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O MAIOR SEGREDO DA HUMANIDADE: ORIGEM DA PALAVRA MESSIAS
Dan Brown professa fé em suas controversas teorias conspiratórias e enfatiza que elas são baseadas em
fatos reais. E ainda deixa claro, aos mais distraídos, que estas teorias não dizem respeito a um mistério
qualquer. Elas tratam, veja bem, do maior segredo da humanidade.
                                                Jornal O Globo, Sábado, 13 de maio de 2006, comentando
                                                       sobre o fenômeno de vendas de O Código da Vinci
Há aproximadamente 60 anos, Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II da Inglaterra, foi coroada a nova
rainha. Entretanto, a coroação é precedida pela cerimônia de unção, a mais sagrada cerimônia na Terra,
durante a qual o coro canta as seguintes palavras de 1 Reis 1:39-40: “Zadok the Priest and Nathan the
Prophet anointed Solomon king, and all the people rejoiced and said: God save the king, Long live the
king. May the king live forever. Amen. Hallelujah (Zadok o sacerdote, e Nathan o Profeta ungiram o Rei
Salomão. E todo o povo se alegrou, e disse: Deus salve o Rei! Vida longa para o Rei! Possa o Rei viver
para sempre, Amem, Aleluia)”. God save the King/Queen (Deus salve o Rei/Rainha) são as palavras de
abertura do hino nacional britânico. Por que o Reino Unido segue tão precisamente a bíblia? Mais ainda, no
cerimonial de unção é usado óleo da Terra Santa! Por que?
Robert Graves afirma que “é de lamentar-se que, apesar do forte elemento mítico que existe no cristianismo,
a palavra “mítico” tenha adquirido o significado de “fantasioso, absurdo, não histórico”, pois a fantasia atuou
de modo mínimo no desenvolvimento dos mitos gregos, latinos, palestinos e celtas. Todos os mitos são sérios
registros de costumes ou de acontecimentos antigos, tão confiáveis quanto a história, uma vez que sua
linguagem seja entendida e que sejam levados em conta erros na transcrição, mal entendidos sobre rituais
obsoletos e modificações propositais introduzidas por motivos morais ou políticos.”1 É, portanto, uma idéia
errônea supor que um mito é uma invenção da fantasia humana, sem fundamento.
Um desses poderosos mitos está ligado diretamente com a palavra Messias, cujo significado
popularmente corrompido pretende aqui ser resgatado trazendo luz não a um mistério qualquer, como
diz Dan Brown, mas ao maior segredo da humanidade. Este trabalho tem por objetivo nos remeter às
brumas de um passado longínquo para que possamos resgatar a nossa desconhecida identidade
encoberta ao longo dos tempos por interesses subalternos. Ao fazer isto, percorreremos os corredores
do tempo levantando o véu da iconografia simbólica, metáforas, mitos e lendas que, de forma indelével
estratificados no inconsciente coletivo deram forma e vida à civilização judaico-cristã ocidental.
Segundo o Dicionário eletrônico Houaiss, a palavra Salvador refere-se a alguém que salva, tornando-se
epíteto para Jesus, que teria vindo ao mundo para salvar os homens. Sinônimos da palavra Salvador são
as palavras Cristo, libertador, livrador, protetor, redentor, resgatador, incluindo a palavra messias.




Vejamos o que o mesmo dicionário tem a nos dizer sobre a palavra messias.


1
    Graves, Robert, A Deusa Branca – Uma Gramática Histórica do Mito Poético, pág. 17.
Segundo a etimologia no quadro acima, a palavra messias deriva do aramaico mexiha que significa
ungido ou consagrado. E qual a origem do aramaico mexiha?

Laurence Gardner afirma que a palavra Gra-al (hoje Graal), se origina na antiga mesopotâmia e era
diretamente relacionada com a linhagem sanguinea dos reis que descenderam dos “deuses”. Diz
Gardner que estes reis eram ungidos com a gordura de um tipo de crocodilo monitor sagrado do vale do
Eufrates chamado Mus-hûs. Mais ainda, ele afirma que, em virtude desta unção, os reis eram chamados
de Mus-hûs que, por um processo lingüístico, passou para o Egito como Messeh.

A erudita Professora Dra.da Universidade Federal da Paraíba, Neide Mieli2, em seu artigo intitulado
Análise dos símbolos gnósticos na iconografia medieval/renascentista: Maria Madalena e os textos
apócrifos3, citando o historiador e filólogo egípcio Ahmed Osman4 e concordando com Gardner “nos
diz que vem da velha Mesopotâmia a prática de ungir reis com a gordura de crocodilo chamado Mûs-
hus” e que “no Egito este crocodilo era chamado Messeh.” Entretanto a Professora Mieli vai além
afirmando:

            Assim, Mûs-hus ou Messeh derivam da raiz substantiva ms, que significa criança ou filho,
            correlata da forma verbal “gerar”. Mûs ou Mes significa “gerado” ou “filho de”,
            normalmente de uma divindade.



2
  Possui graduação em Serviço Social pela Faculdade Paulista de Serviço Social (1974), mestrado em
Sociologia Rural pela Universidade Federal da Paraíba (1985) e doutorado em Sociologia - Université
Jules Verne, Amiens, França (1992). É professora associada III e Vice-Chefe do Departamento de
Ciências das Religiões da UFPB. Foi a primeira Coordenadora do PPGCR - Programa de Pós-
Graduação em Ciências das Religiões, da UFPB, autorizado pela Capes em 2006. Tem experiência
acadêmica nas temáticas de Relações de Gênero, Movimentos Sociais, Sexualidade e Religiosidade
Popular. É integrante do Conselho Editorial da RELIGARE: Revista de Ciências das Religiões, do
PPGCR-UFPB. Atualmente é coordenadora do PROCAD-UFPB-CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES
intitulado "Religiosidade Popular no Nordeste Oriental do Brasil", juntamente com a UMESP e a
UNICAP.
3
  http://pt.scribd.com/doc/21076368/MariaMadalena#download<http://pt.scribd.com/doc/210763
68/Maria-Madalena>
4
  OSMAN, A. Moisés e Akhenaton. SP: Madras, 2005, pág.193.
Embora eu desconheça a autoria desta última afirmação, se da própria Professora Mieli ou citação ainda
de Osman, o fato é que eu, dentro de meus limitados conhecimentos, descordo tanto da Professora
quanto de Osman, se dele for esta citação, e descordo também de Gardner.
Até onde eu sei, não existe um crocodilo monitor sagrado do vale do Eufrates chamado Mûs-hus. Se
visitarmos o Museu Britânico, encontraremos em exposição a placa abaixo, em terracota, de um dragão
sumério com a seguinte descrição:
                                                        Babilônia, c. 800-550 BC
                                                             Da Mesopotâmia
                                  Esta placa corresponde intimamente a imagem geral do ushumgal,
                                  o “dragão-serpente” da poesia suméria. O ushumgal pode ser uma
                                  metáfora para um deus ou rei; e não é necessariamente mau ou
                                  desagradável.
                                  O dragão-serpente tem chifres, corpo e pescoço de serpente, patas
                                  dianteiras de leão, patas traseiras de ave. É representada em arte de
                                  2.300BC até os últimos séculos BC como símbolo de vários deuses
                                  ou como proteção mágica. Tem sido identificado com o akádio
                                  mushhushshu ou “serpente furiosa”. É mais conhecido como a
                                  criatura de Marduk, o Deus da Babilônia. Quando a Babilônia foi
                                  conquistada pelo rei assírio Senaqueribe o tema foi levado para a
                                  Assíria como besta simbólica do deus Estado Ashur.
                                  Placas como estas eram produzidas em massa por moldes. Muitas
                                  apresentam cenas de vida privada assim como imagens de deuses e
                                  seus cultos. Elas podem ter sido destinadas para veneração privada
                                  ou diversão.

