O documento discute princípios pedagógicos para ensinar de forma efetiva. Aborda a importância de levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos, organizar os conteúdos de forma significativa, estabelecer metas alcançáveis e promover a autoestima dos alunos. Também discute a organização da sala de aula, dos conteúdos curriculares e dos materiais didáticos.
2. A finalidade do livro é oferecer determinados instrumentos que nos ajudem a interpretar o que acontece na aula, o que pode se fazer e o que foge às nossas possibilidades, saber que medidas podemos tomar para recuperar o que funciona e generalizá-lo, assim como para revisar o que não está tão claro
3. CONDICIONANTES DO CONTEXTO EDUCATIVO Critérios avaliação Materiais curric. Org. conteúdos Espaço e tempo Org. social Relações interativas Sequência atividades 'MODELO TEÓRICO PRATICA EDUCATIVA Critérios avaliação Materiais curric. Org. conteúdos Espaço c tempo Org. social Relações interatívas Sequência atividades
4. FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO + CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM FONTE EPISTEMOLÓGICA FONTE DIDÁTICA FORMAÇÃO INTEGRAL CONSTRUTIVISMO OBJETIVOS CONTEÚDOS CRITÉRIOS DE ENSINO
6. SEQÜÊNCIAS DIDÁTICAS E DE CONTEÚDO p C 8. Avaliação p C 7. Prova ou exame c P 6. Exercícios de memorização p C 5. Aplicarão p C 4. Generalização p C 3. Exposição do conceito e algoritmo A p C 2. Busca de solução C 1 . Apresentação situação problemática UNIDADE 2 CONTEÚDOS C 5. Avaliação C 4. Prova ou exame p C 3. Repetição do conteúdo aprendido p C 2. Estudo individual C 1. Comunicação da lição UNIDADE 1 CONTEÚDOS
7. A p c 10. Avaliação c 9. Prova ou exame c p 8. Exercícios de memorização c 7. Generalização A c p 6. Elaboração de conclusões A c p 5. Busca de informação A p c 4. Fontes de informação A p c 3. Respostas intuitivas ou suposições A p C 2. Problemas ou questões C 1 . Apresentação situação problemática UNIDADE 4 CONTEÚDOS
8. A concepção construtivista e a atenção à diversidade A aprendizagem é uma construção pessoal que cada menino e cada menina realizam graças à ajuda que recebem de outras pessoas. Esta construção, implica a contribuição por parte da pessoa que aprende, de seu interesse e disponibilidade, de seus conhecimentos prévios e de sua experiência .
9. Este conhecimento nos permite estabelecer uma série de perguntas acerca das diferentes seqüências didáticas, com o objetivo de reconhecer sua validade mas, sobre tudo, de nos facilitar pistas para reforçar algumas atividades ou acrescentar outras novas. As perguntas podem ser feitas da seguinte forma:
10. Na seqüência didática existem atividades: a) que permitam determinar os conhecimentos prévios? b) cujos conteúdos sejam significativos e funcionais'? c) que são adequadas ao nível de desenvolvimento? d) Que representem um desafio alcançável, levando em conta suas competências atuais, que permitam criar zonas de desenvolvimento proximal? e) Que provoquem um conflito cognitivo e promovam a atividade mental do aluno? f) Que promovam uma atitude favorável, quer dizer, que sejam motivadoras em relação à aprendizagem de novos conteúdos? g) Que estimulem a auto-estima e o auto conceito em relação às aprendizagens que se propõem, quer dizer que o aluno possa sentir que em certo grau aprendeu, que seu esforço valeu a pena? h) Que ajudem o aluno a adquirir habilidades relacionadas com o aprender a aprender, que lhe permitam ser cada vez mais autônomo em suas aprendizagens?
11. AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS a) planejar a atuação docente para permitir a adaptação às necessidades dos alunos; b) contar com as contribuições e os conhecimentos dos alunos; c) ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para que conheçam o que tem que fazem; d) estabelecer metas ao alcance dos alunos; e) oferecer ajudas adequadas; f) promover atividade mental auto-estruturante que permita estabelecer o máximo de relações com o novo conteúdo; g) estabelecer um ambiente e determinadas relações presididos pelo respeito mutuo que promovam a auto-estima e o auto conceito; h) promover canais de comunicação que regulem os processos de negociação, participação e construção; i) potencializar progressivamente a autonomia dos alunos; j) avaliar os alunos conforme suas capacidades e seus esforços, incentivando a auto-avaliação das competências para favorecer a regulação da própria atividade.
