2. É a possibilidade de dupla
interpretação da mensagem
“Onde está a cachorra da sua mãe?"
(Que cachorra? A mãe ou a cadela criada pela mãe?)
"Este líder dirigiu bem sua nação”
("Sua"? Nação da 2ª ou 3ª pessoa (o líder)?).
Obs 1: O pronome possessivo "seu(ua)(s)" gera muita confusão por ser
geralmente associado ao receptor da mensagem.
Obs 2: A preposição "como" também gera confusão com o verbo "comer" na 1ª
pessoa do singular.
A ambiguidade normalmente é
resultado da má organização das
palavras na frase.
3.
4. É a divergência entre
pronúncia, grafia, e
morfologia
Quebrei a garrafa de vrido (vidro)
Fizesse as pazes com tua irmã? (Fizeste)
Os cobertores já estão drobados (dobrados)
Estou com um pobrema (problema)
Assine aqui com sua rúbrica (rubrica)
5.
6.
7. É um som desagradável ou
obsceno formado pela união das
sílabas de palavras contíguas.
"Ele beijou a boca dela.“
"Bata com um mamão para mim, por
favor.“
"Deixe ir-me já, pois estou atrasado.“
"Instrumento para socar alho."
8. No alto daquele Cume
Plantei uma roseira
O vento no Cume bate
A rosa no Cume cheira
Quando vem a chuva fina
Salpicos no Cume caem
Formigas no Cume entram
Abelhas do Cume saem
Quando cai a Chuva grossa
A água do Cume desce
O barro do Cume escorre
o mato no Cume cresce
Então quando cessa a chuva
No Cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no Cume ardia Ouça em:
http://www.youtube.com/watch?v=wC6BQTZj2eg
9. É a repetição inútil e desnecessária
de algum termo ou ideia na frase.
Esse não é uma figura de
linguagem, e sim um vício (defeito)
de linguagem.
Também denominado pleonasmo de reforço, estilístico ou
semântico, é o uso do pleonasmo como figura de linguagem para
enfatizar algo em um texto. Grandes autores usam muito deste
recurso. Nos seus textos os pleonasmos não são considerados
vícios de linguagem, e sim pleonasmos literários.
11. A grande questão ligada ao uso do gerúndio é que esta forma
verbal é amplamente usada de forma incorreta, principalmente em
serviços de telemarketing e atendimento ao consumidor.
Todos nós já nos
deparamos com
situações nas
quais um
atendente de
uma empresa usa
o gerúndio de
forma abusiva:
“O senhor pode
estar
respondendo a
um
questionário?”;
“Nossa empresa
vai estar lhe
informando”, etc.
13. Esse vício de linguagem tem suas origens na língua inglesa. Seria uma tradução literal do
emprego da construção “going to”.
Ex: “I am going to do something” (Estou indo fazer algo).
14. O uso repetitivo do gerúndio
tem nome próprio: endorréia.
Sim, a palavra é parente da
diarréia, para alegria dos
humoristas. Mas a vítima do
gerundismo não é o gerúndio
isolado, in natura, é a
estrutura
"vou estar + gerúndio“
uma perífrase (locução com
duas ou três palavras).
(Luiz Costa Pereira Jr. ,revista Língua / )
15. Vídeo do Jornal da Globo,
Edição de 15 de Novembro
de 2007
Disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=0DTp0pnI4-I
16. Existe uma falsa
impressão de que o
gerúndio traz
vantagens
estilísticas sobre
outros processos, o
que não é verdade.
17. Este vício de linguagem
simula a formalidade e
evita compromisso com
a palavra dada.
Ao informar que vamos estar fazendo,
nós não dizemos quando vamos concluir
o processo, mas que ele está em
andamento. Ao ouvir um "vamos estar
resolvendo o seu problema", não
sabemos quem vai resolver, nem se vai
fazê-lo.
21. O uso adequado dá-se quando queremos comunicar ideia de eventos ou
ações simultâneas
O gerúndio só é corretamente usado
quando transmite a ideia de
movimento, progressão, duração, conti
nuidade. Alguns casos em que o
gerúndio é empregado corretamente:
- “Em virtude do atraso, estaremos
recebendo o pagamento em conta
corrente nos dias 08 e 09 de setembro”
- “O que você vai fazer durante o fim
de semana? Vai estar viajando?”
- “Ele está fazendo a prova agora.”
(Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola)