SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  18
pH




     Técnico de Informática- Cláudia Costa   1
Escala de pH

A escala de pH, em que p significa potencial e H hidro
génio, consiste numa escala algorítmica para exprimir
a acidez ou alcalinidade de uma solução.
O conceito foi introduzido pela primeira em 1909 pelo
bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen
(1868-1939).




                                Técnico de Informática- Cláudia Costa   2
Escala de pH

• Numa primeira aproximação, o pH de uma solução pode
   ser definido como o logaritmo decimal negativo da conc
  entração de iões H+ (-log10 H+ ) em que a
  concentração vem expressa em moles por decímetro cú
  bico.




                                   Técnico de Informática- Cláudia Costa   3
Escala de pH

• Isto significa que uma solução neutra a 25 ºC apresenta
  uma concentração em iões hidrogénio de 10-
  7 mol/dm3, pelo que o pH é 7. Um pH inferior a 7indica u

  ma solução ácida e um pH superior a 7 indica uma soluç
  ão alcalina ou básica.




                                   Técnico de Informática- Cláudia Costa   4
Escala de pH

Mais precisamente, o pH depende não da concentraçã
o em iões hidrogénio, mas sim da sua atividade, que n
ão pode ser medida experimentalmente.
Para fins práticos, a escala de pH é definida usando u
m elétrodo de hidrogénio na solução como metade de
uma pilha, com um elétrodo de referência(geralmente
um elétrodo de calomelanos) como a outra meia pilha.




                                Técnico de Informática- Cláudia Costa   5
Escala de pH

• O pH é então dado pela seguinte expressão: (E-
  ER)F/2,303RT, onde E a forçaeletromotriz da pilha e ER
  o potencial elétrodo padrão do elétrodo de referência e F
   a constante de Faraday.
  O pH pode ser medido de forma aproximada com o auxíl
  io de indicadores, que experimentam viragens de cores
  a determinados valores de pH.




                                    Técnico de Informática- Cláudia Costa   6
Técnico de Informática- Cláudia Costa   7
Definição de indicador de pH

• Um indicador de pH, também
  chamado indicador ácido-base, é
  um composto químico que é adicionado
  em pequenas quantidades a
  uma solução, permitindo conhecer se a
  solução é ácida, básica ou neutra.
  Estes corantes são dotados de
  propriedades halocrómicas, que é a
  capacidade de mudar de coloração em
  função do pH do meio.



                        Técnico de Informática- Cláudia Costa   8
Origem da sigla pH

• pH é o símbolo para a grandeza físico-
  química potencial hidrogeniónico, que indica
  a acidez, neutralidade ou alcalinidade de
  uma solução aquosa.




                                Técnico de Informática- Cláudia Costa   9
Origem da sigla pH
• O termo pH foi introduzido, em 1909, pelo
  bioquímico dinamarquês Søren Peter Lauritz
  Sørensen que nasceu no ano de 1868 e morreu no
  ano de 1939, com o objetivo de facilitar os seus
  trabalhos no controle de qualidade de cervejas (na
  época trabalhava no Laboratório
  Carlsberg, da cervejaria homônima). O "p" vem
  do alemão potenz (potência), que significa poder de
  concentração, e o "H" é para o íon
  de hidrogênio (H+).


                                 Técnico de Informática- Cláudia Costa   10
Técnico de Informática- Cláudia Costa   11
Calibração de sistemas pH

• Os sistemas analíticos, por serem de alta precisão e
  sensibilidade devem ser calibrados periodicamente.
• A calibração, é antes de mais nada, um meio de se
  garantir que o sistema está ajustado para trabalhar
  dentro das condições pré estabelecidas por uma
  norma, seja ela universal ou simplesmente uma norma
  interna de determinada industria ou laboratório.




                                  Técnico de Informática- Cláudia Costa   12
Calibração de sistemas pH

• A calibração de um sistema de pH serve para se ajustar
  o conjunto composto por eletrodo de pH (elemento
  sensor), cabo de transmissão de eletrodo para o
  equipamento e, por fim, o transmissor/controlador de
  pH. Este ajuste é feito através de soluções tampão
  padronizadas e certificadas que garantirão a
  confiabilidade da calibração .




