2. O FUNCIONAMENTO DO CORAÇÃO SOB O
PONTO DE VISTA ELÉTRICO
• O músculo contrai-se ritmicamente de 60 a 100 vezes/minuto. A contração
da fibra muscular é ocasionada por impulsos elétricos provenientes do
nódulo seno – atrial situado na parte superior do átrio direito que é um
perfeito gerador biológico de impulsos elétricos que vem a comandar o
coração.
• Os impulsos de comando do nódulo seno-atrial são transmitidos a um
músculo cardíaco através de um tecido específico de condução ( feixe de
His, fibras de Purkinge)
• O fator de corrente do coração (F) é o fator que relaciona a intensidade do
campo elétrico no coração para um dado percurso de corrente com
intensidade de campo elétrico para uma corrente da mesma intensidade
circulando da mão esquerda aos pés. No coração, a densidade de corrente
é proporcional ao campo elétrico. O fator de corrente do coração permite
calcular as correntes/ h para percursos que vão da mão esquerda aos pés,
que representa o mesmo perigo de fibrilação ventricular que o
correspondente à corrente de referência/REF, entre a mão esquerda e os
dois pés, ou seja: In = /REF
3. CORRENTE ELÉTRICA ATRAVÉS DO
CORAÇÃO
A corrente elétrica espraia-se, alterando a sua
densidade nas diversas partes do corpo.
A parcela que passa pelo coração é obtida usando a
expressão.
I mão − Pé
F.C.C =
I percurso
I mão-pé = é a corrente equivalente deste percurso, que
produz o mesmo efeito da Ipercurso
Ipercurso = é a corrente total do choque no percurso
considerado
F.C.C. = fator de corrente pelo coração, que possibilita a
equivalência da corrente do choque de percursos diferentes
4. Valores de F estimados para diferentes trajetos
de corrente:
TRAJETO DA CORRENTE F
Mão esquerda ao pé esquerdo, ao pé 1,0
direito ou aos dois pés
Duas mãos aos dois pés 1,0
Mão esquerda à mão direita 0,4
Mão direita ao pé esquerdo, ao pé 0,8
direito ou aos dois pés
Costas à mão direita 0,3
Costas à mão esquerda 0,7
Peito à mão direita 1,3
Peito à mão esquerda 1,5
Assento à mão esquerda, à mão direita 0,7
ou às duas mãos
5. Exemplo: Um choque elétrico de 250mA
entre mãos com duração de 1 segundo
Calcular: A corrente (I) equivalente entre mão e pé
I mão I mão
F.C.C. = 0,4 =
I percurso 250mA
I mão = 250mA I mão-pé = 100mA
Qual o efeito que esta corrente causa no corpo humano ?
Probabilidade de fibrilação ventricular e conseqüências decorrentes da fibrilação.
Qual a corrente de choque entre mão esquerda e peito,
que produz o mesmo efeito ?
I mão-pé = 100mA I mão esquerda-peito = ?
F.C.C. = 1,5 100mA
1,5 =
I mão esquerda-peito = 66,6 mA I mão esquerda - peito
Conclusão: O choque elétrico de 66,6mA durante 1s entre mão esquerda e peito
é equivalente a 250mA entre as mãos.
6. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
• Fibrilação ventricular é o fenômeno fisiológico mais
grave que pode ocorrer em relação à passagem da
corrente elétrica pelo corpo humano.
•
• As fibras do coração ao serem percorridas por sinais
elétricos irregulares ou excessivos, ficam
superestimulados e passam a contrair-se de maneira
desordenada, independente, fazendo com que o
coração não exerça mais a sua função.
• É válido lembrar que após cessar a atividade cardíaca,
em torno de três minutos ocorrem lesões irreparáveis no
tecido cerebral e no músculo cardíaco.
7. CICLO CARDÍACO
• No ciclo cardíaco, há uma pequena parte que é
o período vulnerável, em que as fibras do
coração estão numa excitabilidade com estado
não homogêneo. A fibrilação ventricular ocorrerá
se as fibras forem excitadas por uma corrente
com intensidade suficiente.
• O período vulnerável corresponde à primeira
parte da onda T e representa em torno de 10 a
20 % do ciclo cardíaco.
8. Fibrilação ventricular, efeitos sobre o
eletrocardiograma ( ECG) e Pressão Arterial(PA)
• Existe um breve intervalo de tempo no
ciclo cardíaco que o coração é
eletricamente instável; é o instante que,
decrescendo o potencial de ação, a fibra
tende a retornar ao estado de repouso,
caso a corrente atinge o coração nesse
intervalo, a probabilidade de iniciar a
fibrilação aumenta.
9. SINTOMAS DA FIBRILAÇÃO
VENTRICULAR
• Quando uma pessoa recebe um choque
elétrico, vários efeitos e circunstâncias podem
ocorrer. Se for de baixa tensão e, devido ao
choque, cair desfalecida, deve-se desconfiar
que o coração está em fibrilação. Se a pessoa
não tem pulso e não respira, deve-se
imediatamente iniciar os primeiros socorros.
• Quando a pessoa recebe um choque elétrico, se
o coração entrar em fibrilação ventricular: a
pressão cai a zero, não há pulso cardíaco em
nenhum ponto do corpo; acontece a parada
respiratória.
10. Sintomas externos básicos
• Vítima desfalecida;
• Palidez;
• Não há pulso;
• Não há respiração;
• Dentro de 30 a 40 segundos, a pupila do
olho está dilatada.
13. DESFIBRILADOR ELÉTRICO
• Como a fibrilação ventricular é
irreversível naturalmente, faz-se
necessário o emprego de técnica
que torne possível reverter a
fibrilação;
• Pesquisas foram feitas usando
drogas e teste. O método que
obteve sucesso foi o desfibrilador,
que é um capacitor a ser
descarregado no acidentado.
