na indústria quanto em matérias primas na Alemanha.

Da base de Berlim, Walker e Harriman passaram então a forçar negócios e acordos
com o novo ditador da União Soviética. Eles lideraram um seleto grupo de
especuladores de Wall Street e do Império Britânico, os quais, reiniciaram a
indústria de petróleo da Rússia, que tinha sido devastada pela Revolução
Bolchevista. Fizeram contratos para a mineração de manganês soviético, um
elemento essencial para a moderna indústria de aço. Estas conseções foram
arranjadas diretamente com Leon Trotsky (Lev Davidocich Brounstein − N. T.), e
depois com Feliks Dzerzhinsky, fundador do serviço secreto de Inteligência (KGB)
do ditador soviético, cujo alto status foi finalmente derrubado por demonstrações
pró-democráticas em 1991.
17
Estas especulações criaram tanto canais de comunicação, como o estilo de
acomodação com o ditador comunista, que tem continuado na família, até o
Presidente Bush.

Com o banco deslanchado, Bert Walker achou Nova York o lugar ideal para
satisfazer sua paixão por esportes, jogos e apostas. Walker foi eleito presidente da
Associação de Golf dos Estados Unidos (US Golf Association) em 1920. Ele
negociou novas regras internacionais para o jogo com a Royal Ancient Golf Club de
St. Andrews, Escócia. Após estas conversações, ele contribuiu para a Silver Walker
Cup, na qual times americanos e britânicos até então, vêm competindo a cada dois
anos.

O genro de Bert, Prescott Bush, foi depois secretário do US Golf Association,
durante a grave crise política e econômica dos anos 30. Prescott tornou-se presidente
do US Golf Asssociation em 1935, quando então se envolveu-se junto com a firma
da família com a Alemanha nazista.

Quando George tinha um ano de idade, em 1925, Bert Walker e Averell Harriman
dirigiram um sindicato o qual reconstruiu o Madison Square Garden, transformando-
o no moderno Palácio de Esportes. Walker estava no centro da cena das apostas de
Nova York, em seus áureos dias, na época da proibição e dos famosos e
sanguinários gangsters. O Madison Square Garden brilhava com lutas milionárias;
apostadores e seus clientes juntavam milhões, tentando acompanhar a louca
especulação da bolsa e dos corretores de ações. Esta foi a era do crime organizado −
o sindicato nacional de jogos e bebidas estruturado com base no modelo corporativo
de Nova York.

Por volta de 1930, quando George contava seis anos, seu avô Walker foi comissário
do Hipódromo Estadual de Nova York (New York State Racing). As cores e os sons
vibrantes das corridas devem ter impressionado o pequeno George, mais do que a
seu avô. Bert Walker treinava cavalos de corridas em seu próprio haras, o Log
Cabin Stud (Haras Log Cabin). Ele foi presidente do Belmont Park Race Track
(Hipódromo Belmont Park). Bert também gerenciava pessoalmente muitos aspectos
de Averell Harriman relativos à corridas de cavalos − a ponto de escolher as cores e
os tecidos para os equipamentos de corrida de Harriman.

Desde 1926, o pai de George, Prescott Bush, demonstrava uma lealdade feroz para
com os Harriman, e uma determinação canina em seu próprio avanço pessoal. Ele
gradualmente assumiu o controle do dia-a-dia das operações da W. A. Harriman &
Co. Depois da fusão da firma em 1931, com a casa bancária britânico-americana
Brown Brothers, Prescott Bush tornou-se sócio e gerente da companhia resultante:
Brown Brothers Harriman. Esta foi em última análise, a maior e politicamente a
mais importante casa bancária privada da América.
18
Colapso financeiro, depressão mundial e revolução social, seguiram-se à febre
especulativa dos anos 20. A quebra de 1929-31, varreu a pequena fortuna que
Prescott Bush tinha conseguido desde 1926. Mas, por causa de sua devoção aos
Harriman, eles “fizeram uma coisa muito generosa”, como Bush depois declarou.
Eles lhe repuzeram o que havia perdido e o colocaram novamente de pé.

Prescott Bush descreveu seu próprio papel, de 1931 à 1940, em uma entrevista
confidencial:

Eu enfatizo...que os Harriman demonstraram grande coragem, lealdade e
confiança em nós, porque três ou quatro de nós, estávamos realmente
conduzindo os negócios, o dia-a-dia dos negócios. Averell estava em todos os
lugares naqueles dias... e Roland, estava envolvido em muitas diretorias, e não
se ocupavam do abrir e fechar das atividades do banco, veja você, das decisões
do dia-a-dia dos negócios, todas as decisões administrativas e executivas. Nós
éramos aqueles que faziam isto. Nós éramos os sócios gerentes, digamos assim.

MAS, DOS TRÊS OU QUATRO PARCEIROS ENCARREGADOS,
PRESCOTT ESTAVA EFETIVEMENTE NA DIREÇÃO DA FIRMA,
PORQUE ELE TINHA ASSUMIDO O GERENCIAMENTO DO
GIGANTESCO FUNDO DE INVESTIMENTO PESSOAL DE AVERELL
E DE E. ROLAND “BUNNY” HARRIMAN.

Naqueles anos entre guerras, Prescott Bush fez a fortuna da família, que George
Bush herdou. Ele empilhou dinheiro tirado de um projeto internacional
continuamente, até que uma nova guerra mundial estourasse, e a ação do Governo
dos Estados Unidos, interferisse para fazê-lo parar.
19

George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley &
Anton Chaitkin


Capítulo − II – O Projeto Hitler

Propriedade de Bush sob Intervenção − Comércio com o Inimigo

Em outubro de 1942, dez meses após a entrada na Segunda Guerra Mundial, a
América estava preparando seu primeiro ataque contra as forças militares nazistas.
Prescott Bush era sócio gerente da empresa Brown Brothers Harriman. Seu filho
George de 18 anos, o futuro Presidente dos Estados Unidos, tinha apenas começado
a treinar para tornar-se piloto naval. Em 20 de outubro de 1942, o Governo
americano ordenou a intervenção das operações bancárias alemãs nazistas na cidade
de Nova York, que vinham sendo conduzidas por Prescott Bush.

Sob o Ato de Comércio com o inimigo (Trading with Enemy Act), o Governo
interveio no Union Banking Corporation, do qual Bush era diretor. A Custódia de
Propriedade Estrangeira dos Estados Unidos (US Alien Property Custodian)
apreendeu as ações do Union Banking Corporation, todas elas pertencentes à
Prescott Bush, E. Roland Harriman, três executivos nazistas e dois outros associados
de Bush.

A ordem para intervir no Banco, cobria todo o capital de ações do Union Banking
Corporation, que era uma corporação de Nova York, e listou o nome dos
proprietários de suas ações como segue:

E. Roland Harriman − 3.991 ações
(Chairman e diretor do Union Banking Corporation−UBC; este é “Bunny”
Harriman, descrito por Prescott Bush como verdadeiro proprietário, que não se
envolvia com os negócios do Banco; Prescott dirigia seus investimentos pessoais)

Cornelis Lievence − 4 ações
(Presidente e diretor do UBC; residente em Nova York e funcionário do Banco para
os nazistas)

Harold D. Pennington − 1 ação
(Tesoureiro e diretor do UBC; gerente de escritório contratado por Bush na Brown
Brothers Harriman)

Ray Morris − 1 ação
(Diretor do UBC; sócio de Bush e Harriman)

Prescott S. Bush − 1 ação
20
(Diretor do UBC, o qual era co-fundador e patrocinado por seu sogro George
Walker; sócio gerente sênior de E. Roland Harriman e Averell Harriman)

H. J. Kouwenhoven − 1 ação
(Diretor do UBC; organizador do UBC, trabalhava como intermediário nas
negociações entre Fritz Thyssen, George Walker e Averell Harriman; diretor gerente
da filial UBC nos Países Baixos sob ocupação nazista; industrial e executivo na
Alemanha nazista; diretor e chefe executivo de finanças externas da German Steel
Trust)

Johan G. Groeninger − 1 ação
(Diretor do UBC e sua filial nos Países Baixos; industrial e excutivo na Alemanha
nazista)

“Todas as ações estão sob intervenção para interesse de... membros da família
Thyssen, (e) propriedade de cidadãos... de um determinado país inimigo...”

Em 26 de outubro de 1942, as tropas americanas estavam à caminho da África do
Norte. Em 28 de outubro, o Governo emitiu nova ordem de intervenção em duas
outras organizações de frente nazistas, dirigidas pelo Banco de Bush e Harriman: a
Holland-American Trading Corporation e a Seamless Steel Equipment Corporation.

As forças americanas aterrissaram sob fogo na Argélia em 8 de novembro de 1942.
Travou-se pesado combate durante este mês. Interesses nazistas na Silesian-
American Corporation, dirigida por Prescott Bush e seu sogro, George Herbert
Walker, caíram sob intervenção do Ato de Comércio com o Inimigo em 17 de
novembro de 1942. Nesta intervenção, o Governo anunciou que estava intervindo
apenas nos interesses nazistas, deixando com que os sócios americanos dos nazistas
continuassem com os negócios.

Estas e outras ações, tomadas pelo Governo no tempo de guerra foram,
tragicamente, muito pequenas e muito tardias. A família do Presidente Bush já tinha
realizado seu papel central no financiamento e armamento de Adolf Hitler, para sua
subida ao poder na Alemanha; no financiamento e gerenciamento da construção das
indústrias de guerra nazistas para a conquista da Europa e para a guerra contra os
Estados Unidos; e no desenvolvvimento das teorias genocidas nazistas e
propagandas raciais, com seus resultados bem conhecidos.

Os fatos apresentados aqui, precisam ser conhecidos, e suas implicações refletidas,
para um bom entendimento com respeito ao Presidente George Herbert Walker Bush
e o perigo que ele representa para a Humanidade. A fortuna da família do Presidente
foi amplamente um resultado do projeto Hitler. As forças de associação entre
famílias anglo-americanas, que mais tarde o levaram à diretor da Agência Central de
Inteligência (CIA) e depois à Casa Branca, foram parceiras de seu pai no projeto
Hitler.
21


O Custodiador de Propriedade Estrangeira do Presidente Franklin Delano Roosevelt,
Leo T. Crowley, assinou a Ordem de Intervançaõ no. 248, intervindo na propriedade
de Prescott Bush sob o Ato de Comércio com o Inimigo. Esta Ordem, publicada em
obscuros livros de Atos do Governo, e mantida fora do alcance da imprensa, não
explicava nada à respeito dos nazistas envolvidos; somente que o Union Banking
Corporation era dirigido pela “família Thyssen” da “Alemanha e/ou Hungria” −
“cidadãos de um determinado país inimigo”.

Por decidir que Prescott Bush e os outros diretores do Union Banking Corporation
eram legalmente homens de frente para os nazistas, o Governo evitou a mais
importante questão: De que maneira foram os nazistas de Hitler, e ele mesmo
recrutados, armados e instruídos pela elite de Nova Yorrk e Londres, à qual, Prescott
Bush era o gerente executivo? Deixe-nos examinar o projeto Hitler de Harriman-
Bush, desde os anos 20 até que ele foi parcialmente quebrado, para procurar uma
resposta para esta questão.

Origem e Extensão do Projeto

Fritz Thyssen, e seus parceiros comerciais, são reconhecidos universalmente como
os mais importantes financiadores alemães para a subida de Adolf Hitler ao poder na
Alemanha. No momento da ordem de intervenção do Union Banking Corporation,
de propriedade da família Thyssen, o Sr. Fritz Thyssen já tinha publicado seu
famoso livro, I Paid Hitler (Eu Paguei Hitler), admitindo que ele tinha financiado
Adolf Hitler e o movimento nazista desde outubro de 1923. O papel de Thyssen,
como líder e primeiro apoio para a tomada de poder por Hitler na Alemanha já havia
sido notificada por diplomatas dos Estados Unidos, em Berlim em 1932. A ordem de
intervenção no banco de Bush-Thyssen, foi curiosamente silenciosa e modesta com
respeito à identidade dos responsáveis que foram cuidadosamente acorbertados.

Mas, duas semanas antes da ordem oficial, investigadores do Governo relataram
secretamente que, “W. Averell Harriman esteve na Europa algum tempo antes de
1924, e que naquela época, tornara-se íntimo de Fritz Thyssen, o industrialista
alemão”. Harriman e Thyssen concordaram em criar um banco para Thyssen em
Nova York. Alguns associados de Harriman poderiam servir como diretores... o
agente de Thyssen, H. J. Kouwenhoven... veio para os Estados Unidos... antes de
1924 para conferências com a companhia de Harriman, com respeito à isto...

Quando exatamente, esteve “Harriman na Europa algum tempo antes de 1924?” De
fato, ele esteve em Berlim em 1922, para criar a filial de Berlim da empresa W. A.
Harriman & Co. sob a presidência de George Walker.

O Union Banking Corporation foi formalmente estabelecido em 1924, como uma
unidade, nos escritórios de Manhattan, da W. A. Harriman & Co., interligando-se
com o Bank voor Handel en Scheepvaart (BHS) nos Países Baixos, pertencente a
22
Thyssen. Os investigadores concluíram que, “o Union Banking Corporation tem
desde o seu início manipulado fundos fornecidos através do Dutch Bank, por
interesses de Thyssen em investimentos amerticanos”.

Então por acordo pessoal entre Averell Harriman e Fritz Thyssen em 1922, a
empresa W. A. Harriman & Co. (codinome Union Banking Corporation) poderia
enviar e receber fundos entre Nova York e os “interesses de Thyssen” na Alemanha.
Desembolsando cerca de 400.000 dólares, a organização de Harriman poderia ser
conjuntamente proprietária e gerenciadora das operações bancárias de Thyssen fora
da Alemanha.

Quão importante foi a empresa nazista para a qual o pai do Presidente Bush foi seu
banqueiro de Nova York?

Um relatório investigativo do Governo dos Estados Unidos, em 1942, disse que o
banco de frente nazista de Bush funcionava como interligação para a empresa
Vereinigte Stahlwerke (United States Works Corporation ou German Steel Trust)
guiada por Fritz Thyssen e seus dois irmãos. Depois da guerra, investigações do
Congresso provaram os interesses de Thyssen com respeito a ligações entre o Union
Banking Corporation e unidades nazistas correlatas. A investigação mostrou que a
Vereinigte Stahlwerke produziu aproximadamente as seguintes proporções do total
nacional produzido na Alemanha:

50,8% FERRO FUNDIDO
41,4% CHAPA UNIVERSAL
36,0% CHAPA PESADA
38,5% CHAPA GALVANIZADA
45,5% TUBOS
22,1% FIOS
35.0% EXPLOSIVOS

Prescott Bush tornou-se vice presidente da W. A. Harriman & Co. em 1926. Neste
mesmo ano, um amigo de Harriman e Bush criou uma nova organização gigante
para seu cliente Fritz Thyssen, primeiro patrocinador do político Adolf Hitler. A
nova German Steel Trust, a maior corporação industrial alemã, foi organizada em
1926, pelo banqueiro de Wall Street Clarence Dillon. Dillon, era o velho amigo do
pai de Prescott Bush, Samuel P. Bush (“Sam”), do escritório dos “Mercadores da
Morte” da Primeira Guerra Mundial.

Como reciprocidade pelo investimento de 70 milhões de dólares para criar sua
organização, o acionista majoritário Thyssen doou para a companhia Dillon,Read
dois ou mais cargos de representação na junta da nova German Steel Trust.

Consequentemente, houve uma divisão de trabalho: as contas confidenciais de
Thyssen, para política e finalidades correlatas, eram dirigidas através da organização
23
Walker-Bush; a German Steel Trust, fazia seu serviço bancário corporativo através
da Dillon, Read.

As atividades bancárias da firma de Walker-Bush não eram somente politicamente
neutras com respeito à especulações lucrativas, às quais aconteciam de coincidir
com as propostas da Alemanha nazista. Todos os negócios europeus das empresas
naqueles dias, eram organizados em torno de forças políticas anti-democráticas.

Em 1927, críticas surgidas à respeito de seus suportes ao totalitarismo, geraram a
seguinte réplica de Bert Walker, escrita de Kennebunkport para Averell Harriman:
“Parece-nos que a sugestão com relação ao ponto de vista de Lord Bearsted, de que
nós retiramos a ajuda financeira da Rússia, tem o sabor de alguma coisa de
impertinente... Penso que já temos nossa linha de ação desenhada e poderíamos
mostrar-lhe sua forma”.

Averell Harriman reuniu-se com o diretor fascista italiano Benito Mussolini. Um
representante da firma telegrafou logo em seguida, transmitindo boas novas ao seu
chefe executivo Bert Walker: “... Durante estes últimos dias... Mussolini... examinou
e aprovou nosso contrato de 15 de junho.

O grande colapso financeiro de 1929-31, atingiu a América, Alemanha e a Bretanha,
enfraquecendo todos os governos. Este grande colapso também tornou Prescott Bush
ainda mais determinado em fazer qualquer coisa que fosse necessário para garantir
sua nova posição no mundo. Foi durante esta crise, que certos anglo-americanos
decidiram, pela instalação do regime de Hitler na Alemanha.

A W. A. Harriman & Co., bem posicionada para esta empreitada, e rica em
propriedades e fundos provenientes de seus negócios com a Alemanha e a Rússia,
juntou-se com a casa de investimentos britânico-americana Brown Brothers , em 1º.
de janeiro de 1931. Bert Walker retirou-se para sua própria G. H. Walker & Co.
Desta forma, os irmãos Harriman, Prescott Bush e Tatcher M. Brown, tornaram-se
sócios seniores da firma Brown Brothers Harriman. A firma londrina, extensão
inglesa da família Brown, continuou operando com seu histórico nome --- Brown,
Shipley & Co.

Robert A. Lovett, também juntou-se como sócio na Brown Brothers. Seu pai,
advogado de E. H. Harriman, e chefe de sua empresa ferroviária, tinha pertencido a
Junta de Indústrias de Guerra com o pai de Prescott. Por ter-se tornado sócio na
Brown Brothers Harriman, o jovem filho de Lovett, substituiu seu pai como chefe
executivo da Union Pacific Railroad.

Brown Brothers, tinha uma tradição racial que se encaixava perfeitamente no projeto
Hitler! Patriotas americanos, remontavam a origem de seu nome aos dias da Guerra
Civil americana. Brown Brothers, com escritórios nos Estados Unidos e Inglaterra,
realizavam seus embarques com 75% de algodão, colhidos por escravos do sul dos
24
Estados Unidos, para os proprietários britânicos de indústrias. Agora, em 1931, o
virtual ditador do mundo financeiro, Montagu Collet Norman, presidente do Banco
da Inglaterra, era sócio da Brown Brothers, cujo avô tinha sido chefe da Brown
Brothers durante a Guerra Civil dos Estados Unidos. Montagu Norman, ficou
conhecido como o mais ávido defensor de Hitler, entre os círculos dominantes
britânicos, e a intimidade de Norman com esta firma, foi essencial para seu
gerenciamento do projeto Hitler.

Em 1931, enquanto Prescott Bush dirigia o escritório de Nova York de Brown
Brothers Harriman, o sócio de Prescott era o íntimo amigo de Montagu Norman,
Tatcher Brown. O chefe do Banco da Inglaterra, sempre se hospedava em casa do
sócio de Prescott, em suas apressadas viagens à Nova York. Prescott Bush
concentrava-se nas atividades da firma na Alemanha, enquanto Tatcher Brown
cuidava de seus negócios na velha Inglaterra, sob a orientação de seu mentor
Montagu Norman.

A Base de Hitler Para o Poder

Adolf Hitler tornou-se Chanceler da Alemanha em 30 de janeiro de 1933, e ditador
absoluto em março de 1933, depois de dois anos de dispendiosas e violentas
operações de lobby e de eleições. Duas filiais da organização Bush-Harriman
desempenharam importantes papéis nesta criminosa subversão: a German Steel
Trust de Thyssen; e a Hamburg-Amerika Line (HAPAG) com muitos de seus
executivos.

Deixe-nos olhar mais de perto os parceiros alemães da família Bush.

Fritz Thyssen disse aos interrogadores aliados, depois da guerra, algumas coisas
sobre seu apoio financeiro ao Partido nazista: “Em 1930, ou 1931... eu disse ao
procurador de Hitler, Rudolf Hess... eu poderia arranjar um crédito para ele (Hitler)
com o Dutch Bank em Rotterdam, o Bank für Handel und Schiff (isto é, Bank voor
Handel en Scheepvaart − BHS, o afiliado de Harriman-Bush). Eu arranjaria o
crédito... ele poderia pagá-lo em três anos... Eu escolhi o Dutch Bank porque não
queria estar misturado com bancos alemães, em minha posição, e porque pensei que
seria melhor fazer negócios com o Dutch Bank, e pensei que poderia assim manter
os nazistas um pouco mais em minhas mãos...

“O crédito foi de cerca de 250-300.000 marcos (ouro) − cerca da soma que eu havia
dado antes. O empréstimo tem sido pago em parte ao Dutch Bank, mas penso que
algum dinheiro ainda está pendente...”

O total de donativos políticos e empréstimos de Thyssen aos nazistas, foi bem
superior a um milhão de dólares, incluindo fundos que ele levantou de outros − num
período de dinheiro terivelmente escasso na Alemanha.
25
Friedrick Flick foi o maior co-proprietário da German Steel Trust, com Fritz
Thyssen, colaborador de Thyssen de longa data, e competidor ocasional. Na
preparação do tribunal de crimes de guerra em Nurremberg, o Governo dos Estados
Unidos disse que Flick era “um dos líderes financiadores e industriais, o qual desde
1932, contribuiu com largas somas ao Partido Nazista... membro do “círculo de
amigos” de Himmler, o qual contribuiu com largas somas à SS.

Flick, como Thyssen, financiou os nazistas para manter seus Exércitos privados
chamados Schutzstafell (SS ou Camisas Negras) e Sturmabteilung (SA, Tropas
Furacão ou Camisas Pardas).

A parceria Flick-Harriman era diretamente supervisionada por Prescott Bush, pai do
Presidente Bush, e por George Walker, avô do Presidente Bush.