Na placa acima do ushumgal existem duas informações importantes que merecem nossa atenção
especial e serão aqui analisadas.
                                   Análise da primeira informação
A Universidade da Pensilvânia participou, nos anos 20, de um programa conjunto (joint-venture) com o
Museu Britânico financiando as escavações em Ur realizadas pelo arqueólogo Sir Charles Leonard
Woolley quando este encontrou 1800 tumbas mortuárias, dentre elas, 16 tumbas reais, como a PG 755
(Private Grave = Tumba Pessoal) do rei de Ur, Mes-kalam-dug, a PG 800 da rainha de Ur, Nim-puabi, a do
rei de Ur, Akalem-dug e a de Nim-banda, filha da rainha Nim-puabi e esposa do já mencionado rei de Ur,
Mes-kalam-dug, e outras. Especificamente os restos mortais (esqueleto) da rainha Nim-puabi, cuja tumba
estava intocada pelos saqueadores, encontram-se hoje guardados em uma caixa fechada e afastada do
público no Museu de História Natural em Londres, enquanto outros artefatos que encontravam-se na
mesma tumba mortuária, como seu adorno de cabeça, encontram-se expostos no Museu Britânico. Por que
a diferença de procedimento evitando expor ao público os restos mortais da rainha?
Por outro lado, o decifrador, tradutor e pesquisador de sumério, Professor Dr. Samuel Noah Kramer, de
reconhecida notoriedade internacional, hoje falecido, era também professor do Departamento de
Estudos Orientais da Universidade da Pensilvânia, onde trabalhou junto com Efraim Avigdor Speiser,
que viria a tornar-se uma das mais importantes figuras do mundo dos estudos da Antiguidade do
Próximo Oriente. Speiser estava tentando decifrar os tabletes de argila com escrita cuneiforme, e foi
aqui que Kramer iniciou a sua longa carreira trabalhando na decifração do sistema de escrita
cuneiforme. Kramer obteve o seu doutoramento em 1929, e destacou-se pela decifração de placas com
escrita cuneiforme espalhadas no acervo de museus por todo o mundo.
Em virtude do destacado papel exercido pela Universidade da Pensilvânia em pesquisas arqueológicas e
linguísticas do Oriente Próximo, não me restou outra alternativa, senão a de procurar nesta Universidade
um dicionário de línguas antigas do Oriente Próximo como o Sumério; e eu encontrei nada mais, nada
menos, que um dicionário intitulado eletronic Pennsylvania Sumerian Dictionary (ePSD)5 contendo o
léxico sumério em escrita cuneiforme devidamente transliterado para o alfabeto romano (com adição de
letras não romanas: š, ĝ/g̃ and ḫ), seu equivalente em akádio e a tradução das palavras sumérias/akádias
para o inglês. Mais ainda, este dicionário nos remete a uma biblioteca digital intitulada Cuneiform Digital
Library Initiative (CDLI)6 patrocinada pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) onde nos são
fornecidos os significados de todas as abreviações usadas no ePSD, dentre muitas outras informações úteis.

5
    http://psd.museum.upenn.edu/epsd/index.html
6
    http://cdli.ucla.edu/
Foi por intermédio deste dicionário que eu identifiquei a origem suméria da palavra Mûs-hus que em acádio
é mushussu, ambas significando Monstro, Tipo de serpente ou ainda dragão-serpente. (quadro abaixo).




Por outro lado, a palavra usumgal também é suméria e significa dragão ou tipo de serpente e
corresponde ao acádio usumgallu que significa grande dragão ou serpente (quadro abaixo).




De posse dessas informações, não foi difícil concluir que a placa correspondente ao ushumgal (usumgal)
ou “dragão-serpente” da poesia suméria, apresentada anteriormente e exposta no Museu Britânico, é
corretamente identificada com a criatura de Marduk (Deus da Babilônia), o acádio mushussu, também
traduzido por “serpente furiosa”. Entretanto, esta relação simbólica redundante, e mais que isto, unívoca,
inclui também a palavra suméria mus-hus, ou seja: usumgal = mushussu = mus-hus.




Desenho de Marduk e o seu dragão       Dragão-serpente Usumgal               Dragão-serpente Mus-hus
  em documentos babilônicos.           Babilônia, c. 800-550 BC                      Suméria

Prosseguindo, a língua hebraica originalmente não possuía vogais. A título de exemplo, podemos citar
as palavras hebraicas originais YHWH, NHSH, STN, NFL, NFLN que, depois da introdução das vogais
converteram-se respectivamente em YeHoWaH (Jeová), NaHaSH (Serpente), SaTaN (Satan), NeFil
(singular de Nefilin), NeFiLiN (Nefilim = aqueles que foram arrojados para baixo).

Assim como no hebraico, a língua egípcia original também era destituída de vogais e é neste contexto
que a palavra suméria mus-hus evoluiu para a acádia mushussu, que, por sua vez, evoluiu para o egípcio
original antes do uso das vogais como MSSH que, com o acréscimo das vogais, tornou-se MeSSeH que
traduzido significa crocodilo.

Na antiga Mesopotâmia o réptil dragão (Draco) era cultuado como metáfora para deuses e, assim como
a palavra acádia mushussu evoluiu para a língua egípcia como messeh, da mesma forma, a tradição do
antigo culto mesopotâmico ao réptil Draco também evoluiu para o Egito, só que agora transferido para
outro réptil, o crocodilo sagrado ou deus-crocodilo Sobek, o deus do Nilo.
Sobek - Kom Ombo                          Sobek com a deusa Hathor




                                                                Cabeça do deus crocodilo Sobek
                                                               Museu Ashmolean, Oxford, Inglaterra

                                                             Cabeça do crocodilo-deus Sobek do
                                                             Oásis de Fayium, seu principal centro de
                                                             culto, período reino médio. Sobek era
                                                             apresentado como um homem com
                                                             cabeça de crocodilo ou inteiramente na
                                                             forma de réptil, com crocodilos sagrados
                                                             sendo mantidos como imagens vivas do
                                                             deus em alguns dos seus templos em
                                                             Faiyum.


