Soja
Preços devem receber pressão de alta nos próximos meses, alavancados pela incorporação no relatório do
USDA das perdas na América do Sul e pela redução de área de soja em favor do milho nos EUA.
Milho
Aumento da expectativa de produção para a 2ª safra de milho, associada ao incremento de área plantada nos
EUA, deve pressionar preços para baixo nos próximos meses. Mas baixa relação estoque consumo dará piso
às cotações.
Café
A 2ª estimativa oficial da safra brasileira de café será divulgada pela Conab em 10 de maio. Os preços devem
registrar volatilidade esperando a entrada da safra brasileira em maio.
Boi
Preços do boi seguem tendência sazonal de baixa, refletindo o aumento da oferta de animais prontos para
abate, que antecede a entrada do clima seco do inverno.
Projeções otimistas para soja com redução de área e perdas de safra
1. AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO
AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO
Abril de 2012
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Panorama Macroeconômico
Esses primeiros meses do ano têm sido marcados pela elevada volatilidade em relação à leitura da economia
mundial, mais recentemente, destacamos a redução do otimismo com o crescimento dos EUA e da China, ao
mesmo tempo em que a preocupação com a sustentabilidade da Espanha voltou a ganhar peso. Com isso, os
preços de commodities metálicas cederam nesse período, sendo que até os preços agrícolas foram
contaminados, ainda que em menor magnitude. O mercado do petróleo também mostrou algum arrefecimento,
refletindo as incertezas com a recuperação mundial e a ameaça de liberação de reservas estratégicas por parte
dos EUA e do Reino Unido.
No Brasil, as discussões continuam na intensidade e velocidade da reaceleração da atividade econômica
alinhadas com as dúvidas relacionadas à demanda mundial e novos estímulos para o crescimento da indústria
nacional. Em relação a inflação, as últimas informações continuaram apontando desaceleração importante em
dozes meses, com forte ajuste para baixo nas expectativas para esse ano conforme tem mostrado o relatório
Focus do Banco Central.
Sumário Executivo
Soja
Preços devem receber pressão de alta nos próximos meses, alavancados pela incorporação no relatório do
USDA das perdas na América do Sul e pela redução de área de soja em favor do milho nos EUA.
Milho
Aumento da expectativa de produção para a 2ª safra de milho, associada ao incremento de área plantada nos
EUA, deve pressionar preços para baixo nos próximos meses. Mas baixa relação estoque consumo dará piso
às cotações.
Café
A 2ª estimativa oficial da safra brasileira de café será divulgada pela Conab em 10 de maio. Os preços devem
registrar volatilidade esperando a entrada da safra brasileira em maio.
Boi
Preços do boi seguem tendência sazonal de baixa, refletindo o aumento da oferta de animais prontos para
abate, que antecede a entrada do clima seco do inverno.
2. Soja – Preços devem receber pressão de alta nos próximos
meses, alavancados pela incorporação no relatório do USDA das
perdas na América do Sul e pela redução de área de soja em favor
do milho nos EUA
Fundamentos
Como já era esperado, o relatório do USDA divulgado em 10 de abril trouxe novas revisões para baixo
para a safra brasileira de soja, convergindo para o número esperado pela Conab. A produção no Brasil foi
revisada em menos 2,5 milhões de toneladas em relação ao levantamento do mês anterior e menos 1,5
milhão de toneladas na Argentina.
Assim, o novo levantamento reduziu a expectativa de produção global de soja em 24 milhões de
toneladas comparativamente à safra anterior, o que representa uma retração de 9%. Com isso, a
expectativa da relação estoque consumo passou de 22,5% em março para 21,9% em abril, apontando
uma piora significativa em relação à safra passada que foi de 27,3%.
A Conab também revisou a safra brasileira de soja, em fase de colheita, agora para 65,6 milhões de
toneladas, um recuo de 3 milhões de toneladas ou 4,6% menor em relação ao levantamento anterior,
incorporando as novas previsões de perdas no Sul. A quebra é mais acentuada na região Sul (-38,4) e no
Mato Grosso do Sul (-10,9%), comparativamente à safra anterior, afetados pela estiagem ocorrida entre
novembro e janeiro.