                                   Técnico de Informática- Cláudia Costa   13
Alguns valores comuns de pH

•   Ácido de bateria < 1,0
•   Suco gástrico 1,0 - 3,0
•   Sumo de limão 2,2 - 2,4
•   Refrigerante tipo cola 2,5
•   Vinagre 2,4-3,4
•   Sumo de laranja ou maçã 3,5
•   Cervejas 4,0 - 5,0
•   Café 5,0
•   Chá 5,5
•   Chuva ácida < 5,6
•   Saliva pacientes com câncer (cancro) 4,5 - 5,7




                                          Técnico de Informática- Cláudia Costa   14
Alguns valores comuns de pH

•   Leite 6,3 - 6,6
•   Água pura 7,0
•   Saliva humana 6,5 - 7,5
•   Sangue humano 7,35 - 7,45
•   Água do mar 8,0
•   Sabonete de mão 9,0 - 10,0
•   Amoníaco 11,5“
•   Água sanitária "12,5
•   Hidróxido de sódio (soda cáustica) 13,5


                                     Técnico de Informática- Cláudia Costa   15
Solução aquosa de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol L-1


• Está é uma solução de um ácido forte, por isso, o HCl
  presente estará completamente ionizado. Como a
  concentração é de apenas 0,1 mol L−1, ele está
  suficientemente diluído para que os valores de sua
  atividade sejam próximos ao de sua concentração.
  Sendo assim, pode-se obter o pH pela expressão
  abaixo:
• [H+] = 0,1 mol L−1
  Então: pH = -log[0,1] = 1.




                                   Técnico de Informática- Cláudia Costa   16
Solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1
                    mol L-1

• Esta é uma solução de uma base forte, sendo
  assim, o NaOH presente está
  completamente dissociado. Como sua concentração é
  de apenas 0,1 mol L−1, ele está suficientemente diluído
  para que seu valor de atividade seja próximo ao da
  concentração. Sendo assim:
• [OH-] = 0,1 mol L−1 Então: pOH = -log[0,1] = 1.
• Pela relação entre pH e pOH, tem-se:
• pH + pOH = 14
  pH = 14-1 = 13


                                    Técnico de Informática- Cláudia Costa   17
Solução aquosa de ácido fórmico (HCOOH) 0,1 mol
                       L-1
• Esta é uma solução de um ácido fraco, que por sua vez, não está
  completamente ionizado. Por isso deve-se determinar primeiro a
  concentração de H+.
• Para ácidos fracos deve-se considerar a constante de dissociação
  do ácido (Ka):
• Ka = [H+][HCOO-] / [HCOOH]A constante de dissociação do ácido
  fórmico tem o valor de Ka = 1,6 × 10−4. Assim, considerando que [A-]
  é igual a x, [HA] há-de ser a parte que não se dissociou, ou seja
  0,1-x. Se desprezarmos a ionização da água, concluímos que a
  única fonte de H+ é o ácido, assim [H+] = [A-]. Substituindo as
  variáveis obtém-se:
• A solução é:
• [H+] = x = 3,9 × 10−3.
• Através da definição de pH, obtém-se:
  pH = -log[3,9 × 10−3] = 2,4
                                           Técnico de Informática- Cláudia Costa   18

Contenu connexe

Tendances (20)

Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Dilução e mistura de soluções
Dilução e mistura de soluçõesDilução e mistura de soluções
Dilução e mistura de soluções
 
Equilíbrio iônico
Equilíbrio iônicoEquilíbrio iônico
Equilíbrio iônico
 
Titulação ácido base
Titulação ácido baseTitulação ácido base
Titulação ácido base
 
Ácidos e bases
Ácidos e basesÁcidos e bases
Ácidos e bases
 
Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Reações Químicas
Reações QuímicasReações Químicas
Reações Químicas
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Potencial hidrogeniônico (p h)
Potencial hidrogeniônico (p h)Potencial hidrogeniônico (p h)
Potencial hidrogeniônico (p h)
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimica
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicas
 
Reações químicas
Reações químicasReações químicas
Reações químicas
 
Aula funções oxigenadas
Aula  funções oxigenadasAula  funções oxigenadas
Aula funções oxigenadas
 
Soluções 2º ano
Soluções   2º anoSoluções   2º ano
Soluções 2º ano
 
Reações orgânicas
Reações orgânicasReações orgânicas
Reações orgânicas
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
Soluções Químicas
Soluções QuímicasSoluções Químicas
Soluções Químicas
 

Similaire à P h

O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasO produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasRobson Ricards
 
Aula 8 quimica analitica
Aula 8 quimica analitica Aula 8 quimica analitica
Aula 8 quimica analitica Danilo Alex
 
Aula pHmetria apresentação da aula prática
Aula pHmetria apresentação da aula práticaAula pHmetria apresentação da aula prática
Aula pHmetria apresentação da aula práticaCARLOSEDUARDOSALESDA
 
aula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxaula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxsintiasousa3
 
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
Texto nº 3   Volumetria de NeutralizaçãoTexto nº 3   Volumetria de Neutralização
Texto nº 3 Volumetria de NeutralizaçãoMarta Pinheiro
 
Indicadores ácido base naturais
Indicadores ácido base naturaisIndicadores ácido base naturais
Indicadores ácido base naturaisWeber Bragante
 
ácido base
ácido baseácido base
ácido baseFersay
 
Padronização de H2SO4 e H3PO4 e teor vinagre
Padronização de H2SO4 e H3PO4 e teor vinagrePadronização de H2SO4 e H3PO4 e teor vinagre
Padronização de H2SO4 e H3PO4 e teor vinagreRodrigo Henrique
 
Carácter Químico das Substâncias
Carácter Químico das SubstânciasCarácter Químico das Substâncias
Carácter Químico das SubstânciasFlow, Inc.
 
