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A CASA SONOLENTA (AUDREY WOOD)       NUMA CAMA SONOLENTA,                EM CIMA DA AVÓ RONCANDO,
(...) NESSA CASA                     ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.         NUMA CAMA ACONCHEGANTE,
TINHA UMA CAMA,                      EM CIMA DESSE MENINO                NUMA CASA SONOLENTA,
UMA CAMA ACONCHCHEGANTE,             TINHA UM CACHORRO,                  ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.
NUMA CASA SONOLENTA,                 UM CACHORRO COCHILANDO,             EM CIMA DESSE GATO,
ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.          EM CIMA DE UM MENINO SONHANDO,      TINHA UM RATO,
NESSA CAMA                           EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO,        UM RATO DORMITANDO,
TINHA UMA AVÓ,                       NUMA CAMA ACONCHEGANTE,             EM CIMA DE UM GATO RESSONANDO,
UMA AVÓ RONCANDO,                    NUMA CAMA SONOLENTA,                EM CIMA DE UM CACHORRO
NUMA CAMA ACONCHEGANTE,              ONDE VIVIAM DORMINDO.               COCHILANDO,
NUMA CASA SONOLENTA,                  EM CIMA DESSE CACHORRO,            EM CIMA DE UM MENINO SONHANDO,
ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.          TINHA UM GATO,                      EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO,
EM CIMA DESSA AVÓ                    UM GATO RESSONANDO,                 NUMA CAMA ACONCHEGANTE,
TINHA UM MENINO,                     EM CIMA DE UM CACHORRO              NUMA CASA SONOLENTA,
UM MENINO SONHANDO,                  COCHILANDO,                         ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO.
EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO,         EM CIMA DE UM MENINO SONHANDO,      E EM CIMA DESSE RATO
NUMA CAMA ACONCHEGANTE,                                                  TINHA UMA PULGA... (...)
1) ILUSTRE A PARTE DO TEXTO QUE VOCÊ MAIS GOSTOU:     8) RESPONDA
                                                      a)FAÇA UMA LISTA DAS PERSONAGENS DESSA HISTÓRIA PELA
2) VOCÊ GOSTOU DO TEXTO ? POR QUÊ ?                   ORDEM EM QUE APARECEM:
                                                      b)AGORA, FAÇA A MESMA LISTA EM ORDEM ALFABÉTICA:
3) VOCÊ CONHECE UMA CASA ASSIM ?
                                                      10) EM QUE LUGAR DA CASA SE PASSA ESSA HISTÓRIA? COMO
4) DORMIR É MUITO GOSTOSO, DESCANSA NOSSA MENTE E     ERA ESSE LUGAR ?
NOSSO CORPO. QUANDO DORMIMOS COSTUMAMOS
SONHAR. VOCÊ SE LEMBRA DE SEUS SONHOS ? COMO SÃO      11) COPIE DO TEXTO ALGUMAS PALAVRAS QUE RIMAM ENTRE
?                                                     SI:

5) ESCREVA COMO VOCÊ IMAGINA QUE É A CASA DO TEXTO   12) IMAGINE QUE O DONO DA CASA ESTIVESSE QUERENDO
LIDO:                                                VENDÊ-LA E TE CONTRATOU PARA FAZER UM ANÚNCIO

6) INVENTE OUTRAS CARACTERÍSTICAS PARA AS            13) ESCREVA ESSE ANÚNCIO NO QUADRO ABAIXO:
PERSONAGENS DA HISTÓRIA LIDA.
AVÓ QUE RONCA É __________________                          VENDO
MENINOSONHADOR É _______________
CACHORRO COCHILADOR É __________
GATO QUE ROSNA É _________________
RATO QUE DORMITA É _______________
PULGA QUE __________E_____________

7)RESPONDA:
a) SE VOCÊ ENTRASSE NUMA CASA COMO ESSA, O QUE
FARIA?
b) COMO VOCÊ ACHA QUE TERMINOU ESSA HISTÓRIA?