14. CARACTERÍSTICAS DO
DESFIBRILADOR
• Capacitância varia de 10 a 50µF
• Tensão armazenada de 2 a 9kV
• Corrente inicial de descarga de 1 a
30A
• Tempo de duração da corrente:
10ms (1/10 da piscada do olho
humano)
15. DESFRIBILADOR
• A alta tensão aplicada, produz uma corrente de descarga
decrescente (formato exponencial), que obriga as fibras
musculares do ventrículo a se polarizarem;
• A corrente de descarga produz contração violenta, que
em conseqüência pode produzir irregularidade.
16. REGULAGEM NO
DESFRIBILADOR ELÉTRICO
A regulagem do aparelho é feita pela
energia armazenada no capacitor:
Ec = ½ CVo²
Ec = Energia do capacitor em Joule (J)
C = Capacitância do capacitor em Farad (F)
Vo = Tensão inicial no capacitor em Volts (V)
A escala do aparelho vai ate 500 J
17. DESFIBRILAÇÃO
Recomendações sobre os níveis de energia
• A cardioversão elétrica tem sua indicação nos casos de taquicardia
supraventricular, "flutter", fibrilação atrial, e taquicardia ventricular
monomórfica.
• Os níveis iniciais de energia preconizados pela "American Heart
Association" para as arritmias passíveis de cardioversão elétrica
são:
•
— fibrilação atrial — 100 J;
• — "flutter" atrial — 50 J;
• — taquicardia paroxística supraventricular — 100 J;
• — taquicardia ventricular monomórfica — 100 J.
• Se o choque inicial não lograr sucesso, os níveis de energia
deverão ser aumentados nos choques subseqüentes, na seguinte
progressão: 100 J, 200 J, 300 J e, finalmente, 360 J(1, 4).
18. Recomendações sobre os níveis de
energia em desfibrilação
Desfibrilação externa transtoráxica (indireta) em adultos:
• primeira desfibrilação: 200 J;
• segunda desfibrilação: 300 J;
• terceira desfibrilação e subseqüentes desfibrilações: 360 J.
Desfibrilação interna (direta) em adultos:
• desfibrilação inicial: 5 J;
• desfibrilações subseqüentes: aumentar progressivamente até 50 J.
Desfibrilação externa em crianças:
• primeira desfibrilação: 2 J/kg;
• desfibrilações subseqüentes: 4 J/kg.
Desfibrilação interna (direta) em crianças:
• primeira desfibrilação: usar o nível de energia mais baixo possível,
com a unidade em torno de 2 J;
• desfibrilações subseqüentes: 3-10 J.
19. Importância da desfibrilação
precoce
Sistema Taxa de sobrevivência
Sem ressuscitação 0%-2%
cardiopulmonar ou demora > 10
minutos
Ressuscitação cardiopulmonar 2%-8%
precoce, desfibrilação demorada
(> 10 minutos)
Ressuscitação cardiopulmonar 20%
precoce, desfibrilação precoce
(até 7 minutos)
Ressuscitação cardiopulmonar 30%
precoce, desfibrilação muito
precoce (< 4 minutos)
20. RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO
CORPO HUMANO
A resistência elétrica do corpo humano
diminui com o aumento da tensão de
contato, advindo daí um perigo maior,
porque a corrente aumenta.
A corrente elétrica passa pela pele
(entrada e saída de corrente), e parte
interna do corpo humano.
21. • Zp1 e Zp2 Impedâncias da
pele
• Z1 Impedância interna
• Zt Impedância total
MODELO EQUIVALENTE DE
IMPEDÂNCIA DO CORPO HUMANO
22. A RESISTÊNCIA
DO CORPO HUMANO
Ri1 ≅ 200 Ω
INTERNA
≅ 500 Ω
Ri3 ≅ 100 Ω
Rit ≅ 500 Ω
Ri2 ≅ 200 Ω EXTERNA
pele úmida
≅0Ω
pele seca
≅ de 1000 a 2000 Ω
23. OS EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO
VARIAM CONFORME AS
CIRCUNSTÂNCIAS.
1
natureza
8 2
cc - ca
Duração nível de
do choque frequência
Condições
Percurso organicas e
da corrente Tipo de
7 psiquicas da contato 3
no corpo
pessoa
Resistência Isolamento
do corpo do corpo
Intensidade
6 da corrente 4
5
24. CLASSIFICAÇÃO DA PELE HUMANA
Classificaçã Características da
Código da Pele Aplicações e Exemplos
o pele
BB1 Elevada Condições secas
Pele seca (sem umidade,
inclusive suor)
Passagem da corrente de
uma mão a outra ou de uma
BB2 Normal Condições úmidas
mão a um pé com a pele
úmida (com suor), e a
superfície de contato
significativa
Passagem da corrente entre
duas mãos e os dois pés,
estando a pessoa com os
BB3 Fraca Condições molhadas
pés molhados ao ponto de
poder desprezar a
resistência da pele dos pés
Pessoa imersas na água, em
BB4 Muito fraca Condições imersas
banheiras ou piscinas
25. RESISTÊNCIA DO CORPO HUMADO DE
ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO DA PELE
TENSÃO BB1 BB2 BB3 BB4
R I R I R I R I
Ω mA Ω mA Ω mA Ω mA
10 6500 1,5 3200 3 1200 8 500 20
25 5000 5 2500 10 1000 25 400 63
50 4000 12 2000 25 875 57 300 167
100 2200 45 1500 67 730 137 260 385
250 1000 250 1000 250 650 385 200 1250
26. TENSÕES DE CONTATO LIMITES
PERMITIDAS (CA) PARA AS
CONDIÇÕES DA PELE
BB4 = 12V
BB3 = 25V
BB2 = 50V
27. TENSÃO RESIDENCIAL
DE 220 V
Quantidade de corrente
que pode transitar pelo corpo humano: V
I=
R
R = Resistência (Ω)
V = Tensão (V)
I = Intensidade de corrente (A)
V
Ω = Ohm.