Os acordos do Union Banking Corporation de Harriman-Walker, para a German
Steel Trust transformaram-os em banqueiros de Flick, e suas vastas operações na
Alemanha, antes de 1926.

A Harriman Fifteen Corporation (George Walker presidente, Prescott Bush e
Averell Harriman diretores) desempenhou papel substancial na Silesian Holding
Co., no período da fusão com Brown Brothers, em 1º. de janeiro de 1931. Esta
holding, estava ligada à chefia de Harriman na Consolidated Silesian Steel
Corporation, grupo americano proprietário de um terço do complexo de aço,
atividades de mineração de carvão e mineração de zinco na Alemanha e na Polônia,
no qual Friedrick Flick detinha dois terços.

O promotor de Nuremberg caracterizou Flick como segue:

“Proprietário e dirigente de um grande grupo de empresas industriais (minas de
carvão e ferro, produção de aço e plantas industriais)... Wehrwirtschaftsfuhrer (título
dado como prêmio a proeminentes industriais por mérito na produção de
armamentos − Líder Econômico Militar), de 1938 ...

Por esta construção da máquina de guerra de Hitler, utilizando carvão, aço e
produção de armas, usando trabalho escravo, o nazista Flick foi condenado a sete
anos de prisão, nos julgamentos de Nuremberg; ele cumpriu três anos. Com amigos
em Nova York e Londres, contudo, Flick viveu até os anos 70, e morreu bilionário.

Em 19 de março de 1934, Prescott Bush – então diretor do Union Banking
Corporation da German Steel Trust − emitiu um alerta ao ausente Averell Harriman.
Bush enviou para Harriman um artigo do New Yortk Times daquele dia, o qual
relatava que o Governo polonês estava lutando contra proprietários americanos e
alemães de ações que controlavam “a maior unidade industrial da Polônia, a Upper
Silesian Coal and Steel Company...”
26
O artigo do Times continuava: “A companhia tem sido de longa data acusada de
gerenciamento desonesto, empréstimos excessivos, escrituração fictícia e acusações
acionárias. Mandatos de prisão foram expedidos em dezembro, para muitos diretores
acusados de evasão fiscal. Eles eram cidadãos alemães e fugiram. Foram
substituídos por polacos. Herr Flick, vendo isto como uma tentativa de tornar a junta
da companhia inteiramente polaca, retalhouu restringindo créditos, até que os novos
diretores polacos ficaram incapazes de pagar regularmente seus empregados”.
O Times disse ainda, que as fábricas e as minas da companhia “empregam 25.000
homens e respondem por 45% da produção total de aço da Polônia e 12% de sua
produção de carvão. Dois terços das ações da companhia são pertencentes a
Friedrick Flick, o líder alemão da indústria de aço, e o restanrte são de propriedade
dos interesses americanos”.

Em vista do fato de que uma grande quantidade de produtos da Polônia estarem
sendo exportadas para a Alemanha de Hitler, em condições depreciadas, o Governo
polonês pensou que Prescott Bush, Harriman e seus parceiros nazistas poderiam pelo
menos pagar impostos legais sobre os produtos poloneses. Os proprietários nazistas
e americanos responderam com uma greve. A carta para Harriman, em Washington,
relatava uma mensagem de seus representantes europeus: “Acordamos novos passos
Londres Berlim... por favor estabeleça relações amigáveis com o embaixador
polonês (em Washington).”

Um memorando de 1935, de George Walker, da Harriman Fefteen Corporation,
anunciou que um acordo tinha sido feito “em Berlim” para vender 8.000 blocos das
ações desta empresa na Consolidated Silesian Steel. Mas, a disputa com a Polônia
não desencorajou a família Bush de prosseguir sua sociedade com Flick.

As bombas e os tanques nazistas “solucionaram” esta disputa em setembro de 1939,
com a invasão da Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial. O Exército nazista
tinha sido equipado por Flick, Harriman, Walker e Bush, essencialmente com
materiais roubados da Polônia.

Haviam provavelmente naquele tempo, poucas pessoas que pudessem apreciar a
ironia, de que quando os soviéticos atacaram e invadiram a Polônia pelo leste, seus
veículos eram abastecidos com óleo bombeado dos poços de Baku, revitalizados
pela empresa de Harriman/Walker/Bush.

Três anos depois, aproximadamente um ano após o ataque japonês a Pearl Harbor, o
Governo dos Estados Unidos ordenou a intervençaão nas ações nazistas da Silesian-
American Corporation sob o Ato de Comércio com o Inimigo. Foi dito que cidadãos
inimigos, eram proprietários de 49% das ações ordinárias e 41,67% das ações
preferenciais da companhia.

A ordem caracterizou a companhia como “empresa de negócios dentro dos Estados
Unidos, pertencente a uma companhia de frente em Zurique, Suíça, e bloqueda para
27
interesse de Bergwerksgesellschaft George von Giesche`s Erben, uma corporação
alemã...”

Bert Walker era ainda, o diretor sênior da companhia, a qual ele tinha fundado em
1926, simultaneamente com a criação do German Steel Trust. Ray Morris, sócio de
Prescott no Union Banking Corporation e no Brown Brothers Harriman, também era
diretor.

O relatório investigativo anterior à queda do governo, explicava a “Natureza do
Negócio: A dita corporação é uma companhia holding (Matriz) americana para
subsidiárias alemãs e polonesas, proprietárias de grandes e valorizadas minas de
carvão e zinco na Silésia, Polônia e Alemanha. Desde setembro de 1939, estas
propriedades tem estado sob domínio do, e tem sido operada pelo, governo alemão,
e tem sido indubitavelmentte de considerável valor para aquele país, em seu esforço
de guerra.

O relatório assinalava, que os acionistas americanos esperavam assumir novamente
o controle das propriedades européias depois da guerra.

Controle do Comércio Nazista

Bert Walker tinha arranjado os créditos que Harriman precisava para assumir o
controle da Hamburg-America Line em 1920. Walker tinha organizado a American
Ship and Commerce Corp. como uma unidade da W. A. Harriman & Co., com poder
contratual sobre as relações de negócios da Hamburg-Amerika Line.

Quando o projeto Hitler entrou em pauta, as ações de Harriman-Bush da American
Ship and Commerce, ficaram sob controle da Harriman Fefteen Corp., dirigida por
Prescott Bush e Bert Walker.

Isto foi uma porta aberta muito conveniente para o generoso Prescott Bush: Do
arranha-céu da Brown Brothers Harriman da Wall Street 59 − onde ele era sócio
gerente sênior, gerente de investimentos confisdenciais e conselheiro de Averell e
seu irmão “Bunny” − ele caminhava para a Harriman Fefteen Corporation na Wall
Street 1, conhecida também como G. H. Walker & Co. − e dobrando a esquina,
caminhava para seus escritórios subsidiários na Broadway 39, primeiro escritório da
velha W. A. Harriman & Co., e ainda os escritórios da American Ship and
Commerce Corp., e do Union Banking Corporation.

De muitas maneiras, a Hamburg-Amerika Line (HAPAG) de Bush, foi o pivô de
todo o projeto Hitler. Averell Harriman e Bert Walker, tinham obtido controle sobre
a companhia de navegação em 1920, em negociações com seu chefe executivo do
pós-Primeira Guerra Mundial, Wilhelm Cuno, e com o banqueiro da linha, MM
Warburg. Dali para frente, Cuno tornou-se completamente dependente dos anglo-
americanos, e tornou-se membro da Sociedade de Amigos Anglo-Alemães (Anglo-
28
German Friendship Society). Nos anos de 1930-32, quando Hitler caminhava para
seu governo ditatorial, Wilhelm Cuno contribuiu com importantes somas para o
Partido Nazista.

Albert Voegler, era chefe executivo do German Steel Trust de Thyssen-Flick, para o
qual o Union Banking Corporation de Bush era o escritório de Nova York. Ele foi
diretor do BHS em Roterdam, afiliado de Bush, e diretor da Hamburg-Amerika Line
de Harriman-Bush. Voegler juntou-se a Thyssen e Flick nos anos de contribuições
pesadas aos Nazistas, de 1930-33, e ajudou a organizar a subida final dos nazistas ao
poder.

A família de banqueiros Schröeder foi o eixo das atividades nazistas de Harriman e
Prescott Bush, estreitamente ligada à seus advogados Allen Dulles e John Foster
Dulles.

O Barão Kurt von Schröder era co-diretor da pesada fundição Thyssen-Hutte,
juntamente com Johan Groeninger, sócio de Prescott Bush no Banco de Nova York.
Kurt von Schröder, foi tesoureiro da organização de apoio para os Exércitos
privados do Partido Nazista, para os quais, Friedrick Flick contribuía. Kurt von
Schröder e o protegido de Montagu Norman, Hjalmar Schacht, juntos fizeram os
arranjos finais para a subida de Hitler ao governo.

O barão Rudolph von Schröder, era vice presidente e diretor da Hamburg-Amerika
Line. De longo tempo, contato íntimo de Averell Harriman na Alemanha, o Barão
Rudolph enviou seu neto, Johann Rudolph para uma viagem aos escritórios da firma
de Prescott Bush, Brown Brothers Harriman, na cidade de Nova York , em
dezembro de 1932 --- no início do triunfo de Hitler.

Certos atos cometidos diretamente pela companhia de navegação de Harriman-Bush
em 1932, devem ser catalogados entre os mais graves atos de traição deste século.

A embaixada dos Estados Unidos em Berlim, relatou à Washington que a
“dispendiosa campanha eleitoral” e o “custo para manter um Exército privado de
300.000 a 400.000 homens” tinha levantado questões à respeito dos financiadores do
nazismo. O Governo constitucional da República Alemã moveu-se para defender a
liberdade nacional ordenando que os Exércitos privados nazistas se dissolvessem. A
embaixada americana relatou que a Hamburg-Amerika Line estava comprando e
distribuindo propagandas de ataque contra o governo alemão, por tentar esta
derubada de último minuto das forças de Hitler.

Milhares de alemães oponentes do hitlerismo foram baleados ou intimidados pelo
Exército privado nazista, os Camisas Pardas. Em conexão com isto, notamos que o
original “mercador da morte”, Samuel Pryor, foi dirertor fundador de ambas as
empresas, Union Banking Corporation e American Ship and Commerce Corp. Desde
que o Sr. Pryor foi chairman do comitê executivo da Remington Arms, e figura
29
central do tráfico privado de armas do mundo, sua participação no projeto Hitler foi
intensificada pela parceria da família Bush com o Partido Nazista, em operações
bancárias e navegação transatlântica.

Os investigadores do tráfico de armas do Senado americano, investigaram a
Remington depois que por um acordo, ela se uniu a um cartel de materiais
explosivos para a empresa nazista IG Farben. Olhando-se a trajetória de subida de
Hitler ao poder, os Senadores descobriram que “as asssociações políticas alemãs,
como os nazistas e outros, são armadas praticamente com... armas... americanas...
Armas de todos os tipos provindas da América, são transferidas para chatas
(embarcações de estrutura resistente, com proa e popa iguais, fundo chato e pequeno
calado, em geral sem propulsão própria, para transporte de carga pesada − N. T.) em
Escalda (região de ilhas e canais navegáveis na Holanda, perto da fronteira com a
Bélgica e da cidade de Antuérpia − N. T.) antes dos navios atracarem em Antuérpia.
Depois, então podiam ser transportadas através da Holanda sem inspeção policial ou
interferência. Presume-se que os comunistas e hitleristas recebiam armas desta
maneira. As principais armas provindas da América são sub-metralhadoras
Thompson e revólveres. A quantidade é grande”.

O início do regime de Hitler trouxe algumas mudanças bizarras para a Hamburg-
Amerika Line − e mais traições.

A American Ship and Commerce Corporation de Prescott Bush notificou Max
Warburg de Hamburgo, Alemanha, em 7 de março de 1933, que Warburg deveria
assumir um cargo oficial na corporação, sendo designado para a junta da Hamburg-
Amerika.

Max Warburg respondeu em 27 de março de 1933, garantindo aos seus
patrocinadores americanos que o Governo de Hitler era bom para a Alemanha: “Nos
últimos anos, os negócios foram consideravelmente melhores do que havíamos
antecipado, mas uma reação faz-se sentir há alguns meses. Nós atualmente estamos
também sofrendo uma grande e ativa propaganda contra a Alemanha, causada por
circunstâncias indesejáveis. Estas ocorrências foram conseqüências naturais de
campanhas eleitorais muito excitadas, mas foram extraordinariamente exageradas no
exterior. O governo está firmemente resolvido em manter a paz pública e a ordem na
Alemanha, e, de qualquer modo, estou perfeitamente convencido à este respeito, de
que não há causa alguma para qualquer alarme”.

Esta declaração de aprovação à Hitler, vinda de um famoso judeu, era justamente o
que Harriman e Bush precisavam, para antecederem-se a qualquer apreensão dentro
dos Estados Unidos contra suas operações nazistas.

Em 29 de março de 1933, dois dias depois da carta de Max para Harriman, o filho de
Max, Erich Warburg, enviou uma mensagem para seu primo Frederick M. Warburg,
diretor do sistema ferroviário de Harriman. Ele pediu a Frederick para “usar de toda
30
sua influência” no sentido de parar com todas as atividades anti-nazistas na
América, incluindo “noticiários de atrocidades e propagandass não-amistosas na
imprenssa estrangeira, movimentos de massa, etc”. Frederick respondeu à Erich:
“Nenhum grupo responsável aqui, está fomentando boicote contra produtos alemães,
meramente indivíduos excitados”. Dois dias depois, em 31 de março de 1933, o
Comitê Judaico-Americano (American Jewish Committee), controlado pelos
Warburg, e pela B`nai B`rith (sociedade secreta judaica participante do Rito Escocês
de Maçonaria, fomentadora da Guerra Civil de Seceção americana e muito ativa nos
Estados Unidos, fundadora da Liga Anti-Difamação ou Ante-Defamation League −
ADL − N. T.), fortemente influenciada pelos Sulzberger (New Yort Times), emitiu
uma formal e oficial declaração conjunta das duas organizações, deliberando “que
nenhum boicote americano contra a Alemanha é encorajado”, e advertindo, “que
nenhuma manifestação de massa adicional é admitida, ou emprego de forma similar
de agitação”.

O Comitê Judaico Americano e a B`nai B`rith (Mãe da ADL − N. T.) continuaram
com esta dura posição de não-ataque-à-Hitler durante todos os anos 30,
enfraquecendo a posição contrária de muitos judeus e outros anti-fascistas.

Conseqüentemente, a decisiva mudança descrita acima, tomando lugar inteiramente
dentro da órbita da empresa de Harriman-Bush, pode explicar alguma coisa sobre o
relacionamento entre George Bush, a comunidade judaica americana e líderes
Sionistas. Alguns deles, em estreita cooperação com sua família, desempenharam
um triste papel no drama do nazismo. Será por este motivo que “caçadores
profissionais de nazistas” nunca descobriram como a família Bush fez sua fortuna?

A junta executiva da Hamburg-Amerika Line (HAPAG) reuniu-se com a junta da
North German Lloyd Company em Hamburgo, em 5 de setembro de 1933. Sob
supervisão oficial nazista, as duas firmas se fundiram. A American Ship and
Commerce Corp. de Prescott Bush, instalou Christian J. Beck de longo tempo
executivo de Harriman, no cargo de gerente de frete e operações da North América,
para a nova união nazista de linhas de navegação (HAPAG-Lloyd) em 4 de
novembro de 1933.

De acordo com o testemunho de funcionários da companhia, ante o Congresso em
1934, um supervisor da Frente de Trabalho Nazista (Nazi Labor Front) estava
sempre à bordo de qualquer navio da linha de Harriman-Bush; empregados dos
escritórios de Nova York eram diretamente organizados para a Frente; A Hamburg-
Amerika Line providenciava passagens grátis, para indivíduos viajarem mundo àfora
com objetivos de propaganda nazista; e a linha subsidiava jornais pró-nazistas
dentro dos Estados Unidos, como ela tinha feito na Alemanha, contra o Governo
constitucional alemão.

Em meados de 1936, a American Ship and Commerce Corp., de Prescott Bush,
enviou mensagem à MM Warburg, pedindo a ele para representá-la em seus pesados
31
interesses acionários junto a vindoura reunião de acionistas da Hamburg-Amerika
Line. O escritório de Warburg retornou informando que “representaremos voces” na
reunião de acionistas e “exercitaremos em seu nome o seu poder de voto sobre RM
3.509.600 (três milhões quinhentos e nove mil e seiscentos marcos ouro) em ações
da HAPAG depositadas conosco”.

Os Warburg transmitiram uma carta recebida de Emil Helfferich, chefe executivo
alemão de ambas, HAPAG-Lloyd e da subsidiária da Standard Oil na Alemanha
nazista: “É intensão continuar as relações com o Sr. Harriman nas mesmas bases,
daqui por diante...” Num gesto colorido, o chairman nazi Helfferich, da HAPAG,
enviou o presidente da mesma através do Atlântico num Zeppelin, para conferenciar
com seus manipuladores em Nova York.

Depois da reunião com o passageiro do Zeppelin, o escritório de Harriman-Bush
retornou: “Estou satisfeito em saber que o Sr. Helfferich (sic) delarou que as
relações entre a Hamburg-Amerika Line e nós prosseguirá nas mesmas bases de
agora em diante.

Dois anos antes de agir contra o Union Banking Corporation de George Bush, o
governo dos Estados Unidos ordenou intervenção em todas as propriedades da
Hamburg-Amerika Line e da North Lloyd, em nome do Ato de Comércio com o
Inimigo (Tranding with the Enemy Act). Os investigadores declararam no relatório
de pré-intervenção, que Christian J. Beck estava ainda agindo como advogado,
representando a firma nazi.

Em maio de 1933, justo após o regime de Hitler consolidar-se, um acordo foi
alcançado em Berlim, objetivando a coordenação de todo comércio nazista com os
Estados Unidos. A Harriman International Co., guiada pelo primeiro primo de
Averell Harriman, Oliver, chefiaria um sindicato de 150 empresas e indivíduos, na
condução de todas as exportações da Alemanha de Hitler para os Estados Unidos.
Este pacto tinha sido negociado em Berlim, entre o Ministro da Economia de Hitler,
Hjalmar Schacht, e John Foster Dulles, advogado internacional de dúzias de
empresas nazistas, com anuência de Max Warburg e Kurt von Schröder.

John Foster Dulles seria mais tarde Secretário de Estado dos Estados Unidos, e o
grande poder do Partido Republicano de 1950. A amizade com Foster e com o irmão
Allen (chefe da Agência Central de Inteligência − CIA) ajudou muito Prescott Bush
a tornar-se Senador Republicano dos Estados Unidos por Connecticut. E isto seria
de inestimável valor para George Bush, em sua subida ao topo das “ações
governamentais encobertas”, porque ambos os irmãos Dulles eram advogados das
empreitadas externas da família Bush.

Durante os anos 30, John Foster Dulles arranjou renegociações de débitos para
firmas alemãs sujeitas a uma série de decretos emitidos por Adolf Hitler. Nestes
acordos, Dulles quebrou o equilíbrio entre interesses de grandes e selecionados
32
investidores e as necessidades de crescimento da fabricação de eqipamentos de
guerra para produção de tanques, gases venenosos e etc.

Dulles escreveu para Prescott Bush em 1937, sobre um acordo específico. A
German-Atlantic Cable Company, proprietária do único canal telegráfico entre a
Alemanha nazista e os Estados Unidos, tinha feito débitos e acordos com o banco de
Walker-Harriman durante os anos 20. Um novo decreto poderia agora invalidar estes
acordos, que tinham originalmente sido alcançados com funcionários de corporações
não nazistas.

Dulles pediu à Bush, o qual havia gerenciado estes acordos para Averell Harriman,
que obtivesse a assinatura de Averell, em uma carta endereçada a funcionários
nazistas, aceitando as mudanças. Dulles escreveu:

22 de setembro de 1937

Sr. Prescott S. Bush

Wall Street 59, Nova York,N.Y.

Caro Press,

Examinei a carta da German-Atlantic Cable Company para Averell Harriman... É
óbvio que os únicos direitos neste caso, são aqueles habituias aos bancos, e que
nenhum embarasso legal resultaria, com respeito aos acionistas na modificação do
acordo bancário.

Sinceramente seu,

John Foster Dulles

Dulles envelopou a resposta sobre a mudança proposta, Bush obteve a assinatura de
Harriman e as mudanças foram feitas.

Conjuntamente com estes acordos, a German-Atlantic Cable Company tentou parar
o pagamento de seus débitos à pequenos acionistas americanos. Ao contrário, o
dinheiro seria utilizado no armamento do Estado nazista, sob um decreto do governo
de Hitler.

A despeito dos esforços de Bush e Dulles, uma corte de Nova York decidiu que esta
particular “lei” de Hitler era inválida nos Estados Unidos; pequenos acionistas, não
participantes dos acordos entre banqueiros e nazistas, foram qualificados a serem
pagos.
33
Nestas e outras tentativas de fraude, as vítimas conseguiram sair com seu dinheiro.
Mas a reorganização financeira e política nazista foi em frente, ao seu trágico
clímax.

Por sua participação na revolução de Hitler, Prescott Bush faturou uma fortuna.

Este é o legado que ele deixou para seu filho, Presidente George Bush.

Uma Importante Nota Histórica

Como os Harriman contrataram Hitler?

Não foi inevitável que milhões fossem massacrados pelo fascismo na Segunda
Guerra Mundial. Em certos momentos de crise, decisões pró-nazi cruciais foram
tomadas fora da Alemanha. As decisões das ações pró-nazistas eram mais agressivas
do que mero “apasiguamento”, o qual depois historiadores anglo-americanos
preferiram discutir.

Exércitos privados de 300.000 a 400.000 terroristas, ajudaram aos nazistas a subirem
ao poder. A Hamburg-Amerika Line de W. A. Harriman, interveio em 1932, contra
a tentativa alemã de desmantelá-los.