   14) ESCREVA OS NOMES DO OBJETOS, MATERIAIS E MÁQUINAS USADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL:




   ESCOLHA 3 DESSA FIGURAS E FORME FRASES

   13) ESCREVA O NOME DOS OBJETOS QUE TEM EM CASA.
LÚCIA ESTÁ MUITO TRISTE POIS PERDEU O SEU URSINHO DE
PELÚCIA, AJUDE-A ESCREVENDO UMA ORAÇÃO AO PAPAI DO
CÉU PEDINDO QUE ENCONTRO SEU BRINQUEDO:




O MISTÉRIO DA LUA                                                                                           1) Escreva:
Um dia a Lua apareceu no céu, magrinha e fininha.                                                           a) O título do texto:
As crianças da cidade começaram a perguntar:                                                                b) O nome da autora do texto:
— O que foi que aconteceu?
Disse o Raul:                                                                                               2) Escreva o que os meninos
— Foi o vento que arrancou um pedaço dela.                                                                  disseram sobre a Lua:
Pedro falou:                                                                                                Raul
— Nada disso. Ela cresceu ao contrário!                                                                     Pedro
Todo mundo tinha um palpite para dar! O Zé Rodolfo dizia:                                                   Zé Rodolfo
— Eu acho que isso é feitiço de bruxa com sua vassoura ou de mago com sua tesoura!                          Cristina
A Cristina perguntou:
— Será que a Lua está triste? Ela estava tão cheinha, gorducha, redonda mesmo! Será que a pobre
coitada emagreceu de tristeza?                             (Sônia Junqueira)
A VONTADE DO FALECIDO Stanislaw Ponte Preta
 Seu Irineu Boaventura não era tão bem-aventurado(1) assim, pois sua saúde não era lá para que se diga. Pelo contrário, seu Irineu
ultimamente já tava até curvando a espinha, tendo merecido, por parte de vizinhos mais irreverentes(2), o significativo apelido de “Pé-na-
Cova”. Se digo significativo é porque seu Irineu Boaventura realmente já dava a impressão de que, muito brevemente, iria comer capim pela
raiz, isto é, iam plantar ele e botar um jardinzinho por cima.
Se havia expectativa em torno do passamento(3)do seu Irineu? Havia sim. O velho tinha os seus guardados. Não eram bens imóveis, pois
seu Irineu conhecia de sobra Altamirando, seu sobrinho, e sabia que, se comprasse terreno, o nefando(4) parente se instalaria nele sem a
menor cerimônia. De mais a mais, o velho era antigão: não comprava o que não precisava e nem dava dinheiro por papel pintado. Dessa
forma, não possuía bens imóveis nem ações […]. A erva dele era viva. Tudo guardado em pacotinhos, num cofrão verde que ele tinha no
escritório. Nessa erva é que a parentada botava olho grande […] principalmente depois que o velho começou a ficar com aquela cor de uma
bonita tonalidade cadavérica. O sobrinho, embora mais mau-caráter do que o resto da família, foi o que teve a atitude mais leal, porque,
numa tarde em que seu Irineu tossia muito, perguntou assim de supetão(5):
       Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hem?
O velho, engasgado de ódio, chegou a perder a tonalidade cadavérica e ficar levemente ruborizado, respondendo com voz rouca:
       Na hora em que eu morrer, você vai ver, seu cretino.
Alguns dias depois, deu-se o evento(6). Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou um resfriado, do resfriado passou à pneumonia, da
pneumonia passou ao estado de coma(7) e do estado de coma não passou mais. Levou pau e foi reprovado.[…]
- Bota titio na mesa da sala de visitas – aconselhou Altamirando; e começou o velório. Tudo que era parente com razoáveis esperanças de
herança foi velar o morto. Mesmo parentes desesperançados compareceram ao ato fúnebre(8), porque estas coisas vocês sabem bem como