R I V = Volt.
A = Ampère.
COM A PELE SECA COM A PELE ÚMIDA
Rt = RC + RH = 2000 + 500 = 2500 Ω Rt = RC + RH = 0 + 500 = 500 Ω
V = 220 V I= 220 = 0,44 A = 440 mA
R = 2500 Ω 500
I = 220 = 0,088 A = 88 mA RC = Resistência de contato
2500 RH = R do corpo humano
28. QUEIMADURAS DEVIDO AO CHOQUE
ELÉTRICO (EFEITO JOULE)
Ecalorífica = R * Ichoque² * tchoque
R = Resistência elétrica (Ω) do corpo humano
Ichoque = Corrente elétrica do choque (A)
tchoque = Tempo do choque (s)
Ecalorífica = Energia em Joules (J)
No choque em alta tensão, como a corrente é
alta, e como o efeito térmico depende da
corrente de choque ao quadrado, o seu poder
de queimaduras é devastador.
29. F F
F N
Os perigos do choque elétrico
podem ser mais danosos ainda,
desde que a corrente passe
a transitar com maior
intensidade pelo coração.
30. CHOQUE ELÉTRICO
E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
PAR O SER HUMANO
A
- Contrações musculares,
- fibrilação ventricular,
DIRETAS - parada cardíaca,
- queimaduras,
- asfixia, anoxia, anoxemia.
INDIRETAS - Quedas de níveis elevados,
- batidas,
- fraturas,
- traumatismos,
- perda de membros.
MORTE !
32. TRABALHO – “CIRCUITOS
DESENERGIZADOS”
Distância de segurança
para execução de
serviços em regime
desenergizado
33. TRABALHOS EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS
Distância de segurança Distância de segurança
entre o executante e as entre as demais partes
partes aterradas energizadas
35. POSIÇÃO DE TRABALHO
Distância de Segurança “D”
Distância Livre “d1”
Alcance do trabalhador “d2”
D = d1 + d2
Distância livre
Até 7500 Volts 0,30m
7500 a 15000 0,50m
15000 a 50000 1,00m
50000 a 69000 1,50m
69000 a 138000 1,80m
37. ITENS PREVENTIVOS EM
TRABALHOS COM ELETRICIDADE
1. Fase do projeto:
a) Observar as normas da ABNT ou
internacionais.
b) Nível de isolamento adequado.
c) Aterramento bem dimensionado.
d) Sinalização adequada.
e) Cabines de força com acesso somente para
pessoas qualificadas e contendo todo o
material correto para o manuseio.
38. ITENS PREVENTIVOS EM
TRABALHOS COM ELETRICIDADE
2. Fase de instalação:
a) Profissionais devidamente habilitados.
b) Trabalho com rede desenergizada.
c) Usar equipamento de proteção.
d) Aterrar equipamentos e eletrodomésticos.
e) Isolamento correto dos condutores.
f) Uso de cores padronizadas para fase
e neutro.
g) Em áreas rurais, seccionar e aterrar
cercas sob redes elétricas.
3. Fase de operação e manutenção:
a) Profissionais devidamente habilitados.
b) Observar as normas vigentes.
c) Usar equipamento de proteção.
39. MASSAS E ELEMENTOS
ESTRANHOS À INSTALAÇÃO
• Massa – parte condutora que
pode ser tocada facilmente e
que normalmente não é viva;
• Elemento condutor
estranho a instalação – não
faz parte da instalação, mas
pode nela introduzir um
potencial, geralmente o da
terra;
• Parte condutora isolada da
terra – não faz parte da
instalação e que está isolada
da terra de modo a não
poder ser atravessada por
correntes perigosas.
40. PERIGO EM FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES
LOCAIS E AMBIENTAIS
Ambientes caracterizados pela
alta probabilidade de contato
acidental, pela dificuldade de
interromper tal contato e pela
baixa resistência ambiental
Espaço livre delimitado por
superfícies metálicas condutoras:
caldeiras, reservatórios, torres,
etc.
41. LOCAIS CONDUTORES RESTRITOS
• Proteção contra contatos acidentais garantida com
barreiras e invólucros com grau de proteção n mínimo
IP20;
• Equipamentos de utilização fixos – ligados com
aterramento coordenado com disjuntores diferenciais com
atuação em 35ms – 220 Volts
• Equipamentos de utilização móveis:
– Alimentados em extra-baixa tensão;
– Alimentados com transformador de separação exclusivo;
– Ser de classe II (nível de proteção.
42. LOCAIS ESPECIAIS
• NBR 5410 – define diversos
volumes e impõe condições
bastante rígidas aos
componentes da instalação
• Prescreve ligações
equipotenciais –
suplementares entre as
partes metálicas acessíveis
• Perigo agravado pela baixa
resistência elétrica do corpo
humano molhado/imerso
43. RISCOS CHOQUE ELÉTRICO
“Os contatos diretos, em sua maior
parte, são devidos a desconhecimento,
negligência ou imprudência das
pessoas e, por isso são mais raros. Os
contatos indiretos, por sua vez,
imprevisíveis, são mais freqüentes e
representam um perigo maior”.
44. CORRENTE DO “NÃO LARGAR”
É a máxima corrente que uma pessoa pode
tolerar, tendo à mão um objeto, podendo ainda
largá-lo.