O colapso econômico de 1929-31 levou a German Steel Trust, apoiada por Wall
Street à bancarrota. Quando o governo alemão encampou o estoque de ações desta
empresa, interesses associados à Konrad Adenauer e ao anti-nazista Partido Católico
de Centro, tentaram adquirir estas ações. Mas os anglo-americanos − Montagu
Norman, e o banco de Harriman-Bush − garantiram que o fantoche nazista Fritz
Thyssen, readquirisse o controle sobre as ações e a empresa. Desta forma, a trama
bancária de Thyssen envolvendo Hitler, pôde então continuar sem obstáculos.

Débitos de reparação requeridos pelo Tratado de Versalhes não pagos em 1920,
arruinaram a Alemanha, tornando-a propriedade do sistema bancário Londres-Nova
York, e a propaganda de Hitler, explorava estes débitos alemães opressivos.

Mas imediatamente depois da Alemanha cair sob o poder ditatorial de Hitler, os
financistas anglo-americanos aprovaram alívio destes débitos, os quais foram
liberados para serem utilizados no armamento do Estado nazi. A companhia de
navegação North German Lloyd, que se uniu com a Hamburg-Amerika Line foi uma
das companhis que cortou seu pagamento de débitos, sob um decreto de Hitler,
arranjado por John Foster Dulles e Hjalmar Schacht.

A Kuhn,Loeb & Co. de Felix Warburg, realizou o plano financeiro de Hitler em
Nova York. Esta pediu aos acionistas da North German Lloyd, para que aceitassem
novas e depreciadas ações emitidas por Kuhn,Loeb, no lugar das mais rentáveis de
antes de Hitler.
34


A Oposição

O advogado de Nova York, Jacob Chaitkin, pai do co-autor deste livro, Anton
Chaitkin, assumiu o caso de muitos acionistas diferentes, que rejeitavam a fraude de
Harriman, Bush, Warburg e Hitler. Representando uma mulher que reclamava 30
dólares pela velha ação da companhia de navegação − e em oposição à John Foster
Dulles na corte municipal de Nova York − Chaitkin conseguiu um mandato judicial
de apreensão do navio transatlântico Europa, de 30.000 toneladas, condicionando
sua liberação ao recebimento de 30 dólares por sua cliente. (New York Times, 10 de
janeiro de 1934, p. 31 col. 3)

O Congresso Judaico Americano (American Jewish Congress) contratou Jacob
Chaitkin como diretor legal do boicote contra a Alemanha nazista. A Federação
Americana de Trabalho (American Federation of Labor) cooperou com o grupo
judaico e outros no boicote anti-importação. Por outro lado, virtualmente todo
comércio nazista com os Estados Unidos, estava sob a supervisão dos interesses de
Harriman e funcionários como Prescott Bush, pai do Presidente George Bush.

Enquanto isto, os Warburg demandavam a “não-agitação” contra o Governo de
Hitler por parte dos judeus americanos, ou que não se unissem à boicotes
organizados. Estas demandas por parte dos Warburg, eram realizadas pelo Comitê
Judaico Americano (American Jewish Committee) e pela B`nai B`rith, que se
opunham ao boicote enquanto o Estado Militar Nazista crescia incrivelmente em
potência.

A cobertura histórica destes eventos, é tão forte, que virtualmente a única oposição
aos Warburg vieram do jornalista e “Conspirador Fascista de Wall Street” John L.
Spivak, no jornal pró-communista New Masses (29 de janeiro e 5 de fevereiro de
1934). Spivak declarou que os Warburg, controlavam o Comitê Judaico Americano,
que se opunha ao boicote anti-nazista, enquanto sua Kuhn,Loeb & Co. autorizava
embarques nazistas; ele também expôs as atividades políticas e financeiras pró-
fascistas, executadas pelos Warburg e seus parceiros e aliados, muitos dos quais
eram importantes e influentes no Comitê Judaico Americano e na B`nai B`rith. Dito
onde Spivak fez suas declarações, não é nenhuma surpresa que Spivak tenha
denominado Warburg como aliado do Banco Morgan, sem fazer nenhuma menção à
Averell Harriman. O Sr. Harriman, apesar de tudo, era um herói permanente da
União Soviética.

Mais tarde, John L. Spivak, passou por uma curiosa transformação, unindo-se ele
próprio à esta conspiração. Em 1967, ele escreveu uma autobiografia (A Man in His
Time − Um Homem em Seu Tempo, New York: Horizon Press), na qual parabeniza
o Comitê Judaico Americano. O pró-fascismo dos Warburg não aparece no livro. O
auto-proclamado “rebelde” Spivak, também parabeniza seu braço de ação B`nai
35

B`rith, a Liga Anti-Difamação (Ante-Defamation League − ADL). Pateticamente,
ele comenta favoravelmente, que esta liga possui grupos de espionagem contra a
população americana, os quais são compartilhados com agências governamentais.

Assim, é a história apagada; e aquelas decisões, que dirigem a história num ou
noutro curso, são retiradas do conhecimento das atuais gerações.
36

 George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley &
 Anton Chaitkin


 Capítulo – III − Higiene Racial: Três Alianças Familiares de Bush

  • “O governo deve colocar os mais modernos meios médicos à serviço deste
    conhecimento... Aqueles que são fisicamente e mentalmente doentes e
    incapazes, não devem perpetuar seu sofrimento no corpo de seus filhos... A
    prevenção da faculdade e oportunidade de procriar, por parte dos
    fisicamente degenerados e mentalmente doentes, durante um período de
    somente 600 anos, poderia... livrar a humanidade de sofrimentos
    imensuráveis”.

  • “A diferença de renda per capta entre países desenvolvidos e em
    desenvolvimento está aumentando, em grande parte como resultado do
    aumento da taxa de natalidade nos países pobres... Fome na Índia, filhos
    indesejados nos Estados Unidos, pobreza que parece formar uma corrente
    inquebrável para milhões de pessoas --- como poderíamos nós, estancar
    estes problemas?... está bem claro que um dos maiores objetivos dos anos
    70... será restringir a fertilidade no mundo”.

Estes dois pensamentos são iguais em sua falsidade, concernente ao sofrimento
humano, e em sua cínica maneira de resolvê-lo: BIG BROTHER deve impedir a vida
de pessoas “indesejáveis” ou “desnecessárias”.

Deixe-nos agora investigar mais à fundo a antecedência da família de nosso
Presidente, de forma a então , ilustrar como o autor do segundo pensamento, George
Bush, compartilhou do mesmo pensamento do primeiro, Adolf Hitler.

Examinaremos aqui, a aliança da família Bush com três outras famílias, Farish,
Draper e Gray.

A associação destas três famílias, tem levado o relacionamento do Presidente, à seus
mais íntimos e mais confidenciais conselheiros. Estas alianças foram forjadas no
anterior projeto Hitler, e em sua conseqüência imediata. Entendê-las, nos ajudará a
explicar a obsessão de George Bush com a superpopulação do mundo não anglo-
saxão, e dos perigosos meios que ele tem adotado na condução deste “problema”.

Bush e Farish

Quando George Bush foi eleito Vice-presidente em 1980, o misterioso homem do
Texas, William Stamps Farish III (“Will”), encarregou-se do gerenciamento de toda
riqueza pessoal de George Bush, o qual era de sua cega confiança. Conhecido como
37
um dos homens mais ricos do Texas, Will Farish guardou o mais intenso segredo
sobre seus relacionamentos de negócios. Somente a fonte de sua imensa fortuna é
conhecida, não sua aplicação.

Will Farish tem sido de longa data, o mais íntimo amigo e confidente de George
Bush. Ele é também o único anfitrião pessoal da rainha britânica Elisabeth II: Farish
possui, e cria cavalos de raça que cruzam com as éguas da rainha. É este seu motivo
público quando vem à América, e se hospeda em casa de Farish. Esta é uma conexão
para o nosso Presidente anglófilo.

O Presidente Bush pode contar com toda a confiança de Will Farish, com respeito aos
violentos segredos que rodeiam a fortuna da família Bush. A própria fortuna de
Farish, foi adquirida no mesmo projeto Hitler, num pesadelo de parceria com o pai de
George Bush.

Em 25 de março de 1942, Thurman Arnold, assistente da Procuradoria Geral dos
Estados Unidos, anunciou que William Stamps Farish (avô do gerenciador do
dinheiro do Presidente) havia feito acordo de “não contestação” à acusação de
conspiração criminosa com os nazistas. Farish era o principal gerenciador de um
cartel mundial entre a Standard Oil Company of New Jersey e a IG Farben. A
empresa resultante desta união, tinha inaugurado o campo de trabalho escravo de
Auschwitz em 14 de junho de 1940, para produzir borracha artificial (sintética − N.
T.) e gasolina derivadas de carvão. O governo de Hitler forneceu oponentes políticos
e judeus como escravos, os quais trabalhavam até próximo da morte, e em seguida
eram mortos.

Arnold, divulgou que a Standard Oil of New Jersey (depois conhecida como Exxon),
da qual Farish era presidente e chefe executivo, havia concordado em parar com a
obstaculização na conseção de patentes de borracha sintética aos Estados Unidos, as
quais a companhia havia concedido aos nazistas.

Um comitê investigativo do Senado, conduzido pelo Senador (depois Presidente dos
Estados Unidos) Harry Truman, do Missouri, havia chamado Arnold para
testemunhar nas audiências sobre colaboração de empresas americanas com os
nazistas. Os Senadores demonstraram indignação pela cínica maneira com a qual
Farish, continuava sua aliança com o regime de Hitler, que havia iniciado em 1933,
quando Farish tornou-se chefe da Jersey Standard. Não sabia ele que havia uma
guerra em andamento?

O Departamento de Justiça apresentou uma carta, ante o comitê, escrita para o
presidente Farish, por seu vice presidente, pouco tempo depois do início da Segunda
Guerra Mundial (1º. de setembro de 1939) na Europa. A carta relacionava-se com a
renovação de seus anteriores acordos com os nazistas.

 •   Relatório sobre a viagem à Europa
38


   12 de outubro de 1930

   Sr. W. S. Farish

   Rockefeller Plaza 30

   Caro Sr. Farish: Permaneci na França até 17 de setembro... na Inglaterra reuni-
   me com senhores da Holanda, da Royal Dutch Shell (Shell Oil Co.), e ... um
   acordo geral foi alcançado, relativo a mudanças necessárias em nosso
   relacionamento com a IG Farben, em vista do estado de guerra... o grupo Royal
   Dutch Shell é essencialmente britânico... Eu também tive várias reuniões com...
   o Ministério da Aeronáutica britânico...

   Necessitei de ajuda para obter a permissão necessária para ir à Holanda... depois
   de discussões com o embaixador [americano, Joseph Kennedy]... a situação
   tornou-se completamente clara... os senhores do Ministério da Aeronáutica...
   muito gentilmente ofereceram-se em assistir-me depois, em minha reentrada na
   Inglaterra...

   Em conseqüência destes arranjos, fui capaz de cumprir com meus compromissos
   na Holanda, tendo voado até lá num bombardeiro da Real Força Aérea britânica,
   onde tive três dias de discussões com representantes da IG Farben. Eles
   liberaram-me documentos assinados de cerca de 2.000 patentes estrangeiras, e
   nós fizemos o melhor possível no traçado de planos completos de modus vivendi,
   o qual poderá operar até o fim da guerra, independentemente dos Estadoss
   Unidos entrarem nela ou não.

   Atenciosamente, Frank A. Howard

Aqui estão algumas das frias realidades por trás da tragédia da Segunda Guerra
Mundial, as quais ajudam a explicar a aliança das famílias Bush-Farish − e sua
peculiar intimidade com a rainha da Inglaterra.

• A Shell Oil é principalmente, propriedade da família real britânica. O
  chairman da Shell, Sir Henry Deterding, ajudou a patrocinar a subida de
  Hitler ao poder, com Montagu Norman, presidente do banco da família real,
  o Banco da Inglaterra. A Standard Oil, aliada destes, tomaria parte no
  projeto Hitler, o qual terminou de forma sangrenta e horrorosa.

• Quando o avô Farish assinou a decisão judicial de acordo, em março de
  1942, o Governo tinha já iniciado seu caminho através da confussa rede
  mundial de monopólios de petróleo, e acordos químicos entre a Standard Oil
  e os nazistas. Muitas patentes, e outros aspectos de propriedade dos nazistas,
  resultantes desta parceria, caíram sob intervenção da Custódia de
39
   Propriedade Estrangeira dos Estados Unidos (US Alien Property
   Custodian).

• Tio Sam não interviria no Union Bankig Corporation, de Prescott Bush,
  senão sete meses depois.

O eixo Bush-Farish, iniciou-se em 1929. Naquele ano, o banco de Harriman
comprou a Dresser Industries, fornecedores de acopladores para torres de destilação
fracionada de petróleo, para a Standard Oil e outras companhias. Prescott Bush,
tornou-se diretor e czar financista da Dresser, instalando seu amigo de turma de
Yale, Neil Mahlon como chairman. Prescott Bush nomearia depois, um de seus
filhos como executivo da Dresser.

William S. Farish foi o principal organizador da Humble Oil Co., do Texas, a qual
Farish fundiu com a Standard Oil of New Jersey. Farish construiu o império
Humble-Standard, de torres de destilação fracionada, e refinarias no Texas.

O mercado de ações quebrou logo após a família Bush entrar nos negócios de
petróleo. A crise financeira mundial levou à fusão do banco de Walker-Harriman
com Brown Brothers, em 1931. O velho sócio da Brown Brothers, Montagu
Norman, e seu protegido Hjalmar Schacht, fizeram nervosas visitas à Nova York,
naquele ano e no próximo, preparando o novo regime de Hitler para a Alemanha.

O mais importante evento político americano, durante aquelas preparações para o
governo de Hitler, foi o infame “Terceiro Congresso Internacional de Eugenia”
realizado no Museu Americano de História Natural (American Museum of Natural
History), de 21 à 23 de agosto de 1932, supervisionado pela Federação Internacional
de Sociedades Eugênicas (International Federation of Eugenics Societies). Esta
reunião fixou-se na obstinada persistência sobre “inferioridade” e “inadequação
social” de grupos afro-americanos e outras alegações relativas à reprodução,
expandindo seu número e, amalgamando-se com outros grupos. Foi recomendado
que estes “perigos” à grupos étnicos “melhores”, e aos “bem-nascidos”, poderiam
ser controlados não só pela esterilização, como também suprimindo-se o “estoque
ruim” de “não qualificados”.

O governo italiano fascista, enviou um representante oficial. A irmã de Averell
Harriman, Mary, diretora de “entretenimento” deste Congresso, vivia no Estado de
Virginia; seu Estado, enviou o palestrante W. A. Plecker, comissário em estatísticas
vitais de Virginia, que, falaria sobre o tema “pureza racial”. Plecker manteve os
delegados palestrantes ocupados com seu tema de esforço no sentido de parar com a
miscigenação racial e com o sexo inter-racial em Virginia.

Os assuntos tratados no Congresso, eram dedicados à mãe de Averell Harriman; ela
havia pago pela fundação do movimento de ciência racial na América, nos anos 10,
construindo o Escritório de Registros Eugênicos (Eugenics Record Office) como um
40
 braço do Laboratório Nacional Galton (Galton National Laboratory) em Londres.
 Ela e outros Harriman, eram normalmente escoltados às corridas de cavalo pelo
 velho George Herbert Walker − eles compartilhavam com os Bush e os Farish uma
 fascinação pela “produção de raça-pura”, pelo cruzamento tanto de cavalos como de
 homens.

 Averell Harriman arranjou pessoalmente com a Hamburg-Amerika Line de
 Walker/Bush o transporte de ideólogos nazistas da Alemanha à Nova York, para
 esta reunião. O mais famoso dentre eles, era o Dr. Ernst Rudin, psiquiatra do
 Instituto para Genealogia e Demografia Kaiser Wilhelm (Kaiser Wilhelm Institute
 for Genealogy and Demography) de Berlim, o qual a família Rockefeller pagou pela
 ocupação de um andar inteiro para Rudin, com suas pesquisas eugênicas.

 O Dr. Rudin tinha feito uma palestra na reunião de 1928 em Munique, na Federação
 Internacional (International Federation), falando sobre “aberrações mentais e
 higiene racial”, enquanto outros (alemães e americanos) falaram sobre miscigenação
 racial e esterilização dos “não qualificados”. Rudin tinha também levado a
 delegação alemã, ao Congresso de Higiene Mental (Mental Higiene Congresss) de
 1930, em Washington, DC.

 No Congresso Eugênico (Eugenic Congress) de Harriman, em Nova York em 1932,
 Ernst Rudin foi unanimimente eleito presidente da Federação Internacional de
 Sociedades Eugênicas. Isto foi um reconhecimento à Rudin, como fundador da
 Sociedade Alemã de Higiene Racial (German Society for Race Higiene), com seu
 co-fundador e vice presidente da Federação Eugênica, Alfred Plotz.

 Assim que começaram a aparecer financistas sofrendo de insanidade por depressão
 (financeira, quebra da bolsa − N.T.), em Berlim e Nova York, Rudin era agora líder
 oficial do movimento de eugenia mundial. Componentes deste movimento, incluíam
 grupos com lideranças dedicadas a:

  • Esterilização de pacientes mentais (“sociedades de higiene mental”);
  • Execução de insanos, criminosos e doentes terminais (“sociedades de
    eutanásia”);
  • Purificação da raça através da eugenia, pela prevenção da natalidade por parte
    de pais com sangue “inferior” (“sociedades de controle de natalidade”).
  • Antes do campo de Auschwitz tornar-se palavra proibida, estes grupos de
    britânicos-americanos-europeus, falavam abertamente sobre eliminação dos
    “não-qualificados” por meios que incluíam força e violência.

Dez meses depois, em junho de 1933, o Ministro do Interior de Hitler, Wilhelm
Frick, falou à uma reunião eugênica, no novo Terceiro Reich. Frick classificou os
alemães como raça “degenerada”, denunciando um quinto dos pais alemães por
produzirem “deficientes mentais” e crianças “defeituosas”. No mês seguinte, em uma
41
comissão de Frick, o Dr. Ernst Rudin, escreveu a “Lei de Prevenção de Doenças
Hereditárias na Posteridade”, a lei de esterilização modelada em prévios estatutos do
Estado da Virginia, e outros estados americanos.

Côrtes especiais foram logo estabelecidass para a esterilização de pacientes mentais
alemães, cegos, surdos e acoólatras. Um quarto de milhão de pessoas nestas
categorias foram esterilizadas. Rudin Plotz e seus colegas, treinaram toda uma
geração de médicos e psiquiatras − como esterilizadores e matadores.

Quando a guerra estalou, os eugenicistas, doutores e psiquiatras, formaram a nova
Agência T4 (Esta Agência situava-se à Tiergartenstrasse no. 4, daí “T 4”), que
planejou e supervisionou matanças em massa: primeiro nos “centros de eutanásia,”
onde as mesmas categorias que eram submetidas à esterilização, como descrito
acima, passaram agora a ser assassinadas, e seus cérebros retiradoss e enviados em
lotes de 200 para experimentos psiquiátricos; depois, passaram a ser enviados para
campos de escravos como Auschwirz; e finalmente, judeus e outras vítimas raciais,
eram enviadas para campos de extermínio sumário na Polônia, como Treblinka e
Belsen.

Em 1933, quando apareceu o que Hitler havia denominado sua “Nova Ordem”, John
D. Rockefeller Jr. indicou William S. Farish para chairman da Standard Oil Co. of
New Jersey (em 1937, ele se tornou presidente e chefe executivo). Farish transferiu
seus escritóros para o Rockefeller Center, em Nova York, quando então investiu
tempo em bons negócios com Hermann Schmitz, chairman da IG. Sua companhia
contratou os serviços de um publicitário, Yve Lee, para escrever propaganda pró-IG
Farben e pró-nazistas a serem divulgadas na imprensa americana.

Agora que Farish estava fora do Texas, tornou-se ele próprio empresário de
navegação --- como a família Bush. Ele contratou tripulações inteiras de alemães,
para os navios tanques da Standard Oil. Contratou também Emil Helfferich, chairman
da Hamburg-Amerika Line de Walker/Bush/Harriman, também da subsidiária alemã
da Standard Oil Company. Karl Lindemann, membro da junta da Hamburg-Amerika,
também se tornou alto executivo da Standard de Farish na Alemanha.

Esta interligação, com seus alemães nazistas, colocou Farish juntamente com Prescott
Bush num pequeno e seleto grupo de homens que operavam do exterior através da
“revolução” de Hitler, e calculavam que nunca poderiam ser punidos.

Em 1939, Martha, filha de Farish, casou-se com o irmão de Averell Harriman,
Edward Harriman Guerry, tornando-se assim genro de Farish e sócio de Prescott
Bush na Broadway 59.

Ambos, Emil Helfferich e Karl Lindemann, foram autorizados a assinar cheques para
Heinrich Himmler, chefe da SS nazista, em uma conta especial da Standard Oil. Esta
conta era gerenciada pelo banqueiro alemão-britânico-americano Kurt von Schröder.
42
De acordo com documentos da Inteligência americana, examinados pelo autor
Anthony Sutton, Emil Helfferich continuou com seus pagamentos para a SS até 1944,
tempo em que a SS supervisionava o assassinato em massa em Auschwitz e outros
campos da Standard Oil e IG Farben. Helfferich disse, depois da guerra, aos
interrogadores aliados, que estas não eram contribuições pessoais suas − ao contrário,
eram fundos corporativos da Standard Oil.

Depois de declarar inocência por acusações de conspiração criminosa com os
nazistas, William Stamps Farish foi multado em 5.000 dólares (multas similares de
5.000 dólarres foram impostas à empresa matriz Standard Oil, e a cada uma de suas
subsidiárias). Isto, sem dúvida nenhuma, não interferiu com os milhões de dólares
que Farish adquiriu em conjunto com a Nova Ordem de Hitler, como grande
acionista, chairman e presidente da Standard Oil. Todo o governo comprovou o uso
das patentes que sua companhia havia passado aos nazistas − as patentes de
Auschwitz − mas que haviam sido sonegadas aos militares e às indústrias americanas.