Agrotóxicos e o pH
Agrotóxicos e o pHAgrotóxicos e o pH
Agrotóxicos e o pHticsagudo
 
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidosLéo Morais
 
Soluções tampão
Soluções tampãoSoluções tampão
Soluções tampãoLuis Ribeiro
 

Similaire à P h (20)

O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasO produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
 
áCidos e bases
áCidos e basesáCidos e bases
áCidos e bases
 
Aula 8 quimica analitica
Aula 8 quimica analitica Aula 8 quimica analitica
Aula 8 quimica analitica
 
Aula pHmetria apresentação da aula prática
Aula pHmetria apresentação da aula práticaAula pHmetria apresentação da aula prática
Aula pHmetria apresentação da aula prática
 
aula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxaula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptx
 
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
Texto nº 3   Volumetria de NeutralizaçãoTexto nº 3   Volumetria de Neutralização
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
 
Acidosbasestitulacao
AcidosbasestitulacaoAcidosbasestitulacao
Acidosbasestitulacao
 
3º+aula+p..
3º+aula+p..3º+aula+p..
3º+aula+p..
 
6 o p h
6  o p h6  o p h
6 o p h
 
Indicadores ácido base naturais
Indicadores ácido base naturaisIndicadores ácido base naturais
Indicadores ácido base naturais
 
ácido base
ácido baseácido base
ácido base
 
Padronização de H2SO4 e H3PO4 e teor vinagre
Padronização de H2SO4 e H3PO4 e teor vinagrePadronização de H2SO4 e H3PO4 e teor vinagre
Padronização de H2SO4 e H3PO4 e teor vinagre
 
Carácter Químico das Substâncias
Carácter Químico das SubstânciasCarácter Químico das Substâncias
Carácter Químico das Substâncias
 
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOSEQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
 
Aula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido baseAula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido base
 
Relatório prática 1 (1)
Relatório prática 1 (1)Relatório prática 1 (1)
Relatório prática 1 (1)
 
Agrotóxicos e o pH
Agrotóxicos e o pHAgrotóxicos e o pH
Agrotóxicos e o pH
 
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
54302847 relatorio-acidos-bases-e-oxidos
 
Solução tampão
Solução tampãoSolução tampão
Solução tampão
 
Soluções tampão
Soluções tampãoSoluções tampão
Soluções tampão
 

Dernier

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 

Dernier (20)