12. PLANEJAMENTO E PLASTICIDADE NA APLICAÇÃO Levar em conta as contribuições dos alunos tanto no início das atividades como durante o transcurso das mesmas Ajudá-los a encontrar sentido no que fazem Estabelecer metas alcançáveis Oferecer ajuda contingente Promover a atividade mental auto-estruturante Estabelecer um ambiente e determinadas relações que facilitem a auto-estima e o autoconceito Promover canais de comunicação Potencializar a autonomia e possibilitar que os alunos aprender a aprender Avaliá-los conforme suas possibilidades e incentivar a auto-avaliação de suas competências
13. A ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA CLASSE Formas de agrupamento O quadro a baixo descreve as formas de agrupamento individual x x equipes móveis x x equipes fixas x x grande grupo x x grupos/classe móveis x x grupos/classe fixos x grande grupo Escola como grupo heterogêneos homogêneos Agrupamento
14. A escola como grande grupo Atividades gerais da escola Durante o ano, a maioria das escolas organiza uma série de atividades que em geral são de caráter social, cultural, lúdico ou esportivo Tipos de gestão da escola pragmática - efetuada com critérios relativos as necessidades de dinamização,organização e desenvolvimento das diferentes tarefas de uma instituição com funções complexas. colegiada - define determinadas relações interpessoais, uma maneira de conceber as relações de trabalho que podem ser de ajuda, de colaboração ou de confiança, ou exatamente o contrário.
15. Distribuição do tempo e do espaço O papel do espaço A utilização do espaço começa a ser um tema problemático quando o protagonismo do ensino se desloca do professor para o aluno. O centro de atenção já não é o que há no quadro negro mas o que está acontecendo no campo dos alunos.
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17. MÉTODOS GLOBALIZADOS comunicação perspectiva - Expressão e ~ Novas - Conclusões - Avaliação classificação do índice - Seleção e - Desenvolvimento dados da Informação - Coleta de FASE - Sistematização informação - Expressão informação - Medidas de • causalidade - Busca de ou hipóteses - Avaliação • tempo - Planejamento - Suposições - Execução • espaço tema - Perguntas - Preparação - Associação - Escolha do - Motivação - Intenção - Observação Situação real Elaboração dossiê Situação real Perguntas ou questões Situação real Projeto a ser realizado Situação real Tema a ser conhecido PONTO DE PARTIDA INTENÇÃO PROJETOS DE TRABALHO INVESTIGAÇÃO DO MEIO PROJETOS CENTROS DE INTERESSE
18. OS MATERIAIS CURRICULARES E OUTROS RECURSOS DIDÁTICOS O papel dos materiais curriculares Meios que ajudam os professores a responder aos problemas concretos que as diferentes fases dos processos de planejamento, execução e avaliação lhes apresentam As críticas ao livro didático e, por extensão aos materiais curriculares As críticas referentes aos conteúdos dos livros didáticos giram em torno das seguintes considerações: a maioria dos livros trata os conteúdos de forma unidirecional e se alimentam de estereótipos culturais; é fácil encontrar livros com doses consideráveis de elitismo, sexismo, centralismo, classicismos, etc.;
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22. O quadro a baixo estabelece o fato de que as experiências de vidas constituem o valor básico de qualquer aprendizagem e obriga a levar em conta a diversidade dos processos de aprendizagem . construtivo At. diversidade Descritivo/ interpretado Ajuda Capacidade Alunos/ professores Processo integral Formação transmissor Quantitativo Sanção Disciplinas Alunos Resultados propedêutica Uniformizadore Seletiva e Informe Avaliação Referencial Sujeito Objeto Função social e aprendizagem
23. ESQUEMA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA Avaliação inicial, planejamento, adequação do plano (avaliação reguladora), avaliação final, avaliação integradora. A partir de uma opção que contempla como finalidade fundamental do ensino a formação integral da pessoa, e conforme uma concepção construtivista, a avaliação sempre tem que ser formativa, de maneira que o processo avaliador, independentemente de seu objetivo de estudo, tem que observar as diferentes fases de uma intervenção que deverá ser estratégica. Quer dizer, que permita conhecer qual é a situação de partida, em função de determinados objetivos gerais bem definidos ( avaliação inicial ); um planejamento da intervenção; uma atuação e, ao mesmo tempo, flexível, entendido como uma hipótese de intervenção; uma atuação na aula, em que as atividades e tarefas e os próprios conteúdos de trabalho se adequarão constantemente ( avaliação reguladora ) às necessidades que vão se apresentando para chegar sobre o processo seguido, que permita estabelecer novas propostas de intervenção ( avaliação integradora ).