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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE)
DISCIPLINA DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL II




                            Prof. Cláudio do Nascimento Fleig
• A humanidade está caminhando cada
  vez mais rápido para um lugar que não
  sabemos onde. Esta velocidade pode
  transformar as pessoas em “pacientes”
  ou “clientes” dos hospitais.
FRONTAL


  NASAL


 MAXILA


ZIGOMÁTICO


TEMPORAL


 CORNETO


MANDIBULA


LACRIMAL


  VÔMER


 ETMÓIDE


 PARIETAL


ESFENÓIDE
• A arquitetura dos ossos faciais está
  adaptada às exigências mecânicas de tração
  e pressão.
• Regiões mais sujeitas às forças mecânicas
  respondem produzindo uma cortical mais
  espessa ou esponjosa mais densa.
• A força mastigatória é a que mais induz
  forças no esqueleto facial.
• Sendo assim, a face possui em sua arquitetura zonas
  de resistência horizontais (pilares horizontais) e
  verticais (pilares verticais), assim como zonas de
  fragilidade
• O esqueleto do terço médio da face consiste de um
  sistema de suportes horizontais e verticais (pilares)
  que se combinam para formar uma estrutura
  entrelaçada que mantém as dimensões horizontais e
  verticais, protege as órbitas, seios paranasais,
  cavidades oral e nasal.
• É possível deduzir que, devido à união e a
  proximidade de estruturas ósseas, raramente
  temos uma fratura clássica envolvendo só
  um determinado osso.
• Também devido a proximidade com
  estruturas frágeis e nobres, temos um grande
  potencial de letalidade.
• As fraturas de 1/3 médio da face tem como
  principais fatores etiológicos:
  –   Acidente com veículos automotores.
  –   Acidentes esportivos.
  –   Agressões.
  –   Quedas.
  –   FAF.
• A segurança automotiva tem aumentado
  vertiginosamente com a introdução de
  equipamentos como cinto de segurança, air
  bag, barras de proteção, células de
  sobrevivência, etc.
• Porém a velocidade destes veículos também
  aumentou.
• A consequência imediata são traumas
  de grande intensidade envolvendo
  várias estruturas do organismo, com
  uma maior morbidade.
• Graças as técnicas de resgate e
  manutenção de vida ,pacientes acabam
  chegando com vida nas mãos das
  equipes cirúrgicas hospitalares.
• A prioridade máxima sempre é a vida
  do paciente.
• O paciente com trauma no terço médio
  da face sempre devem passar por uma
  profunda avaliação médica antes de
  procedermos nossa intervenção.
• Geralmente apresentam o envolvimento
  de outras lesões que podem ser graves.
• Tais lesões devem receber atendimento
  emergencial pois podem levar ao óbito,
  devido a proximidade com estruturas
  vitais.
  – Edemas, hemorragias intensas e outras
    obstruções das vias aéreas superiores.
• Estes tipos de fraturas podem adquirir
  aspectos dantescos.
• Planigrafias.
  – Incidência de Waters
  – Incidência de Hirtz (Axial).
  – Incidência para seios frontais (Caldwell).
  – Incidência para ossos próprios do nariz
    (perfil).