Mas a guerra ia em frente, e se jovens eram chamados à morrer lutando contra
Hitler...alguma coisa a mais era necessário. Farish foi arrolado ante o comitê do
Senado que investigava o programa nacional de defesa. O chairman do comitê,
Senador Harry Truman, declarou aos repórteres antes do testemunho: “Penso que isto
se aproxima de traição”.

Farish começou discordando destas audiências. Ele se desculpou demonstrando
indignação perante os Senadores, e disse que não era “desleal”.

Depois que os meses de audiências de março e abril chegaram ao fim, mais sujeiras
vieram à tona relativas à Farish e à Standard Oil, no Departamento de Justiça e no
Congresso. Farish tinha iludido a Marinha dos Estados Unidos, no sentido de impedi-
la na aquisição de certas patentes, enquanto as fornecia à máquina de guerra nazista;
enquanto isto, ele supria gasolina e chumbo tetra-etílico (aditivo para combustível −
N.T.) para os submarinos e a Força Aérea da Alemanha. Comunicações entre a
Standard Oil e a IG Farben, da época do início da guerra, foram liberadas para o
Senado, mostrando que a organização de Farish tinha arranjado meios de iludir o
governo dos Estados Unidos, no sentido de despistar fundos nazistas: eles
comprariam nominalmente participações em certas patentes da IG Farben, porque
“na possibilidade de guerra entre nós e a Alemanha... seria certamente muito
indesejável que estes 20% da Standard Oil-IG Farben, fossem transferidos para a
Custódia de Propriedade Estrangeira dos Estados Unidos, que poderia vendê-las a
interesses não amistosos.

John D. Rockefeller Jr. (pai de David, Nelson e John D. Rockefeller III), controlador
e proprietário da Standard Oil, disse à administração Roosevelt, que não conhecia o
dia-a-dia dos negócios de sua companhia, e que todos esses assuntos eram manejados
por Farish e outros executivos.
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I
George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I

Contenu connexe

Tendances

Período democrático-populista
Período democrático-populistaPeríodo democrático-populista
Período democrático-populistaLaércio Góes
 
Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Janaína Tavares
 
Trabalho de História: George Washington
Trabalho de História: George WashingtonTrabalho de História: George Washington
Trabalho de História: George Washingtoncarolejuh
 
O caso snowden e o avanço do fascismo nos estados unidos
O caso snowden e o avanço do fascismo nos estados unidosO caso snowden e o avanço do fascismo nos estados unidos
O caso snowden e o avanço do fascismo nos estados unidosFernando Alcoforado
 
Governo Dutra (1946 1951)
Governo Dutra (1946   1951)Governo Dutra (1946   1951)
Governo Dutra (1946 1951)Alê Maldonado
 
O último período de vargas
O último período de vargasO último período de vargas
O último período de vargasproinfopccurso
 
Onu =ONU = Organização da Nações Unidas ou OCU = Organização dos Comunistas U...
Onu =ONU = Organização da Nações Unidas ou OCU = Organização dos Comunistas U...Onu =ONU = Organização da Nações Unidas ou OCU = Organização dos Comunistas U...
Onu =ONU = Organização da Nações Unidas ou OCU = Organização dos Comunistas U...ELIAS OMEGA
 
Trajetória dos afro-americanos
Trajetória dos afro-americanos Trajetória dos afro-americanos
Trajetória dos afro-americanos ddpolitike
 

Tendances (10)

Período democrático-populista
Período democrático-populistaPeríodo democrático-populista
Período democrático-populista
 
Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)Período Democrático (1945-1964)
Período Democrático (1945-1964)
 
Brizola o último herói gaúcho artigo
Brizola o último herói gaúcho artigoBrizola o último herói gaúcho artigo
Brizola o último herói gaúcho artigo
 
Trabalho de História: George Washington
Trabalho de História: George WashingtonTrabalho de História: George Washington
Trabalho de História: George Washington
 
O caso snowden e o avanço do fascismo nos estados unidos
O caso snowden e o avanço do fascismo nos estados unidosO caso snowden e o avanço do fascismo nos estados unidos
O caso snowden e o avanço do fascismo nos estados unidos
 
Pronta guerra no afeganistao
Pronta guerra no afeganistaoPronta guerra no afeganistao
Pronta guerra no afeganistao
 
Governo Dutra (1946 1951)
Governo Dutra (1946   1951)Governo Dutra (1946   1951)
Governo Dutra (1946 1951)
 
O último período de vargas
O último período de vargasO último período de vargas
O último período de vargas
 
Onu =ONU = Organização da Nações Unidas ou OCU = Organização dos Comunistas U...
Onu =ONU = Organização da Nações Unidas ou OCU = Organização dos Comunistas U...Onu =ONU = Organização da Nações Unidas ou OCU = Organização dos Comunistas U...
Onu =ONU = Organização da Nações Unidas ou OCU = Organização dos Comunistas U...
 
Trajetória dos afro-americanos
Trajetória dos afro-americanos Trajetória dos afro-americanos
Trajetória dos afro-americanos
 

Similaire à George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I

O que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam ChomskyO que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam ChomskyBlackBlocRJ
 
ASSASSINATO DE KENNEDY - TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE - DINASTIA DA ...
ASSASSINATO DE KENNEDY - TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE - DINASTIA DA ...ASSASSINATO DE KENNEDY - TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE - DINASTIA DA ...
ASSASSINATO DE KENNEDY - TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE - DINASTIA DA ...Claudio José Ayrosa Rosière
 
Jb news informativo nr. 0083
Jb news   informativo nr. 0083Jb news   informativo nr. 0083
Jb news informativo nr. 0083JB News
 
Trajetória dos afro-americanos nos Estados Unidos
Trajetória dos afro-americanos nos Estados UnidosTrajetória dos afro-americanos nos Estados Unidos
Trajetória dos afro-americanos nos Estados Unidosrenatoduarteplantier
 
Mentiras sobre a história da URSS
Mentiras sobre a história da URSSMentiras sobre a história da URSS
Mentiras sobre a história da URSSSoproLeve
 
Ita2006 2dia
Ita2006 2diaIta2006 2dia
Ita2006 2diacavip
 
A guerra fria 1945 a 1989
A guerra fria   1945 a 1989A guerra fria   1945 a 1989
A guerra fria 1945 a 1989historiando
 
A onu-A ONU é a Nova Ordem Mundial_
A onu-A ONU é a Nova Ordem Mundial_A onu-A ONU é a Nova Ordem Mundial_
A onu-A ONU é a Nova Ordem Mundial_ELIAS OMEGA
 
Jutorides 2011 janeiro-4
Jutorides 2011 janeiro-4Jutorides 2011 janeiro-4
Jutorides 2011 janeiro-4uaivirgula
 

Similaire à George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I (20)

GEORGE BUSH, O SUPER CAPO DA COCAÍNA
GEORGE BUSH, O SUPER CAPO DA COCAÍNAGEORGE BUSH, O SUPER CAPO DA COCAÍNA
GEORGE BUSH, O SUPER CAPO DA COCAÍNA
 
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam ChomskyO que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
O que o Tio Sam Realmente quer - Noam Chomsky
 
ASSASSINATO DE KENNEDY - TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE - DINASTIA DA ...
ASSASSINATO DE KENNEDY - TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE - DINASTIA DA ...ASSASSINATO DE KENNEDY - TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE - DINASTIA DA ...
ASSASSINATO DE KENNEDY - TENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE - DINASTIA DA ...
 
Jornalismo investigativo
Jornalismo investigativoJornalismo investigativo
Jornalismo investigativo
 
Escravos da Midia
Escravos da MidiaEscravos da Midia
Escravos da Midia
 
Sionismo
SionismoSionismo
Sionismo
 
Pdf
PdfPdf
Pdf
 
Jb news informativo nr. 0083
Jb news   informativo nr. 0083Jb news   informativo nr. 0083
Jb news informativo nr. 0083
 
Trajetória dos afro-americanos nos Estados Unidos
Trajetória dos afro-americanos nos Estados UnidosTrajetória dos afro-americanos nos Estados Unidos
Trajetória dos afro-americanos nos Estados Unidos
 
6.nazismo
6.nazismo6.nazismo
6.nazismo
 
Um messias judaico
Um messias judaicoUm messias judaico
Um messias judaico
 
Estados Unidos sob guerra_fria
Estados Unidos sob guerra_friaEstados Unidos sob guerra_fria
Estados Unidos sob guerra_fria
 
Mentiras sobre a história da URSS
Mentiras sobre a história da URSSMentiras sobre a história da URSS
Mentiras sobre a história da URSS
 
Aval hist históri getulio vargas
Aval hist históri   getulio vargasAval hist históri   getulio vargas
Aval hist históri getulio vargas
 
Aval hist históri getulio vargas
Aval hist históri   getulio vargasAval hist históri   getulio vargas
Aval hist históri getulio vargas
 
Aval hist históri getulio vargas
Aval hist históri   getulio vargasAval hist históri   getulio vargas
Aval hist históri getulio vargas
 
Ita2006 2dia
Ita2006 2diaIta2006 2dia
Ita2006 2dia
 
A guerra fria 1945 a 1989
A guerra fria   1945 a 1989A guerra fria   1945 a 1989
A guerra fria 1945 a 1989
 
A onu-A ONU é a Nova Ordem Mundial_
A onu-A ONU é a Nova Ordem Mundial_A onu-A ONU é a Nova Ordem Mundial_
A onu-A ONU é a Nova Ordem Mundial_
 
Jutorides 2011 janeiro-4
Jutorides 2011 janeiro-4Jutorides 2011 janeiro-4
Jutorides 2011 janeiro-4
 

Plus de Claudio José Ayrosa Rosière

THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...Claudio José Ayrosa Rosière
 
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOSA VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOSClaudio José Ayrosa Rosière
 
MORTE DE LORD LICHFIELD / SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCI
MORTE   DE   LORD   LICHFIELD   /  SEGREDOS   DE  O   CÓDIGO   DA   VINCIMORTE   DE   LORD   LICHFIELD   /  SEGREDOS   DE  O   CÓDIGO   DA   VINCI
MORTE DE LORD LICHFIELD / SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCIClaudio José Ayrosa Rosière
 
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIIICOMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIIIClaudio José Ayrosa Rosière
 
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVIVATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVIClaudio José Ayrosa Rosière
 

Plus de Claudio José Ayrosa Rosière (20)

GÊNESIS OF THE GRAIL KINGS
GÊNESIS OF THE GRAIL KINGSGÊNESIS OF THE GRAIL KINGS
GÊNESIS OF THE GRAIL KINGS
 
FORMAS MUTANTES HUMANAS
FORMAS MUTANTES HUMANASFORMAS MUTANTES HUMANAS
FORMAS MUTANTES HUMANAS
 
TEOLOGIA NAZISTA
TEOLOGIA NAZISTATEOLOGIA NAZISTA
TEOLOGIA NAZISTA
 
ANTON PARKS AFIRMA QUE OSÍRIS É CRISTO
ANTON PARKS AFIRMA QUE OSÍRIS É CRISTOANTON PARKS AFIRMA QUE OSÍRIS É CRISTO
ANTON PARKS AFIRMA QUE OSÍRIS É CRISTO
 
SÍMBOLO OFICIAL DA REPÚBLICA FRANCESA - MARIANNE
SÍMBOLO OFICIAL DA REPÚBLICA FRANCESA - MARIANNESÍMBOLO OFICIAL DA REPÚBLICA FRANCESA - MARIANNE
SÍMBOLO OFICIAL DA REPÚBLICA FRANCESA - MARIANNE
 
O ENIGMA DA MATÉRIA ESCURA
O ENIGMA DA MATÉRIA ESCURAO ENIGMA DA MATÉRIA ESCURA
O ENIGMA DA MATÉRIA ESCURA
 
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
THE PEOPLE AND PLACES IMPORTANT TO KING EGBERT & THE ORIGINS OF REDBURH OR RA...
 
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 2
 DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 2 DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 2
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 2
 
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
DUQUE ESTRADA- ORIGEM DO SOBRENOME PARTE 1
 
JESUS, HISTÓRIA FABRICADA
JESUS, HISTÓRIA FABRICADAJESUS, HISTÓRIA FABRICADA
JESUS, HISTÓRIA FABRICADA
 
MUNDO HIPÓCRITA
MUNDO HIPÓCRITAMUNDO HIPÓCRITA
MUNDO HIPÓCRITA
 
ASSOCIATED PRESS - CIA RECONHECE ÁREA 51
ASSOCIATED PRESS - CIA RECONHECE ÁREA 51ASSOCIATED PRESS - CIA RECONHECE ÁREA 51
ASSOCIATED PRESS - CIA RECONHECE ÁREA 51
 
ROBERT PATTINSON E DRÁCULA
ROBERT PATTINSON E DRÁCULAROBERT PATTINSON E DRÁCULA
ROBERT PATTINSON E DRÁCULA
 
ORIGEM ANCESTRAL DUQUE ESTRADA
ORIGEM ANCESTRAL DUQUE ESTRADAORIGEM ANCESTRAL DUQUE ESTRADA
ORIGEM ANCESTRAL DUQUE ESTRADA
 
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOSA VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
A VERDADE OCULTA NA MARATONA DE BOSTON E OS MERCENÁRIOS INFILTRADOS
 
WALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLER
WALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLERWALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLER
WALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLER
 
MORTE DE LORD LICHFIELD / SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCI
MORTE   DE   LORD   LICHFIELD   /  SEGREDOS   DE  O   CÓDIGO   DA   VINCIMORTE   DE   LORD   LICHFIELD   /  SEGREDOS   DE  O   CÓDIGO   DA   VINCI
MORTE DE LORD LICHFIELD / SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCI
 
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIIICOMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
COMO KATE MIDDLETON PODE SER DESCENDENTE DE HENRIQUE VIII
 
JUDAÍSMO - ORIGEM DA CIRCUNCISÃO
JUDAÍSMO - ORIGEM DA CIRCUNCISÃOJUDAÍSMO - ORIGEM DA CIRCUNCISÃO
JUDAÍSMO - ORIGEM DA CIRCUNCISÃO
 
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVIVATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
VATICANO - A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
 