Os rituais de unção dos faraós egípcios eram praticados com a gordura do crocodilo sagrado Messeh e
foi desta palavra egípcia MSSH/MeSSeH que derivou o hebraico mashiach (Ungido) que foi para o
aramaico como mexiha e para o português como Messias.
                                    Análise da segunda afirmação
A segunda afirmação importante e absolutamente correta é que a imagem geral do ushumgal, o “dragão-
serpente” da poesia suméria, pode ser uma metáfora para um deus ou rei. É exatamente dentro deste contexto
metafórico diretamente relacionado com a linhagem sanguínea dos reis que descenderam dos “deuses” que se
insere a linhagem do Graal, daí sua origem na Casa do Dragão da Suméria, a Casa dos “deuses” aliens
Anunnaki onde esta linhagem híbrida foi engendrada geneticamente produzindo os nascidos do sangue
(termo maçônico), o sangue azul da nobreza com DNA mitocondrial (mtDNA) Anunnaki.
Como o DNA mitocondrial só é passado adiante para a prole por intermédio da mulher, a Professora
Mieli afirma corretamente no artigo citado que até o 3º milênio a.C. as sociedades eram matrilineares e
o direito à coroa real, também chamado de direito sucessório, era passado da esposa principal do
monarca para a filha primogênita, e desta para o seu consorte. Assim foi no Egito, na Babilônia, na
Mesopotâmia. No mundo antigo o casamento era acertado desde cedo pelos pais e a unção fazia parte
dos ritos sagrados. Durante milênios, todo Faraó passava pelo ritual da unção para ser reconhecido em
sua realeza e ungir era um privilégio da noiva real que, assim, conferia majestade ao seu consorte. Por
este ritual o rei-consorte recebia o status de majestade.
Neide Mieli afirma acertadamente que desde tempos imemoriais até a época em que Jesus viveu, o
ritual da unção real só poderia ser executado pela Noiva Messiânica. Um homem só poderia ser
considerado um Messias/Rei quando recebesse a unção no dia do seu matrimônio. Esta tradição vem do
mito sumério. Ele relata que a deusa Inanna tendo se apaixonado pelo pastor mortal Damuzzi, ungiu-o,
transformando-o em rei. A morte anual de Damuzzi (inverno) era celebrada com ritos de luto. O
espetáculo de mulheres chorando por ele é mencionado na Bíblia em Ezequiel 8:14. Cada ano novo, o
rei de Uruk e a grande sacerdotisa de Inanna, a Senhora do Céu, reencenavam o casamento sagrado
entre o pastor e a Deusa, no ritual chamado hiero-gamos. Como afirma Magaret Starbird em seu livro:
        Nas religiões da Suméria, da Babilônia e de Canaã, ungir com óleo a cabeça do rei era um ritual
        realizado pela herdeira ou pela sacerdotisa real, que representava a deusa [Inanna]. Em grego, esse
        ritual era chamado hieros gamos, ou "Casamento Sagrado". O noivo escolhido era ungido pela
        sacerdotisa real, a substituta da deusa. Canções de amor, louvor e agradecimento acompanhavam o
        casal. Após a consumação do enlace, um farto banquete [bodas de Canaã no caso de Jesus] era
        servido a toda a cidade, em meio ao júbilo dos cidadãos. As festividades, algumas vezes, duravam
        vários dias. A bênção da união real seria refletida na contínua fertilidade das colheitas e dos rebanhos
        e no bem-estar da comunidade. Por meio dessa união com a sacerdotisa, o rei/consorte recebia status
        de majestade. Ele se tornava conhecido como "o Ungido" em hebraico, "o Messias". Nos ritos
        antigos do Oriente Próximo, era a Grande Deusa que ungia a cabeça do rei e lhe oferecia um
        banquete, enchendo o seu cálice com bênçãos e atuando como uma espécie de advogada que o
        defendia de seus inimigos. A sagrada união da sacerdotisa real com o rei/consorte escolhido era
        celebrada como uma fonte de regeneração, vitalidade e harmonia para toda a comunidade. Essa
        prática ancestral refletiu-se, posteriormente, nos rituais de fertilidade que aconteciam anualmente em
        toda a região mesopotâmica, quase sempre para celebrar o ano novo. Em alguns desses cultos, o
        consorte eleito pela sacerdotisa do templo local era ritualmente sacrificado para assegurar a
        fertilidade da terra. "Plantar" o rei sacrificado significava uma garantia de que as colheitas dariam
        bons frutos e as pessoas teriam prosperidade.
Podemos, portanto, identificar como sendo o hiero-gamos os rituais descritos nos Evangelhos do Novo
Testamento, ocasiões em que Madalena ungiu os pés e depois a cabeça de Jesus. A Epopeia de descida
de Inanna aos mundos inferiores em busca do seu amado pastor Dumuzi eventualmente, se converteria
na liturgia do ritual sagrado do Hierogamos, quando, como cantado em prosa e verso no Cântico dos
Cânticos de Salomão, o noivo encarnaria o “arquétipo” do noivo sagrado que, depois da unção com
banha de crocodilo para se tornar um Messeh, “seria torturado, mutilado, executado e descido ao
túmulo. Como relata Margaret Starbird7:
        Penso que os dois juntos [Jesus e Maria Madalena], encarnam o “arquétipo” da noiva e do noivo
        sagrados dos velhos cultos das “deusas” do Oriente Médio. (...) Quando Maria ungiu Cristo, no
        banquete de Bethânia, ela estava reencarnando a antiga liturgia do “hierogamos”, ritos comuns
        naquela época. Era prerrogativa da noiva ungir o seu noivo, que seria depois torturado, mutilado,
        executado e descido ao túmulo. No terceiro dia, nas antigas liturgias, a noiva retornaria, com as
        outras mulheres ao túmulo do seu bem amado e o encontraria ressuscitado no jardim! Nos
        evangelhos, é Maria Madalena quem, no papel da viúva enlutada, encontra o seu noivo,
        ressuscitado, no jardim. Para ele, ela era a “irmã-esposa”, no “Jardim fechado” do Cântico dos
        Cânticos.
Assim como o réptil fora usado na suméria como simbologia metafórica para “deus ou deuses”, que
nada mais eram do que os aliens Anunnaki, também o fora para os seus descendentes semi-divinos ou
semi-aliens, portadores do sangue real que foram criados com a justa intenção de, na ausência dos
Anunnaki, representá-los na Terra como seus intermediários. Não é por outro motivo que os faraós
egípcios reclamavam para si a investidura divina e, também pelo mesmo motivo a Rainha Vitória
encarnava escancaradamente sua divindade. Como afirmou o Frei Francisco Jacir de Freitas Farias,
citado por Milei em seu artigo:
        Hammasiah é o termo hebraico usado para designar o Messias, isto é, o “ungido”, aquele que, por
        ter recibo a unção com óleo, está revestido de poder divino.
Cristo é uma palavra que vem do grego Krestos que significa ungido, assim, Jesus não se chamava
Jesus Cristo, mas ele era o Ungido, o Cristo (krestos = mashiac = ungido), ou seja, Jesus o Cristo ou
Jesus o Ungido. Como o ato de ungir era um privilégio da noiva real, Jesus recebeu sua majestade nas


7
    Maria Madalena e o Santo Graal – A mulher do vaso de alabastro
bodas de Canaã por intermédio de sua consorte, a noiva real messiânica Madalena. E esta majestade
simbolizada pelo réptil dragão, fora passada adiante por intermédio da prole do casal messiânico,
Jesus/Madalena, para o ocidente por intermédio dos merovíngios que eventualmente redundariam na
atual Casa Real de Windsor e seus primos, dentre eles os presidentes dos Estados Unidos. Não é por
outro motivo que o símbolo reptiliano do dragão, o dragão heráldico da Casa do Dragão, com algumas
mudanças de estilo, continua até a atualidade, nos locais indicados adiante, representando a Casa do
Dragão onde a linhagem do Graal foi engendrada.



                Dragão da cidade de Londres, o
             dragão heráldico da Casa do Dragão,
               situado na Victoria Embankment
                 Road (A3211) na margem do
              Tamisa, leste da Waterloo Bridge,
                  em frente a Somerset House.




       Vista parcial da cidade de Londres na margem do Tamisa onde podemos localizar a Victoria
   Embankment Road (A3211) marginando o famoso rio e o parque em frente a Somerset House onde se
    encontra o Dragão da cidade de Londres portando um escudo com a cruz vermelha de São Jorge, a
                mesma da bandeira da Inglaterra que também era usada pelos templários.
Temple Bar Memorial coroado pelo dragão heráldico da Casa do Dragão
                             Fleet Street, City Londrina, Londres




Estátuas da Rainha Vitória e de seu filho, na época o Príncipe de Gales, depois Rei da Inglaterra, Eduardo
   VII, um de cada lado do Temple Bar Memorial, coroados pelo dragão heráldico da Casa do Dragão




                                  O cetro do Imperador do Brasil
                                  encimado pelo dragão heráldico
                                   da Casa do Dragão e o manto
                                 decorado com dragões bordados,
                                 em exposição no Museu Imperial
                                         de Petrópolis, RJ.
Unidade do exército brasileiro, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º
            RCG) é oficialmente denominado Dragões da Independência.