•Corrente alternada 6 a 14mA – Mulher
9 a 23mA – Homem
•Corrente contínua 51mA – Mulheres
76mA - Homens
45. Partes do corpo:
1.Encéfalo
2.Músculos
3.Pulmões
4.Coração
5.Diafragma
6.Rim
7.Embrião-Feto
8.Vasos circulatórios
9.Sangue
10.Bulbo
11.Sinus carotídeo
46. PERCURSO DEDO-DEDO
• Choque com
menor perigo,
devido a corrente
circular somente
pelas mãos;
• Varia com a
resistência da pele
e contato.
47. PERCURSO MÃO-MÃO
• Corrente percorrerá o
tórax, e atingirá a
região dos centros
nervosos que
controlam a
respiração, os
músculos do tórax e o
coração.
48. PERCURSO MÃO-PÉ
• Corrente passa pelo
tórax e coração;
• Atuação sobre o
diafragma e órgãos
abdominais;
• Percurso perigoso.
49. PERCURSO PÉ-PÉ
• Percurso da corrente
através das pernas,
coxas e abdômen;
• Coração e centros
nervosos não são
atingidos;
• Perturbações dos
órgãos abdominais e
alterações
musculares.
50. CHOQUE POR CONTATO DIRETO
Contato com partes
metálicas: normalmente
sob tensão (partes vivas),
tais como condutores nus
ou descobertos, terminais
de equipamentos
elétricos, etc.
51. CHOQUE POR CONTATO INDIRETO
Contato com partes
metálicas normalmente
não energizadas –
massas mas que podem
tornar-se vivas devido a
uma falha de isolamento –
carcaças ou invólucros de
equipamentos
52. TIPOS DE PROTEÇÃO
• Proteção passiva – dispositivos destinados a
limitar a corrente elétrica que pode
atravessar o corpo humano ou a impedir o
acesso às partes sob tensão;
• Proteção ativa – Dispositivos e métodos que
proporcionam uma atuação automática sobre
o circuito sempre que ocorrerem condições
de perigo para o operador ou usuário.
53. SELEÇÃO MEDIDAS DE
PROTEÇÃO
Para a seleção de medidas de proteção contra
choques elétricos, por contato direto ou indireto
deve-se observar as seguintes condições de
influências externas:
BA – Competência das pessoas
BB – Resistência elétrica do corpo humano
BC – Contato das pessoas com o potencial da
terra
54. PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES
ELÉTRICOS
• Direto – pode ser realizada por três
métodos distintos, dois do tipo passivo,
a “proteção total” e a “proteção parcial”,
e um do tipo ativo, a chamada proteção
complementar;
• Indireto – podem ser do tipo passivo,
sem interrupção automática da
alimentação, ou do tipo ativo, com
interrupção automática da alimentação.
55. PROTEÇÃO CONTATOS ELÉTRICOS
COMPLETA, PARCIAL, ADICIONAL
Garantida pela qualidade dos componentes e da
instalação
• Isolação das partes vivas
• Barreiras ou invólucros
• Obstáculos
• Colocação fora de alcance
• Dispositivos a corrente diferencial-residual
56. CONTATO DIRETO – PROTEÇÃO
TOTAL
• Todas as partes vivas
devem estar contidas no
interior de invólucros ou
atrás de barreiras que
garantam no mínimo, um
grau de proteção IP20;
• Só podem ser removidas:
com utilização de
ferramentas;
• Desenergização de
partes vivas colocação de
uma segunda barreira.
57. CONTATO DIRETO – PROTEÇÃO
PARCIAL
• Permitida em locais de
serviços elétricos
freqüentados por
pessoas advertidas ou
qualificadas;
• Obstáculos – Impedir que
as partes vivas sejam
tocadas;
• Distanciamento – Partes
vivas fora do alcance das
mãos.
58. PROTEÇÃO CONTATOS INDIRETOS
Sem condutor de proteção
• Equipamentos classe II ou isolação suplementar
• Proteção em locais não condutores
• Ligações equipotenciais locais não aterrados
• Separação elétrica
Seccionamento Automático da
Alimentação
• Esquemas TN, TT e IT
59. ATERRAMENTO
ELÉTRICO
Generalidades: A característica e a
eficácia dos aterramentos devem
satisfazer as prescrições de
segurança e funcionais da instalação.
O valor da resistência de aterramento
deve satisfazer as condições de
proteção e de funcionamento da
instalação elétrica.
60. Definição:
Chamamos de ATERRAMENTO a ligação
intencional com a terra, que pode ser
realizada utilizando apenas os condutores
elétricos necessários – é o aterramento
direto ou através de inserção (intencional)
de um resistor ou reator, introduzindo uma
impedância no caminho da corrente.
61. Dois tipos de aterramento
para instalações elétricas
O aterramento funcional - que consiste na
ligação à terra de um dos condutores do sistema,
geralmente o neutro, e está relacionado com o
funcionamento correto, seguro e confiável da
instalação;
O aterramento de proteção - que consiste na
ligação à terra das massas e dos elementos
condutores estranhos à instalação, visando a
proteção contra choques elétricos por contato
indireto.Dentro de determinadas condições
podemos ter, em uma instalação, um aterramento
(combinado) funcional e de proteção.
62. Resistividade de solos
NATUREZA DO SOLO RESISTIVIDADE (Ω . m)
Solos alagadiços/pantanosos 5 a 30
Lodo 20 a 100
Húmus 10 a 150
Argila plástica 50
Margas e argilas compactas 100 a 200
Areia argilosa 50 a 500
Areia silicosa 200 a 3000
Solo pedregoso nu 1500 a 3000
Solo pedregoso com relava 300 a 500
Calcáreos moles 100 a 400
Calcáreos compactos 1000 a 5000
Calcáreos fissurados 500 a 1000
Xisto 50 a 300
Micaxisto 800
Granito/Arenito 100 a 10000
63. ESQUEMA TN
Este esquema possui um ponto de alimentação
diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a
esse ponto através de condutor de proteção, são
considerados TN :
TN-S, o condutor neutro e o de proteção são
distintos
TN-C-S, o condutor neutro e o de proteção são
combinados em um único condutor em uma parte da
instalação.