George Bush: A biografia não autorizada - Capítulo I

  • 1. 1
  • 2. 2 Deste livro eu traduzi apenas os capítulos I até IV. O livro completo pode ser adquirido clicando aqui ou pode ser lido e/ou baixado da internet clicando aqui. Peço desculpas aos caros leitores pela quantidade enorme de erros gramaticais, de digitação, etc, não revisados por falta de tempo.
  • 3. 3 Gostaríamos de dar boas vindas a todos aqueles que estão visitando nossas páginas depois de lerem as séries de Gary Webb no jornal San Jose Mercury (San Jose Mercury News). Gary Webb tem realizado um importante serviço público por reabrir o caso Irã- Contra, o qual Bush (pai) fez tudo para encobrir. A biografia de Bush publicada por Anton Chaitkin e eu em 1992, documenta como, sob as Diretivas de Decisão de Segurança Nacional 2 e 3 (National Security Decision Directives 2 and 3 --- NSDD 2 and 3) George Bush foi responsável pelo Staff de Crises da Casa Branca (White House Crisis Staff) da administração Reagan e conseqüentemente por todas as operações encobertass dos anos 80, incluindo entrega de cocaína, crack, maconha e heroína para as cidades americanas. Gary Webb é um repórter investigativo honesto o qual conduziu sua investigação de baixo para cima, iniciando pelas ruas de Los Angeles e prosseguindo para cima em direção a Washington. Nosso método, ao contrário, foi iniciar pela Casa Branca e prosseguir para baixo. O trabalho de Gary Webb, e o nosso próprio, interligam-se em numerosos pontos chaves, tais como as figuras líderes Contra, Adolfo Calero e Enrique Bermudez. O tráfico de drogas Irã-Contra foi rrealizado com a ajuda de uma coordenação inter- agências (ou Ponto Focal) localizada no Departamento de Defesa, e que utilizou os serviços do Pentágono, Departamento de Estado, Conselho de Segurança Nacional (National Security Council − NSC), Agência Central de Inteligência (CIA) e outros órgãos do governo. No topo da cadeia de comando estava o Vice-presidente e chefe do Staff de Crises (Crisis Staff) George Bush, assistido por Donald Gregg, Oliver North e Felix Rodriguez. O chefe político da operação inteira foi George Bush, e é Bush que deve hoje ser o alvo de mobilização política de massa − especialmente porque Bush é hoje a maior força no Partido Republicano e o líder dos esforços do suporte britânico no impeachment/coup d`etat (Golpe de Estado) contra a administração Clinton e a Constituição americana. Seria loucura deixar Bush de fora pela focalização de pessoas desconhecidas e nomes de burocratas da CIA desconhecidos, os quais Bush ficaria satisfeito em sacrificar para salvar a si próprio. Para aqueles que desejam conhecer mais à cerca de George Bush, o chefe do crack e da cocaína, eu sugiro o seguinte (refere-se ao livro abaixo): • Iniciar pelo Capítulo 18 para o papel de Bush como chefe do Irã-Contra. • Depois prosseguir para o Capítulo 20, para a verdade chocante sobre a tão falada “Guerra às Drogas” de Bush, incluindo como Bush tornou-se tão amigo de Don Aronow do sindicato de narcóticos e crime organizado de Meyer Lansky.
  • 4. 4 • Para entender as razões pelas quais Bush foi, e é tão devotado fanático pelo genocídio contra afro-americanos e americanos pobres, vá ao Capítulo 10 “Rubbers Goes to Congress”, o qual detalha como Bush trouxe o racista teórico neo-nazista William Shockly para contatar e convencer membros do Congresso sobre a necessidade de fazer controles populacionais e eugênicos, a pedra angular da política governamental dos Estados Unidos. • Veja o Capítulo 11 sobre o suporte de Bush ao genocídio em Bangladesh e Vietnã quando ele foi o embaixador de Henry Kissinger para as Nações Unidas. Veja o Capítulo 14 sobre o papel de Bush na instalação de Pol Pot no Cambodja, um dos grandes genocidas da história moderna. Veja Capítulo 24 sobre a genocida Guerra do Golfo, que matou mais de 1 milhão dentre iraquianos e outros árabes. • Finalmente, para entender o genocídio como a mais profunda tradição da família Bush, veja o Capítulo 2 sobre a história de como Prescott Bush, pai do depois Presidente (Bush pai), ajudou a financiar a tomada de poder na Alemanha por Adolf Hitler.
  • 5. 5 Introdução--- Calígula da América 1 − A Casa de Bush: Nascido num Banco 2 − O Projeto Hitler 3 − Higiene Racial: Três Alianças Familiares de Bush 4 − O Centro do Poder Está em Washington 5 − Poppy e Mommy (Refere-se ao apelido “Poppy” de George H. W. Bush) 6 − Bush na Segunda Guerra Mundial 7 − Skull and Bones: O Pesadelo Racista em Yale 8 − A Gangue do Vale Jurássico (refere-se ao Eastern Liberal Establishment) 9 − Bush Contesta Yarborough para o Senado 10 − “Rubbers” Vai Para o Congresso (O Congressista Democrata Wilbur D. Mils, de Arkansas, apelidou George H. W. Bush de “Rubbers” por causa de sua obssessão pelo controle de natalidade. Rubber significa preservativo em português) 11 − Embaixador das Nações Unidas, Clone de Kissinger 12 − Chairman George no Watergate 13 − Bush Tenta a vice-presidência, 1974 14 − Bush em Pequim 15 − Diretor da CIA 16 − Campanha 1980 17 − A Tentativa de Golpe de Estado em 30 de Março de 1981 18 − Iran-Contra 19 − Quadrilha Operada Por Controle Manual
  • 6. 6 20 − A Fraudulenta Guerra Contra Drogas 21 − Omaha (refere-se ao escândalo de prostituição homosexual na Cassa Branca, originado pelo colapso do Credit Union em Omaha) 22 − Bush Assume a Presidência 23 − O Final da História 24 − A Nova Ordem Mundial 25 − Tempestade na Tiróide (refere-se ao hiper-tiroidismo de George H. W. Bush)
  • 7. 7 George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley & Anton Chaitkin Capítulo −I − A Casa de Bush: Nascido num Banco Quem é Geroge Bush? Como ele se tornou o 41º. Presidente norte-americano? George Bush se diz um homem do “velho establishment”, que escolheu perseguir sua fortuna como um independente homem de petróleo... De fato, Bush nunca foi independente. Cada passo de sua carreira em direção ao sucesso, deve-se a associações com poderosas famílias. A família Bush, juntou-se ao establishment da costa leste recentemente, e tão somente como serviçal. Sua riqueza e influência, resultaram de sua lealdade a outra, mais poderosa família, e sua vontade de fazer “qualquer coisa” para subir na vida. Pelo que fizeram, os ancestrais de Bush poderiam tornar-se muito famosos, ou infames. Mas seus atos − incluindo o papel de seu pai como banqueiro de Adolf Hitler − tiveram efeitos trágicos para todo o planeta. Foram esses serviços, prestadoos às suas famílias benfeitoras, que impeliram George Bush ao topo. Prescott vai à Guerra O Presidente George Herbert Walker Bush nasceu em 1924, filho de Prescott Sheldon Bush e Dorothy Walker Bush. Começaremos a estória de George Bush cerca de uma década antes de seu nascimento, no início da Primeira Guerra Mundial. Seguiremos a carreira de seu pai, Prescott Bush, através de seu casamento com Dorothy Walker, no caminho da fortuna, elegância e poder. Prescott Bush ingressou na Universidade de Yale em 1913. Nascido em Columbus, Ohio, Prescott passou seus últimos cinco anos antes da universidade, na escola preparatória episcopal St. George em New Port, Rhode Island. O primeiro ano de Prescott Bush na Universidade de Yale, 1913, foi também o primeiro ano de Yale para E. Roland Harriman (“Bunny”), cujo irmão mais velho, Averell Harriman tinha acabado de se graduar também em Yale. Este era o Averell Harriam que atingiu fama como embaixador dos Estados Unidos na União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, como Governador do Estado de Nova York e como conselheiro presidencial responsável por iniciar a Guerra do Vietnã.
  • 8. 8 Os Harriman tornar-se-iam os patrocinadores dos Bush, guiando-os ao nível da história mundial. Na primavera de 1916, Prescott Bush e “Bunny” Harriman foram escolhidos como membros de uma sociedade secreta de elite de Yale chamada, Skull and Bones (Crânio e Ossos, símbolo utilizado pelos piratas do mar, em sua bandeira negra com um crânio e dois ossos estampados em branco − N. T.). Este estranho e mórbido grupo, celebrador da morte, ajudou os financistas de Wall Street em sua busca de jovens de “bom berço”, e também a formar um tipo de imitação da aristocracia britânica na América. A Primeira Guerra Mundial estava correndo na Europa. Com perspectivas de que os Estados Unidos poderiam em breve juntar-se à ela, dois “patriarcas” da Skull and Bones, Averell Harriman (turma de 1913) e Percy A. Rockefeller (turma de 1900), prestaram atenção especial à turma de 1917 de Prescott. Eles queriam recém formados confiáveis para ajudá-los a jogar o Grande Jogo, na nova era imperial lucrativa que a guerra estava abrindo para Londres e Nova York. Prescott Bush, por ser amigo íntimo de “Bunny” Harriman, e muitos outros homens da sua turma de 1917, pôde mais tarde formar o núcleo de parceiros na Brown Brothers Harriman, o maior banco de investimentos privado mundial. A Primeira Guerra Mundial rendeu uma imensa quantidade de dinheiro para o clã de especuladores em ações e bancos britânicos, que já haviam se apoderado da indústria americana. O pai de Averell, corretor de ações, Edward Henry Harriman, tinha assumido o controle da Union Pacific Railroad (Ferrovia Union Pacific) em 1898, com crédito arranjado por William Rockefeller, pai de Percy, e por Kuhn Loeb & Co., dos banqueiros privados afiliados britânicos Otto Kahn, Jacob Schiff e Felix Warburg. William Rockefeller, tesoureiro da Standard Oil e irmão do fundador da Standard Oil, John D. Rockefeller, adquiriu o National City Bank (futuro Citibank) juntamente com James Stillman, baseado no Texas. Como reciprocidade pela ajuda, E. H. Harriman depositava no City Bank a vasta receita de suas linhas ferroviárias. Quando da emissão de dezenas de milhões de dólares em ações fraudulentas da ferrovia, Harriman vendeu a maioria das ações através da Kuhn Loeb Company. A Primeira Guerra Mundial elevou Prescott Bush e seu pai, Samuel P. Bush, ao nível mais baixo e inicial do establishment da costa leste. Quando a guerra despontou em 1914, o National City Bank começou a reorganizar a indústria bélica dos Estados Unidos. Percy A. Rockefeller assumiu controle direto da Remington Arms Company, nomeando Samuel F. Pryor como seu novo chefe executivo (CEO − Chief Executive Office − N. T.) da Remington.
  • 9. 9 Os Estados Unidos entraram na primeira Guerra Mundial em 1917. Na primavera de 1918, o pai de Prescott, Samuel P. Bush, tornou-se chefe da Seção de Armamentos e Munições da Junta de Indústrias de Guerra. O velho Bush assumiu a responsabilidade nacional pela assistência e relações governamentais com a Remington e outras companhias bélicas. Esta foi uma responsabilidadee incomum, visto que o pai de Prescott, parecia não ter experiência alguma em armamentos. Samuel Bush tinha sido presidente da Buckeye Castings Co. em Columbus, Ohio, fabricante de peças para vagões ferroviários. Sua carreira inteira tinha sido dedicada a negócios de estrada de ferro --- suprindo equipamentos para sistemas ferroviários de Wall Street. A Junta de Indústrias de Guerra era dirigida por Bernard Baruch, um especulador de Wall Street com estreitas ligações pessoais e de negócios com o velho E. H. Harriman. A firma de corretagem de Baruch manipulava especulações de todos os tipos de Harriman. Em 1918, Samuel Bush tornou-se diretor da Divisão de Negócios da Junta de Indústriass de Gerra. O pai de Prescott reportava-se ao chairman da Junta, Bernard Baruch, e ao asssistente de Baruch, o banqueiro privado de Wall Street, Clarence Dillon. Robert S. Lovett, presidente da Union Pacific Railroad, conselheiro chefe de E. H. Harriman, e executor de suas ordens, estava encarregado da produção e das prioridades de compra nacionais para a Junta de Baruch. Com a mobilização de guerra, conduzida sob a supervisão da Junta de Indústrias de Guerra, consumidores e contribuintes americanos, testemunharam fortunas sem precedentes em produções de guerra e de certos proprietários de matérias primas e patentes. Audiências realizadas em 1934, pelo comitê do Senador dos Estados Unidos, Gerald Nye, atacou os “mercadores da morte” − os beneficiários de guerra como a Remington Arms e a British Vickers Comany − cujos representantes manipulavam muitas nações para a guerra, e depois supriam os dois lados com armamentos para que lutassem entre si. Percy Rockefeller e Samuel Pryor, da Remington Arms, supriram armamentos automáticos e pistolas automáticas Colt; milhões de rifles para a Rússia Czarista; mais da metade da munição para pequenas armas usadas pelos aliados anglo- americanos na Primeira Guerra Mundial; 69% dos rifles usados pelos Estados Unidos naquele conflito. O relacionamento de Samuel Bush durante a guerra com estes homens de negócios, continuaria depois da guerra, e ajudaria especialmente a carreira de seu filho Prescott para os Harriman.
  • 10. 10 A maioria dos relatórios e correspondências de Samuel Bush, relativas a seção de armas do governo foram queimados, “para salvar espaço” nos arquivos nacionais. Este problema de destruição ou arquivamento incorreto de documentos, deveria ser do conhecimento dos cidadãos de uma república constitucional. Infelizmente, ao contrário, são constantes as dificuldades com respeito à busca de informações sobre George Bush: ele é certamente o mais “encoberto” chefe executivo americano. Logo, a produção de armas em tempo de guerra, é por necessidade realizada com grande segurança e precaução. O público não necessita de detalhes da vida privada dos executivos do Governo e das indústrias envolvidas, e um grande inter- relacionamento entre Governo e pessoal do setor privado é normal e usual. Mas durante o período precedente à Primeira Guerra Mundial, e nos anos da guerra 1914-1917, quando os Estados Unidos ainda estavam neutros, financistas de Wall Street subservientes à estratégia britânica, fizeram lobby pesado, mudando as funções políticas domésticas e governamentais dos Estados Unidos. Guiados por interesses de J. P. Morgan (John Pierpont Morgan − N. T.), o maior agente de compras britânico na América, estes financistas queriam uma guerra mundial, e queriam também nela os Estados Unidos como aliado britânico. As companhias britânicas e americanas de armamentos, pertencentes a estes financistas internacionais, espalharam armamentos livremente pelo mundo àfora, em negócios não sujeitos ao escrutínio dos eleitores. Estes mesmos senhres, como poderemos ver, futuramente supririam armamentoss e dinheiro para os nazistas de Hitler. Como este problema persiste ainda hoje, é de algum modo devido ao “controle” sobre a documentação e a história dos traficantes de armas. A Primeira Guerra Mundial foi um desastre para a humanidade civilizada. Ela teve terríveis e sem precedentes conseqüências, e efeitos de desordem na filosofia moral de europeus e americanos. Mas por um certo período, a guerra tratou bem de Prescott Bush. Em junho de 1918, assim que seu pai assumiu a responsabilidade pelas relações entre governo e produtores privados de armas, Prescott foi para a Europa com o Exército americano. Sua unidade nunca chegou perto do fogo até setembro. Mas em 8 de agosto de 1918, a seguinte notícia apareceu na primeira página do jornal da cidadee em que Bush morava: “Alta condecoração militar conferida ao capitão Bush”. “Por notável bravura, conduzindo comamdos aliados expostos ao fogo, homem desta cidade é condecorado com cruzes pela França, Inglaterra e Estados Unidos”.
  • 11. 11 Honra internacional talvez sem precedente na vida de um soldado americano, tinha sido conferida ao capitão Prescott Sheldon Bush, filho do Sr. e Sra. Samuel P. Bush de Columbus, Ohio. Ao jovem Bush... foi conferida: Cruz de Honra da Legião, ... Cruz Vitória, ... Cruz por serviço Notável... O fato de conferir três condecorações para um só homem, em uma única vez, implica reconhecimento de um fato de raro valor, e provavelmente também de grande importância militar. Pela forma como Columbus tornou-se conhecida durante aqueles poucos dias, parece que o sucesso do capitão Bush bem mede estes requisitos. O incidente ocorreu no front oeste, quando os alemães estavam deslanchando sua grande ofensiva de 15 de julho ... A história daquela memorável vitória alcançada pelos aliados poderia ser escrita sob outro ângulo, menos pela ação rápida e heróica do capitão Bush. Os ... três líderes aliados, General Ferdinand Foch, Sir Douglas Haig e o General John J. Pershing... estavam fazendo uma inspeção nas posições americanas. O General Pershing incumbiu o Capitão Bush de guiá-los à um determinado setor... repentinamente o Capitão Bush percebeu uma granada vindo dietamente para eles. Ele emitiu um alarme, puxou de sua faca repentinammente, levantou-a como para rebater uma bola, e evitou a calamidade, fazendo com que a granada desviasse para a direita... Dentro de 24 horas o jovem Bush foi notificado... de que os trrês comandantes aliados tinham-no recomendado praticamente a mais alta condecoração de honrra ... Capitão Bush tem 23 anos de idade, graduado em Yale na turma de 1917. Ele foi um dos melhores e mais conhecidos atletas de Yale... foi líder do clube de elite... e foi eleito para a famosa sociedade Skull and Bones... No dia seguinte, esta glória admirável apareceu. Havia um grande cartoon na página do editorial. Ele descrevia Prescott Bush como um pequeno rapaz, lendo um livro de estória sobre heroísmo militar, e dizendo: “OH! Eu me surpreenderia se alguma coisa como esta pudesse realmente acontecer com um rapaz!” A legenda abaixo deste cartoon, foi a admirável estória de rebater a granada, agora escrita em estilo de livro de estória. A excitação local com respeito a admimirável estória militar, durou cerca de quatro semanas. Então a seguinte notícia sombria apareceu na primeira página: Editor do jornal estadual:
  • 12. 12 Uma mensagemm recebida de meu filho, Prescott Bush, nos traz ao conhecimento que ele não foi condecorado, como publicado nos jornais o mês passado. Ele se sente apreensivo pelo fato da carta, escrita com espírito de brincadeira, pudesse ser mal interpretada. Ele diz que não é herói e me pede para dar explicações. Eu apreciaria sua gentileza de publicar esta carta... Flora Sheldon Bush Columbus, 5 de setembro Prescott Bush afirmou depois que passou “cerca de 10 ou 11 semanas” na área de combate na França. “Nós estávamos sob fogo lá... foi um tanto excitante, e certamente uma ótima experiência”. Prescott Bush foi desengajado em meados de 1919, e retornou por breve tempo à Columbus, Ohio. Mas sua humilhação em sua cidade foi tão intensa que ele não mais pôde viver lá. A estória de “herói de guerra” não foi conseqüentemente mencionada em sua presença. Décadas depois, quando ele era um importante e rico Senador dos Estados Unidos, a estória foi ventilada e tomada com perplexidade entre os Congressistas. Tentando se salvar desta desagradável situação, o Capitão Bush participou da reunião de 1919 de sua turma de Yale em New Haven, Connecticut. O patriarca da Skull and Bones, Wallace Simmons, estreitamente ligado aos fabricantes de armas, ofereceu à Prescott Bush um trabalho em sua companhia de equipamentos ferroviários em St. Louis. Bush aceitou a oferta e mudou-se para St. Louis − mudando também seu destino. Um Casamento Aristocrático Prescott Bush foi para St. Louis para reparar sua vida problemática.Certa vez naquele mesmo ano, Averell Harriman fez uma viagem para lá, num projeto que teria grandes conseqüências para Prescott. Harrimam de 28 anos, até então um playboy, queria investir sua herança de dinheiro e contatos na arena de relações exteriores. O Presidente Theodore Roosevelt, tinha denunciado o pai de Harriman por “cinismo e alta corrupção” e o classificou de “cidadão indesejável”. Para que o silencioso e esperto Averell tomesse seu lugar entre os construtores e destruidores de nações, ele precisava possuir sua própria organização financeira e de aquisição de inteligência. O homem que Harriman viu para a criação de tal instituição foi Bert Walker, um corretor de ações do Missouri e dirigente-negociante corporativo. George Herbert Walker (“Bert”), do qual o Presidente George Herbert Walker Bush teve seu nome, não quis aceitar imediatamente a proposta de Harriman. Poderia
  • 13. 13 Walker deixar seu pequeno império de St. Louis, para tentar sua influência em Nova York e Europa? Bert era filho de um atacadista de produtos têxteis, o qual tinha prosperado com importações da Inglaterra. A conexão britânica tinha rendido para Walker, residências de férias em Santa Bárbara, Califórnia e em Maine − o local (point) preferido de Walker, em Kennebunkport. Bert Walker tinha sido enviado à Inglaterra para cursar a escola preparatória e a educação universitária. Em 1919, Bert Walker tinha fortes ligações com o Guaranty Trust Company de Nova York e com a casa bancária anglo-americana J. P. Morgan and Co. Estas ligações com Wall Street representavam todos os importantes proprietários de ferrovias americanas: os parceiros de Morgan e seus associados ou primos de inter- casamentos entre as famílias Rockefeller, Whitney, Harriman e Vanderbilt. Bert Walker ficou conhecido como premier de negócios do meio-oeste, presenteando muitas indústrias de ferrovias, utilidades e outros do meio-oeste dos quais eles e seus amigos de St. Louis eram executivos ou membros de junta, com investimentos de capital de seus contatos com banqueiros internacionais. As operações de Walker eram sempre sigilosas, ou misteriosas, tanto em relações locais como globais. Ele tinha sido por muito tempo “o poder por detrás do trono” no Partido Democrático de St. Louis, juntamente com seu íntimo amigo Governador do Missouri, David R. Francis. Walker e Francis, juntos, tinham suficiente influência para selecionar os candidatos do Partido. Voltando em 1904, Bert Walker, David Francis, o presidente da Washington University, Robert Brookings, e seus círculos de banqueiros/corretores, organizaram uma exposição mundial em St. Louis, a Exposição de Compras de Louisiana. No estilo das velhas famílias da Confederação Sulista, como muitos destes patrocinadores, a exposição apresentou um “Zoológico Humano”: Nativos vivos procedentes de regiões selvagens foram exibidos em jaulas especiais, sob a supervisão do antropologista William J. McGee. Destarte, Averell Harriman foi o patrono natural de Bert Walker. Bert compartilhava com Averell a paixão por criação de cavalos e corridas de cavalos, e facilmente introduziu na família de Harriman tal filosofia social correlata. Eles acreditavam que os cavalos e os locais de treinamento que eles possuíam, mostravam o caminho em direção a uma rápida melhoria do estoque humano − somente selecionar e cruzar ao melhores, e rejeitar ou eliminar os animais inferiores. A Primeira Guerra Mundial tinha trrazido a pequena oligarquia de St. Louis em direção à uma administração do tipo confederada-escrava praticada pelo Presidente Woodrow Wilson e seus conselheiros, Coronel Edward Mandel House e Bernard Baruch.