são: velho rico, solteirão, rende sempre um dinheirão. Horas antes do enterro, abriram o cofrão verde onde havia sessenta milhões em
cruzeiros, vinte em pacotinhos de “Tiradentes” (9)e quarenta em pacotinhos de “Santos Dumont”(10):
       O velho tinha menos dinheiro do que eu pensava – disse alto o sobrinho.
E logo adiante acrescentava baixinho:
       Vai ver, gastava com mulher. Se gastava ou não, nunca se soube. Tomou-se – isto sim – conhecimento de uma carta que estava
cuidadosamente colocada dentro do cofre, sobre o dinheiro. E na carta o velho dizia: “Quero ser enterrado junto com a quantia existente
nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi ganho com o suor do meu rosto, sem a ajuda de parente vagabundo nenhum.” E, por
baixo, a assinatura com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de Carvalho Pinto Boaventura.
Pra quê! Nunca se chorou tanto num velório sem se ligar pro morto. A parentada chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito
para desrespeitar a vontade do falecido. Estava todo o mundo vigiando, e lá foram aquelas notas novinhas arrumadas ao lado do corpo,
dentro do caixão. Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do que a carta dizia, que Altamirando
imaginava um jeito de passar o morto pra trás. Era muita sopa deixar aquele dinheiro ali pro velho gastar com minhoca. Pensou, pensou e,
na hora que iam fechar o caixão, ele deu um grito de “pera aí”. Tirou os sessenta milhões de dentro do caixão, fez um cheque da mesma
importância, jogou lá dentro e disse “fecha”.
       Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco. (Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato. SP, Moderna, 1986)
Vocabulário                          Nefando: detestável, que merece           Coma: situação de um doente cujo cérebro praticamente não
Bem aventurado: muito feliz          desprezo                                  funciona mais
Irreverente: desrespeitoso           De supetão: sem se esperar, de            Fúnebre: que se refere a morte
Passamento: falecimento,             repente                                   Tiradentes e Santos Dumond: nomes populares de notas de
morte                                Evento: fato, acontecimento               dinheiro na época.
ESTUDO DO TEXTO:                                                        5. Segundo o narrador, por que Altamirando foi o parente que teve
1. Por que o texto chama-se A vontade do falecido?                      a atitude mais leal com seu Irineu?
2. Segundo o texto, por que seu Irineu não era feliz?                   6. Em relação às atitudes dos parentes no velório de seu Irineu,
3. Que fato levou os vizinhos de seu Irineu a lhe darem o apelido       indique se cada uma das afirmações a seguir é verdadeira ou falsa.
de Pé-na-Cova?                                                          Justifique sua opção.
4. Releia:                                                              1. Os parentes choraram muito, pois ficaram tristes com a morte de
“[…] A erva dele era viva. Tudo guardado em pacotinhos, num             seu Irineu.
cofrão verde que ele tinha no escritório.                               2. Os parentes eram muito unidos e confiavam uns nos outros.
Nessa erva é que a parentada botava olho grande[…].”                    7. Afinal, Altamirando conseguiu ou não “passar o morto pra trás”?
1. Explique o significado da expressão destacada.                       Justifique sua resposta:
2. O que sentiam os parentes de seu Irineu em relação ao
dinheiro dele?
A LINGUAGEM DO TEXTO:
   1. Informal é a linguagem descontraída, em que aparecem palavras e expressões populares. Ela é muito usada na conversa do
   dia-a-dia entre amigos e familiares. Veja um exemplo tirado do texto:
   “[…] sua saúde não era lá para que se diga”.
   Usando uma linguagem mais formal, esse trecho ficaria assim:
   […] sua saúde não era muito boa.