TN-C, o condutor neutro e o de proteção são
combinados em um único condutor ao longo de toda
a instalação.
64. Esquema TT
Este esquema possui um ponto de
alimentação diretamente aterrado, estando
as massas da instalação ligadas a
eletrodos de aterramento eletricamente
distintos do eletrodo de aterramento da
alimentação.
Esquema IT
Este esquema não possui nenhum ponto de
alimentação diretamente aterrado,
somente as massas da instalação são
aterradas
65. Sistema TN-S
Nesse sistema o neutro é aterrado logo na entrada e a partir
daí levado até a carga. Um outro condutor, identificado por PE
é utilizado como condutor terra e é ligado à mesma haste.
66. Sistema TN-C
Nesse sistema o fio terra e o neutro são o mesmo condutor
identificado por PEN devido a essa característica esse
sistema não é indicado.
67. Sistema TT
Nessa configuração, o neutro é aterrado logo na entrada do circuito
e segue até a carga. Na carga existe o fio terra conectado a um
aterramento em separado.
68. As hastes de aterramento são feitas de aço revestido em cobre
e possuem entre 1,5 e 4 m de comprimento, sendo mais
utilizadas as de 2,5 m. Geralmente são usadas duas ou mais
hastes, agrupadas em polígonos. A forma de distribuição das
hastes deve se aproximar de um círculo e a distância entre
elas deve ser aproximadamente igual ao seu comprimento V
69. TIPO DE ELETRODO DIMENSÕES MÍNIMAS OBSERVAÇÕES
Tubo de aço zincado 2,40 m de comprimento e Enterramento totalmente
diâmetro nominal de 25 mm vertical
Perfil de aço zincado Cantoneira de Enterramento totalmente
(20mmx20mmx3mm) com 2,40 vertical
m de comprimento
Haste de aço zincado Diâmetro de 15 mm com 2,00 Enterramento totalmente
ou 2,40 m de comprimento vertical
Haste de aço revestida de cobre Diâmetro de 15 mm com 2,00 Enterramento totalmente
ou 2,40 m de comprimento vertical
Diâmetro de 15 mm com 2,00 Enterramento
Haste de cobre ou 2,40 m de comprimento totalmente vertical
Fita de cobre 25 mm² de seção, 2 mm de Profundidade mínima de
espessura e 10 m de 0,60 m. Largura na
comprimento posição vertical
Fita de aço galvanizado 100 mm² de seção, 3 mm de Profundidade mínima de
espessura e 10 m de 0,60 m. Largura na
comprimento posição vertical
Cabo de cobre 25 mm² de seção e 10 m de Profundidade mínima de
comprimento 0,60 m. Posição
horizontal
Profundidade mínima de
Cabo de aço zincado 95 mm² de seção e 10 m de
0,60 m. Posição
comprimento
horizontal
Cabo de aço cobreado 50 mm² de seção e 10 m de Profundidade mínima de
comprimento 0,60 m. Posição
horizontal
70. -Condutores de aterramento
Os condutores de aterramento devem atender às prescrições gerais.
Quando o condutor de aterramento estiver enterrado no solo, sua
seção mínima deve estar de acordo com a Tabela 2 - Seções mínimas
convencionais de condutores de aterramento
PROTEGIDO NÃO PROTEGIDO
SITUAÇÃO MECANICAMENTE MECANICAMENTE
Protegido contra De acordo com a Cobre: 16 mm²
corrosão equação Aço: 16 mm²
Não protegido contra Cobre: 16 mm² (solos ácidos) e 25 mm²
corrosão (solos alcalinos)
Aço: 50 mm²
71. -Condutores de proteção
Seções mínimas
A seção não deve ser inferior ao valor determinado pela
expressão seguinte (aplicável apenas para tempos de atuação
dos dispositivos de proteção que não excedam 5 s):
Onde:
S: é a seção do condutor, em milímetros quadrados;
I : é o valor (eficaz) da corrente de falta que pode circular pelo
dispositivo de proteção, para uma falta direta, em ampères;
t: é o tempo de atuação do dispositivo de proteção, em
segundos; k : constante(ver tabelas)
72. Tabela 3 - Valores de k para condutores de proteção providos de
isolação não incorporados em cabos multipolares ou condutores
de proteção nus em contato com a cobertura de cabos
Isolação ou cobertura protetora
Material do
PVC EPR ou XLPC
condutor =
Cobre 143 176
Alumínio 95 116
Aço 52 64
1 - A temperatura inicial considerada é de 30º C.
2 - A temperatura final do condutor é considerada igual a 160º C para o PVC e a 250º C
para o EPR e o XLPE
73. Tabela 4 - Valores de k para condutores de proteção que sejam
veia de cabos multipolares
Isolação ou cobertura protetora
Material do
PVC EPR ou XLPC
condutor
Cobre 115 143
Alumínio 76 94
1 - A temperatura inicial do condutor é considerada igual a 70º C para o PVC e a 90º
C para o EPR e o XLPE.
2 - A temperatura final do condutor é considerada igual a 160º C para o PVC e a 250º
C para o EPR e o XLPE.
74. Tabela 5 - Valores de k para condutores de proteção que sejam
capa ou armação de cabo
Isolação ou cobertura protetora
Material do
PVC EPR ou XLPC
condutor
Aço
Aço/Cobre
Ainda não normalizados
Alumínio
Chumbo
75. Tabela 6 - Valores de k para condutores de proteção nus onde
não haja risco de dano em qualquer material vizinho pelas
temperaturas indicadas
Condições
Visível e em
Condições Risco de
Material do condutor áreas
normais incêndio
restritas1)
Temperatura máxima Cobre k 500º C 200º C 150º C
= 228 159 138
Temperatura máxima Alumínio 300º C 200º C 150º C
k= 125 105 91
Temperatura máxima Aço 500º C 200º C 150º C
k= 82 58 50
As temperaturas indicadas são válidas apenas quando não
puderem prejudicar a qualidade das ligações.