• Tomografia computadorizada.
• São causadas por impactos graves,
  diretos e rombos no terço médio da
  face.
• Deslocamento ósseo geralmente se dá
  devido a direção da força traumática.
• Podem ser as mais letais.
• Retrusão do terço médio da face.
• Má-oclusão, mordida aberta com
  contato prematuro dos molares e
  deslocamento posterior da maxila.
• Laceração dos tecidos moles do
  vestíbulo ou do palato.
• Epistaxe,    hematoma     periorbitário,
  equimose subconjuntival.
• Dish-face: fraturas com deslocamento onde a
  face fica côncava e o terço médio alongado.
• Extravasamento do líquido cefalorraquidiano
  (também        denominado      como       fluído
  cerebroespinhal) pelo nariz (rinoliquorréia) ou
  ouvidos (otoliquorréia).
  – Fratura basilar de crânio.
• Palpação bilateral simultânea das
  margens orbitárias, processos nasais,
  proeminências     zigomáticas,    crista
  zigomática e rebordo alveolar superior.
•   Fratura Dentoalveolar.
•   Le Fort I (Transversal).
•   Le Fort II (Piramidal).
•   Le Fort III (Disjunção Crânio-Facial).
•   Fratura Mediana (Lannelongue)
•   Fraturas Complexas.
• É uma fratura que classicamente tangencia a
  margem inferior da abertura piriforme e se
  dirige horizontalmente através da parede
  anterior do seio maxilar, bilateralmente, até a
  tuberosidade, com disjunção pterigomaxilar.
• Características clínicas:
  – Mobilidade da porção alveolar da maxila, edema,
    equimose periorbital, dor, mudança na oclusão
    por intrusão ou giroversão da maxila.
• Caracterizada por linhas de fratura que se
  iniciam     na     região nasofrontal,   é
  consequência de impacto anterior muitas
  vezes comprometendo as estruturas do nariz
  e septo nasal.
• Características clínicas:
  – Mobilidade da maxila, incluindo a pirâmide nasal,
    edema e equimose periorbital, dor, rinorréia.
• Nestes casos a linha de fratura se estende
  através da sutura naso-frontal às paredes
  mediais e assoalho da órbita alcançando
  as suturas zigomático-frontais e arco
  zigomático.
• Dá ao paciente um aspecto de face
  alongada (cara de cavalo).
• São fraturas que recebem tratamento
  pelo CTBMF e pelo CP.
• Traumas de grande frequência que
  geralmente apresentam fácil resolução.
• Tratamento muitas vezes ambulatorial
  sob anestesia local.
• Redução + Estabilização.
•   Epistaxe.
•   Desvio nasal.
•   Obstrução nasal.
•   Hemossinus.
CNF   49
CNF   51
• Fraturas comuns em trauma de face,
  envolvendo ossos nasais, etmoidais e
  ossos que compõem a órbita.
• Hematomas, equimoses, telecanto
  traumático,      perturbações    visuais,
  diplopias, alterações nos movimentos
  oculares, alterações sensitivas no nervo
  infra-orbitário, comprometimento das
  vias lacrimais, irregularidades ou
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• Classificação de Markowitz.
Zigomático
• Dissipador      e    transmissor  das    forças
  mastigatórias.
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Arco zigomático
• Osso linear, alargando-se na porção zigomática.
• Pode fraturar-se sob a ação de traumas de
  pequena intensidade, devido a sua estrutura
  frágil e sua posição.
• Relaciona-se com maxila, frontal, temporal,
  esfenóide, seio maxilar, parede lateral e
  assoalho de órbita, nervo infraorbitário,
  zigomaticofacial, fissura orbital superior e
  inferior, processo coronóide, músculos
  temporal, masséter, zigomático maior e
  menor, reto inferior.
• É um osso par e irregular.
• Forma parte da parede lateral e soalho da
  órbita constituindo, também, o teto do seio
  maxilar.
• Apresenta as seguintes estruturas: faces
  malar, orbital, temporal; processos frontal,
  temporal e maxilar e quatro bordas.
Faces
• Face Malar: convexa (forame zigomaticofacial).
• Face Temporal: côncava.
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  lateral da órbita.
Arco Zigomático
• Processo Temporal do Osso Zigomático
• Processo Zigomático do Osso Temporal
Órbita
  Teto: asa menor do esfenóide e osso frontal
  Parede lateral: asa maior do esfenóide e o
   zigomático
  Parede medial: maxilar, lacrimal, esfenóide e
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  Assoalho: zigomático, maxilar e palatino
• História do trauma
  – Tipo
  – Intensidade
  – Tempo decorrido
  – Queixas
• Exame físico
• Exames de imagem
A) Palpação intra e extra oral da mandíbula
B) Palpação do bordo inferior da mandíbula
C) Verificação da estabilidade da mandíbula
D)Palpação intraoral para verificar irregularidades
  zigomáticomaxilares
E) Palpação das margens infraorbitárias
F) Palpação sobre os arcos zigomáticos
G) Palpação externa dos ossos nasais
H) Inspeção da oclusão dentária
– Parestesia
– Epistaxe
– Alteração oclusal
– Limitações de abertura bucal (bloqueio do
  processo coronóide pelos fragmentos do arco,
  pela compressão do músculo temporal, que se
  insere no processo coronóide e de sua
  aponeurose, que se insere no zigoma e no arco
  zigomático ou por lesões de fibras do músculo
  temporal)
– Diplopia
– Alteração da acuidade visual
– Afundamento da projeção zigomática
– Degrau na infra-órbita, processo zigomático do osso frontal e
  pilar zigomático
– Equimose subconjuntival
– Blefaroedema
– Hematomas e equimoses periorbitários
– Hematomas retrobulbares
– Enoftalmo
– Ptose palpebral superior
– Proptose
– Oftalmoplegia
– Distopia
– Alterações de reação pupilar
• São fraturas resultantes de impactos com
  grande energia.
• Apresentam aspecto
  clínico agressivo.
• Alto custo financeiro
  de retorno do
  paciente ao convívio
  social.
• Alto índice de
  sequelas
• São tratamentos
  complexos.
• Muitas vezes
  exigem diversas
  cirurgias.
• Grande morbidade.
CNF   94
1 semana PO   1 ano PO
• Não beba.
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  dirija
• Se beber, entregue a
  direção para outro que não
  tenha bebido
   – Até é uma maneira de
       cantar alguém
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• Sobreviva a esta fase.