   Indique a expressão formal que substitui adequadamente a informal destacada nos seguintes trechos:
   a) “[…] seu Irineu conhecia de sobra Altamirando[…]”
   ( ) pouco ( ) muito bem ( ) de vista

   b) “Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hem?”
   ( ) bater as botas ( ) ficar irritado ( ) falecer

   3. “[…] não apareceu ninguém com peitopara desrespeitar a vontade do falecido.”
   ( ) com medo ( ) com coragem ( ) desonesto

   4. “A parentada chorava às pampas […]”
   ( ) feito louca   ( ) fingidamente     ( ) muito

   5. “[…] Altamirando imaginava um jeito depassar o morto pra trás.”
   ( ) enganar o morto         ( ) desrespeitar o morto        ( ) temer o morto

   2. A expressão pé-na-cova é usada na linguagem popular para dizer que uma pessoa está doente, próxima da morte.
   Nas frases que seguem, aparecem outras expressões com a palavra pé. Procure explicar o significado delas.
   1. Ele trabalhou muito, fez um pé-de-meiae teve uma velhice tranqüila.
   2. Nosso time estreou com o pé direitono campeonato: venceu os três jogos que disputou.
   3. Um bom pedreiro faria esse trabalhocom um pé nas costas.
   4. Para não acordar o bebê, a mulher entrou no quarto pé ante pé.

MARCA DE AMOR
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando
os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o
caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a
sair, desta
forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da
decisão ele
prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos
de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo .
O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias
de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto
em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça,
as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me
sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha
que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali,
não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- "Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha
mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que
não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e
quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu
sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo
alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem
alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de
AMOR.
Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.
Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de
CICATRIZ. Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem,
estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras
ou nossas ações.
Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em
suas mãos, seus pés e sua cabeça.
Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou
com todas as nossas CICATRIZES..
Essas também são marcas de AMOR.
Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa
 mais importante deste mundo.
 Nunca se esqueça disso!

 A OUTRA NOITE                            (Rubem Braga)

           Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para a casa
 de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e comentei a ele que lá em cima, além de nuvens feias que cobriam a cidade
 eram vistas de cima, enluaradas, colchões de sonhos, alvas, uma paisagem irreal.
           Depois que o meu amigo desceu do carro o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
           ___O senhor vai me desculpar, é que eu estava aqui a ouvir a sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
           Confirmei: sim, acima de nossa noite preta e enlamaçada havia uma outra___pura, perfeita e linda.
           ___Mas que coisa...
           Ele chegou a por a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei
 se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
           ___Ora, sim senhor...
           E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse uma “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão sincero, tão veemente,
 como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.




A DISPUTA                      Paulo Nunes de Almeida
         A Escola Municipal Francisco Ribeiro dos Santos, da cidade de Dona Euzébia, estava movimentada. As crianças espalhadas pela
quadra faziam uma algazarra infernal, enquanto esperavam a entrada do Galera Fera, time da escola. O time ia disputar o campeonato
feminino de futebol de salão entre escolas das cidades vizinhas.
         Centenas de vozes explodiram na hora em que o time entrou em campo.
         ___ Galera Fera!          ___ Galera Fera!
         As meninas entraram correndo na quadra. AValéria, a Roberta, a Mariana, a Gabriela, a Fabrícia e a Leila; por final, veio o técnico,
o professor Rodrigo. O jogo começou nervoso e, a cada gol que Galera Fera fazia, o coro e a torcida gritavam:
         ___ Galera Fera! Galera Fera!
         O time disputou muito, mas não ganhou a partida. Aceitou a derrota e reconheceu que o adversário jogara muito melhor. A derrota
uniu ainda mais o Galera Fera, que prometeu mais treinamento e mais empenho nas próximas partidas.
TRABALHANDO COM AS IDÉIAS DO TEXTO                                    7- Este texto procura mostrar que é importante ter espírito esportivo,
1- Você notou que o narrador do texto não participa da história.      saber perder. Você concorda com isso? Copie o trecho do texto que
Quem você acha que é o narrador da história?                          exprime o espírito esportivo do time Galera Fera.

2- A escola a que se refere o texto é pública ou particular? Em que     8- Grife no texto a frase que permite observar que a derrota não fez
trecho do texto aparece essa informação?                                com que o time perdesse a esperança de um futuro de vitórias.

3- Qual o nome do time que participou da disputa?                       9- Numere os parágrafos no texto e escreva quantos são.