  Capacete do 1o Regimento de Cavalaria de         Insígnia do 1o regimento de Cavalaria de
  Guarda com o dragão heráldico Anunnaki.         Guarda com o dragão heráldico Anunnaki.




Estandarte romano do século 1 com o          Brasão de armas dos duques de Marlborough
    dragão heráldico Anunnaki.                 com dois dragões heráldicos Anunnaki.
Catedral de Notre-Dame de Paris.




                                                        Catedral de Notre-Dame de Paris.




                               Catedral de Notre-Dame de Paris
É exatamente por este motivo que os monarcas da Inglaterra são ungidos e consagrados na cerimônia
ritualística de coroação. Quando o monarca da Inglaterra é coroado, ele passa pela mesma cerimônia
sagrada de seus antecessores. Como eles, momentos antes da coroação, são ungidos com óleo da Terra
Santa. Esta unção é realizada sob um toldo que é baixado sobre a cabeça do monarca de forma que o
público é impedido de ver o exato momento da unção. Assim que o óleo é derramado, de acordo com a
tradição, o Espírito Santo entra em seu corpo, transformando o novo Rei ou Rainha em um ser divino.
Assim, ele ou ela, torna-se literalmente outra pessoa, e deste momento em diante pode assumir o nome
titular que lhe for apropriado.



                                                         Ampola Real Inglesa e colher de unção,
                                                                   Exposições Reais
                                                      (A ampola contém o óleo de unção que pelo
                                                    bico da pomba – que representa o Espírito Santo
                                                      – é derramado na colher usada para a unção).



Segundo afirma o renomado e erudito linguista semita Zecharia Sitchin, hoje falecido, baseado em
traduções das barras de argila sumérias:
Os Nefilim, dizem-nos, chegaram à conclusão de que precisavam de um intermediário entre eles
      e a massa humana. Eles seriam, decidiram os Nefilim, como deuses − elu em acádio, significando
      “os supremos”. Como uma ponte entre eles, os senhores e a humanidade, introduziram a
      “realeza” na Terra: indicaram um governador humano que devia assegurar o serviço humano aos
      deuses e transmitir os ensinamentos e leis desses mesmos deuses ao povo em geral. Um texto
      abordando o assunto descreve a situação antes que a tiara ou a coroa fossem postas numa cabeça
      humana, ou um cetro fosse empunhado; todos esses símbolos de realeza − e ainda o cajado de
      pastor, símbolo de integridade e justiça − “jazem depositados ante Anu no céu”. Depois de os
      deuses chegarem a uma conclusão, a “realeza” desceu dos céus à Terra.

Evidentemente que as afirmações de Sitchin e Gardner, corroboradas por trabalhos seminais
desenvolvidos por sumidades internacionalmente reconhecidas como Samuel Noah Kramer, Arno
Poebel, Stephem Langdon e outros incontáveis e incansáveis sumerologistas e assiriologistas, não
podem ser refutadas, mesmo porque a própria Bíblia, em Gênesis, menciona explicitamente esses
próprios Nephilim. Segundo a Bíblia Sagrada – impressa pela Imprensa Bíblica Brasileira, Rio de
janeiro, 1979 (baseada na tradução em português de João Ferreira de Almeida, de acordo com os
melhores textos em hebraico e grego) –, em Gênesis 6:4 lemos:

      Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus
      conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os
      homens de renome, que houve na antiguidade.

Eventualmente algumas Bíblias introduzem uma corrupção na tradução do original hebraico, usando a
palavra “gigantes” no lugar de “nefilim”. Sobre esta corrupção de tradução, Gardner comenta:

      É preciso ser dito que isto [gigantes] é uma corrupção, não uma tradução, porque as palavras
      gigantes e nephilim não significam a mesma coisa. O erro se originou porque não havia palavra
      para traduzir nephilim, e vários escritores providenciaram para os tradutores uma alternativa
      possível, gigantes, (...) Mas o que significa realmente a palavra nephilim? Ela significa “aqueles
      que vieram para baixo”, “aqueles que desceram”, ou, “aqueles que foram arremessados para
      baixo”.

Sitchin confirma Gardner afirmando:

      Derivado da palavra raiz semita NFL (“a ser lançado”), significa literalmente isso, ou seja,
      aqueles que foram lançados para a terra!

Não há, pois, fuga para o fato de que as terras entre o Tigre e o Eufrates, conhecida como Suméria,
foram por algum tempo governadas por uma Assembléia de aliens tidos como deuses, a Assembléia dos
Nephilim/Anunnaki da Casa do Dragão. Como Sitchin afirma textualmente:

      Que fique bem esclarecido aqui que nem os acadianos nem os sumérios chamavam esses
      visitantes da Terra de deuses. Só depois, com o paganismo, é que a noção de seres divinos ou
      deusa infiltrou-se em nossa linguagem e pensamento. Se emprego o termo aqui é somente devido
      ao seu uso e aceitação generalizados. Os acadianos chamavam-nos de Ilu – “Os Altíssimos” -, do
      qual se origina o bíblico El. Os cananeus e fenícios chamavam-nos de Ba’al – “Senhor”8.

Portanto, os símbolos da realeza, tiara ou coroa e cetro9, mencionados anteriormente, e que jazem
depositados ante Anu no céu, são as Regalia que são apresentadas e investidas ao novo monarca logo
após o cerimonial de unção, e antes da coroação; são os símbolos da realeza descida da altura do Céu
para a Terra, daí que o novo monarca passa a receber o tratamento de dignidade e honra, Sua Alteza
Real, como referência a altura ou alteza da realeza Anunnaki do Céu onde originalmente jaziam
depositadas as Regalia. O hino que acompanha a cerimônia de coroação é de inspiração religiosa e o
mais frequentemente usado é o de autoria de Handel, intitulado Zadok the Priest, baseado no tema
bíblico de unção do Rei Salomão, 1 Reis 1:38-40:

8
  Sitchin, Zecharia, A Escada para o Céu, Capítulo 5, Os Deuses que Vieram ao Planeta Terra, Editora
Best Seller, 1980.
9
  O outro símbolo também de realeza, o cajado de pastor, passou a ser utilizado pelo papa da Igreja de
Roma.
Zadok the Priest, and Nathan the               Zadok o sacerdote, e Nathan o
                 Prophet anointed Solomon King.                 Profeta ungiram o Rei Salomão.
                 And all the people rejoic'd, and               E todo o povo se alegrou, e
                 said:                                          disse:
                 God save the King! Long live the               Deus salve o Rei! Vida longa
                 King!                                          para o Rei!
                 May the King live for ever,                    Possa o Rei viver para sempre,
                 Amen, Allelujah.                               Amem, Aleluia.

Embora o documentário10 apresentado no YOUTUBE intitulado Anointing Ceremony - England's
Monarchs Are Gods On Earth (Cerimônia de Unção – Monarcas Ingleses São Deuses na Terra)
afirme que a ritualística de unção é uma tradição bíblica, esta tradição, em realidade, remonta ao início
dos tempos da civilização Suméria, passando pela Babilônia, Mesopotâmia, Egito, povo Hebreu, Terra
Santa com Madalena ungindo Jesus. Assim, todos os reis desde a Suméria passando pela Babilônia,
Mesopotâmia, Egito, povo Hebreu e Terra Santa eram messias pois foram ungidos para receberem a
investidura divina; da mesma forma, os monarcas britânicos por serem também ungidos, são também
messias, ou seja, são reis ou rainhas investidos do poder de “Deus” – o poder dos Altíssimos Aliens
Anunnaki – para funcionarem na Terra como mediadores entre os deuses e a humanidade, em outras
palavras, os messias ou reis ungidos, sejam quais forem, são sempre indicados pelos deuses Anunnaki
e, como tal, investidos de poderes especiais para representa-los ante a nação e o mundo.
Agora que sabemos que a simbologia draconiana com seu dragão heráldico nos mais diferentes
formatos e nomes representa os “deuses” aliens Anunnaki e seus herdeiros de sangue semi-divinos,
melhor dizendo, semi-aliens, da família alienígena Anunnaki certa vez estabelecida na Suméria, resta-
nos outra questão: Por que o símbolo metafórico do dragão?