Os próximos relatórios tanto da Conab quanto do USDA ainda podem incorporar mais perdas para a soja,
em razão do clima ainda seco. No Brasil, 79% da área plantada com soja já está colhida, contra média de
77% do mesmo período do ano passado. No Rio Grande do Sul, até o final de março, 40% da área já
estava colhida, porém 60% ainda está em fase de maturação, e com a continuidade do clima seco, as
perdas poderão ser maiores e deverão ser incorporadas nos próximos relatórios.
Em 30 de março o USDA divulgou o relatório de intenção de plantio nos EUA para a próxima safra
2012/13, apontando intenção de redução de 1% na área com soja, em favor do milho, para o qual a
intenção é de elevação de 4%, ambos na comparação com a área plantada na última safra. A real área
em mil hectares
plantada nos EUA será conhecida no relatório2011 USDAProjeção:30 de junho.
Área Plantada no Brasil com Soja - 1990 -
do Fonte e de Conab
Neste contexto, os preços internacionais devem continuar acelerando, impulsionando os preços
domésticos, dado que os fundamentos do lado da oferta estão altistas e os próximos relatórios podem
apontar reduções adicionais.
24.988
24.000 23.301 23.468 24.181
Área Plantada no Brasil
com Soja - 1990 – 2012
22.749
21.743
21.376 21.313
20.687
20.000 Em mil hectares
18.475
16.329
16.000
13.970
13.158 13.508
12.995
12.000 11.5021.679
1 11.381
10.717 10.663
9.743 9.582
8.000
Fonte e Projeção: CONAB
em mil toneladas
Produção Nacional de Soja 1990 - 2012 Elaboração: Bradesco
Fonte e Projeção(*): Conab
4.000
Elaboração: BRADESCO
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12*
02/03
Produção Nacional de Soja 80.000
75.324
1990 – 2012 – em mil 71.000 68.688
65.603
toneladas 62.000 60.018
58.392 57.162
55.027
52.018 52.305
53.000 49.989
44.000 41.917
38.432
35.000 31.370 32.345
30.765
25.934
25.059 26.160
26.000 23.042 23.190
19.419
Fonte e Projeção(*): Conab 17.000 15.394
Elaboração: BRADESCO
8.000
11/12*
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
02/03
2 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
3. em kg por ha Fonte e Projeção:
Conab Elaboração: Bradesco Produtividade da lavoura de soja - 1990 - 2012
3.300
Produtividade da
3.115
3.100
lavoura de soja
2.927
2.900 2.816 2.823 2.816 1990 – 2012
2.751
2.700 2.629 2.625
em kg por ha
2.567
2.500 2.419
2.384 2.367 2.395
2.339
2.299
2.300 2.221 2.245
2.150 2.179 2.175
2.100 2.027
1.900
1.700
1.580
1.500 em R$ por saca de 60 kg Fonte: Deral PR
SOJA EM GRÃO Fonte e Projeção(*):Projeção: Bradesco
Conab
11/12*
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
02/03
PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Elaboração e
Elaboração: BRADESCO
55,0
Preço de soja em grão ao 50,0 48,2 47,9
produtor – Praça Paraná - 43,9 44,4
45,7
43,5
45,0 44,0
2000 – 2012 42,1
em R$ por saca de 60 kg 40,0
39,8
34,5
35,0
31,8
32,4 28,6
30,0 30,6
26,6 26,2
25,0 27,0 27,0
24,2
22,6
20,0 19,0
18,0 20,0
15,0 15,7 16,8
10,0
Fonte : Deral jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 dez/12
Elaboração e Projeção: BRADESCO
Custos e Preços ao Produtor Fonte: Conab Elaboração: Bradesco
em R$ sc 60 kg Margem Operacional Soja - Mato Grosso - 2003 - 2012
Margem Operacional em %
45,0 80% Margem Operacional
73,3% Custo Operacional
40,0
Preço ao Produtor 63,8%
38,8 39,2
40,0 Soja- Mato Grosso –
37,9
37,0 Margem Operacional
60% 2003 – 2012 Custos e
35,0 33,3 33,0
30,8 38,5%
Preços ao Produtor
43,7%
30,0
27,1
28,3 27,8
40% em R$ por saca 60 kg
25,0 24,2
23,4
24,3
25,6
23,7 – Margem
21,4
20,0
20,3 14,1% 20%
Operacional em %
5,2%
15,0 -3,3% 0%
-6,7%
10,0
-20%
5,0
-25,3% Fonte : Conab, Deral
Elaboração e Projeção(*): BRADESCO
0,0 -40%
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12*
3 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
4. Milho – aumento da expectativa de produção para a 2ª safra,
associada ao incremento de área plantada com milho nos EUA
devem pressionar preços para baixo nos próximos meses. Mas
baixa relação estoque consumo dará piso às cotações.