76. Tabela 7 - Seção mínima do condutor de proteção
Seção dos condutores fase Seção mínima do condutor
da instalação S de proteção correspondente
(mm²)/FONT> Sp (mm²)
S ≤ 16 S
16 < S ≤ 35 16
S > 35 35
A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte
do mesmo cabo ou do mesmo invólucro que os condutores
vivos deve ser, em qualquer caso, não inferior a:
a) 2,5 mm² se possuir proteção mecânica;
b) 4 mm² se não possuir proteção mecânica.
77. TIPOS DE CONDUTORES DE
PROTEÇÃO
a) veias de cabos multipolares;
b) condutores isolados, cabos unipolares ou condutores nus
num conduto comum aos condutores vivos;
c) condutores isolados, cabos unipolares ou condutores nus
independentes;
d) proteções metálicas ou blindagens de cabos;
e) eletrodutos metálicos e outros condutos metálicos;
f) certos elementos condutores estranhos à instalação.
Obs: canalização de água e gás não devem ser utilizados
78. CONDUTORES DE
EQUIPOTENCIALIDADE
• Condições mínimas
a) Condutores da ligação equipotencial
principal:
• Os condutores de equipotencialidade da
ligação equipotencial principal devem
possuir seções que não sejam inferiores à
metade da seção do condutor de proteção
de maior seção da instalação, com um
mínimo de 6 mm².
79. CONDUTORES DE
EQUIPOTENCIALIDADE
.
b) Condutores das ligações equipotenciais suplementares:
Um condutor de equipotencialidade de uma ligação equipotencial
suplementar ligando duas massas, deve possuir uma seção
equivalente igual ou superior à seção condutor de proteção de menor
seção ligado a essas massa.
Um condutor de equipotencialidade de uma ligação equipotencial
suplementar ligando uma massa a um elemento condutor estranho à
instalação deve possuir uma seção equivalente igual ou superior à
metade da seção do condutor de proteção ligado a essa massa.
Uma ligação equipotencial suplementar pode ser assegurada por
elementos condutores estranhos à instalação não desmontáveis, tais
como estruturas metálicas, ou por condutores suplementares ou por
uma combinação dos dois tipos.
80. Itens básicos:
1.Baixa indutância – conseguido com eletrodos ou
hastes de aterramento de excelente qualidade
observando a sua disposição.
2.Baixa impedância – conseguido com tratamento
de solo, o que proporcionará boa resistividade
e conseqüentemente garantia de condutividade
elétrica entre a haste e o solo.
3.Condutores que não permitam fuga de tensão
4.E, finalmente sistema de aterramento mantido
úmido, sempre que possível.
81. ISOLAÇÃO – GRAU DE PROTEÇÃO
• Os equipamentos elétricos são classificados
pela NBR 6151 quanto a proteção contra
choques elétricos;
• Classificação internacional, para
equipamentos destinados a uso residencial,
escritórios, oficinas, escolas, fazendas e
locais análogos, e para prática médica e
odontológica;
• Cinco classes – O, OI, I, II e III.
82. ISOLAÇÃO – GRAU DE PROTEÇÃO
• Isolação básica – Aplicada as partes vivas
para assegurar proteção mínima;
• Isolação suplementar – Adicional e
independente da básica, para assegurar
proteção no caso de falha da isolação básica;
• Isolação dupla – Composta por isolação
básica e isolação suplementar;
• Isolação reforçada – Isolação única, não
necessariamente homogênea, aplicada sobre
partes vivas com propriedade elétrica
equivalente a isolação dupla.
83. CONTATO INDIRETO – CLASSE II
• Isolação suplementar
colocada em torno de
componentes que sejam
Classe 0 ou equivalente
• Linhas elétricas com
condutores isolados em
eletrodutos isolantes;
• Dispositivos de
comando e de proteção
contidos em caixas
isolantes.
84. CONTATOS INDIRETOS
LOCAIS NÃO CONDUTORES
• Segurança do
usuário assegurada
pela dupla barreira
isolante interposta
entre as partes vivas,
as pessoas e o
terreno;
• Rt mínimo de 50kΩ
para tensões
nominais até 500V;
• Rt mínima de 100kΩ
para tensões
superiores.
85. CONTATOS INDIRETOS
LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL
• Princípio fundamental: Entre os
pontos que possam estar ao alcance
das mãos e pés de uma pessoa não
deve existir tensão.
89. INFLUÊNCIAS EXTERNAS
• Classificação internacional do IEC;
• Inventário com todas as condições
exteriores a que podem estar sujeitos os
diversos componentes da instalação;
• Estabelecido código alfanumérico constante
de duas letras e um algarismo;
a) Primeira letra – categoria da influência (A, B
ou C);
b) Segunda letra – natureza da influência
externa, o conjunto das duas letras
caracteriza o parâmetro;
c) Algarismo – classe de cada parâmetro.