10
   The Secrets of Westminster Abbey incluindo comentários de eruditos como o Historiador de
Coroação, Sir Roy Strong, e o Dr. Tony Trowles, Chefe do Acervo da Abadia de Westminster

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MESSIAS, O MAIOR MISTÉRIO DO MUNDO

  • 1. O MAIOR SEGREDO DA HUMANIDADE: ORIGEM DA PALAVRA MESSIAS Dan Brown professa fé em suas controversas teorias conspiratórias e enfatiza que elas são baseadas em fatos reais. E ainda deixa claro, aos mais distraídos, que estas teorias não dizem respeito a um mistério qualquer. Elas tratam, veja bem, do maior segredo da humanidade. Jornal O Globo, Sábado, 13 de maio de 2006, comentando sobre o fenômeno de vendas de O Código da Vinci Há aproximadamente 60 anos, Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II da Inglaterra, foi coroada a nova rainha. Entretanto, a coroação é precedida pela cerimônia de unção, a mais sagrada cerimônia na Terra, durante a qual o coro canta as seguintes palavras de 1 Reis 1:39-40: “Zadok the Priest and Nathan the Prophet anointed Solomon king, and all the people rejoiced and said: God save the king, Long live the king. May the king live forever. Amen. Hallelujah (Zadok o sacerdote, e Nathan o Profeta ungiram o Rei Salomão. E todo o povo se alegrou, e disse: Deus salve o Rei! Vida longa para o Rei! Possa o Rei viver para sempre, Amem, Aleluia)”. God save the King/Queen (Deus salve o Rei/Rainha) são as palavras de abertura do hino nacional britânico. Por que o Reino Unido segue tão precisamente a bíblia? Mais ainda, no cerimonial de unção é usado óleo da Terra Santa! Por que? Robert Graves afirma que “é de lamentar-se que, apesar do forte elemento mítico que existe no cristianismo, a palavra “mítico” tenha adquirido o significado de “fantasioso, absurdo, não histórico”, pois a fantasia atuou de modo mínimo no desenvolvimento dos mitos gregos, latinos, palestinos e celtas. Todos os mitos são sérios registros de costumes ou de acontecimentos antigos, tão confiáveis quanto a história, uma vez que sua linguagem seja entendida e que sejam levados em conta erros na transcrição, mal entendidos sobre rituais obsoletos e modificações propositais introduzidas por motivos morais ou políticos.”1 É, portanto, uma idéia errônea supor que um mito é uma invenção da fantasia humana, sem fundamento. Um desses poderosos mitos está ligado diretamente com a palavra Messias, cujo significado popularmente corrompido pretende aqui ser resgatado trazendo luz não a um mistério qualquer, como diz Dan Brown, mas ao maior segredo da humanidade. Este trabalho tem por objetivo nos remeter às brumas de um passado longínquo para que possamos resgatar a nossa desconhecida identidade encoberta ao longo dos tempos por interesses subalternos. Ao fazer isto, percorreremos os corredores do tempo levantando o véu da iconografia simbólica, metáforas, mitos e lendas que, de forma indelével estratificados no inconsciente coletivo deram forma e vida à civilização judaico-cristã ocidental. Segundo o Dicionário eletrônico Houaiss, a palavra Salvador refere-se a alguém que salva, tornando-se epíteto para Jesus, que teria vindo ao mundo para salvar os homens. Sinônimos da palavra Salvador são as palavras Cristo, libertador, livrador, protetor, redentor, resgatador, incluindo a palavra messias. Vejamos o que o mesmo dicionário tem a nos dizer sobre a palavra messias. 1 Graves, Robert, A Deusa Branca – Uma Gramática Histórica do Mito Poético, pág. 17.
  • 2. Segundo a etimologia no quadro acima, a palavra messias deriva do aramaico mexiha que significa ungido ou consagrado. E qual a origem do aramaico mexiha? Laurence Gardner afirma que a palavra Gra-al (hoje Graal), se origina na antiga mesopotâmia e era diretamente relacionada com a linhagem sanguinea dos reis que descenderam dos “deuses”. Diz Gardner que estes reis eram ungidos com a gordura de um tipo de crocodilo monitor sagrado do vale do Eufrates chamado Mus-hûs. Mais ainda, ele afirma que, em virtude desta unção, os reis eram chamados de Mus-hûs que, por um processo lingüístico, passou para o Egito como Messeh. A erudita Professora Dra.da Universidade Federal da Paraíba, Neide Mieli2, em seu artigo intitulado Análise dos símbolos gnósticos na iconografia medieval/renascentista: Maria Madalena e os textos apócrifos3, citando o historiador e filólogo egípcio Ahmed Osman4 e concordando com Gardner “nos diz que vem da velha Mesopotâmia a prática de ungir reis com a gordura de crocodilo chamado Mûs- hus” e que “no Egito este crocodilo era chamado Messeh.” Entretanto a Professora Mieli vai além afirmando: Assim, Mûs-hus ou Messeh derivam da raiz substantiva ms, que significa criança ou filho, correlata da forma verbal “gerar”. Mûs ou Mes significa “gerado” ou “filho de”, normalmente de uma divindade. 2 Possui graduação em Serviço Social pela Faculdade Paulista de Serviço Social (1974), mestrado em Sociologia Rural pela Universidade Federal da Paraíba (1985) e doutorado em Sociologia - Université Jules Verne, Amiens, França (1992). É professora associada III e Vice-Chefe do Departamento de Ciências das Religiões da UFPB. Foi a primeira Coordenadora do PPGCR - Programa de Pós- Graduação em Ciências das Religiões, da UFPB, autorizado pela Capes em 2006. Tem experiência acadêmica nas temáticas de Relações de Gênero, Movimentos Sociais, Sexualidade e Religiosidade Popular. É integrante do Conselho Editorial da RELIGARE: Revista de Ciências das Religiões, do PPGCR-UFPB. Atualmente é coordenadora do PROCAD-UFPB-CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES intitulado "Religiosidade Popular no Nordeste Oriental do Brasil", juntamente com a UMESP e a UNICAP. 3 http://pt.scribd.com/doc/21076368/MariaMadalena#download<http://pt.scribd.com/doc/210763 68/Maria-Madalena> 4 OSMAN, A. Moisés e Akhenaton. SP: Madras, 2005, pág.193.
  • 3. Embora eu desconheça a autoria desta última afirmação, se da própria Professora Mieli ou citação ainda de Osman, o fato é que eu, dentro de meus limitados conhecimentos, descordo tanto da Professora quanto de Osman, se dele for esta citação, e descordo também de Gardner. Até onde eu sei, não existe um crocodilo monitor sagrado do vale do Eufrates chamado Mûs-hus. Se visitarmos o Museu Britânico, encontraremos em exposição a placa abaixo, em terracota, de um dragão sumério com a seguinte descrição: Babilônia, c. 800-550 BC Da Mesopotâmia Esta placa corresponde intimamente a imagem geral do ushumgal, o “dragão-serpente” da poesia suméria. O ushumgal pode ser uma metáfora para um deus ou rei; e não é necessariamente mau ou desagradável. O dragão-serpente tem chifres, corpo e pescoço de serpente, patas dianteiras de leão, patas traseiras de ave. É representada em arte de 2.300BC até os últimos séculos BC como símbolo de vários deuses ou como proteção mágica. Tem sido identificado com o akádio mushhushshu ou “serpente furiosa”. É mais conhecido como a criatura de Marduk, o Deus da Babilônia. Quando a Babilônia foi conquistada pelo rei assírio Senaqueribe o tema foi levado para a Assíria como besta simbólica do deus Estado Ashur. Placas como estas eram produzidas em massa por