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Atuação do Instituto Geológico, SP no
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Cláudio José Ferreira
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BiológicoBiológico GeofísicoGeofísico HidrológicoHidrológico MeteorológicoMeteorológico
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 Doença infecciosa
viral
 Doença infecciosa
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 Queda de blocos
rochosos

Escorregamento

Avalanche
 Subsidência
 Inundação
 Inundação em geral
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Ressaca
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ClimatológicoClimatológico
 Temperatura
extrema
 Onda de calor
 Onda de frio
 Condições de
inverno extremas
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naturais
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 Terremoto
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 Queda de blocos
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 Deslizamento
 Corrida de massa
 Subsidência e
colapso
Erosão
 Terremoto
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massa
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Deslizamento
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Corrida de massa
 Subsidência e
colapso
Erosão
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Vulnerabilidade
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2.Estágio de Ocupação
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2.Exposição
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No caso do perigo a escorregamento, foram aplicadas as seguintes regras:
a) As unidades (UTB) caracterizadas como planície foram reclassificadas para a classe de perigo Muito
Baixo ou Nulo (P0_ESC);
b) As unidades (UTB) com declividade (DE) variando entre 0° e 9° foram reclassificadas para a classe de
perigo Baixo (P1_ESC);
c) Para as unidades (UTB) com declividade (DE) entre 9° e 17° foi mantido o resultado obtido da
aplicação da equação 2;
d) As unidades (UTB) com declividade (DE) entre 17° e 25° correspondentes às classes P1_ESC e
P2_ESC foram reclassificadas para a classe de perigo Alto (P3_ESC);
e) As unidades (UTB) com declividade (DE) > 25° foram reclassificadas para a classe de perigo Muito
Alto (P4_ESC).
Para o perigo de inundação foram aplicadas as seguintes regras:
a) As unidades (UTB) caracterizadas como encosta foram reclassificadas para a classe de perigo de
inundação Muito Baixo ou Nulo (P0_INUND).
Indicadores/índices: equações e regras
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São Paulo
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Uniformiza espacialmente atributos de
diferentes natureza, escalas e resoluções;
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Atuação do IG no gerenciamento de riscos