90. INFLUÊNCIAS EXTERNAS - PARÂMETROS
Condições ambientais – Independentes da natureza e das instalações dos locais
considerados, relacionados a fatores exteriores provenientes da atmosfera, do
clima, da situação e de outras condições da região onde se encontra a instalação;
compreendem quatorze parâmetros:
AA – Temperatura ambiente AH – Vibrações
AB – Umidade do ar AJ – Outras solicitações mecânicas
AC – Altitude AK – Presença de flora e mofo
AD – Presença de água AL – Presença de fauna
AE – Presença de corpos AM – Influências
sólidos eletromagnéticas, eletrostáticas
AF – Presença de substâncias ou ionizantes
corrosivas ou solventes NA – Radiações solares
AG – Choques mecânicos AQ - Raios
91. INFLUÊNCIAS EXTERNAS - PARÂMETROS
Condições de utilização dos locais onde se
situa a instalação; compreendem cinco
parâmetros
BA – Competência das pessoas
BB – Resistência elétrica do corpo humano
BC – Contato das pessoas com o potencial de terra
BD – Fuga das pessoas em emergências
BE – Natureza dos materiais processados ou armazenados
92. INFLUÊNCIAS EXTERNAS - PARÂMETROS
Condições relacionadas com a construção de
prédios, isto é, sua estrutura e os materiais
utilizados; compreendem dois parâmetros:
CA – Materiais de construção
CB – Estrutura dos prédios
93. NR 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI
6.1. Para os fins de aplicação desta
Norma Regulamentadora - NR,
considera-se Equipamento de Proteção
Individual - EPI todo dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional ou
estrangeira, destinado a proteger a saúde
e a integridade física do trabalhador
94. NR 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI
6.2. A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI
adequado ao risco e em perfeito estado
de conservação e funcionamento, nas
seguintes circunstâncias
95. Botina de Couro
Solados: PVC e PU
S/ Bico de Amarrar
ou Elástico
C/ Bico de Amarrar
ou Elástico
96. Avental:
Avental:
Avental de raspa
Avental de pvc
Avental de trevira
Avental de kevlar
101. OBJETIVO
Estabelece, quando em serviço, os
cuidados que devem ser observados
na inspeção, testes, uso,
conservação, armazenamento e
tensão de isolação de luvas e
mangas isolantes para proteção
contra choques elétricos.
102. CLASSIFICAÇÃO
As luvas e mangas isolantes são designadas
pelos tipos I e II e classes 00, 1, 2, 3 e 4.
• Tipo I – São fabricadas de um composto de
borracha natural ou sintética, vulcanizada;
• Tipo II – São resistentes ao ozona, fabricadas
de elastômeros naturais ou sintéticos ou de
uma combinação dos mesmos.
103. INSPEÇÕES
É recomendável a seguinte seqüência para
inspeções e testes elétricos de luvas, mangas
isolantes:
• Lavagem e exame preliminar;
• Ensaios elétricos;
• Secagem, inspeção final;
• Marcação;
• Empoamento, emparelhamento e
empacotamento para armazenagem e
transporte.
104. INSPEÇÕES
• As luvas e mangas isolantes devem ser
inspecionadas visualmente, verificando
possíveis defeitos causados pelo uso;
• Se defeituosas ou com suspeita de defeitos, não
usá-las, mas inspecioná-las minuciosamente em
toda a superfície e enviá-las para ensaio
elétrico;
• Nos trabalhos de campo, recomenda-se insuflar
as luvas e mangas com ar antes do uso
cotidiano.
105. ENSAIOS ELÉTRICOS
• As luvas e mangas isolantes enviadas para
serviço devem ter sido previamente retestadas
eletricamente. O intervalo de tempo entre a data
de expedição e o reteste não deve ser superior
a 6 meses para luvas isolantes e 12 meses para
mangas isolantes;
• As luvas e mangas retestadas devem atender
as prescrições técnicas quanto a corrente de
fuga (60Hz, em CA ou CC).
106. REGISTRO E IDENTIFICAÇÃO
• Deve-se manter registro das luvas e mangas
isolantes, que especifiquem a tensão de teste
para cada classe e a data do último teste ou
reteste;
• As luvas e mangas isolantes que apresentarem
cortes, saliências, rachaduras, marcas por
ozona, protuberâncias ou perda de sua
elasticidade normal, devem ser rejeitadas;
• Corte ou marca de ozona na região do punho
não é causa suficiente para recusa (em BT).
107. LUVAS DE BORRACHA
Atendem as atuais normas ASTM-D (americana),
EN60903 (européia) e NRB-10.622
Máxima Máxima
Classe Tarja de
tensão tensão
Tensão Identificação
Utilização Reteste
Classe 00 500V 2.500V Bege
Classe 0 1.000V 5.000V Vermelha
Classe 1 7.500V 10.000V Branca
Classe 2 17.000V 20.000V Amarela
Classe 3 26.500V 30.000V Verde
Classe 4 36.000V 40.000V Laranja
109. Protetor Auditivo
Ref.2001: Protetor
Auditivo, tipo
abafador, fabricado
com material
resistente que
proporciona alta
proteção do sistema
auditivo e excelente
conforto ao usuário.
112. Bota de Borracha e PVC
Borracha: preta
(cano curto ou
longo)
PVC: branca e
preta (cano curto
ou longo)
113. Capacete e Acessórios
Capacete Simples
e
Capacete
conjugado c/
Abafador de Ruído
ou
Protetor Facial
Carneira, Jugular,
etc.
114. Luvas
Luva de Malha,
Malha Pigmentada,
Raspa, Vaqueta,
Lona, Mista, PVC,
Latex,
Nitrílica, Alta
Tensão, etc.
115. Avental, Perneira e Mangote
Avental: Raspa ou
PVC
Perneira e
Mangote:
Raspa ou Lona
116. Óculos
Lente de
Policabornato
ou Cristal: incolor,
fumê, colorido
C/ ou S/ Proteção
Lateral
117. Protetor Auditivo
Tipo Plug (Espuma,
PVC, Silicone,
Copolímero) c/
cordão
Tipo Concha
(Abafador para
todas atenuações -
db)
118. Máscaras e Respiradores
e Filtros
Máscara e Respiradores
descartáveis contra pó,
névoas tóxicas, odores de
vapores, odores de gases,
fumos.
Respiradores de PVC,
Borracha ou Silicone.