moldes. Muitas apresentam cenas de vida privada assim como imagens de deuses e seus cultos. Elas podem ter sido destinadas para veneração privada ou diversão. Na placa acima do ushumgal existem duas informações importantes que merecem nossa atenção especial e serão aqui analisadas. Análise da primeira informação A Universidade da Pensilvânia participou, nos anos 20, de um programa conjunto (joint-venture) com o Museu Britânico financiando as escavações em Ur realizadas pelo arqueólogo Sir Charles Leonard Woolley quando este encontrou 1800 tumbas mortuárias, dentre elas, 16 tumbas reais, como a PG 755 (Private Grave = Tumba Pessoal) do rei de Ur, Mes-kalam-dug, a PG 800 da rainha de Ur, Nim-puabi, a do rei de Ur, Akalem-dug e a de Nim-banda, filha da rainha Nim-puabi e esposa do já mencionado rei de Ur, Mes-kalam-dug, e outras. Especificamente os restos mortais (esqueleto) da rainha Nim-puabi, cuja tumba estava intocada pelos saqueadores, encontram-se hoje guardados em uma caixa fechada e afastada do público no Museu de História Natural em Londres, enquanto outros artefatos que encontravam-se na mesma tumba mortuária, como seu adorno de cabeça, encontram-se expostos no Museu Britânico. Por que a diferença de procedimento evitando expor ao público os restos mortais da rainha? Por outro lado, o decifrador, tradutor e pesquisador de sumério, Professor Dr. Samuel Noah Kramer, de reconhecida notoriedade internacional, hoje falecido, era também professor do Departamento de Estudos Orientais da Universidade da Pensilvânia, onde trabalhou junto com Efraim Avigdor Speiser, que viria a tornar-se uma das mais importantes figuras do mundo dos estudos da Antiguidade do Próximo Oriente. Speiser estava tentando decifrar os tabletes de argila com escrita cuneiforme, e foi aqui que Kramer iniciou a sua longa carreira trabalhando na decifração do sistema de escrita cuneiforme. Kramer obteve o seu doutoramento em 1929, e destacou-se pela decifração de placas com escrita cuneiforme espalhadas no acervo de museus por todo o mundo. Em virtude do destacado papel exercido pela Universidade da Pensilvânia em pesquisas arqueológicas e linguísticas do Oriente Próximo, não me restou outra alternativa, senão a de procurar nesta Universidade um dicionário de línguas antigas do Oriente Próximo como o Sumério; e eu encontrei nada mais, nada menos, que um dicionário intitulado eletronic Pennsylvania Sumerian Dictionary (ePSD)5 contendo o léxico sumério em escrita cuneiforme devidamente transliterado para o alfabeto romano (com adição de letras não romanas: š, ĝ/g̃ and ḫ), seu equivalente em akádio e a tradução das palavras sumérias/akádias para o inglês. Mais ainda, este dicionário nos remete a uma biblioteca digital intitulada Cuneiform Digital Library Initiative (CDLI)6 patrocinada pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) onde nos são fornecidos os significados de todas as abreviações usadas no ePSD, dentre muitas outras informações úteis. 5 http://psd.museum.upenn.edu/epsd/index.html 6 http://cdli.ucla.edu/
  • 4. Foi por intermédio deste dicionário que eu identifiquei a origem suméria da palavra Mûs-hus que em acádio é mushussu, ambas significando Monstro, Tipo de serpente ou ainda dragão-serpente. (quadro abaixo). Por outro lado, a palavra usumgal também é suméria e significa dragão ou tipo de serpente e corresponde ao acádio usumgallu que significa grande dragão ou serpente (quadro abaixo). De posse dessas informações, não foi difícil concluir que a placa correspondente ao ushumgal (usumgal) ou “dragão-serpente” da poesia suméria, apresentada anteriormente e exposta no Museu Britânico, é corretamente identificada com a criatura de Marduk (Deus da Babilônia), o acádio mushussu, também
  • 5. traduzido por “serpente furiosa”. Entretanto, esta relação simbólica redundante, e mais que isto, unívoca, inclui também a palavra suméria mus-hus, ou seja: usumgal = mushussu = mus-hus. Desenho de Marduk e o seu dragão Dragão-serpente Usumgal Dragão-serpente Mus-hus em documentos babilônicos. Babilônia, c. 800-550 BC Suméria Prosseguindo, a língua hebraica originalmente não possuía vogais. A título de exemplo, podemos citar as palavras hebraicas originais YHWH, NHSH, STN, NFL, NFLN que, depois da introdução das vogais converteram-se respectivamente em YeHoWaH (Jeová), NaHaSH (Serpente), SaTaN (Satan), NeFil (singular de Nefilin), NeFiLiN (Nefilim = aqueles que foram arrojados para baixo). Assim como no hebraico, a língua egípcia original também era destituída de vogais e é neste contexto que a palavra suméria mus-hus evoluiu para a acádia mushussu, que, por sua vez, evoluiu para o egípcio original antes do uso das vogais como MSSH que, com o acréscimo das vogais, tornou-se MeSSeH que traduzido significa crocodilo. Na antiga Mesopotâmia o réptil dragão (Draco) era cultuado como metáfora para deuses e, assim como a palavra acádia mushussu evoluiu para a língua egípcia como messeh, da mesma forma, a tradição do antigo culto mesopotâmico ao réptil Draco também evoluiu para o Egito, só que agora transferido para outro réptil, o crocodilo sagrado ou deus-crocodilo Sobek, o deus do Nilo.
  • 6. Sobek - Kom Ombo Sobek com a deusa Hathor Cabeça do deus crocodilo Sobek Museu Ashmolean, Oxford, Inglaterra Cabeça do crocodilo-deus Sobek do Oásis de Fayium, seu principal centro de culto, período reino médio. Sobek era apresentado como um homem com cabeça de crocodilo ou inteiramente na forma de réptil, com crocodilos sagrados sendo mantidos como imagens vivas do deus em alguns dos seus templos em Faiyum. Os rituais de unção dos faraós egípcios eram praticados com a gordura do crocodilo sagrado Messeh e foi desta palavra egípcia MSSH/MeSSeH que derivou o hebraico mashiach (Ungido) que foi para o aramaico como mexiha e para o português como Messias. Análise da segunda afirmação A segunda afirmação importante e absolutamente correta é que a imagem geral do ushumgal, o “dragão- serpente” da poesia suméria, pode ser uma metáfora para um deus ou rei. É exatamente dentro deste contexto metafórico diretamente relacionado com a linhagem sanguínea dos reis que descenderam dos “deuses” que se insere a linhagem do Graal, daí sua origem na Casa do Dragão da Suméria, a Casa dos “deuses” aliens Anunnaki onde esta linhagem híbrida foi engendrada geneticamente produzindo os nascidos do sangue (termo maçônico), o sangue azul da nobreza com DNA mitocondrial (mtDNA) Anunnaki. Como o DNA mitocondrial só é passado adiante para a prole por intermédio da mulher, a Professora Mieli afirma corretamente no artigo citado que até o 3º milênio a.C. as sociedades eram matrilineares e o direito à coroa real, também chamado de direito sucessório, era passado da esposa principal do monarca para a filha primogênita, e desta para o seu consorte. Assim foi no Egito, na Babilônia, na Mesopotâmia. No mundo antigo o casamento era acertado desde cedo pelos pais e a unção fazia parte dos ritos sagrados. Durante milênios, todo Faraó passava pelo ritual da unção para ser reconhecido em sua realeza e ungir era um privilégio da noiva real que, assim, conferia majestade ao seu consorte. Por este ritual o rei-consorte recebia o status de majestade.