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Fraturas do terço médio da face

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) DISCIPLINA DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL II Prof. Cláudio do Nascimento Fleig
  • 2. • A humanidade está caminhando cada vez mais rápido para um lugar que não sabemos onde. Esta velocidade pode transformar as pessoas em “pacientes” ou “clientes” dos hospitais.
  • 3. FRONTAL NASAL MAXILA ZIGOMÁTICO TEMPORAL CORNETO MANDIBULA LACRIMAL VÔMER ETMÓIDE PARIETAL ESFENÓIDE
  • 4. • A arquitetura dos ossos faciais está adaptada às exigências mecânicas de tração e pressão. • Regiões mais sujeitas às forças mecânicas respondem produzindo uma cortical mais espessa ou esponjosa mais densa. • A força mastigatória é a que mais induz forças no esqueleto facial.
  • 5. • Sendo assim, a face possui em sua arquitetura zonas de resistência horizontais (pilares horizontais) e verticais (pilares verticais), assim como zonas de fragilidade • O esqueleto do terço médio da face consiste de um sistema de suportes horizontais e verticais (pilares) que se combinam para formar uma estrutura entrelaçada que mantém as dimensões horizontais e verticais, protege as órbitas, seios paranasais, cavidades oral e nasal.
  • 6.
  • 7. • É possível deduzir que, devido à união e a proximidade de estruturas ósseas, raramente temos uma fratura clássica envolvendo só um determinado osso. • Também devido a proximidade com estruturas frágeis e nobres, temos um grande potencial de letalidade.
  • 8. • As fraturas de 1/3 médio da face tem como principais fatores etiológicos: – Acidente com veículos automotores. – Acidentes esportivos. – Agressões. – Quedas. – FAF.
  • 9. • A segurança automotiva tem aumentado vertiginosamente com a introdução de equipamentos como cinto de segurança, air bag, barras de proteção, células de sobrevivência, etc. • Porém a velocidade destes veículos também aumentou.
  • 10. • A consequência imediata são traumas de grande intensidade envolvendo várias estruturas do organismo, com uma maior morbidade. • Graças as técnicas de resgate e manutenção de vida ,pacientes acabam chegando com vida nas mãos das equipes cirúrgicas hospitalares.
  • 11. • A prioridade máxima sempre é a vida do paciente. • O paciente com trauma no terço médio da face sempre devem passar por uma profunda avaliação médica antes de procedermos nossa intervenção. • Geralmente apresentam o envolvimento de outras lesões que podem ser graves.
  • 12. • Tais lesões devem receber atendimento emergencial pois podem levar ao óbito, devido a proximidade com estruturas vitais. – Edemas, hemorragias intensas e outras obstruções das vias aéreas superiores. • Estes tipos de fraturas podem adquirir aspectos dantescos.
  • 13.
  • 14. • Planigrafias. – Incidência de Waters – Incidência de Hirtz (Axial). – Incidência para seios frontais (Caldwell). – Incidência para ossos próprios do nariz (perfil). • Tomografia computadorizada.
  • 15.
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  • 25.
  • 26. • São causadas por impactos graves, diretos e rombos no terço médio da face. • Deslocamento ósseo geralmente se dá devido a direção da força traumática. • Podem ser as mais letais.
  • 27. • Retrusão do terço médio da face. • Má-oclusão, mordida aberta com contato prematuro dos molares e deslocamento posterior da maxila. • Laceração dos tecidos moles do vestíbulo ou do palato. • Epistaxe, hematoma periorbitário, equimose subconjuntival.
  • 28. • Dish-face: fraturas com deslocamento onde a face fica côncava e o terço médio alongado. • Extravasamento do líquido cefalorraquidiano (também denominado como fluído cerebroespinhal) pelo nariz (rinoliquorréia) ou ouvidos (otoliquorréia). – Fratura basilar de crânio.
  • 29.
  • 30.
  • 31. • Palpação bilateral simultânea das margens orbitárias, processos nasais, proeminências zigomáticas, crista zigomática e rebordo alveolar superior.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Fratura Dentoalveolar. • Le Fort I (Transversal). • Le Fort II (Piramidal). • Le Fort III (Disjunção Crânio-Facial). • Fratura Mediana (Lannelongue) • Fraturas Complexas.
  • 37.
  • 38. • É uma fratura que classicamente tangencia a margem inferior da abertura piriforme e se dirige horizontalmente através da parede anterior do seio maxilar, bilateralmente, até a tuberosidade, com disjunção pterigomaxilar. • Características clínicas: – Mobilidade da porção alveolar da maxila, edema, equimose periorbital, dor, mudança na oclusão por intrusão ou giroversão da maxila.
  • 39.