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 

P h

  • 1. pH Técnico de Informática- Cláudia Costa 1
  • 2. Escala de pH A escala de pH, em que p significa potencial e H hidro génio, consiste numa escala algorítmica para exprimir a acidez ou alcalinidade de uma solução. O conceito foi introduzido pela primeira em 1909 pelo bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen (1868-1939). Técnico de Informática- Cláudia Costa 2
  • 3. Escala de pH • Numa primeira aproximação, o pH de uma solução pode ser definido como o logaritmo decimal negativo da conc entração de iões H+ (-log10 H+ ) em que a concentração vem expressa em moles por decímetro cú bico. Técnico de Informática- Cláudia Costa 3
  • 4. Escala de pH • Isto significa que uma solução neutra a 25 ºC apresenta uma concentração em iões hidrogénio de 10- 7 mol/dm3, pelo que o pH é 7. Um pH inferior a 7indica u ma solução ácida e um pH superior a 7 indica uma soluç ão alcalina ou básica. Técnico de Informática- Cláudia Costa 4
  • 5. Escala de pH Mais precisamente, o pH depende não da concentraçã o em iões hidrogénio, mas sim da sua atividade, que n ão pode ser medida experimentalmente. Para fins práticos, a escala de pH é definida usando u m elétrodo de hidrogénio na solução como metade de uma pilha, com um elétrodo de referência(geralmente um elétrodo de calomelanos) como a outra meia pilha. Técnico de Informática- Cláudia Costa 5
  • 6. Escala de pH • O pH é então dado pela seguinte expressão: (E- ER)F/2,303RT, onde E a forçaeletromotriz da pilha e ER o potencial elétrodo padrão do elétrodo de referência e F a constante de Faraday. O pH pode ser medido de forma aproximada com o auxíl io de indicadores, que experimentam viragens de cores a determinados valores de pH. Técnico de Informática- Cláudia Costa 6
  • 7. Técnico de Informática- Cláudia Costa 7
  • 8. Definição de indicador de pH • Um indicador de pH, também chamado indicador ácido-base, é um composto químico que é adicionado em pequenas quantidades a uma solução, permitindo conhecer se a solução é ácida, básica ou neutra. Estes corantes são dotados de propriedades halocrómicas, que é a capacidade de mudar de coloração em função do pH do meio. Técnico de Informática- Cláudia Costa 8
  • 9. Origem da sigla pH • pH é o símbolo para a grandeza físico- química potencial hidrogeniónico, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa. Técnico de Informática- Cláudia Costa 9
  • 10. Origem da sigla pH • O termo pH foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Søren Peter Lauritz Sørensen que nasceu no ano de 1868 e morreu no ano de 1939, com o objetivo de facilitar os seus trabalhos no controle de qualidade de cervejas (na época trabalhava no Laboratório Carlsberg, da cervejaria homônima). O "p" vem do alemão potenz (potência), que significa poder de concentração, e o "H" é para o íon de hidrogênio (H+). Técnico de Informática- Cláudia Costa 10
  • 11. Técnico de Informática- Cláudia Costa 11
  • 12. Calibração de sistemas pH • Os sistemas analíticos, por serem de alta precisão e sensibilidade devem ser calibrados periodicamente. • A calibração, é antes de mais nada, um meio de se garantir que o sistema está ajustado para trabalhar dentro das condições pré estabelecidas por uma norma, seja ela universal ou simplesmente uma norma interna de determinada industria ou laboratório. Técnico de Informática- Cláudia Costa 12
  • 13. Calibração de sistemas pH • A calibração de um sistema de pH serve para se ajustar o conjunto composto por eletrodo de pH (elemento sensor), cabo de transmissão de eletrodo para o equipamento e, por fim, o transmissor/controlador de pH. Este ajuste é feito através de soluções tampão padronizadas e certificadas que garantirão a confiabilidade da calibração . Técnico de Informática- Cláudia Costa 13
  • 14. Alguns valores comuns de pH • Ácido de bateria < 1,0 • Suco gástrico 1,0 - 3,0 • Sumo de limão 2,2 - 2,4 • Refrigerante tipo cola 2,5 • Vinagre 2,4-3,4 • Sumo de laranja ou maçã 3,5 • Cervejas 4,0 - 5,0 • Café 5,0 • Chá 5,5 • Chuva ácida < 5,6 • Saliva pacientes com câncer (cancro) 4,5 - 5,7 Técnico de Informática- Cláudia Costa 14
  • 15. Alguns valores comuns de pH • Leite 6,3 - 6,6 • Água pura 7,0 • Saliva humana 6,5 - 7,5 • Sangue humano 7,35 - 7,45 • Água do mar 8,0 • Sabonete de mão 9,0 - 10,0 • Amoníaco 11,5“ • Água sanitária "12,5 • Hidróxido de sódio (soda cáustica) 13,5 Técnico de Informática- Cláudia Costa 15
  • 16. Solução aquosa de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol L-1 • Está é uma solução de um ácido forte, por isso, o HCl presente estará completamente ionizado. Como a concentração é de apenas 0,1 mol L−1, ele está suficientemente diluído para que os valores de sua atividade sejam próximos ao de sua concentração. Sendo assim, pode-se obter o pH pela expressão abaixo: • [H+] = 0,1 mol L−1 Então: pH = -log[0,1] = 1. Técnico de Informática- Cláudia Costa 16
  • 17. Solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol L-1 • Esta é uma solução de uma base forte, sendo assim, o NaOH presente está completamente dissociado. Como sua concentração é de apenas 0,1 mol L−1, ele está suficientemente diluído para que seu valor de atividade seja próximo ao da concentração. Sendo assim: • [OH-] = 0,1 mol L−1 Então: pOH = -log[0,1] = 1. • Pela relação entre pH e pOH, tem-se: • pH + pOH = 14 pH = 14-1 = 13 Técnico de Informática- Cláudia Costa 17
  • 18. Solução aquosa de ácido fórmico (HCOOH) 0,1 mol L-1 • Esta é uma solução de um ácido fraco, que por sua vez, não está completamente ionizado. Por isso deve-se determinar primeiro a concentração de H+. • Para ácidos fracos deve-se considerar a constante de dissociação do ácido (Ka): • Ka = [H+][HCOO-] / [HCOOH]A constante de dissociação do ácido fórmico tem o valor de Ka = 1,6 × 10−4. Assim, considerando que [A-] é igual a x, [HA] há-de ser a parte que não se dissociou, ou seja 0,1-x. Se desprezarmos a ionização da água, concluímos que a única fonte de H+ é o ácido, assim [H+] = [A-]. Substituindo as variáveis obtém-se: • A solução é: • [H+] = x = 3,9 × 10−3. • Através da definição de pH, obtém-se: pH = -log[3,9 × 10−3] = 2,4 Técnico de Informática- Cláudia Costa 18