  • 1. Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – análise de perigo, suscetibilidade, vulnerabilidade e mapeamento de risco Cláudio José Ferreira cferreira@igeologico.sp.gov.br WORKSHOP - DIRETRIZES PARA A ANÁLISE DE SUSCETIBILIDADE, PERIGO, VULNERABILIDADE E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCOS DE DESLIZAMENTOS 15-17 de abril, Brasília/DF CENAD/SEDEC-MI e CPRM -MME
  • 2. Visão do território Multiescalar/ multiresolução Inventário de eventos Índices numéricos/ indicadores Qual o problema? Qual o contexto? Quais as causas? Qual estratégia? Quais os atores? Quais os objetivos? Quais as limitações? Como avaliar? Principais tópicos abordados Base conceitual CONTEXTO CONTEXTO CONTEXTO CONTEXTO
  • 3. LEI NACIONAL 2012 Contexto: diretrizes para redução de risco
  • 4. Qual o problema? Qual o contexto? Quais as causas? Qual estratégia? Contexto: planejamento estratégico Quais os atores? Quais os objetivos? Quais as limitações? Como avaliar?
  • 5. Contexto: modelos de gestão Fonte: Living with Risk A global review of disaster reduction initiatives. UNITED NATIONS, 2004 Volume I Modificado ISO 31000 Estabelecimento do contexto Identificação Análise Apreciação Tratamento do risco Comunicação & Tomada de Decisão Monitoramento Avaliação de Risco Prevenção Preparação Mitigação
  • 6. BiológicoBiológico GeofísicoGeofísico HidrológicoHidrológico MeteorológicoMeteorológico  Epidemia  Doença infecciosa viral  Doença infecciosa bacteriana  Doença infecciosa parasítica  Doença infecciosa fúngica  Doença infecciosa por príon  Infestação de insetos  Estouro de animais  Epidemia  Doença infecciosa viral  Doença infecciosa bacteriana  Doença infecciosa parasítica  Doença infecciosa fúngica  Doença infecciosa por príon  Infestação de insetos  Estouro de animais  Terremoto  Vulcão  Movimento de massa (seco)  Queda de blocos rochosos  Escorregamento  Avalanche  Subsidência  Terremoto  Vulcão  Movimento de massa (seco)  Queda de blocos rochosos  Escorregamento  Avalanche  Subsidência  Inundação  Inundação em geral  Inundação relâmpaga  Tromba d'água / Ressaca  Movimento de massa (úmido)  Queda de blocos rochosos  Escorregamento  Avalanche  Subsidência  Inundação  Inundação em geral  Inundação relâmpaga  Tromba d'água / Ressaca  Movimento de massa (úmido)  Queda de blocos rochosos  Escorregamento  Avalanche  Subsidência  Temporal  Ciclone Tropical  Ciclone Extra-tropical  Temporal local  Temporal  Ciclone Tropical  Ciclone Extra-tropical  Temporal local ClimatológicoClimatológico  Temperatura extrema  Onda de calor  Onda de frio  Condições de inverno extremas  Seca  Incêndios naturais  Incêndios florestais  Incêndios campestres  Temperatura extrema  Onda de calor  Onda de frio  Condições de inverno extremas  Seca  Incêndios naturais  Incêndios florestais  Incêndios campestres Classificação Ameaças, Perigos, Fatores Naturais de Risco Fonte: CRED http://www.emdat.be/classification Base conceitual: classificação processos
  • 7. BiológicoBiológico GeológicoGeológico HidrológicoHidrológico MeteorológicoMeteorológico  Epidemia  Doença infecciosa viral  Doença infecciosa bacteriana  Doença infecciosa parasítica  Doença infecciosa fúngica  Infestação/pragas  Epidemia  Doença infecciosa viral  Doença infecciosa bacteriana  Doença infecciosa parasítica  Doença infecciosa fúngica  Infestação/pragas  Terremoto  Vulcão  Movimento de massa  Queda de blocos rochosos  Deslizamento  Corrida de massa  Subsidência e colapso Erosão  Terremoto  Vulcão  Movimento de massa  Queda de blocos rochosos  Deslizamento  Corrida de massa  Subsidência e colapso Erosão  Inundação  Enxurrada  Alagamento  Inundação  Enxurrada  Alagamento  Sistemas Regionais  Ciclones  Frentes frias  Tempestades  Temperatura extrema Onda de calor Onda de frio  Sistemas Regionais  Ciclones  Frentes frias  Tempestades  Temperatura extrema Onda de calor Onda de frio ClimatológicoClimatológico  Seca  Seca  Incêndio florestal  Baixa umidade do ar  Seca  Seca  Incêndio florestal  Baixa umidade do ar Fonte: Ministério da Integração, Instrução Normativa n° - 1, de 24 de agosto de 2012 - COBRADE Base conceitual: classificação processos
  • 8. Base conceitual: variáveis do Risco R = f ( Evento, Vulnerabilidade, Consequências) Política Nacional Ameaça Vulnerabilidade Dano, Perda, Prejuízo ISDR- ONU Perigo Vulnerabilidade Exposição ISO - 31000 Fontes Controle Consequência R = P * V *D
  • 9. Base conceitual: como exprimir as variáveis do Risco? R1 R2 R3 R4 R = probabilidade e consequências R = probabilidade e consequências V = % de elementos atingidos V = % de elementos atingidos E = total de elementos em risco E = total de elementos em risco
  • 10. Base conceitual: a questão da suscetibilidade SUSCETIBILIDADE PERIGO TERRENO PROCESSO
  • 11. A Visão de território
  • 12. A Visão de território Define unidades de análise (a priori) Substrato geológico Uso e cobertura Unidade Territorial Básica (UTB) Análise de atributos (modelo) Mapa Temático
  • 13. A visão de território 20km Unidade: substrato
  • 14. A visão de território 20km Unidade: cobertura
  • 15. A visão de território 20km Unidade: território
  • 17. Indicadores/índices: natureza dos atributos Perigo 1.Amplitude 2.Declividade Média 3.Densidade de Drenagem 4.Densidade de Lineamentos 5.Excedente Hídrico 6.Uso e Cobertura da Terra Vulnerabilidade 1.Densidade de Ocupação 2.Estágio de Ocupação 3.Ordenamento Urbano 4.Índice Abastecimento de Água 5.Índice Coleta de Esgoto 6.Índice Coleta de Lixo 7.Índice Instrução 8.Índice Renda Dano 1.Densidade de População 2.Exposição
  • 19. No caso do perigo a escorregamento, foram aplicadas as seguintes regras: a) As unidades (UTB) caracterizadas como planície foram reclassificadas para a classe de perigo Muito Baixo ou Nulo (P0_ESC); b) As unidades (UTB) com declividade (DE) variando entre 0° e 9° foram reclassificadas para a classe de perigo Baixo (P1_ESC); c) Para as unidades (UTB) com declividade (DE) entre 9° e 17° foi mantido o resultado obtido da aplicação da equação 2; d) As unidades (UTB) com declividade (DE) entre 17° e 25° correspondentes às classes P1_ESC e P2_ESC foram reclassificadas para a classe de perigo Alto (P3_ESC); e) As unidades (UTB) com declividade (DE) > 25° foram reclassificadas para a classe de perigo Muito Alto (P4_ESC). Para o perigo de inundação foram aplicadas as seguintes regras: a) As unidades (UTB) caracterizadas como encosta foram reclassificadas para a classe de perigo de inundação Muito Baixo ou Nulo (P0_INUND). Indicadores/índices: equações e regras
  • 20.
  • 21.
  • 22. Indicadores/índices: natureza dos atributos Comparar regiões diferentes: padrões para o Estado de São Paulo
  • 23. Pontos fortes da abordagem da paisagem ● Unidade tem limites reconhecíveis no terreno; ● Uniformiza espacialmente atributos de diferentes natureza, escalas e resoluções; ● Própria para análises multidisciplinares; ● Facilita o processamento de dados: um plano de informação e uma tabela. ● Unidade tem limites reconhecíveis no terreno; ● Uniformiza espacialmente atributos de diferentes natureza, escalas e resoluções; ● Própria para análises multidisciplinares; ● Facilita o processamento de dados: um plano de informação e uma tabela.
  • 24. Níveis de Gestão e Escalas/Resoluções <1m 1-5m 5-30m >30m / RESOLUÇÕES
  • 26. Mortes Desastres Afetados Mortes homicídios dolosos Inventário de eventos: Dados estatísticos