  • 40. • Caracterizada por linhas de fratura que se iniciam na região nasofrontal, é consequência de impacto anterior muitas vezes comprometendo as estruturas do nariz e septo nasal. • Características clínicas: – Mobilidade da maxila, incluindo a pirâmide nasal, edema e equimose periorbital, dor, rinorréia.
  • 41.
  • 42. • Nestes casos a linha de fratura se estende através da sutura naso-frontal às paredes mediais e assoalho da órbita alcançando as suturas zigomático-frontais e arco zigomático. • Dá ao paciente um aspecto de face alongada (cara de cavalo).
  • 43.
  • 44.
  • 45. • São fraturas que recebem tratamento pelo CTBMF e pelo CP. • Traumas de grande frequência que geralmente apresentam fácil resolução. • Tratamento muitas vezes ambulatorial sob anestesia local. • Redução + Estabilização.
  • 46. Epistaxe. • Desvio nasal. • Obstrução nasal. • Hemossinus.
  • 47.
  • 48.
  • 49. CNF 49
  • 50.
  • 51. CNF 51
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55. • Fraturas comuns em trauma de face, envolvendo ossos nasais, etmoidais e ossos que compõem a órbita.
  • 56. • Hematomas, equimoses, telecanto traumático, perturbações visuais, diplopias, alterações nos movimentos oculares, alterações sensitivas no nervo infra-orbitário, comprometimento das vias lacrimais, irregularidades ou relevos ósseos, perda de olfato, rinorréia.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
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  • 64.
  • 65. Zigomático • Dissipador e transmissor das forças mastigatórias. • Proteção ao globo ocular. Arco zigomático • Osso linear, alargando-se na porção zigomática. • Pode fraturar-se sob a ação de traumas de pequena intensidade, devido a sua estrutura frágil e sua posição.
  • 66. • Relaciona-se com maxila, frontal, temporal, esfenóide, seio maxilar, parede lateral e assoalho de órbita, nervo infraorbitário, zigomaticofacial, fissura orbital superior e inferior, processo coronóide, músculos temporal, masséter, zigomático maior e menor, reto inferior.
  • 67. • É um osso par e irregular. • Forma parte da parede lateral e soalho da órbita constituindo, também, o teto do seio maxilar. • Apresenta as seguintes estruturas: faces malar, orbital, temporal; processos frontal, temporal e maxilar e quatro bordas.
  • 68. Faces • Face Malar: convexa (forame zigomaticofacial). • Face Temporal: côncava. • Face Orbital: forma parte do soalho e parede lateral da órbita.
  • 69.
  • 70. Arco Zigomático • Processo Temporal do Osso Zigomático • Processo Zigomático do Osso Temporal
  • 71. Órbita Teto: asa menor do esfenóide e osso frontal Parede lateral: asa maior do esfenóide e o zigomático Parede medial: maxilar, lacrimal, esfenóide e etmóide Assoalho: zigomático, maxilar e palatino
  • 72.
  • 73. • História do trauma – Tipo – Intensidade – Tempo decorrido – Queixas • Exame físico • Exames de imagem
  • 74. A) Palpação intra e extra oral da mandíbula B) Palpação do bordo inferior da mandíbula C) Verificação da estabilidade da mandíbula D)Palpação intraoral para verificar irregularidades zigomáticomaxilares E) Palpação das margens infraorbitárias F) Palpação sobre os arcos zigomáticos G) Palpação externa dos ossos nasais H) Inspeção da oclusão dentária
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78. – Parestesia – Epistaxe – Alteração oclusal – Limitações de abertura bucal (bloqueio do processo coronóide pelos fragmentos do arco, pela compressão do músculo temporal, que se insere no processo coronóide e de sua aponeurose, que se insere no zigoma e no arco zigomático ou por lesões de fibras do músculo temporal) – Diplopia – Alteração da acuidade visual
  • 79. – Afundamento da projeção zigomática – Degrau na infra-órbita, processo zigomático do osso frontal e pilar zigomático – Equimose subconjuntival – Blefaroedema – Hematomas e equimoses periorbitários – Hematomas retrobulbares – Enoftalmo – Ptose palpebral superior – Proptose – Oftalmoplegia – Distopia – Alterações de reação pupilar
  • 80.
  • 81.
  • 82.
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  • 86.
  • 87.
  • 88. • São fraturas resultantes de impactos com grande energia.
  • 89. • Apresentam aspecto clínico agressivo. • Alto custo financeiro de retorno do paciente ao convívio social. • Alto índice de sequelas
  • 90. • São tratamentos complexos. • Muitas vezes exigem diversas cirurgias. • Grande morbidade.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94. CNF 94
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103. 1 semana PO 1 ano PO
  • 104. • Não beba. • Se não for possível, não dirija • Se beber, entregue a direção para outro que não tenha bebido – Até é uma maneira de cantar alguém – Ou busque o carro no outro dia. • Use o cinto de segurança, capacete, camisinha. • Sobreviva a esta fase.