Fundamentos
O USDA manteve a expectativa de produção global de milho no relatório de 10 de abril, estável
comparativamente ao mês anterior. O relatório de intenção de plantio nos EUA, divulgado em 30 de
março, apontou aumento de 4% na área de milho, como já era esperado pelo mercado . A cultura já está
em fase inicial de plantio nos EUA e nos próximos meses deveremos perceber maior volatilidade das
cotações internacionais, refletindo as preocupações com o clima nas regiões produtoras dos EUA.
No Brasil, 70% da área plantada com milho 1ª safra já está colhida, contra média de 58% do mesmo
período do ano passado. A Conab estima quebra de 17% da 1ª safra na região Sul em relação à safra
anterior, sendo 38,5% no Rio Grande do Sul. No entanto, a quebra do Sul é compensada pela safra
recorde no Centro-Oeste para a qual a estimativa é de alta de 46%.
Já a expectativa para a produção da 2ª safra de milho foi revisada para cima pela Conab em 3 milhões
de toneladas, o que representa alta de 12,5% em relação ao levantamento anterior e uma expansão de
35,1% em relação à safra passada. Com isso, a 2ª safra de milho ganha mais relevância, participando
com 47% da safra total, lembrando que essa participação foi de 10% em média até 2001.
A 2ª safra de milho que começa a ser colhida em junho, está com 90% da área já plantada. A expectativa
é de elevação de quase 40% da produção no Centro-Oeste em relação à safra passada, por conta da
ampliação da área em quase 30% e do clima favorável à cultura.
No Paraná, único estado da Região Sul que cultiva o milho safrinha, é esperada elevação de 30% da
produção, impulsionada pela expansão de 11% da área e pela melhora do clima. No entanto, notícias
vêm apontando continuidade de seca no Paraná, o que poderá comprometer esta estimativa.
Essa ampliação da oferta será um limitador para a alta de preços do milho nos próximos meses,
notadamente a partir Área Plantada no Brasil comsafrinha2011 junho. De todo modo, dois fatores deverão dar piso às
em mil hectares da entrada da Milho 1990 - em
cotações do cereal: (i) os preços do milho tendem a seguir as Conab
Fonte e Projeção: cotações da soja, que estão em elevação;
(ii) o relação estoque consumo global de milho está no nível mais baixo – 14% sendo a média histórica
de 26%.
