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Padre Amaro Gonçalo
1. Contexto ético ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
2. Etimologia e história ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
2. Etimologia e história PARA UMA DEFINIÇÃO Elemento objectivo :  situação pessoal de doença grave e incurável,  acompanhada de graves sofrimentos e dores, que a torna muito penosa ao sujeito;   Elemento subjectivo :  supõe o pedido da morte por parte da pessoa, manifestada de modo explícito e reiterado;   Elemento transitivo :  Implica a necessidade de uma pessoa que causa a morte e que sempre terá de ser o médico;   Elemento operativo :  nem sempre se refere a acções, mas também a atitudes e condutas que conduzem à morte.  Inclui portanto a administração de fármacos de maneira directa,  como a indicação de acções conducentes à morte da pessoa;   Eliminamos as diferentes classificações da eutanásia,  por considerar que não trazem senão mais confusão ao conceito.
2. Etimologia e história PARA UMA DEFINIÇÃO “ uma acção ou omissão  que, por sua natureza e nas intenções,  provoca a morte,  com o objectivo  de eliminar o sofrimento ”  (João Paulo II, E.V.65)
3. Contexto vital ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
3. Doutrina Católica sobre eutanásia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
4. Doutrina Católica sobre eutanásia PIO XX  (Papa desde 1939 a 1958) 1) rejeição total da eutanásia entendida como “morte piedosa”.   2) aceita a chamada  eutanásia activa indirecta ,  quer dizer, a administração de calmantes  que poderiam também de forma indirecta, acelerar a morte.   3) Rejeição da eutanásia por motivos eugenistas (nazis)
4. Doutrina Católica sobre eutanásia Vaticano II  (1962-1965) Num tom duro afirma-se que estes homicídios  "são em si mesmos infames,  degradam a civilização humana,  desonram mais os seus autores que as vítimas e são totalmente contrários à honra devida ao Criador"  (Gaudium et  Spes 27)
4. Doutrina Católica sobre eutanásia A DECLARAÇÃO DA  CONGREGAÇÃO  PARA A DOUTRINA DA FÉ,  Iura et bona   5.05.1980
4. Doutrina Católica sobre eutanásia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
4. Doutrina Católica sobre eutanásia CONGREGAÇÃO  PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instrução  Donum Vitae 22.02.1987:  mantém a doutrina anterior  (eutanásia: ns.83-85)
4. Doutrina Católica sobre eutanásia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
4. Doutrina Católica sobre eutanásia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
4. Doutrina Católica sobre eutanásia Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa,  Cuidar da vida até à morte:  contributo para a reflexão ética sobre o morrer ,  Fátima, 12 de Novembro de 2009
4. Doutrina Católica sobre eutanásia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
4. Doutrina Católica sobre eutanásia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
4. Doutrina Católica sobre eutanásia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
5. Síntese da problemática A exigência ética da ortotanásia   A negação da eutanásia A negação da distanásia   Jesus: modelo e a referência para o cristão  na vida e na morte.
6. Outras religiões Existe uma importante coincidência  em todas as religiões relativamente à eutanásia.  Com excepção de algumas  poucas Igrejas protestantes dos E.U.A
7. Viver e morrer em Cristo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Conclusão “ Todo o enfermo deve ser atendido  no seu direito de ser apoiado para assumir de forma responsável, segundo a sua realidade e sentido da vida, o acontecimento da própria morte.   Toda a pessoa tem direito a morrer  com dignidade e serenidade, sem tormentos inúteis, empregando todos e unicamente os tratamentos  que parecem ser realmente proporcionados.   A vida humana, que para o crente, é dom de Deus,  deve ser respeitada desde o começo ao seu fim natural”.    (COMISIÓN INTERPROVINCIAL DOS IRMÃOS DE LA O.H. SAN JUAN DE DIOS,  Humanizar el proceso de morir, Sobre la ética de la asistencia en el morir ” 2007, 133
 

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Eutanásia na doutrina católica

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  • 4. 2. Etimologia e história PARA UMA DEFINIÇÃO Elemento objectivo : situação pessoal de doença grave e incurável, acompanhada de graves sofrimentos e dores, que a torna muito penosa ao sujeito;   Elemento subjectivo : supõe o pedido da morte por parte da pessoa, manifestada de modo explícito e reiterado;   Elemento transitivo : Implica a necessidade de uma pessoa que causa a morte e que sempre terá de ser o médico;   Elemento operativo : nem sempre se refere a acções, mas também a atitudes e condutas que conduzem à morte. Inclui portanto a administração de fármacos de maneira directa, como a indicação de acções conducentes à morte da pessoa;   Eliminamos as diferentes classificações da eutanásia, por considerar que não trazem senão mais confusão ao conceito.
  • 5. 2. Etimologia e história PARA UMA DEFINIÇÃO “ uma acção ou omissão que, por sua natureza e nas intenções, provoca a morte, com o objectivo de eliminar o sofrimento ” (João Paulo II, E.V.65)
  • 6.
  • 7.
  • 8. 4. Doutrina Católica sobre eutanásia PIO XX (Papa desde 1939 a 1958) 1) rejeição total da eutanásia entendida como “morte piedosa”.   2) aceita a chamada eutanásia activa indirecta , quer dizer, a administração de calmantes que poderiam também de forma indirecta, acelerar a morte.   3) Rejeição da eutanásia por motivos eugenistas (nazis)
  • 9. 4. Doutrina Católica sobre eutanásia Vaticano II (1962-1965) Num tom duro afirma-se que estes homicídios "são em si mesmos infames, degradam a civilização humana, desonram mais os seus autores que as vítimas e são totalmente contrários à honra devida ao Criador" (Gaudium et Spes 27)
  • 10. 4. Doutrina Católica sobre eutanásia A DECLARAÇÃO DA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Iura et bona 5.05.1980
  • 11.
  • 12. 4. Doutrina Católica sobre eutanásia CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instrução Donum Vitae 22.02.1987: mantém a doutrina anterior (eutanásia: ns.83-85)
  • 13.
  • 14.
  • 15. 4. Doutrina Católica sobre eutanásia Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa, Cuidar da vida até à morte: contributo para a reflexão ética sobre o morrer , Fátima, 12 de Novembro de 2009
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. 5. Síntese da problemática A exigência ética da ortotanásia   A negação da eutanásia A negação da distanásia   Jesus: modelo e a referência para o cristão na vida e na morte.
  • 20. 6. Outras religiões Existe uma importante coincidência em todas as religiões relativamente à eutanásia. Com excepção de algumas poucas Igrejas protestantes dos E.U.A
  • 21.
  • 22. Conclusão “ Todo o enfermo deve ser atendido no seu direito de ser apoiado para assumir de forma responsável, segundo a sua realidade e sentido da vida, o acontecimento da própria morte.   Toda a pessoa tem direito a morrer com dignidade e serenidade, sem tormentos inúteis, empregando todos e unicamente os tratamentos que parecem ser realmente proporcionados.   A vida humana, que para o crente, é dom de Deus, deve ser respeitada desde o começo ao seu fim natural”.   (COMISIÓN INTERPROVINCIAL DOS IRMÃOS DE LA O.H. SAN JUAN DE DIOS, Humanizar el proceso de morir, Sobre la ética de la asistencia en el morir ” 2007, 133
  • 23.