  • 14. 14 O amigo de Walker, Robert Brookings, foi para a Junta de Indústrias de Guerra de Bernard Baruch como Diretor Nacional de Fixação de Preços. David R. Francis, tornou-se embaixador dos Estados Unidos para a Rússia em 1916. Quando a Revolução Bolchevista estourou, encontramos Bert Walker ocupado, indicando pessoas para o staff de Francis, em Petrogrado. As atividades anteriores de Walker, com relação ao Estado Soviético são de interesse significativo para historiadores, dado o papel ativista desempenhado por ele naquele país, juntamente com Harriman. Mas a vida de Walker é encoberta, assim como a do resto do clã Bush, e documentos públicos sobreviventes, são extremamente escassos. A Conferência de Paz de Versalhes de 1919, trouxe juntamente consigo, estratégias imperiais britânicas e seus amigos americanos, para fazer acordos globais no pós- guerra. Para o interesse de suas próprias aventuras internacionais, Harrimam precisava do oportuno manipulador de intrigas Bert Walker, o qual representava muitos dos interesses britânicos que ditam as políticas e as finanças americanas. Depois de duas persuasivas viagens de Harriman, Walker concordou em mudar-se para Nova York. Mas manteve a residência de férias de seu pai em Kennebunkport, Maine. Bert Walker, formalmente organizou o banco privado W. A. Harriman & Co. em novembro de 1919. Walker tornou-se o presidente e CEO (Chief Executive Office) do banco. Averell Harriman era o chairman, e controlava juntamente com seu irmão Roland (“Bunny”) o co-proprietário Prescott Bush, amigo íntimo de Yale; Percy Rockefeller era o diretor e patrocinador financeiro. No outono de 1919, Prescott Bush conheceu Dorothy, filha de Bert Walker. Tornaram-se noivos no ano seguinte e casaram-se em agosto de 1921. Entre a elite convidada ao elegantte casamento, estavam presentes Ellery S. James, Knight Wooley e outros quatro amigos da sociedade Skull and Bones da turma de Yale de 1917. A agora extendida família Bush-Walker passou então a freqüentar todos os anos a “residência de férias de Walker” em Kennebunkport, desde o casamento dos pais do Presidente Bush, até os dias de hoje. Quando Prescott casou-se com Dorothy, ele era somente um pequeno executivo da Simmons Co., fornecedora de equipamentos ferroviários, enquanto o pai de sua esposa construía um dos mais gigantescos negócios do mundo. No ano seguinte, o casal mudou-se para Columbus, Ohio; lá, Prescott trabalhou por pouco tempo numa companhia de produtos de borracha, adquirida por seu pai. Mas, logo mudaram-se novamente para Milton, Massachussets, depois que forasteiros compraram o pequeno negócio da família, e o transferiram para perto de Milton, Mass.
  • 15. 15 Desde então, Prescott estava indo bem, quando seu filho George Herbert Walker Bush − o futuro Presidente dos Estados Unidos − nasceu em Milton, Mass, em 12 de junho de 1924. Talvez tenha sido um presente de aniversário para George, quando “Bunny” Harriman entrou em cena resgatando seu pai Prescott do esquecimento, e trazendo-o para a US Rubber Co. em Nova York, controlada por Harriman. Em 1925, a jovem família mudou-se para a cidade na qual George cresceria: Greenwich, Connecticut, subúrbio de ambas as cidades de Nova York e New Haven / Yale. Em 1º. de maio de 1926, Prescott Bush juntou-se à W. A. Harriman & Co. como vice presidente, sob comando do presidente do banco, Bert Walker, seu sogro e avô materno de George − o chefe da família. O Grande Jogo Prescott Bush demonstraria extrema lealdade para com a firma a qual se ligou em 1926. E o banco, com seu tamanho e potência igual a muitas nações comuns, pôde ampliar e recompensar seus agentes. O avô de George Bush, Walker, ampliou a empresa silenciosa e secretamente, usando todas as conexões internacionais à sua disposição. Vamos olhar brevemente o passado, quando do início da firma de Harriman − a empresa da família Bush − e seguir seu curso em direção a um dos mais negros projetos da história. A primeira alavanca global da firma, foi seu sucesso em introduzir-se na Alemanha, dominando os transportes marítimos daquele país. Averell Harriman anunciou em 1920, que iria restaurar a empresa de navegação alemã Hamburg-Amerika Line, depois de muitos meses de acordos. A empresa de navegação comercial Hamburg- America Line (HAPAG) tinha sido confiscada pelos Estados Unidos no final da Primeira Guerra Mundial. Os navios tornaram-se depois propriedade da empresa de Harriman, devido a alguns acordos com as autoridades americanas, os quais nunca tornaram-se públicos. O negócio era tomar fôlego; assim poderia ser criada a maior empresa marítima privada do mundo. A Hamburg-Amerika Line (HAPAG) reconquistou seus navios confiscados, por um preço pesado. A empresa de Harriman recebeu o “direito de participar em 50% de todos os negócios originados em Hamburgo”; e pelos próximos 20 anos (1920-1940), a empresa de Harriman teria “completo controle sobre todas as atividades da Hamburg-Amerika Line nos Estados Unidos. Harriman tornou-se co-propeirtário da Hamburg-Amerika Line. A firma de Harriman-Walker ganhou preponderância em seu gerenciamento, com o conveniente suporte da ocupação da Alemanha pelas forças britânicas e americanas depois da Primeira Guerra Mundial.
  • 16. 16 Logo após o pronunciamento público de Harriman, o jornal de St. Louis celebrou o papel de Bert Walker na arrecadação de fundos para consumar o negócio: “Ex-St. Louis formou gigantesca aliança marítima”. “G. H. Walker está movendo forças por trás da união Harriman-Morton Shipping...” A estória celebrou a “fusão de duas grandes casas em Nova York, que colocará praticamente capital ilimitado à disposição da nova empresa de navegação americano-alemã...” Bert Walker tinha arranjado um “casamento” entre o crédito de J. P. Morgan e a rica herança da família Harriman. A W. A. Harriman & Co., que Walker era presidente e fundador, estava se unindo com o banco privado Morton & Co. − “E Walker era proeminente nas relações da Morton & Co.”, a qual era interligada com o Guaranty Trust Co. controlado por Morgan. O assalto à Hamburg-Amerika Line criou um instrumento efetivo para a manipulação e fatal subversão da Alemanha (Grifos meus − N. T.). Um dos maiores “mercadores da morte”, Samuel Pryor, estava nisto desde o início. Pryor, então chefe do comitê executivo da Remington Arms, ajudou a arranjar o acordo, e serviu com Walker na organização de frente da junta da empresa de navegação de Harriman, a American Ship and Commerce Co. Walker e Harriman deram o próximo passo gigantesco em 1922, estabelecendo seu escritório central europeu em Berlim. Com a ajuda do banco de Warburg baseado em Hamburgo, a W. A. Harriman & Co. começou a espalhar investimentos líquidos tanto na indústria quanto em matérias primas na Alemanha. Da base de Berlim, Walker e Harriman passaram então a forçar negócios e acordos com o novo ditador da União Soviética. Eles lideraram um seleto grupo de especuladores de Wall Street e do Império Britânico, os quais, reiniciaram a indústria de petróleo da Rússia, que tinha sido devastada pela Revolução Bolchevista. Fizeram contratos para a mineração de manganês soviético, um elemento essencial para a moderna indústria de aço. Estas conseções foram arranjadas diretamente com Leon Trotsky (Lev Davidocich Brounstein − N. T.), e depois com Feliks Dzerzhinsky, fundador do serviço secreto de Inteligência (KGB) do ditador soviético, cujo alto status foi finalmente derrubado por demonstrações pró-democráticas em 1991.
  • 17. 17 Estas especulações criaram tanto canais de comunicação, como o estilo de acomodação com o ditador comunista, que tem continuado na família, até o Presidente Bush. Com o banco deslanchado, Bert Walker achou Nova York o lugar ideal para satisfazer sua paixão por esportes, jogos e apostas. Walker foi eleito presidente da Associação de Golf dos Estados Unidos (US Golf Association) em 1920. Ele negociou novas regras internacionais para o jogo com a Royal Ancient Golf Club de St. Andrews, Escócia. Após estas conversações, ele contribuiu para a Silver Walker Cup, na qual times americanos e britânicos até então, vêm competindo a cada dois anos. O genro de Bert, Prescott Bush, foi depois secretário do US Golf Association, durante a grave crise política e econômica dos anos 30. Prescott tornou-se presidente do US Golf Asssociation em 1935, quando então se envolveu-se junto com a firma da família com a Alemanha nazista. Quando George tinha um ano de idade, em 1925, Bert Walker e Averell Harriman dirigiram um sindicato o qual reconstruiu o Madison Square Garden, transformando- o no moderno Palácio de Esportes. Walker estava no centro da cena das apostas de Nova York, em seus áureos dias, na época da proibição e dos famosos e sanguinários gangsters. O Madison Square Garden brilhava com lutas milionárias; apostadores e seus clientes juntavam milhões, tentando acompanhar a louca especulação da bolsa e dos corretores de ações. Esta foi a era do crime organizado − o sindicato nacional de jogos e bebidas estruturado com base no modelo corporativo de Nova York. Por volta de 1930, quando George contava seis anos, seu avô Walker foi comissário do Hipódromo Estadual de Nova York (New York State Racing). As cores e os sons vibrantes das corridas devem ter impressionado o pequeno George, mais do que a seu avô. Bert Walker treinava cavalos de corridas em seu próprio haras, o Log Cabin Stud (Haras Log Cabin). Ele foi presidente do Belmont Park Race Track (Hipódromo Belmont Park). Bert também gerenciava pessoalmente muitos aspectos de Averell Harriman relativos à corridas de cavalos − a ponto de escolher as cores e os tecidos para os equipamentos de corrida de Harriman. Desde 1926, o pai de George, Prescott Bush, demonstrava uma lealdade feroz para com os Harriman, e uma determinação canina em seu próprio avanço pessoal. Ele gradualmente assumiu o controle do dia-a-dia das operações da W. A. Harriman & Co. Depois da fusão da firma em 1931, com a casa bancária britânico-americana Brown Brothers, Prescott Bush tornou-se sócio e gerente da companhia resultante: Brown Brothers Harriman. Esta foi em última análise, a maior e politicamente a mais importante casa bancária privada da América.
  • 18. 18 Colapso financeiro, depressão mundial e revolução social, seguiram-se à febre especulativa dos anos 20. A quebra de 1929-31, varreu a pequena fortuna que Prescott Bush tinha conseguido desde 1926. Mas, por causa de sua devoção aos Harriman, eles “fizeram uma coisa muito generosa”, como Bush depois declarou. Eles lhe repuzeram o que havia perdido e o colocaram novamente de pé. Prescott Bush descreveu seu próprio papel, de 1931 à 1940, em uma entrevista confidencial: Eu enfatizo...que os Harriman demonstraram grande coragem, lealdade e confiança em nós, porque três ou quatro de nós, estávamos realmente conduzindo os negócios, o dia-a-dia dos negócios. Averell estava em todos os lugares naqueles dias... e Roland, estava envolvido em muitas diretorias, e não se ocupavam do abrir e fechar das atividades do banco, veja você, das decisões do dia-a-dia dos negócios, todas as decisões administrativas e executivas. Nós éramos aqueles que faziam isto. Nós éramos os sócios gerentes, digamos assim. MAS, DOS TRÊS OU QUATRO PARCEIROS ENCARREGADOS, PRESCOTT ESTAVA EFETIVEMENTE NA DIREÇÃO DA FIRMA, PORQUE ELE TINHA ASSUMIDO O GERENCIAMENTO DO GIGANTESCO FUNDO DE INVESTIMENTO PESSOAL DE AVERELL E DE E. ROLAND “BUNNY” HARRIMAN. Naqueles anos entre guerras, Prescott Bush fez a fortuna da família, que George Bush herdou. Ele empilhou dinheiro tirado de um projeto internacional continuamente, até que uma nova guerra mundial estourasse, e a ação do Governo dos Estados Unidos, interferisse para fazê-lo parar.
  • 19. 19 George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley & Anton Chaitkin Capítulo − II – O Projeto Hitler Propriedade de Bush sob Intervenção − Comércio com o Inimigo Em outubro de 1942, dez meses após a entrada na Segunda Guerra Mundial, a América estava preparando seu primeiro ataque contra as forças militares nazistas. Prescott Bush era sócio gerente da empresa Brown Brothers Harriman. Seu filho George de 18 anos, o futuro Presidente dos Estados Unidos, tinha apenas começado a treinar para tornar-se piloto naval. Em 20 de outubro de 1942, o Governo americano ordenou a intervenção das operações bancárias alemãs nazistas na cidade de Nova York, que vinham sendo conduzidas por Prescott Bush. Sob o Ato de Comércio com o inimigo (Trading with Enemy Act), o Governo interveio no Union Banking Corporation, do qual Bush era diretor. A Custódia de Propriedade Estrangeira dos Estados Unidos (US Alien Property Custodian) apreendeu as ações do Union Banking Corporation, todas elas pertencentes à Prescott Bush, E. Roland Harriman, três executivos nazistas e dois outros associados de Bush. A ordem para intervir no Banco, cobria todo o capital de ações do Union Banking Corporation, que era uma corporação de Nova York, e listou o nome dos proprietários de suas ações como segue: E. Roland Harriman − 3.991 ações (Chairman e diretor do Union Banking Corporation−UBC; este é “Bunny” Harriman, descrito por Prescott Bush como verdadeiro proprietário, que não se envolvia com os negócios do Banco; Prescott dirigia seus investimentos pessoais) Cornelis Lievence − 4 ações (Presidente e diretor do UBC; residente em Nova York e funcionário do Banco para os nazistas) Harold D. Pennington − 1 ação (Tesoureiro e diretor do UBC; gerente de escritório contratado por Bush na Brown Brothers Harriman) Ray Morris − 1 ação (Diretor do UBC; sócio de Bush e Harriman) Prescott S. Bush − 1 ação
  • 20. 20 (Diretor do UBC, o qual era co-fundador e patrocinado por seu sogro George Walker; sócio gerente sênior de E. Roland Harriman e Averell Harriman) H. J. Kouwenhoven − 1 ação (Diretor do UBC; organizador do UBC, trabalhava como intermediário nas negociações entre Fritz Thyssen, George Walker e Averell Harriman; diretor gerente da filial UBC nos Países Baixos sob ocupação nazista; industrial e executivo na Alemanha nazista; diretor e chefe executivo de finanças externas da German Steel Trust) Johan G. Groeninger − 1 ação (Diretor do UBC e sua filial nos Países Baixos; industrial e excutivo na Alemanha nazista) “Todas as ações estão sob intervenção para interesse de... membros da família Thyssen, (e) propriedade de cidadãos... de um determinado país inimigo...” Em 26 de outubro de 1942, as tropas americanas estavam à caminho da África do Norte. Em 28 de outubro, o Governo emitiu nova ordem de intervenção em duas outras organizações de frente nazistas, dirigidas pelo Banco de Bush e Harriman: a Holland-American Trading Corporation e a Seamless Steel Equipment Corporation. As forças americanas aterrissaram sob fogo na Argélia em 8 de novembro de 1942. Travou-se pesado combate durante este mês. Interesses nazistas na Silesian- American Corporation, dirigida por Prescott Bush e seu sogro, George Herbert Walker, caíram sob intervenção do Ato de Comércio com o Inimigo em 17 de novembro de 1942. Nesta intervenção, o Governo anunciou que estava intervindo apenas nos interesses nazistas, deixando com que os sócios americanos dos nazistas continuassem com os negócios. Estas e outras ações, tomadas pelo Governo no tempo de guerra foram, tragicamente, muito pequenas e muito tardias. A família do Presidente Bush já tinha realizado seu papel central no financiamento e armamento de Adolf Hitler, para sua subida ao poder na Alemanha; no financiamento e gerenciamento da construção das indústrias de guerra nazistas para a conquista da Europa e para a guerra contra os Estados Unidos; e no desenvolvvimento das teorias genocidas nazistas e propagandas raciais, com seus resultados bem conhecidos. Os fatos apresentados aqui, precisam ser conhecidos, e suas implicações refletidas, para um bom entendimento com respeito ao Presidente George Herbert Walker Bush e o perigo que ele representa para a Humanidade. A fortuna da família do Presidente foi amplamente um resultado do projeto Hitler. As forças de associação entre famílias anglo-americanas, que mais tarde o levaram à diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) e depois à Casa Branca, foram parceiras de seu pai no projeto Hitler.
  • 21. 21 O Custodiador de Propriedade Estrangeira do Presidente Franklin Delano Roosevelt, Leo T. Crowley, assinou a Ordem de Intervançaõ no. 248, intervindo na propriedade de Prescott Bush sob o Ato de Comércio com o Inimigo. Esta Ordem, publicada em obscuros livros de Atos do Governo, e mantida fora do alcance da imprensa, não explicava nada à respeito dos nazistas envolvidos; somente que o Union Banking Corporation era dirigido pela “família Thyssen” da “Alemanha e/ou Hungria” − “cidadãos de um determinado país inimigo”. Por decidir que Prescott Bush e os outros diretores do Union Banking Corporation eram legalmente homens de frente para os nazistas, o Governo evitou a mais importante questão: De que maneira foram os nazistas de Hitler, e ele mesmo recrutados, armados e instruídos pela elite de Nova Yorrk e Londres, à qual, Prescott Bush era o gerente executivo? Deixe-nos examinar o projeto Hitler de Harriman- Bush, desde os anos 20 até que ele foi parcialmente quebrado, para procurar uma resposta para esta questão. Origem e Extensão do Projeto Fritz Thyssen, e seus parceiros comerciais, são reconhecidos universalmente como os mais importantes financiadores alemães para a subida de Adolf Hitler ao poder na Alemanha. No momento da ordem de intervenção do Union Banking Corporation, de propriedade da família Thyssen, o Sr. Fritz Thyssen já tinha publicado seu famoso livro, I Paid Hitler (Eu Paguei Hitler), admitindo que ele tinha financiado Adolf Hitler e o movimento nazista desde outubro de 1923. O papel de Thyssen, como líder e primeiro apoio para a tomada de poder por Hitler na Alemanha já havia sido notificada por diplomatas dos Estados Unidos, em Berlim em 1932. A ordem de intervenção no banco de Bush-Thyssen, foi curiosamente silenciosa e modesta com respeito à identidade dos responsáveis que foram cuidadosamente acorbertados. Mas, duas semanas antes da ordem oficial, investigadores do Governo relataram secretamente que, “W. Averell Harriman esteve na Europa algum tempo antes de 1924, e que naquela época, tornara-se íntimo de Fritz Thyssen, o industrialista alemão”. Harriman e Thyssen concordaram em criar um banco para Thyssen em Nova York. Alguns associados de Harriman poderiam servir como diretores... o agente de Thyssen, H. J. Kouwenhoven... veio para os Estados Unidos... antes de 1924 para conferências com a companhia de Harriman, com respeito à isto... Quando exatamente, esteve “Harriman na Europa algum tempo antes de 1924?” De fato, ele esteve em Berlim em 1922, para criar a filial de Berlim da empresa W. A. Harriman & Co. sob a presidência de George Walker. O Union Banking Corporation foi formalmente estabelecido em 1924, como uma unidade, nos escritórios de Manhattan, da W. A. Harriman & Co., interligando-se com o Bank voor Handel en Scheepvaart (BHS) nos Países Baixos, pertencente a
  • 22. 22 Thyssen. Os investigadores concluíram que, “o Union Banking Corporation tem desde o seu início manipulado fundos fornecidos através do Dutch Bank, por interesses de Thyssen em investimentos amerticanos”. Então por acordo pessoal entre Averell Harriman e Fritz Thyssen em 1922, a empresa W. A. Harriman & Co. (codinome Union Banking Corporation) poderia enviar e receber fundos entre Nova York e os “interesses de Thyssen” na Alemanha. Desembolsando cerca de 400.000 dólares, a organização de Harriman poderia ser conjuntamente proprietária e gerenciadora das operações bancárias de Thyssen fora da Alemanha. Quão importante foi a empresa nazista para a qual o pai do Presidente Bush foi seu banqueiro de Nova York? Um relatório investigativo do Governo dos Estados Unidos, em 1942, disse que o banco de frente nazista de Bush funcionava como interligação para a empresa Vereinigte Stahlwerke (United States Works Corporation ou German Steel Trust) guiada por Fritz Thyssen e seus dois irmãos. Depois da guerra, investigações do Congresso provaram os interesses de Thyssen com respeito a ligações entre o Union Banking Corporation e unidades nazistas correlatas. A investigação mostrou que a Vereinigte Stahlwerke produziu aproximadamente as seguintes proporções do total nacional produzido na Alemanha: 50,8% FERRO FUNDIDO 41,4% CHAPA UNIVERSAL 36,0% CHAPA PESADA 38,5% CHAPA GALVANIZADA 45,5% TUBOS 22,1% FIOS 35.0% EXPLOSIVOS Prescott Bush tornou-se vice presidente da W. A. Harriman & Co. em 1926. Neste mesmo ano, um amigo de Harriman e Bush criou uma nova organização gigante para seu cliente Fritz Thyssen, primeiro patrocinador do político Adolf Hitler. A nova German Steel Trust, a maior corporação industrial alemã, foi organizada em 1926, pelo banqueiro de Wall Street Clarence Dillon. Dillon, era o velho amigo do pai de Prescott Bush, Samuel P. Bush (“Sam”), do escritório dos “Mercadores da Morte” da Primeira Guerra Mundial. Como reciprocidade pelo investimento de 70 milhões de dólares para criar sua organização, o acionista majoritário Thyssen doou para a companhia Dillon,Read dois ou mais cargos de representação na junta da nova German Steel Trust. Consequentemente, houve uma divisão de trabalho: as contas confidenciais de Thyssen, para política e finalidades correlatas, eram dirigidas através da organização
  • 23. 23 Walker-Bush; a German Steel Trust, fazia seu serviço bancário corporativo através da Dillon, Read. As atividades bancárias da firma de Walker-Bush não eram somente politicamente neutras com respeito à especulações lucrativas, às quais aconteciam de coincidir com as propostas da Alemanha nazista. Todos os negócios europeus das empresas naqueles dias, eram organizados em torno de forças políticas anti-democráticas. Em 1927, críticas surgidas à respeito de seus suportes ao totalitarismo, geraram a seguinte réplica de Bert Walker, escrita de Kennebunkport para Averell Harriman: “Parece-nos que a sugestão com relação ao ponto de vista de Lord Bearsted, de que nós retiramos a ajuda financeira da Rússia, tem o sabor de alguma coisa de impertinente... Penso que já temos nossa linha de ação desenhada e poderíamos mostrar-lhe sua forma”. Averell Harriman reuniu-se com o diretor fascista italiano Benito Mussolini. Um representante da firma telegrafou logo em seguida, transmitindo boas novas ao seu chefe executivo Bert Walker: “... Durante estes últimos dias... Mussolini... examinou e aprovou nosso contrato de 15 de junho. O grande colapso financeiro de 1929-31, atingiu a América, Alemanha e a Bretanha, enfraquecendo todos os governos. Este grande colapso também tornou Prescott Bush ainda mais determinado em fazer qualquer coisa que fosse necessário para garantir sua nova posição no mundo. Foi durante esta crise, que certos anglo-americanos decidiram, pela instalação do regime de Hitler na Alemanha. A W. A. Harriman & Co., bem posicionada para esta empreitada, e rica em propriedades e fundos provenientes de seus negócios com a Alemanha e a Rússia, juntou-se com a casa de investimentos britânico-americana Brown Brothers , em 1º. de janeiro de 1931. Bert Walker retirou-se para sua própria G. H. Walker & Co. Desta forma, os irmãos Harriman, Prescott Bush e Tatcher M. Brown, tornaram-se sócios seniores da firma Brown Brothers Harriman. A firma londrina, extensão inglesa da família Brown, continuou operando com seu histórico nome --- Brown, Shipley & Co. Robert A. Lovett, também juntou-se como sócio na Brown Brothers. Seu pai, advogado de E. H. Harriman, e chefe de sua empresa ferroviária, tinha pertencido a Junta de Indústrias de Guerra com o pai de Prescott. Por ter-se tornado sócio na Brown Brothers Harriman, o jovem filho de Lovett, substituiu seu pai como chefe executivo da Union Pacific Railroad. Brown Brothers, tinha uma tradição racial que se encaixava perfeitamente no projeto Hitler! Patriotas americanos, remontavam a origem de seu nome aos dias da Guerra Civil americana. Brown Brothers, com escritórios nos Estados Unidos e Inglaterra, realizavam seus embarques com 75% de algodão, colhidos por escravos do sul dos