  • 7. Neide Mieli afirma acertadamente que desde tempos imemoriais até a época em que Jesus viveu, o ritual da unção real só poderia ser executado pela Noiva Messiânica. Um homem só poderia ser considerado um Messias/Rei quando recebesse a unção no dia do seu matrimônio. Esta tradição vem do mito sumério. Ele relata que a deusa Inanna tendo se apaixonado pelo pastor mortal Damuzzi, ungiu-o, transformando-o em rei. A morte anual de Damuzzi (inverno) era celebrada com ritos de luto. O espetáculo de mulheres chorando por ele é mencionado na Bíblia em Ezequiel 8:14. Cada ano novo, o rei de Uruk e a grande sacerdotisa de Inanna, a Senhora do Céu, reencenavam o casamento sagrado entre o pastor e a Deusa, no ritual chamado hiero-gamos. Como afirma Magaret Starbird em seu livro: Nas religiões da Suméria, da Babilônia e de Canaã, ungir com óleo a cabeça do rei era um ritual realizado pela herdeira ou pela sacerdotisa real, que representava a deusa [Inanna]. Em grego, esse ritual era chamado hieros gamos, ou "Casamento Sagrado". O noivo escolhido era ungido pela sacerdotisa real, a substituta da deusa. Canções de amor, louvor e agradecimento acompanhavam o casal. Após a consumação do enlace, um farto banquete [bodas de Canaã no caso de Jesus] era servido a toda a cidade, em meio ao júbilo dos cidadãos. As festividades, algumas vezes, duravam vários dias. A bênção da união real seria refletida na contínua fertilidade das colheitas e dos rebanhos e no bem-estar da comunidade. Por meio dessa união com a sacerdotisa, o rei/consorte recebia status de majestade. Ele se tornava conhecido como "o Ungido" em hebraico, "o Messias". Nos ritos antigos do Oriente Próximo, era a Grande Deusa que ungia a cabeça do rei e lhe oferecia um banquete, enchendo o seu cálice com bênçãos e atuando como uma espécie de advogada que o defendia de seus inimigos. A sagrada união da sacerdotisa real com o rei/consorte escolhido era celebrada como uma fonte de regeneração, vitalidade e harmonia para toda a comunidade. Essa prática ancestral refletiu-se, posteriormente, nos rituais de fertilidade que aconteciam anualmente em toda a região mesopotâmica, quase sempre para celebrar o ano novo. Em alguns desses cultos, o consorte eleito pela sacerdotisa do templo local era ritualmente sacrificado para assegurar a fertilidade da terra. "Plantar" o rei sacrificado significava uma garantia de que as colheitas dariam bons frutos e as pessoas teriam prosperidade. Podemos, portanto, identificar como sendo o hiero-gamos os rituais descritos nos Evangelhos do Novo Testamento, ocasiões em que Madalena ungiu os pés e depois a cabeça de Jesus. A Epopeia de descida de Inanna aos mundos inferiores em busca do seu amado pastor Dumuzi eventualmente, se converteria na liturgia do ritual sagrado do Hierogamos, quando, como cantado em prosa e verso no Cântico dos Cânticos de Salomão, o noivo encarnaria o “arquétipo” do noivo sagrado que, depois da unção com banha de crocodilo para se tornar um Messeh, “seria torturado, mutilado, executado e descido ao túmulo. Como relata Margaret Starbird7: Penso que os dois juntos [Jesus e Maria Madalena], encarnam o “arquétipo” da noiva e do noivo sagrados dos velhos cultos das “deusas” do Oriente Médio. (...) Quando Maria ungiu Cristo, no banquete de Bethânia, ela estava reencarnando a antiga liturgia do “hierogamos”, ritos comuns naquela época. Era prerrogativa da noiva ungir o seu noivo, que seria depois torturado, mutilado, executado e descido ao túmulo. No terceiro dia, nas antigas liturgias, a noiva retornaria, com as outras mulheres ao túmulo do seu bem amado e o encontraria ressuscitado no jardim! Nos evangelhos, é Maria Madalena quem, no papel da viúva enlutada, encontra o seu noivo, ressuscitado, no jardim. Para ele, ela era a “irmã-esposa”, no “Jardim fechado” do Cântico dos Cânticos. Assim como o réptil fora usado na suméria como simbologia metafórica para “deus ou deuses”, que nada mais eram do que os aliens Anunnaki, também o fora para os seus descendentes semi-divinos ou semi-aliens, portadores do sangue real que foram criados com a justa intenção de, na ausência dos Anunnaki, representá-los na Terra como seus intermediários. Não é por outro motivo que os faraós egípcios reclamavam para si a investidura divina e, também pelo mesmo motivo a Rainha Vitória encarnava escancaradamente sua divindade. Como afirmou o Frei Francisco Jacir de Freitas Farias, citado por Milei em seu artigo: Hammasiah é o termo hebraico usado para designar o Messias, isto é, o “ungido”, aquele que, por ter recibo a unção com óleo, está revestido de poder divino. Cristo é uma palavra que vem do grego Krestos que significa ungido, assim, Jesus não se chamava Jesus Cristo, mas ele era o Ungido, o Cristo (krestos = mashiac = ungido), ou seja, Jesus o Cristo ou Jesus o Ungido. Como o ato de ungir era um privilégio da noiva real, Jesus recebeu sua majestade nas 7 Maria Madalena e o Santo Graal – A mulher do vaso de alabastro
  • 8. bodas de Canaã por intermédio de sua consorte, a noiva real messiânica Madalena. E esta majestade simbolizada pelo réptil dragão, fora passada adiante por intermédio da prole do casal messiânico, Jesus/Madalena, para o ocidente por intermédio dos merovíngios que eventualmente redundariam na atual Casa Real de Windsor e seus primos, dentre eles os presidentes dos Estados Unidos. Não é por outro motivo que o símbolo reptiliano do dragão, o dragão heráldico da Casa do Dragão, com algumas mudanças de estilo, continua até a atualidade, nos locais indicados adiante, representando a Casa do Dragão onde a linhagem do Graal foi engendrada. Dragão da cidade de Londres, o dragão heráldico da Casa do Dragão, situado na Victoria Embankment Road (A3211) na margem do Tamisa, leste da Waterloo Bridge, em frente a Somerset House. Vista parcial da cidade de Londres na margem do Tamisa onde podemos localizar a Victoria Embankment Road (A3211) marginando o famoso rio e o parque em frente a Somerset House onde se encontra o Dragão da cidade de Londres portando um escudo com a cruz vermelha de São Jorge, a mesma da bandeira da Inglaterra que também era usada pelos templários.
  • 9. Temple Bar Memorial coroado pelo dragão heráldico da Casa do Dragão Fleet Street, City Londrina, Londres Estátuas da Rainha Vitória e de seu filho, na época o Príncipe de Gales, depois Rei da Inglaterra, Eduardo VII, um de cada lado do Temple Bar Memorial, coroados pelo dragão heráldico da Casa do Dragão O cetro do Imperador do Brasil encimado pelo dragão heráldico da Casa do Dragão e o manto decorado com dragões bordados, em exposição no Museu Imperial de Petrópolis, RJ.
  • 10. Unidade do exército brasileiro, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG) é oficialmente denominado Dragões da Independência. Capacete do 1o Regimento de Cavalaria de Insígnia do 1o regimento de Cavalaria de Guarda com o dragão heráldico Anunnaki. Guarda com o dragão heráldico Anunnaki. Estandarte romano do século 1 com o Brasão de armas dos duques de Marlborough dragão heráldico Anunnaki. com dois dragões heráldicos Anunnaki.