4- Que campeonato esse time disputou?                                   10- Reescreva as palavras do 2º parágrafo em ordem alfabética.
                                                                         Retire do texto:
5- Quantas personagens do time Galera Fera jogaram?                     * 1 substantivo comum
                                                                        * 1 substantivo coletivo
6- O time perdeu. Como você acha que as jogadoras se sentiram?          * 1 substantivo próprio

                                                                        11- Retire do último parágrafo:
                                                                            1 palavra monossílaba
                                                                            1 palavra dissílaba
                                                                            1 trissílaba e 1 polissílaba

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  • 1. A CASA SONOLENTA (AUDREY WOOD) NUMA CAMA SONOLENTA, EM CIMA DA AVÓ RONCANDO, (...) NESSA CASA ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. NUMA CAMA ACONCHEGANTE, TINHA UMA CAMA, EM CIMA DESSE MENINO NUMA CASA SONOLENTA, UMA CAMA ACONCHCHEGANTE, TINHA UM CACHORRO, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. NUMA CASA SONOLENTA, UM CACHORRO COCHILANDO, EM CIMA DESSE GATO, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. EM CIMA DE UM MENINO SONHANDO, TINHA UM RATO, NESSA CAMA EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO, UM RATO DORMITANDO, TINHA UMA AVÓ, NUMA CAMA ACONCHEGANTE, EM CIMA DE UM GATO RESSONANDO, UMA AVÓ RONCANDO, NUMA CAMA SONOLENTA, EM CIMA DE UM CACHORRO NUMA CAMA ACONCHEGANTE, ONDE VIVIAM DORMINDO. COCHILANDO, NUMA CASA SONOLENTA, EM CIMA DESSE CACHORRO, EM CIMA DE UM MENINO SONHANDO, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. TINHA UM GATO, EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO, EM CIMA DESSA AVÓ UM GATO RESSONANDO, NUMA CAMA ACONCHEGANTE, TINHA UM MENINO, EM CIMA DE UM CACHORRO NUMA CASA SONOLENTA, UM MENINO SONHANDO, COCHILANDO, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. EM CIMA DE UMA AVÓ RONCANDO, EM CIMA DE UM MENINO SONHANDO, E EM CIMA DESSE RATO NUMA CAMA ACONCHEGANTE, TINHA UMA PULGA... (...) 1) ILUSTRE A PARTE DO TEXTO QUE VOCÊ MAIS GOSTOU: 8) RESPONDA a)FAÇA UMA LISTA DAS PERSONAGENS DESSA HISTÓRIA PELA 2) VOCÊ GOSTOU DO TEXTO ? POR QUÊ ? ORDEM EM QUE APARECEM: b)AGORA, FAÇA A MESMA LISTA EM ORDEM ALFABÉTICA: 3) VOCÊ CONHECE UMA CASA ASSIM ? 10) EM QUE LUGAR DA CASA SE PASSA ESSA HISTÓRIA? COMO 4) DORMIR É MUITO GOSTOSO, DESCANSA NOSSA MENTE E ERA ESSE LUGAR ? NOSSO CORPO. QUANDO DORMIMOS COSTUMAMOS SONHAR. VOCÊ SE LEMBRA DE SEUS SONHOS ? COMO SÃO 11) COPIE DO TEXTO ALGUMAS PALAVRAS QUE RIMAM ENTRE ? SI: 5) ESCREVA COMO VOCÊ IMAGINA QUE É A CASA DO TEXTO 12) IMAGINE QUE O DONO DA CASA ESTIVESSE QUERENDO LIDO: VENDÊ-LA E TE CONTRATOU PARA FAZER UM ANÚNCIO 6) INVENTE OUTRAS CARACTERÍSTICAS PARA AS 13) ESCREVA ESSE ANÚNCIO NO QUADRO ABAIXO: PERSONAGENS DA HISTÓRIA LIDA. AVÓ QUE RONCA É __________________ VENDO MENINOSONHADOR É _______________ CACHORRO COCHILADOR É __________ GATO QUE ROSNA É _________________ RATO QUE DORMITA É _______________ PULGA QUE __________E_____________ 7)RESPONDA: a) SE VOCÊ ENTRASSE NUMA CASA COMO ESSA, O QUE FARIA? b) COMO VOCÊ ACHA QUE TERMINOU ESSA HISTÓRIA? 14) ESCREVA OS NOMES DO OBJETOS, MATERIAIS E MÁQUINAS USADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL: ESCOLHA 3 DESSA FIGURAS E FORME FRASES 13) ESCREVA O NOME DOS OBJETOS QUE TEM EM CASA.