  • 24. 24 Estados Unidos, para os proprietários britânicos de indústrias. Agora, em 1931, o virtual ditador do mundo financeiro, Montagu Collet Norman, presidente do Banco da Inglaterra, era sócio da Brown Brothers, cujo avô tinha sido chefe da Brown Brothers durante a Guerra Civil dos Estados Unidos. Montagu Norman, ficou conhecido como o mais ávido defensor de Hitler, entre os círculos dominantes britânicos, e a intimidade de Norman com esta firma, foi essencial para seu gerenciamento do projeto Hitler. Em 1931, enquanto Prescott Bush dirigia o escritório de Nova York de Brown Brothers Harriman, o sócio de Prescott era o íntimo amigo de Montagu Norman, Tatcher Brown. O chefe do Banco da Inglaterra, sempre se hospedava em casa do sócio de Prescott, em suas apressadas viagens à Nova York. Prescott Bush concentrava-se nas atividades da firma na Alemanha, enquanto Tatcher Brown cuidava de seus negócios na velha Inglaterra, sob a orientação de seu mentor Montagu Norman. A Base de Hitler Para o Poder Adolf Hitler tornou-se Chanceler da Alemanha em 30 de janeiro de 1933, e ditador absoluto em março de 1933, depois de dois anos de dispendiosas e violentas operações de lobby e de eleições. Duas filiais da organização Bush-Harriman desempenharam importantes papéis nesta criminosa subversão: a German Steel Trust de Thyssen; e a Hamburg-Amerika Line (HAPAG) com muitos de seus executivos. Deixe-nos olhar mais de perto os parceiros alemães da família Bush. Fritz Thyssen disse aos interrogadores aliados, depois da guerra, algumas coisas sobre seu apoio financeiro ao Partido nazista: “Em 1930, ou 1931... eu disse ao procurador de Hitler, Rudolf Hess... eu poderia arranjar um crédito para ele (Hitler) com o Dutch Bank em Rotterdam, o Bank für Handel und Schiff (isto é, Bank voor Handel en Scheepvaart − BHS, o afiliado de Harriman-Bush). Eu arranjaria o crédito... ele poderia pagá-lo em três anos... Eu escolhi o Dutch Bank porque não queria estar misturado com bancos alemães, em minha posição, e porque pensei que seria melhor fazer negócios com o Dutch Bank, e pensei que poderia assim manter os nazistas um pouco mais em minhas mãos... “O crédito foi de cerca de 250-300.000 marcos (ouro) − cerca da soma que eu havia dado antes. O empréstimo tem sido pago em parte ao Dutch Bank, mas penso que algum dinheiro ainda está pendente...” O total de donativos políticos e empréstimos de Thyssen aos nazistas, foi bem superior a um milhão de dólares, incluindo fundos que ele levantou de outros − num período de dinheiro terivelmente escasso na Alemanha.
  • 25. 25 Friedrick Flick foi o maior co-proprietário da German Steel Trust, com Fritz Thyssen, colaborador de Thyssen de longa data, e competidor ocasional. Na preparação do tribunal de crimes de guerra em Nurremberg, o Governo dos Estados Unidos disse que Flick era “um dos líderes financiadores e industriais, o qual desde 1932, contribuiu com largas somas ao Partido Nazista... membro do “círculo de amigos” de Himmler, o qual contribuiu com largas somas à SS. Flick, como Thyssen, financiou os nazistas para manter seus Exércitos privados chamados Schutzstafell (SS ou Camisas Negras) e Sturmabteilung (SA, Tropas Furacão ou Camisas Pardas). A parceria Flick-Harriman era diretamente supervisionada por Prescott Bush, pai do Presidente Bush, e por George Walker, avô do Presidente Bush. Os acordos do Union Banking Corporation de Harriman-Walker, para a German Steel Trust transformaram-os em banqueiros de Flick, e suas vastas operações na Alemanha, antes de 1926. A Harriman Fifteen Corporation (George Walker presidente, Prescott Bush e Averell Harriman diretores) desempenhou papel substancial na Silesian Holding Co., no período da fusão com Brown Brothers, em 1º. de janeiro de 1931. Esta holding, estava ligada à chefia de Harriman na Consolidated Silesian Steel Corporation, grupo americano proprietário de um terço do complexo de aço, atividades de mineração de carvão e mineração de zinco na Alemanha e na Polônia, no qual Friedrick Flick detinha dois terços. O promotor de Nuremberg caracterizou Flick como segue: “Proprietário e dirigente de um grande grupo de empresas industriais (minas de carvão e ferro, produção de aço e plantas industriais)... Wehrwirtschaftsfuhrer (título dado como prêmio a proeminentes industriais por mérito na produção de armamentos − Líder Econômico Militar), de 1938 ... Por esta construção da máquina de guerra de Hitler, utilizando carvão, aço e produção de armas, usando trabalho escravo, o nazista Flick foi condenado a sete anos de prisão, nos julgamentos de Nuremberg; ele cumpriu três anos. Com amigos em Nova York e Londres, contudo, Flick viveu até os anos 70, e morreu bilionário. Em 19 de março de 1934, Prescott Bush – então diretor do Union Banking Corporation da German Steel Trust − emitiu um alerta ao ausente Averell Harriman. Bush enviou para Harriman um artigo do New Yortk Times daquele dia, o qual relatava que o Governo polonês estava lutando contra proprietários americanos e alemães de ações que controlavam “a maior unidade industrial da Polônia, a Upper Silesian Coal and Steel Company...”
  • 26. 26 O artigo do Times continuava: “A companhia tem sido de longa data acusada de gerenciamento desonesto, empréstimos excessivos, escrituração fictícia e acusações acionárias. Mandatos de prisão foram expedidos em dezembro, para muitos diretores acusados de evasão fiscal. Eles eram cidadãos alemães e fugiram. Foram substituídos por polacos. Herr Flick, vendo isto como uma tentativa de tornar a junta da companhia inteiramente polaca, retalhouu restringindo créditos, até que os novos diretores polacos ficaram incapazes de pagar regularmente seus empregados”. O Times disse ainda, que as fábricas e as minas da companhia “empregam 25.000 homens e respondem por 45% da produção total de aço da Polônia e 12% de sua produção de carvão. Dois terços das ações da companhia são pertencentes a Friedrick Flick, o líder alemão da indústria de aço, e o restanrte são de propriedade dos interesses americanos”. Em vista do fato de que uma grande quantidade de produtos da Polônia estarem sendo exportadas para a Alemanha de Hitler, em condições depreciadas, o Governo polonês pensou que Prescott Bush, Harriman e seus parceiros nazistas poderiam pelo menos pagar impostos legais sobre os produtos poloneses. Os proprietários nazistas e americanos responderam com uma greve. A carta para Harriman, em Washington, relatava uma mensagem de seus representantes europeus: “Acordamos novos passos Londres Berlim... por favor estabeleça relações amigáveis com o embaixador polonês (em Washington).” Um memorando de 1935, de George Walker, da Harriman Fefteen Corporation, anunciou que um acordo tinha sido feito “em Berlim” para vender 8.000 blocos das ações desta empresa na Consolidated Silesian Steel. Mas, a disputa com a Polônia não desencorajou a família Bush de prosseguir sua sociedade com Flick. As bombas e os tanques nazistas “solucionaram” esta disputa em setembro de 1939, com a invasão da Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial. O Exército nazista tinha sido equipado por Flick, Harriman, Walker e Bush, essencialmente com materiais roubados da Polônia. Haviam provavelmente naquele tempo, poucas pessoas que pudessem apreciar a ironia, de que quando os soviéticos atacaram e invadiram a Polônia pelo leste, seus veículos eram abastecidos com óleo bombeado dos poços de Baku, revitalizados pela empresa de Harriman/Walker/Bush. Três anos depois, aproximadamente um ano após o ataque japonês a Pearl Harbor, o Governo dos Estados Unidos ordenou a intervençaão nas ações nazistas da Silesian- American Corporation sob o Ato de Comércio com o Inimigo. Foi dito que cidadãos inimigos, eram proprietários de 49% das ações ordinárias e 41,67% das ações preferenciais da companhia. A ordem caracterizou a companhia como “empresa de negócios dentro dos Estados Unidos, pertencente a uma companhia de frente em Zurique, Suíça, e bloqueda para
  • 27. 27 interesse de Bergwerksgesellschaft George von Giesche`s Erben, uma corporação alemã...” Bert Walker era ainda, o diretor sênior da companhia, a qual ele tinha fundado em 1926, simultaneamente com a criação do German Steel Trust. Ray Morris, sócio de Prescott no Union Banking Corporation e no Brown Brothers Harriman, também era diretor. O relatório investigativo anterior à queda do governo, explicava a “Natureza do Negócio: A dita corporação é uma companhia holding (Matriz) americana para subsidiárias alemãs e polonesas, proprietárias de grandes e valorizadas minas de carvão e zinco na Silésia, Polônia e Alemanha. Desde setembro de 1939, estas propriedades tem estado sob domínio do, e tem sido operada pelo, governo alemão, e tem sido indubitavelmentte de considerável valor para aquele país, em seu esforço de guerra. O relatório assinalava, que os acionistas americanos esperavam assumir novamente o controle das propriedades européias depois da guerra. Controle do Comércio Nazista Bert Walker tinha arranjado os créditos que Harriman precisava para assumir o controle da Hamburg-America Line em 1920. Walker tinha organizado a American Ship and Commerce Corp. como uma unidade da W. A. Harriman & Co., com poder contratual sobre as relações de negócios da Hamburg-Amerika Line. Quando o projeto Hitler entrou em pauta, as ações de Harriman-Bush da American Ship and Commerce, ficaram sob controle da Harriman Fefteen Corp., dirigida por Prescott Bush e Bert Walker. Isto foi uma porta aberta muito conveniente para o generoso Prescott Bush: Do arranha-céu da Brown Brothers Harriman da Wall Street 59 − onde ele era sócio gerente sênior, gerente de investimentos confisdenciais e conselheiro de Averell e seu irmão “Bunny” − ele caminhava para a Harriman Fefteen Corporation na Wall Street 1, conhecida também como G. H. Walker & Co. − e dobrando a esquina, caminhava para seus escritórios subsidiários na Broadway 39, primeiro escritório da velha W. A. Harriman & Co., e ainda os escritórios da American Ship and Commerce Corp., e do Union Banking Corporation. De muitas maneiras, a Hamburg-Amerika Line (HAPAG) de Bush, foi o pivô de todo o projeto Hitler. Averell Harriman e Bert Walker, tinham obtido controle sobre a companhia de navegação em 1920, em negociações com seu chefe executivo do pós-Primeira Guerra Mundial, Wilhelm Cuno, e com o banqueiro da linha, MM Warburg. Dali para frente, Cuno tornou-se completamente dependente dos anglo- americanos, e tornou-se membro da Sociedade de Amigos Anglo-Alemães (Anglo-
  • 28. 28 German Friendship Society). Nos anos de 1930-32, quando Hitler caminhava para seu governo ditatorial, Wilhelm Cuno contribuiu com importantes somas para o Partido Nazista. Albert Voegler, era chefe executivo do German Steel Trust de Thyssen-Flick, para o qual o Union Banking Corporation de Bush era o escritório de Nova York. Ele foi diretor do BHS em Roterdam, afiliado de Bush, e diretor da Hamburg-Amerika Line de Harriman-Bush. Voegler juntou-se a Thyssen e Flick nos anos de contribuições pesadas aos Nazistas, de 1930-33, e ajudou a organizar a subida final dos nazistas ao poder. A família de banqueiros Schröeder foi o eixo das atividades nazistas de Harriman e Prescott Bush, estreitamente ligada à seus advogados Allen Dulles e John Foster Dulles. O Barão Kurt von Schröder era co-diretor da pesada fundição Thyssen-Hutte, juntamente com Johan Groeninger, sócio de Prescott Bush no Banco de Nova York. Kurt von Schröder, foi tesoureiro da organização de apoio para os Exércitos privados do Partido Nazista, para os quais, Friedrick Flick contribuía. Kurt von Schröder e o protegido de Montagu Norman, Hjalmar Schacht, juntos fizeram os arranjos finais para a subida de Hitler ao governo. O barão Rudolph von Schröder, era vice presidente e diretor da Hamburg-Amerika Line. De longo tempo, contato íntimo de Averell Harriman na Alemanha, o Barão Rudolph enviou seu neto, Johann Rudolph para uma viagem aos escritórios da firma de Prescott Bush, Brown Brothers Harriman, na cidade de Nova York , em dezembro de 1932 --- no início do triunfo de Hitler. Certos atos cometidos diretamente pela companhia de navegação de Harriman-Bush em 1932, devem ser catalogados entre os mais graves atos de traição deste século. A embaixada dos Estados Unidos em Berlim, relatou à Washington que a “dispendiosa campanha eleitoral” e o “custo para manter um Exército privado de 300.000 a 400.000 homens” tinha levantado questões à respeito dos financiadores do nazismo. O Governo constitucional da República Alemã moveu-se para defender a liberdade nacional ordenando que os Exércitos privados nazistas se dissolvessem. A embaixada americana relatou que a Hamburg-Amerika Line estava comprando e distribuindo propagandas de ataque contra o governo alemão, por tentar esta derubada de último minuto das forças de Hitler. Milhares de alemães oponentes do hitlerismo foram baleados ou intimidados pelo Exército privado nazista, os Camisas Pardas. Em conexão com isto, notamos que o original “mercador da morte”, Samuel Pryor, foi dirertor fundador de ambas as empresas, Union Banking Corporation e American Ship and Commerce Corp. Desde que o Sr. Pryor foi chairman do comitê executivo da Remington Arms, e figura
  • 29. 29 central do tráfico privado de armas do mundo, sua participação no projeto Hitler foi intensificada pela parceria da família Bush com o Partido Nazista, em operações bancárias e navegação transatlântica. Os investigadores do tráfico de armas do Senado americano, investigaram a Remington depois que por um acordo, ela se uniu a um cartel de materiais explosivos para a empresa nazista IG Farben. Olhando-se a trajetória de subida de Hitler ao poder, os Senadores descobriram que “as asssociações políticas alemãs, como os nazistas e outros, são armadas praticamente com... armas... americanas... Armas de todos os tipos provindas da América, são transferidas para chatas (embarcações de estrutura resistente, com proa e popa iguais, fundo chato e pequeno calado, em geral sem propulsão própria, para transporte de carga pesada − N. T.) em Escalda (região de ilhas e canais navegáveis na Holanda, perto da fronteira com a Bélgica e da cidade de Antuérpia − N. T.) antes dos navios atracarem em Antuérpia. Depois, então podiam ser transportadas através da Holanda sem inspeção policial ou interferência. Presume-se que os comunistas e hitleristas recebiam armas desta maneira. As principais armas provindas da América são sub-metralhadoras Thompson e revólveres. A quantidade é grande”. O início do regime de Hitler trouxe algumas mudanças bizarras para a Hamburg- Amerika Line − e mais traições. A American Ship and Commerce Corporation de Prescott Bush notificou Max Warburg de Hamburgo, Alemanha, em 7 de março de 1933, que Warburg deveria assumir um cargo oficial na corporação, sendo designado para a junta da Hamburg- Amerika. Max Warburg respondeu em 27 de março de 1933, garantindo aos seus patrocinadores americanos que o Governo de Hitler era bom para a Alemanha: “Nos últimos anos, os negócios foram consideravelmente melhores do que havíamos antecipado, mas uma reação faz-se sentir há alguns meses. Nós atualmente estamos também sofrendo uma grande e ativa propaganda contra a Alemanha, causada por circunstâncias indesejáveis. Estas ocorrências foram conseqüências naturais de campanhas eleitorais muito excitadas, mas foram extraordinariamente exageradas no exterior. O governo está firmemente resolvido em manter a paz pública e a ordem na Alemanha, e, de qualquer modo, estou perfeitamente convencido à este respeito, de que não há causa alguma para qualquer alarme”. Esta declaração de aprovação à Hitler, vinda de um famoso judeu, era justamente o que Harriman e Bush precisavam, para antecederem-se a qualquer apreensão dentro dos Estados Unidos contra suas operações nazistas. Em 29 de março de 1933, dois dias depois da carta de Max para Harriman, o filho de Max, Erich Warburg, enviou uma mensagem para seu primo Frederick M. Warburg, diretor do sistema ferroviário de Harriman. Ele pediu a Frederick para “usar de toda
  • 30. 30 sua influência” no sentido de parar com todas as atividades anti-nazistas na América, incluindo “noticiários de atrocidades e propagandass não-amistosas na imprenssa estrangeira, movimentos de massa, etc”. Frederick respondeu à Erich: “Nenhum grupo responsável aqui, está fomentando boicote contra produtos alemães, meramente indivíduos excitados”. Dois dias depois, em 31 de março de 1933, o Comitê Judaico-Americano (American Jewish Committee), controlado pelos Warburg, e pela B`nai B`rith (sociedade secreta judaica participante do Rito Escocês de Maçonaria, fomentadora da Guerra Civil de Seceção americana e muito ativa nos Estados Unidos, fundadora da Liga Anti-Difamação ou Ante-Defamation League − ADL − N. T.), fortemente influenciada pelos Sulzberger (New Yort Times), emitiu uma formal e oficial declaração conjunta das duas organizações, deliberando “que nenhum boicote americano contra a Alemanha é encorajado”, e advertindo, “que nenhuma manifestação de massa adicional é admitida, ou emprego de forma similar de agitação”. O Comitê Judaico Americano e a B`nai B`rith (Mãe da ADL − N. T.) continuaram com esta dura posição de não-ataque-à-Hitler durante todos os anos 30, enfraquecendo a posição contrária de muitos judeus e outros anti-fascistas. Conseqüentemente, a decisiva mudança descrita acima, tomando lugar inteiramente dentro da órbita da empresa de Harriman-Bush, pode explicar alguma coisa sobre o relacionamento entre George Bush, a comunidade judaica americana e líderes Sionistas. Alguns deles, em estreita cooperação com sua família, desempenharam um triste papel no drama do nazismo. Será por este motivo que “caçadores profissionais de nazistas” nunca descobriram como a família Bush fez sua fortuna? A junta executiva da Hamburg-Amerika Line (HAPAG) reuniu-se com a junta da North German Lloyd Company em Hamburgo, em 5 de setembro de 1933. Sob supervisão oficial nazista, as duas firmas se fundiram. A American Ship and Commerce Corp. de Prescott Bush, instalou Christian J. Beck de longo tempo executivo de Harriman, no cargo de gerente de frete e operações da North América, para a nova união nazista de linhas de navegação (HAPAG-Lloyd) em 4 de novembro de 1933. De acordo com o testemunho de funcionários da companhia, ante o Congresso em 1934, um supervisor da Frente de Trabalho Nazista (Nazi Labor Front) estava sempre à bordo de qualquer navio da linha de Harriman-Bush; empregados dos escritórios de Nova York eram diretamente organizados para a Frente; A Hamburg- Amerika Line providenciava passagens grátis, para indivíduos viajarem mundo àfora com objetivos de propaganda nazista; e a linha subsidiava jornais pró-nazistas dentro dos Estados Unidos, como ela tinha feito na Alemanha, contra o Governo constitucional alemão. Em meados de 1936, a American Ship and Commerce Corp., de Prescott Bush, enviou mensagem à MM Warburg, pedindo a ele para representá-la em seus pesados
  • 31. 31 interesses acionários junto a vindoura reunião de acionistas da Hamburg-Amerika Line. O escritório de Warburg retornou informando que “representaremos voces” na reunião de acionistas e “exercitaremos em seu nome o seu poder de voto sobre RM 3.509.600 (três milhões quinhentos e nove mil e seiscentos marcos ouro) em ações da HAPAG depositadas conosco”. Os Warburg transmitiram uma carta recebida de Emil Helfferich, chefe executivo alemão de ambas, HAPAG-Lloyd e da subsidiária da Standard Oil na Alemanha nazista: “É intensão continuar as relações com o Sr. Harriman nas mesmas bases, daqui por diante...” Num gesto colorido, o chairman nazi Helfferich, da HAPAG, enviou o presidente da mesma através do Atlântico num Zeppelin, para conferenciar com seus manipuladores em Nova York. Depois da reunião com o passageiro do Zeppelin, o escritório de Harriman-Bush retornou: “Estou satisfeito em saber que o Sr. Helfferich (sic) delarou que as relações entre a Hamburg-Amerika Line e nós prosseguirá nas mesmas bases de agora em diante. Dois anos antes de agir contra o Union Banking Corporation de George Bush, o governo dos Estados Unidos ordenou intervenção em todas as propriedades da Hamburg-Amerika Line e da North Lloyd, em nome do Ato de Comércio com o Inimigo (Tranding with the Enemy Act). Os investigadores declararam no relatório de pré-intervenção, que Christian J. Beck estava ainda agindo como advogado, representando a firma nazi. Em maio de 1933, justo após o regime de Hitler consolidar-se, um acordo foi alcançado em Berlim, objetivando a coordenação de todo comércio nazista com os Estados Unidos. A Harriman International Co., guiada pelo primeiro primo de Averell Harriman, Oliver, chefiaria um sindicato de 150 empresas e indivíduos, na condução de todas as exportações da Alemanha de Hitler para os Estados Unidos. Este pacto tinha sido negociado em Berlim, entre o Ministro da Economia de Hitler, Hjalmar Schacht, e John Foster Dulles, advogado internacional de dúzias de empresas nazistas, com anuência de Max Warburg e Kurt von Schröder. John Foster Dulles seria mais tarde Secretário de Estado dos Estados Unidos, e o grande poder do Partido Republicano de 1950. A amizade com Foster e com o irmão Allen (chefe da Agência Central de Inteligência − CIA) ajudou muito Prescott Bush a tornar-se Senador Republicano dos Estados Unidos por Connecticut. E isto seria de inestimável valor para George Bush, em sua subida ao topo das “ações governamentais encobertas”, porque ambos os irmãos Dulles eram advogados das empreitadas externas da família Bush. Durante os anos 30, John Foster Dulles arranjou renegociações de débitos para firmas alemãs sujeitas a uma série de decretos emitidos por Adolf Hitler. Nestes acordos, Dulles quebrou o equilíbrio entre interesses de grandes e selecionados
  • 32. 32 investidores e as necessidades de crescimento da fabricação de eqipamentos de guerra para produção de tanques, gases venenosos e etc. Dulles escreveu para Prescott Bush em 1937, sobre um acordo específico. A German-Atlantic Cable Company, proprietária do único canal telegráfico entre a Alemanha nazista e os Estados Unidos, tinha feito débitos e acordos com o banco de Walker-Harriman durante os anos 20. Um novo decreto poderia agora invalidar estes acordos, que tinham originalmente sido alcançados com funcionários de corporações não nazistas. Dulles pediu à Bush, o qual havia gerenciado estes acordos para Averell Harriman, que obtivesse a assinatura de Averell, em uma carta endereçada a funcionários nazistas, aceitando as mudanças. Dulles escreveu: 22 de setembro de 1937 Sr. Prescott S. Bush Wall Street 59, Nova York,N.Y. Caro Press, Examinei a carta da German-Atlantic Cable Company para Averell Harriman... É óbvio que os únicos direitos neste caso, são aqueles habituias aos bancos, e que nenhum embarasso legal resultaria, com respeito aos acionistas na modificação do acordo bancário. Sinceramente seu, John Foster Dulles Dulles envelopou a resposta sobre a mudança proposta, Bush obteve a assinatura de Harriman e as mudanças foram feitas. Conjuntamente com estes acordos, a German-Atlantic Cable Company tentou parar o pagamento de seus débitos à pequenos acionistas americanos. Ao contrário, o dinheiro seria utilizado no armamento do Estado nazista, sob um decreto do governo de Hitler. A despeito dos esforços de Bush e Dulles, uma corte de Nova York decidiu que esta particular “lei” de Hitler era inválida nos Estados Unidos; pequenos acionistas, não participantes dos acordos entre banqueiros e nazistas, foram qualificados a serem pagos.