  • 11. Catedral de Notre-Dame de Paris. Catedral de Notre-Dame de Paris. Catedral de Notre-Dame de Paris É exatamente por este motivo que os monarcas da Inglaterra são ungidos e consagrados na cerimônia ritualística de coroação. Quando o monarca da Inglaterra é coroado, ele passa pela mesma cerimônia sagrada de seus antecessores. Como eles, momentos antes da coroação, são ungidos com óleo da Terra Santa. Esta unção é realizada sob um toldo que é baixado sobre a cabeça do monarca de forma que o público é impedido de ver o exato momento da unção. Assim que o óleo é derramado, de acordo com a tradição, o Espírito Santo entra em seu corpo, transformando o novo Rei ou Rainha em um ser divino. Assim, ele ou ela, torna-se literalmente outra pessoa, e deste momento em diante pode assumir o nome titular que lhe for apropriado. Ampola Real Inglesa e colher de unção, Exposições Reais (A ampola contém o óleo de unção que pelo bico da pomba – que representa o Espírito Santo – é derramado na colher usada para a unção). Segundo afirma o renomado e erudito linguista semita Zecharia Sitchin, hoje falecido, baseado em traduções das barras de argila sumérias:
  • 12. Os Nefilim, dizem-nos, chegaram à conclusão de que precisavam de um intermediário entre eles e a massa humana. Eles seriam, decidiram os Nefilim, como deuses − elu em acádio, significando “os supremos”. Como uma ponte entre eles, os senhores e a humanidade, introduziram a “realeza” na Terra: indicaram um governador humano que devia assegurar o serviço humano aos deuses e transmitir os ensinamentos e leis desses mesmos deuses ao povo em geral. Um texto abordando o assunto descreve a situação antes que a tiara ou a coroa fossem postas numa cabeça humana, ou um cetro fosse empunhado; todos esses símbolos de realeza − e ainda o cajado de pastor, símbolo de integridade e justiça − “jazem depositados ante Anu no céu”. Depois de os deuses chegarem a uma conclusão, a “realeza” desceu dos céus à Terra. Evidentemente que as afirmações de Sitchin e Gardner, corroboradas por trabalhos seminais desenvolvidos por sumidades internacionalmente reconhecidas como Samuel Noah Kramer, Arno Poebel, Stephem Langdon e outros incontáveis e incansáveis sumerologistas e assiriologistas, não podem ser refutadas, mesmo porque a própria Bíblia, em Gênesis, menciona explicitamente esses próprios Nephilim. Segundo a Bíblia Sagrada – impressa pela Imprensa Bíblica Brasileira, Rio de janeiro, 1979 (baseada na tradução em português de João Ferreira de Almeida, de acordo com os melhores textos em hebraico e grego) –, em Gênesis 6:4 lemos: Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antiguidade. Eventualmente algumas Bíblias introduzem uma corrupção na tradução do original hebraico, usando a palavra “gigantes” no lugar de “nefilim”. Sobre esta corrupção de tradução, Gardner comenta: É preciso ser dito que isto [gigantes] é uma corrupção, não uma tradução, porque as palavras gigantes e nephilim não significam a mesma coisa. O erro se originou porque não havia palavra para traduzir nephilim, e vários escritores providenciaram para os tradutores uma alternativa possível, gigantes, (...) Mas o que significa realmente a palavra nephilim? Ela significa “aqueles que vieram para baixo”, “aqueles que desceram”, ou, “aqueles que foram arremessados para baixo”. Sitchin confirma Gardner afirmando: Derivado da palavra raiz semita NFL (“a ser lançado”), significa literalmente isso, ou seja, aqueles que foram lançados para a terra! Não há, pois, fuga para o fato de que as terras entre o Tigre e o Eufrates, conhecida como Suméria, foram por algum tempo governadas por uma Assembléia de aliens tidos como deuses, a Assembléia dos Nephilim/Anunnaki da Casa do Dragão. Como Sitchin afirma textualmente: Que fique bem esclarecido aqui que nem os acadianos nem os sumérios chamavam esses visitantes da Terra de deuses. Só depois, com o paganismo, é que a noção de seres divinos ou deusa infiltrou-se em nossa linguagem e pensamento. Se emprego o termo aqui é somente devido ao seu uso e aceitação generalizados. Os acadianos chamavam-nos de Ilu – “Os Altíssimos” -, do qual se origina o bíblico El. Os cananeus e fenícios chamavam-nos de Ba’al – “Senhor”8. Portanto, os símbolos da realeza, tiara ou coroa e cetro9, mencionados anteriormente, e que jazem depositados ante Anu no céu, são as Regalia que são apresentadas e investidas ao novo monarca logo após o cerimonial de unção, e antes da coroação; são os símbolos da realeza descida da altura do Céu para a Terra, daí que o novo monarca passa a receber o tratamento de dignidade e honra, Sua Alteza Real, como referência a altura ou alteza da realeza Anunnaki do Céu onde originalmente jaziam depositadas as Regalia. O hino que acompanha a cerimônia de coroação é de inspiração religiosa e o mais frequentemente usado é o de autoria de Handel, intitulado Zadok the Priest, baseado no tema bíblico de unção do Rei Salomão, 1 Reis 1:38-40: 8 Sitchin, Zecharia, A Escada para o Céu, Capítulo 5, Os Deuses que Vieram ao Planeta Terra, Editora Best Seller, 1980. 9 O outro símbolo também de realeza, o cajado de pastor, passou a ser utilizado pelo papa da Igreja de Roma.
  • 13. Zadok the Priest, and Nathan the Zadok o sacerdote, e Nathan o Prophet anointed Solomon King. Profeta ungiram o Rei Salomão. And all the people rejoic'd, and E todo o povo se alegrou, e said: disse: God save the King! Long live the Deus salve o Rei! Vida longa King! para o Rei! May the King live for ever, Possa o Rei viver para sempre, Amen, Allelujah. Amem, Aleluia. Embora o documentário10 apresentado no YOUTUBE intitulado Anointing Ceremony - England's Monarchs Are Gods On Earth (Cerimônia de Unção – Monarcas Ingleses São Deuses na Terra) afirme que a ritualística de unção é uma tradição bíblica, esta tradição, em realidade, remonta ao início dos tempos da civilização Suméria, passando pela Babilônia, Mesopotâmia, Egito, povo Hebreu, Terra Santa com Madalena ungindo Jesus. Assim, todos os reis desde a Suméria passando pela Babilônia, Mesopotâmia, Egito, povo Hebreu e Terra Santa eram messias pois foram ungidos para receberem a investidura divina; da mesma forma, os monarcas britânicos por serem também ungidos, são também messias, ou seja, são reis ou rainhas investidos do poder de “Deus” – o poder dos Altíssimos Aliens Anunnaki – para funcionarem na Terra como mediadores entre os deuses e a humanidade, em outras palavras, os messias ou reis ungidos, sejam quais forem, são sempre indicados pelos deuses Anunnaki e, como tal, investidos de poderes especiais para representa-los ante a nação e o mundo. Agora que sabemos que a simbologia draconiana com seu dragão heráldico nos mais diferentes formatos e nomes representa os “deuses” aliens Anunnaki e seus herdeiros de sangue semi-divinos, melhor dizendo, semi-aliens, da família alienígena Anunnaki certa vez estabelecida na Suméria, resta- nos outra questão: Por que o símbolo metafórico do dragão? 10 The Secrets of Westminster Abbey incluindo comentários de eruditos como o Historiador de Coroação, Sir Roy Strong, e o Dr. Tony Trowles, Chefe do Acervo da Abadia de Westminster