  • 2. LÚCIA ESTÁ MUITO TRISTE POIS PERDEU O SEU URSINHO DE PELÚCIA, AJUDE-A ESCREVENDO UMA ORAÇÃO AO PAPAI DO CÉU PEDINDO QUE ENCONTRO SEU BRINQUEDO: O MISTÉRIO DA LUA 1) Escreva: Um dia a Lua apareceu no céu, magrinha e fininha. a) O título do texto: As crianças da cidade começaram a perguntar: b) O nome da autora do texto: — O que foi que aconteceu? Disse o Raul: 2) Escreva o que os meninos — Foi o vento que arrancou um pedaço dela. disseram sobre a Lua: Pedro falou: Raul — Nada disso. Ela cresceu ao contrário! Pedro Todo mundo tinha um palpite para dar! O Zé Rodolfo dizia: Zé Rodolfo — Eu acho que isso é feitiço de bruxa com sua vassoura ou de mago com sua tesoura! Cristina A Cristina perguntou: — Será que a Lua está triste? Ela estava tão cheinha, gorducha, redonda mesmo! Será que a pobre coitada emagreceu de tristeza? (Sônia Junqueira) A VONTADE DO FALECIDO Stanislaw Ponte Preta Seu Irineu Boaventura não era tão bem-aventurado(1) assim, pois sua saúde não era lá para que se diga. Pelo contrário, seu Irineu ultimamente já tava até curvando a espinha, tendo merecido, por parte de vizinhos mais irreverentes(2), o significativo apelido de “Pé-na- Cova”. Se digo significativo é porque seu Irineu Boaventura realmente já dava a impressão de que, muito brevemente, iria comer capim pela raiz, isto é, iam plantar ele e botar um jardinzinho por cima. Se havia expectativa em torno do passamento(3)do seu Irineu? Havia sim. O velho tinha os seus guardados. Não eram bens imóveis, pois seu Irineu conhecia de sobra Altamirando, seu sobrinho, e sabia que, se comprasse terreno, o nefando(4) parente se instalaria nele sem a menor cerimônia. De mais a mais, o velho era antigão: não comprava o que não precisava e nem dava dinheiro por papel pintado. Dessa forma, não possuía bens imóveis nem ações […]. A erva dele era viva. Tudo guardado em pacotinhos, num cofrão verde que ele tinha no escritório. Nessa erva é que a parentada botava olho grande […] principalmente depois que o velho começou a ficar com aquela cor de uma bonita tonalidade cadavérica. O sobrinho, embora mais mau-caráter do que o resto da família, foi o que teve a atitude mais leal, porque, numa tarde em que seu Irineu tossia muito, perguntou assim de supetão(5):  Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hem? O velho, engasgado de ódio, chegou a perder a tonalidade cadavérica e ficar levemente ruborizado, respondendo com voz rouca:  Na hora em que eu morrer, você vai ver, seu cretino. Alguns dias depois, deu-se o evento(6). Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou um resfriado, do resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma(7) e do estado de coma não passou mais. Levou pau e foi reprovado.[…] - Bota titio na mesa da sala de visitas – aconselhou Altamirando; e começou o velório. Tudo que era parente com razoáveis esperanças de herança foi velar o morto. Mesmo parentes desesperançados compareceram ao ato fúnebre(8), porque estas coisas vocês sabem bem como são: velho rico, solteirão, rende sempre um dinheirão. Horas antes do enterro, abriram o cofrão verde onde havia sessenta milhões em cruzeiros, vinte em pacotinhos de “Tiradentes” (9)e quarenta em pacotinhos de “Santos Dumont”(10):  O velho tinha menos dinheiro do que eu pensava – disse alto o sobrinho. E logo adiante acrescentava baixinho:  Vai ver, gastava com mulher. Se gastava ou não, nunca se soube. Tomou-se – isto sim – conhecimento de uma carta que estava cuidadosamente colocada dentro do cofre, sobre o dinheiro. E na carta o velho dizia: “Quero ser enterrado junto com a quantia existente nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi ganho com o suor do meu rosto, sem a ajuda de parente vagabundo nenhum.” E, por baixo, a assinatura com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de Carvalho Pinto Boaventura. Pra quê! Nunca se chorou tanto num velório sem se ligar pro morto. A parentada chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito para desrespeitar a vontade do falecido. Estava todo o mundo vigiando, e lá foram aquelas notas novinhas arrumadas ao lado do corpo, dentro do caixão. Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do que a carta dizia, que Altamirando imaginava um jeito de passar o morto pra trás. Era muita sopa deixar aquele dinheiro ali pro velho gastar com minhoca. Pensou, pensou e, na hora que iam fechar o caixão, ele deu um grito de “pera aí”. Tirou os sessenta milhões de dentro do caixão, fez um cheque da mesma importância, jogou lá dentro e disse “fecha”.  Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco. (Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato. SP, Moderna, 1986) Vocabulário Nefando: detestável, que merece Coma: situação de um doente cujo cérebro praticamente não Bem aventurado: muito feliz desprezo funciona mais Irreverente: desrespeitoso De supetão: sem se esperar, de Fúnebre: que se refere a morte Passamento: falecimento, repente Tiradentes e Santos Dumond: nomes populares de notas de morte Evento: fato, acontecimento dinheiro na época. ESTUDO DO TEXTO: 5. Segundo o narrador, por que Altamirando foi o parente que teve 1. Por que o texto chama-se A vontade do falecido? a atitude mais leal com seu Irineu? 2. Segundo o texto, por que seu Irineu não era feliz? 6. Em relação às atitudes dos parentes no velório de seu Irineu, 3. Que fato levou os vizinhos de seu Irineu a lhe darem o apelido indique se cada uma das afirmações a seguir é verdadeira ou falsa. de Pé-na-Cova? Justifique sua opção. 4. Releia: 1. Os parentes choraram muito, pois ficaram tristes com a morte de “[…] A erva dele era viva. Tudo guardado em pacotinhos, num seu Irineu. cofrão verde que ele tinha no escritório. 2. Os parentes eram muito unidos e confiavam uns nos outros. Nessa erva é que a parentada botava olho grande[…].” 7. Afinal, Altamirando conseguiu ou não “passar o morto pra trás”? 1. Explique o significado da expressão destacada. Justifique sua resposta: 2. O que sentiam os parentes de seu Irineu em relação ao dinheiro dele?
  • 3. A LINGUAGEM DO TEXTO: 1. Informal é a linguagem descontraída, em que aparecem palavras e expressões populares. Ela é muito usada na conversa do dia-a-dia entre amigos e familiares. Veja um exemplo tirado do texto: “[…] sua saúde não era lá para que se diga”. Usando uma linguagem mais formal, esse trecho ficaria assim: […] sua saúde não era muito boa. Indique a expressão formal que substitui adequadamente a informal destacada nos seguintes trechos: a) “[…] seu Irineu conhecia de sobra Altamirando[…]” ( ) pouco ( ) muito bem ( ) de vista b) “Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hem?” ( ) bater as botas ( ) ficar irritado ( ) falecer 3. “[…] não apareceu ninguém com peitopara desrespeitar a vontade do falecido.” ( ) com medo ( ) com coragem ( ) desonesto 4. “A parentada chorava às pampas […]” ( ) feito louca ( ) fingidamente ( ) muito 5. “[…] Altamirando imaginava um jeito depassar o morto pra trás.” ( ) enganar o morto ( ) desrespeitar o morto ( ) temer o morto 2. A expressão pé-na-cova é usada na linguagem popular para dizer que uma pessoa está doente, próxima da morte. Nas frases que seguem, aparecem outras expressões com a palavra pé. Procure explicar o significado delas. 1. Ele trabalhou muito, fez um pé-de-meiae teve uma velhice tranqüila. 2. Nosso time estreou com o pé direitono campeonato: venceu os três jogos que disputou. 3. Um bom pedreiro faria esse trabalhocom um pé nas costas. 4. Para não acordar o bebê, a mulher entrou no quarto pé ante pé. MARCA DE AMOR Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio. A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás. O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ. A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar: - Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: - Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida. Silêncio total em sala. -... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: - "Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha... Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto... A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR. Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se. Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ. Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações. Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES.. Essas também são marcas de AMOR.
  • 4. Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo. Nunca se esqueça disso! A OUTRA NOITE (Rubem Braga) Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para a casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e comentei a ele que lá em cima, além de nuvens feias que cobriam a cidade eram vistas de cima, enluaradas, colchões de sonhos, alvas, uma paisagem irreal. Depois que o meu amigo desceu do carro o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim: ___O senhor vai me desculpar, é que eu estava aqui a ouvir a sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima? Confirmei: sim, acima de nossa noite preta e enlamaçada havia uma outra___pura, perfeita e linda. ___Mas que coisa... Ele chegou a por a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa. ___Ora, sim senhor... E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse uma “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão sincero, tão veemente, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei. A DISPUTA Paulo Nunes de Almeida A Escola Municipal Francisco Ribeiro dos Santos, da cidade de Dona Euzébia, estava movimentada. As crianças espalhadas pela quadra faziam uma algazarra infernal, enquanto esperavam a entrada do Galera Fera, time da escola. O time ia disputar o campeonato feminino de futebol de salão entre escolas das cidades vizinhas. Centenas de vozes explodiram na hora em que o time entrou em campo. ___ Galera Fera! ___ Galera Fera! As meninas entraram correndo na quadra. AValéria, a Roberta, a Mariana, a Gabriela, a Fabrícia e a Leila; por final, veio o técnico, o professor Rodrigo. O jogo começou nervoso e, a cada gol que Galera Fera fazia, o coro e a torcida gritavam: ___ Galera Fera! Galera Fera! O time disputou muito, mas não ganhou a partida. Aceitou a derrota e reconheceu que o adversário jogara muito melhor. A derrota uniu ainda mais o Galera Fera, que prometeu mais treinamento e mais empenho nas próximas partidas. TRABALHANDO COM AS IDÉIAS DO TEXTO 7- Este texto procura mostrar que é importante ter espírito esportivo, 1- Você notou que o narrador do texto não participa da história. saber perder. Você concorda com isso? Copie o trecho do texto que Quem você acha que é o narrador da história? exprime o espírito esportivo do time Galera Fera. 2- A escola a que se refere o texto é pública ou particular? Em que 8- Grife no texto a frase que permite observar que a derrota não fez trecho do texto aparece essa informação? com que o time perdesse a esperança de um futuro de vitórias. 3- Qual o nome do time que participou da disputa? 9- Numere os parágrafos no texto e escreva quantos são. 4- Que campeonato esse time disputou? 10- Reescreva as palavras do 2º parágrafo em ordem alfabética. Retire do texto: 5- Quantas personagens do time Galera Fera jogaram? * 1 substantivo comum * 1 substantivo coletivo 6- O time perdeu. Como você acha que as jogadoras se sentiram? * 1 substantivo próprio 11- Retire do último parágrafo:  1 palavra monossílaba  1 palavra dissílaba  1 trissílaba e 1 polissílaba