  • 33. 33 Nestas e outras tentativas de fraude, as vítimas conseguiram sair com seu dinheiro. Mas a reorganização financeira e política nazista foi em frente, ao seu trágico clímax. Por sua participação na revolução de Hitler, Prescott Bush faturou uma fortuna. Este é o legado que ele deixou para seu filho, Presidente George Bush. Uma Importante Nota Histórica Como os Harriman contrataram Hitler? Não foi inevitável que milhões fossem massacrados pelo fascismo na Segunda Guerra Mundial. Em certos momentos de crise, decisões pró-nazi cruciais foram tomadas fora da Alemanha. As decisões das ações pró-nazistas eram mais agressivas do que mero “apasiguamento”, o qual depois historiadores anglo-americanos preferiram discutir. Exércitos privados de 300.000 a 400.000 terroristas, ajudaram aos nazistas a subirem ao poder. A Hamburg-Amerika Line de W. A. Harriman, interveio em 1932, contra a tentativa alemã de desmantelá-los. O colapso econômico de 1929-31 levou a German Steel Trust, apoiada por Wall Street à bancarrota. Quando o governo alemão encampou o estoque de ações desta empresa, interesses associados à Konrad Adenauer e ao anti-nazista Partido Católico de Centro, tentaram adquirir estas ações. Mas os anglo-americanos − Montagu Norman, e o banco de Harriman-Bush − garantiram que o fantoche nazista Fritz Thyssen, readquirisse o controle sobre as ações e a empresa. Desta forma, a trama bancária de Thyssen envolvendo Hitler, pôde então continuar sem obstáculos. Débitos de reparação requeridos pelo Tratado de Versalhes não pagos em 1920, arruinaram a Alemanha, tornando-a propriedade do sistema bancário Londres-Nova York, e a propaganda de Hitler, explorava estes débitos alemães opressivos. Mas imediatamente depois da Alemanha cair sob o poder ditatorial de Hitler, os financistas anglo-americanos aprovaram alívio destes débitos, os quais foram liberados para serem utilizados no armamento do Estado nazi. A companhia de navegação North German Lloyd, que se uniu com a Hamburg-Amerika Line foi uma das companhis que cortou seu pagamento de débitos, sob um decreto de Hitler, arranjado por John Foster Dulles e Hjalmar Schacht. A Kuhn,Loeb & Co. de Felix Warburg, realizou o plano financeiro de Hitler em Nova York. Esta pediu aos acionistas da North German Lloyd, para que aceitassem novas e depreciadas ações emitidas por Kuhn,Loeb, no lugar das mais rentáveis de antes de Hitler.
  • 34. 34 A Oposição O advogado de Nova York, Jacob Chaitkin, pai do co-autor deste livro, Anton Chaitkin, assumiu o caso de muitos acionistas diferentes, que rejeitavam a fraude de Harriman, Bush, Warburg e Hitler. Representando uma mulher que reclamava 30 dólares pela velha ação da companhia de navegação − e em oposição à John Foster Dulles na corte municipal de Nova York − Chaitkin conseguiu um mandato judicial de apreensão do navio transatlântico Europa, de 30.000 toneladas, condicionando sua liberação ao recebimento de 30 dólares por sua cliente. (New York Times, 10 de janeiro de 1934, p. 31 col. 3) O Congresso Judaico Americano (American Jewish Congress) contratou Jacob Chaitkin como diretor legal do boicote contra a Alemanha nazista. A Federação Americana de Trabalho (American Federation of Labor) cooperou com o grupo judaico e outros no boicote anti-importação. Por outro lado, virtualmente todo comércio nazista com os Estados Unidos, estava sob a supervisão dos interesses de Harriman e funcionários como Prescott Bush, pai do Presidente George Bush. Enquanto isto, os Warburg demandavam a “não-agitação” contra o Governo de Hitler por parte dos judeus americanos, ou que não se unissem à boicotes organizados. Estas demandas por parte dos Warburg, eram realizadas pelo Comitê Judaico Americano (American Jewish Committee) e pela B`nai B`rith, que se opunham ao boicote enquanto o Estado Militar Nazista crescia incrivelmente em potência. A cobertura histórica destes eventos, é tão forte, que virtualmente a única oposição aos Warburg vieram do jornalista e “Conspirador Fascista de Wall Street” John L. Spivak, no jornal pró-communista New Masses (29 de janeiro e 5 de fevereiro de 1934). Spivak declarou que os Warburg, controlavam o Comitê Judaico Americano, que se opunha ao boicote anti-nazista, enquanto sua Kuhn,Loeb & Co. autorizava embarques nazistas; ele também expôs as atividades políticas e financeiras pró- fascistas, executadas pelos Warburg e seus parceiros e aliados, muitos dos quais eram importantes e influentes no Comitê Judaico Americano e na B`nai B`rith. Dito onde Spivak fez suas declarações, não é nenhuma surpresa que Spivak tenha denominado Warburg como aliado do Banco Morgan, sem fazer nenhuma menção à Averell Harriman. O Sr. Harriman, apesar de tudo, era um herói permanente da União Soviética. Mais tarde, John L. Spivak, passou por uma curiosa transformação, unindo-se ele próprio à esta conspiração. Em 1967, ele escreveu uma autobiografia (A Man in His Time − Um Homem em Seu Tempo, New York: Horizon Press), na qual parabeniza o Comitê Judaico Americano. O pró-fascismo dos Warburg não aparece no livro. O auto-proclamado “rebelde” Spivak, também parabeniza seu braço de ação B`nai
  • 35. 35 B`rith, a Liga Anti-Difamação (Ante-Defamation League − ADL). Pateticamente, ele comenta favoravelmente, que esta liga possui grupos de espionagem contra a população americana, os quais são compartilhados com agências governamentais. Assim, é a história apagada; e aquelas decisões, que dirigem a história num ou noutro curso, são retiradas do conhecimento das atuais gerações.
  • 36. 36 George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley & Anton Chaitkin Capítulo – III − Higiene Racial: Três Alianças Familiares de Bush • “O governo deve colocar os mais modernos meios médicos à serviço deste conhecimento... Aqueles que são fisicamente e mentalmente doentes e incapazes, não devem perpetuar seu sofrimento no corpo de seus filhos... A prevenção da faculdade e oportunidade de procriar, por parte dos fisicamente degenerados e mentalmente doentes, durante um período de somente 600 anos, poderia... livrar a humanidade de sofrimentos imensuráveis”. • “A diferença de renda per capta entre países desenvolvidos e em desenvolvimento está aumentando, em grande parte como resultado do aumento da taxa de natalidade nos países pobres... Fome na Índia, filhos indesejados nos Estados Unidos, pobreza que parece formar uma corrente inquebrável para milhões de pessoas --- como poderíamos nós, estancar estes problemas?... está bem claro que um dos maiores objetivos dos anos 70... será restringir a fertilidade no mundo”. Estes dois pensamentos são iguais em sua falsidade, concernente ao sofrimento humano, e em sua cínica maneira de resolvê-lo: BIG BROTHER deve impedir a vida de pessoas “indesejáveis” ou “desnecessárias”. Deixe-nos agora investigar mais à fundo a antecedência da família de nosso Presidente, de forma a então , ilustrar como o autor do segundo pensamento, George Bush, compartilhou do mesmo pensamento do primeiro, Adolf Hitler. Examinaremos aqui, a aliança da família Bush com três outras famílias, Farish, Draper e Gray. A associação destas três famílias, tem levado o relacionamento do Presidente, à seus mais íntimos e mais confidenciais conselheiros. Estas alianças foram forjadas no anterior projeto Hitler, e em sua conseqüência imediata. Entendê-las, nos ajudará a explicar a obsessão de George Bush com a superpopulação do mundo não anglo- saxão, e dos perigosos meios que ele tem adotado na condução deste “problema”. Bush e Farish Quando George Bush foi eleito Vice-presidente em 1980, o misterioso homem do Texas, William Stamps Farish III (“Will”), encarregou-se do gerenciamento de toda riqueza pessoal de George Bush, o qual era de sua cega confiança. Conhecido como
  • 37. 37 um dos homens mais ricos do Texas, Will Farish guardou o mais intenso segredo sobre seus relacionamentos de negócios. Somente a fonte de sua imensa fortuna é conhecida, não sua aplicação. Will Farish tem sido de longa data, o mais íntimo amigo e confidente de George Bush. Ele é também o único anfitrião pessoal da rainha britânica Elisabeth II: Farish possui, e cria cavalos de raça que cruzam com as éguas da rainha. É este seu motivo público quando vem à América, e se hospeda em casa de Farish. Esta é uma conexão para o nosso Presidente anglófilo. O Presidente Bush pode contar com toda a confiança de Will Farish, com respeito aos violentos segredos que rodeiam a fortuna da família Bush. A própria fortuna de Farish, foi adquirida no mesmo projeto Hitler, num pesadelo de parceria com o pai de George Bush. Em 25 de março de 1942, Thurman Arnold, assistente da Procuradoria Geral dos Estados Unidos, anunciou que William Stamps Farish (avô do gerenciador do dinheiro do Presidente) havia feito acordo de “não contestação” à acusação de conspiração criminosa com os nazistas. Farish era o principal gerenciador de um cartel mundial entre a Standard Oil Company of New Jersey e a IG Farben. A empresa resultante desta união, tinha inaugurado o campo de trabalho escravo de Auschwitz em 14 de junho de 1940, para produzir borracha artificial (sintética − N. T.) e gasolina derivadas de carvão. O governo de Hitler forneceu oponentes políticos e judeus como escravos, os quais trabalhavam até próximo da morte, e em seguida eram mortos. Arnold, divulgou que a Standard Oil of New Jersey (depois conhecida como Exxon), da qual Farish era presidente e chefe executivo, havia concordado em parar com a obstaculização na conseção de patentes de borracha sintética aos Estados Unidos, as quais a companhia havia concedido aos nazistas. Um comitê investigativo do Senado, conduzido pelo Senador (depois Presidente dos Estados Unidos) Harry Truman, do Missouri, havia chamado Arnold para testemunhar nas audiências sobre colaboração de empresas americanas com os nazistas. Os Senadores demonstraram indignação pela cínica maneira com a qual Farish, continuava sua aliança com o regime de Hitler, que havia iniciado em 1933, quando Farish tornou-se chefe da Jersey Standard. Não sabia ele que havia uma guerra em andamento? O Departamento de Justiça apresentou uma carta, ante o comitê, escrita para o presidente Farish, por seu vice presidente, pouco tempo depois do início da Segunda Guerra Mundial (1º. de setembro de 1939) na Europa. A carta relacionava-se com a renovação de seus anteriores acordos com os nazistas. • Relatório sobre a viagem à Europa
  • 38. 38 12 de outubro de 1930 Sr. W. S. Farish Rockefeller Plaza 30 Caro Sr. Farish: Permaneci na França até 17 de setembro... na Inglaterra reuni- me com senhores da Holanda, da Royal Dutch Shell (Shell Oil Co.), e ... um acordo geral foi alcançado, relativo a mudanças necessárias em nosso relacionamento com a IG Farben, em vista do estado de guerra... o grupo Royal Dutch Shell é essencialmente britânico... Eu também tive várias reuniões com... o Ministério da Aeronáutica britânico... Necessitei de ajuda para obter a permissão necessária para ir à Holanda... depois de discussões com o embaixador [americano, Joseph Kennedy]... a situação tornou-se completamente clara... os senhores do Ministério da Aeronáutica... muito gentilmente ofereceram-se em assistir-me depois, em minha reentrada na Inglaterra... Em conseqüência destes arranjos, fui capaz de cumprir com meus compromissos na Holanda, tendo voado até lá num bombardeiro da Real Força Aérea britânica, onde tive três dias de discussões com representantes da IG Farben. Eles liberaram-me documentos assinados de cerca de 2.000 patentes estrangeiras, e nós fizemos o melhor possível no traçado de planos completos de modus vivendi, o qual poderá operar até o fim da guerra, independentemente dos Estadoss Unidos entrarem nela ou não. Atenciosamente, Frank A. Howard Aqui estão algumas das frias realidades por trás da tragédia da Segunda Guerra Mundial, as quais ajudam a explicar a aliança das famílias Bush-Farish − e sua peculiar intimidade com a rainha da Inglaterra. • A Shell Oil é principalmente, propriedade da família real britânica. O chairman da Shell, Sir Henry Deterding, ajudou a patrocinar a subida de Hitler ao poder, com Montagu Norman, presidente do banco da família real, o Banco da Inglaterra. A Standard Oil, aliada destes, tomaria parte no projeto Hitler, o qual terminou de forma sangrenta e horrorosa. • Quando o avô Farish assinou a decisão judicial de acordo, em março de 1942, o Governo tinha já iniciado seu caminho através da confussa rede mundial de monopólios de petróleo, e acordos químicos entre a Standard Oil e os nazistas. Muitas patentes, e outros aspectos de propriedade dos nazistas, resultantes desta parceria, caíram sob intervenção da Custódia de
  • 39. 39 Propriedade Estrangeira dos Estados Unidos (US Alien Property Custodian). • Tio Sam não interviria no Union Bankig Corporation, de Prescott Bush, senão sete meses depois. O eixo Bush-Farish, iniciou-se em 1929. Naquele ano, o banco de Harriman comprou a Dresser Industries, fornecedores de acopladores para torres de destilação fracionada de petróleo, para a Standard Oil e outras companhias. Prescott Bush, tornou-se diretor e czar financista da Dresser, instalando seu amigo de turma de Yale, Neil Mahlon como chairman. Prescott Bush nomearia depois, um de seus filhos como executivo da Dresser. William S. Farish foi o principal organizador da Humble Oil Co., do Texas, a qual Farish fundiu com a Standard Oil of New Jersey. Farish construiu o império Humble-Standard, de torres de destilação fracionada, e refinarias no Texas. O mercado de ações quebrou logo após a família Bush entrar nos negócios de petróleo. A crise financeira mundial levou à fusão do banco de Walker-Harriman com Brown Brothers, em 1931. O velho sócio da Brown Brothers, Montagu Norman, e seu protegido Hjalmar Schacht, fizeram nervosas visitas à Nova York, naquele ano e no próximo, preparando o novo regime de Hitler para a Alemanha. O mais importante evento político americano, durante aquelas preparações para o governo de Hitler, foi o infame “Terceiro Congresso Internacional de Eugenia” realizado no Museu Americano de História Natural (American Museum of Natural History), de 21 à 23 de agosto de 1932, supervisionado pela Federação Internacional de Sociedades Eugênicas (International Federation of Eugenics Societies). Esta reunião fixou-se na obstinada persistência sobre “inferioridade” e “inadequação social” de grupos afro-americanos e outras alegações relativas à reprodução, expandindo seu número e, amalgamando-se com outros grupos. Foi recomendado que estes “perigos” à grupos étnicos “melhores”, e aos “bem-nascidos”, poderiam ser controlados não só pela esterilização, como também suprimindo-se o “estoque ruim” de “não qualificados”. O governo italiano fascista, enviou um representante oficial. A irmã de Averell Harriman, Mary, diretora de “entretenimento” deste Congresso, vivia no Estado de Virginia; seu Estado, enviou o palestrante W. A. Plecker, comissário em estatísticas vitais de Virginia, que, falaria sobre o tema “pureza racial”. Plecker manteve os delegados palestrantes ocupados com seu tema de esforço no sentido de parar com a miscigenação racial e com o sexo inter-racial em Virginia. Os assuntos tratados no Congresso, eram dedicados à mãe de Averell Harriman; ela havia pago pela fundação do movimento de ciência racial na América, nos anos 10, construindo o Escritório de Registros Eugênicos (Eugenics Record Office) como um
  • 40. 40 braço do Laboratório Nacional Galton (Galton National Laboratory) em Londres. Ela e outros Harriman, eram normalmente escoltados às corridas de cavalo pelo velho George Herbert Walker − eles compartilhavam com os Bush e os Farish uma fascinação pela “produção de raça-pura”, pelo cruzamento tanto de cavalos como de homens. Averell Harriman arranjou pessoalmente com a Hamburg-Amerika Line de Walker/Bush o transporte de ideólogos nazistas da Alemanha à Nova York, para esta reunião. O mais famoso dentre eles, era o Dr. Ernst Rudin, psiquiatra do Instituto para Genealogia e Demografia Kaiser Wilhelm (Kaiser Wilhelm Institute for Genealogy and Demography) de Berlim, o qual a família Rockefeller pagou pela ocupação de um andar inteiro para Rudin, com suas pesquisas eugênicas. O Dr. Rudin tinha feito uma palestra na reunião de 1928 em Munique, na Federação Internacional (International Federation), falando sobre “aberrações mentais e higiene racial”, enquanto outros (alemães e americanos) falaram sobre miscigenação racial e esterilização dos “não qualificados”. Rudin tinha também levado a delegação alemã, ao Congresso de Higiene Mental (Mental Higiene Congresss) de 1930, em Washington, DC. No Congresso Eugênico (Eugenic Congress) de Harriman, em Nova York em 1932, Ernst Rudin foi unanimimente eleito presidente da Federação Internacional de Sociedades Eugênicas. Isto foi um reconhecimento à Rudin, como fundador da Sociedade Alemã de Higiene Racial (German Society for Race Higiene), com seu co-fundador e vice presidente da Federação Eugênica, Alfred Plotz. Assim que começaram a aparecer financistas sofrendo de insanidade por depressão (financeira, quebra da bolsa − N.T.), em Berlim e Nova York, Rudin era agora líder oficial do movimento de eugenia mundial. Componentes deste movimento, incluíam grupos com lideranças dedicadas a: • Esterilização de pacientes mentais (“sociedades de higiene mental”); • Execução de insanos, criminosos e doentes terminais (“sociedades de eutanásia”); • Purificação da raça através da eugenia, pela prevenção da natalidade por parte de pais com sangue “inferior” (“sociedades de controle de natalidade”). • Antes do campo de Auschwitz tornar-se palavra proibida, estes grupos de britânicos-americanos-europeus, falavam abertamente sobre eliminação dos “não-qualificados” por meios que incluíam força e violência. Dez meses depois, em junho de 1933, o Ministro do Interior de Hitler, Wilhelm Frick, falou à uma reunião eugênica, no novo Terceiro Reich. Frick classificou os alemães como raça “degenerada”, denunciando um quinto dos pais alemães por produzirem “deficientes mentais” e crianças “defeituosas”. No mês seguinte, em uma
  • 41. 41 comissão de Frick, o Dr. Ernst Rudin, escreveu a “Lei de Prevenção de Doenças Hereditárias na Posteridade”, a lei de esterilização modelada em prévios estatutos do Estado da Virginia, e outros estados americanos. Côrtes especiais foram logo estabelecidass para a esterilização de pacientes mentais alemães, cegos, surdos e acoólatras. Um quarto de milhão de pessoas nestas categorias foram esterilizadas. Rudin Plotz e seus colegas, treinaram toda uma geração de médicos e psiquiatras − como esterilizadores e matadores. Quando a guerra estalou, os eugenicistas, doutores e psiquiatras, formaram a nova Agência T4 (Esta Agência situava-se à Tiergartenstrasse no. 4, daí “T 4”), que planejou e supervisionou matanças em massa: primeiro nos “centros de eutanásia,” onde as mesmas categorias que eram submetidas à esterilização, como descrito acima, passaram agora a ser assassinadas, e seus cérebros retiradoss e enviados em lotes de 200 para experimentos psiquiátricos; depois, passaram a ser enviados para campos de escravos como Auschwirz; e finalmente, judeus e outras vítimas raciais, eram enviadas para campos de extermínio sumário na Polônia, como Treblinka e Belsen. Em 1933, quando apareceu o que Hitler havia denominado sua “Nova Ordem”, John D. Rockefeller Jr. indicou William S. Farish para chairman da Standard Oil Co. of New Jersey (em 1937, ele se tornou presidente e chefe executivo). Farish transferiu seus escritóros para o Rockefeller Center, em Nova York, quando então investiu tempo em bons negócios com Hermann Schmitz, chairman da IG. Sua companhia contratou os serviços de um publicitário, Yve Lee, para escrever propaganda pró-IG Farben e pró-nazistas a serem divulgadas na imprensa americana. Agora que Farish estava fora do Texas, tornou-se ele próprio empresário de navegação --- como a família Bush. Ele contratou tripulações inteiras de alemães, para os navios tanques da Standard Oil. Contratou também Emil Helfferich, chairman da Hamburg-Amerika Line de Walker/Bush/Harriman, também da subsidiária alemã da Standard Oil Company. Karl Lindemann, membro da junta da Hamburg-Amerika, também se tornou alto executivo da Standard de Farish na Alemanha. Esta interligação, com seus alemães nazistas, colocou Farish juntamente com Prescott Bush num pequeno e seleto grupo de homens que operavam do exterior através da “revolução” de Hitler, e calculavam que nunca poderiam ser punidos. Em 1939, Martha, filha de Farish, casou-se com o irmão de Averell Harriman, Edward Harriman Guerry, tornando-se assim genro de Farish e sócio de Prescott Bush na Broadway 59. Ambos, Emil Helfferich e Karl Lindemann, foram autorizados a assinar cheques para Heinrich Himmler, chefe da SS nazista, em uma conta especial da Standard Oil. Esta conta era gerenciada pelo banqueiro alemão-britânico-americano Kurt von Schröder.
  • 42. 42 De acordo com documentos da Inteligência americana, examinados pelo autor Anthony Sutton, Emil Helfferich continuou com seus pagamentos para a SS até 1944, tempo em que a SS supervisionava o assassinato em massa em Auschwitz e outros campos da Standard Oil e IG Farben. Helfferich disse, depois da guerra, aos interrogadores aliados, que estas não eram contribuições pessoais suas − ao contrário, eram fundos corporativos da Standard Oil. Depois de declarar inocência por acusações de conspiração criminosa com os nazistas, William Stamps Farish foi multado em 5.000 dólares (multas similares de 5.000 dólarres foram impostas à empresa matriz Standard Oil, e a cada uma de suas subsidiárias). Isto, sem dúvida nenhuma, não interferiu com os milhões de dólares que Farish adquiriu em conjunto com a Nova Ordem de Hitler, como grande acionista, chairman e presidente da Standard Oil. Todo o governo comprovou o uso das patentes que sua companhia havia passado aos nazistas − as patentes de Auschwitz − mas que haviam sido sonegadas aos militares e às indústrias americanas. Mas a guerra ia em frente, e se jovens eram chamados à morrer lutando contra Hitler...alguma coisa a mais era necessário. Farish foi arrolado ante o comitê do Senado que investigava o programa nacional de defesa. O chairman do comitê, Senador Harry Truman, declarou aos repórteres antes do testemunho: “Penso que isto se aproxima de traição”. Farish começou discordando destas audiências. Ele se desculpou demonstrando indignação perante os Senadores, e disse que não era “desleal”. Depois que os meses de audiências de março e abril chegaram ao fim, mais sujeiras vieram à tona relativas à Farish e à Standard Oil, no Departamento de Justiça e no Congresso. Farish tinha iludido a Marinha dos Estados Unidos, no sentido de impedi- la na aquisição de certas patentes, enquanto as fornecia à máquina de guerra nazista; enquanto isto, ele supria gasolina e chumbo tetra-etílico (aditivo para combustível − N.T.) para os submarinos e a Força Aérea da Alemanha. Comunicações entre a Standard Oil e a IG Farben, da época do início da guerra, foram liberadas para o Senado, mostrando que a organização de Farish tinha arranjado meios de iludir o governo dos Estados Unidos, no sentido de despistar fundos nazistas: eles comprariam nominalmente participações em certas patentes da IG Farben, porque “na possibilidade de guerra entre nós e a Alemanha... seria certamente muito indesejável que estes 20% da Standard Oil-IG Farben, fossem transferidos para a Custódia de Propriedade Estrangeira dos Estados Unidos, que poderia vendê-las a interesses não amistosos. John D. Rockefeller Jr. (pai de David, Nelson e John D. Rockefeller III), controlador e proprietário da Standard Oil, disse à administração Roosevelt, que não conhecia o dia-a-dia dos negócios de sua companhia, e que todos esses assuntos eram manejados por Farish e outros executivos.