Filtro p/ Respiradores
contra vapores orgânicos,
gases ácidos, vapores e
gases, amônia, defensivos
agrícolas, poeiras e névoas
P1 e P2.
119. Cinto de Segurança, Trava-Queda e Talabarte
Cinto tipo
Paraquedista,
Alpinista e
Construção Civil
Trava-Queda p/
corda ou cabo de
aço
120. Máscara de Solda
e Protetor Facial
Máscara de Solda:
Seleron, Fibra,
Escurecimento
Automático
Protetor Facial:
incolor ou verde
121. Luvas par a até 150 ºC
1001-Luva de
segurança modelo
Gunn; confeccionada
em raspa Groupon,
com forro de feltro e
lona felpada na
palma, polegar, dorso
e punho.
122. Luvas par a até 200 ºC
1005-Luva de segurança
modelo Montpelier mista;
palma, polegar e
forquetas confeccionada
em raspa térmica,
forrada com lã e suedine,
dorso e punho em raspa
Groupon, com forro de
lona felpada.
123. Avental de segurança
1068-1068-Avental
de segurança, sem
forro comprimento de
1,00 x 0,60m ou 1,20
x 0,60m.
, sem forro
comprimento de 1,00
x 0,60m ou 1,20 x
0,60m.
124. Jaleco
1026-Paletó
confeccionado em
tecido com 480 g/m2,
fechamento botão de
pressão ou velcro®
(0pcionalmente pode
ser confeccionado
com capuz.)
125. Calça
1027-Calça
confeccionada em
tecido com 480 g/m2,
ajuste na cintura com
cordão de algodão.
127. Luva de Látex
Luva de Látex
Amarela Forrada
Luva de Látex
Luvimax
128. Botina c/ elástico
Botina c/ elástico
lateral coberto,
cabedal em couro
vaqueta curtida ao
cromo com
espessura de 2,0 mm
+ - 0,2mm. Peito do
pé estofado, palmilha
antimicróbios Bayer,
solado poliuretano
monodensidade
129. Sapato masculino
Sapato masculino c/
cadarço, cabedal em
couro vaqueta curtida
ao cromo com
espessura de 2,0 mm
+ - 0,2mm. Palmilha
antimicróbios Bayer,
solado poliuretano
monodensidade
131. Botina Com elástico
Botina Com elástico
coberto nas laterais
com bico ou sem bico
de aço peito do pé
acolchoado..
132. Bota borracha
Bota borracha
vulcanizada
Cano médio ou curto
para trabalhos em
concretagem em
locais úmidos e
lamacentos ou
encharcados .
133. Capacete de Segurança
Capacete de
Segurança Capacete
de segurança tipo aba
frontal injetado em
plástico de polietileno
de DHA densidade
para proteção da
cabeça contra
impactos e penetração
134. Capacete de Segurança
Capacete de
Segurança
Capacete
segurança plástica
conjugado com
protetor facial o
protetor tipo
concha Ref. 3x1
135. Máscara de solda
Máscara de solda
Máscara solda
constituída de escudo
confeccionado em
celeron com carneira
material plástico com
regulagem de
tamanho através de
catraca com visor fixo
ou articulado
136. Óculos de Segurança
Óculos de
Segurança Óculos
segurança, haste
com proteção
lateral em
policarbonato ou
cristal, lente verde
ou incolor para
soldador.
137. Óculos de segurança
Óculos de
segurança Óculos de
segurança constituído de
arco de naylon flexível e
resistente, regulagem no
comprimento para ajuste
do tamanho, lente e a
proteção lateral são
confeccionados numa só
peça de policarbonato,
lente incolor.
138. Respirador
Respirador:
Respirador purificador
de ar: semi facial.
Filtrante para
partículas. Possuindo
02(dois) tirante
elástico,proteção das
vias respiratórias
contra
partículas,poeiras e
névoas.
139. Luva de segurança
Luva de segurança
Luva de segurança em
latex natural ou PVC
forrada. Para proteção
das mão em indústria
alimentar em geral, e
construção civil.
140. Respirador
Respirador: Respirador
purificador de ar de
segurança tipo peça. Um
quarto facial composto de
borracha e silicone, dotado
de um ou dois suportes
onde são rosqueados os
filtros: mecânicos e
químicos ou combinados.
143. botas de PVC
Já está disponível
para venda, o novo
modelo de botas de
PVC
144. Luva de malha de aço
Luva de malha de
aço para trabalhos
onde existe risco
de corte.
Uso reversível
(destros e
canhotos)
145. Bota em borracha
Bota em borracha com altura
aproximada de 31 cm, com bico e
palmilha de aço para proteção de
queda de objetos e perfurações
no solado. Para uso em altas
temperaturas, isola o usuário em
temperaturas de até 60° Celsius
sem causar desconforto, tem
proteção em borracha no peito e
lateral do pé. Solado em borracha
com desenho antiderrapante de
grande resistência à abrasão.
Isolante elétrico para tensões
inferiores
a 600 volts.
146. Bota altamente especializada.
Bota altamente
especializada.
Especial para
bombeiros, brigadas,
indústria, mineria e
trabalhos que
requeiram proteção
em altas
temperaturas
147. Capas de Chuva
Capas de Chuva em
PVC forrado, PVC
laminado, com
manga, tipo
morcego, conjuntos,
aventais, etc...
148. Sinalização
-NR 26
Cones: 50cm, 75cm e
1,0m
Fita Zebrada, Pedestal,
Correntes e Cordas para
Pedestal, Coletes
Refletivos, Tinta de
Sinalização, Tachinhas e
Tachões, Placas de
Sinalização, Fita de
Demarcação e Anti-
derrapante, etc.
Seda, Nylon, Polyester,
Polipropileno, Algodão,
Raion, Sisal, etc.