16.000
15.652
Área Plantada no Brasil
com Milho 1990 – 2012
15.000 14.766
14.282 14.172
14.152
14.000
14.027
13.757 3.799
1
14.055
13.806 em mil hectares
13.451
13.226
12.973 12.964 12.994
13.000 12.758 12.783
12.436 12.513
12.319
12.208
12.000
11.391
11.000 em mil toneladas Fonte e Projeção: Conab
Produção Nacional de Milho - 1991 - 2012
Fonte e Projeção(*): Conab
10.000 Elaboração : BRADESCO
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12*
02/03
70.000
Produção Nacional de 65.144
Milho 1991 – 2012 em 60.000 58.652
57.407
mil toneladas 56.018
51.370 51.004
50.000
47.411
42.290 42.129 42.515
40.000 37.442
35.716 35.281 35.007
33.174 32.405 32.393
30.771 31.641
30.188
30.000 29.208
24.096
20.000
Fonte e Projeção(*): Conab
11/12*
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
02/03
Elaboração : BRADESCO
4 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
5. em kg por ha Produtividade - Milho - 1991 - 2012
4.500
4.311
4.158 Produtividade -
4.000
3.972 3.942 Milho - em kg
3.585
3.655
3.599
por há
3.500
3.296
1991 – 2012
3.260 3.279
3.000 2.864 2.867
2.622 2.650
2.588 2.589
2.480
2.500
2.349 2.344 2.356
2.194
2.000
1.791
Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral
1.500 Elaboração e Projeção:
Fonte e Projeção (*): Conab
11/12*
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
02/03
Elaboração : BRADESCO
30,0
Preço de milho ao
produtor – Praça 24,94
Paraná - 2000 – 2012 25,0 23,78
22,28 22,20
em R$ por saca de 60 21,31
22,57
19,95
kg 20,0 18,96
20,30
16,83 16,26 16,33 15,20
15,0
14,97
12,22 12,67 14,14
11,95 11,96 12,92 12,71 14,14
10,47 11,52
10,0 10,91 10,44
7,05
Fonte : Deral
5,0
Elaboração e Projeção: BRADESCO jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 Dez/12
Custos e Preços ao Produtor
Margem Operacional em %
Margem Operacional Milho - Goiás Fonte: Conab Elaboração e Projeção: Bradesco
em R$ sc 60 kg
30,0 60,0%
Custo Operacional
Preço ao Produtor 49,6% Margem Operacional
25,0
Margem Operacional 24,65
23,91
50,0%
Milho - Goiás – 2003 –
40,0% 2012 Custos e Preços
20,0
20,17
18,36
34,3%
32,3%
30,0% ao Produtor em R$
18,07
16,58 16,37 16,37 16,35 16,30
20,0%
por saca 60 kg –
15,11 15,38 15,12
15,0
13,35
13,99 14,08
16,3%
13,13 13,48
Margem Operacional
13,2% 10,0%
em %
10,0 -0,1% 0,0%
-7,2%
-9,0% -10,0%
5,0
-20,0%
-20,8% Fonte : Conab, Deral
0,0 -30,0%
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* Elaboração e Projeção(*): BRADESCO
5 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
6. Café – Preços devem registrar volatilidade até a entrada da safra
brasileira em maio
Fundamentos
As cotações do café seguiram movimento de baixa, acumulando retração de 17% entre as médias
mensais de dezembro e de março, refletindo a expectativa com o aumento da safra brasileira. De fato,
em 2012 a oferta deverá ser mais folgada, pois a safra brasileira na temporada 2012/13, a ser colhida a
partir de maio, está estimada em 50,61 milhões de sacas de 60 quilos. Se confirmada, será uma safra
recorde.
No entanto, há muitas dúvidas em relação ao número da safra brasileira, em razão dos efeitos do clima
seco sobre a safra de Minas Gerais e da Bahia. As estimativas do Emater – MG apontam que a safra
mineira pode apresentar uma redução de até 2 milhões de sacas, ou 8% menos em comparação ao
volume inicialmente previsto. Na Bahia a seca também deverá afetar a safra, podendo chegar a uma
quebra de 12% em relação à estimativa inicial.
O próximo levantamento de safra oficial de café será divulgado pela Conab em 10 de maio, quando
começa a colheita nas principais regiões produtoras. Até lá, quando teremos um número mais apurado
da nova safra, as cotações de café devem registrar volatilidade, refletindo as preocupações com o clima
no Brasil. De todo modo, permanecem os fatores fundamentais para a cultura de café que deverão dar
um piso de baixa às cotações: (i) reduzidos estoques globais, que estão no nível mais baixo já registrado
(ii) problemas climáticos com excesso de chuvas e propagação de doenças do cafeeiro na Colômbia e
(iii) consumo firme nos países desenvolvidos e em expansão nos países emergentes e nos países
exportadores.
mil sacas de 60 kg Produção Nacional de Café - 1994 - 2012 Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco
61.000
Produção Nacional de
51.000
50.619 Café - 1994 – 2012
48.480 48.095
45.992 Em mil sacas de 60 kg
43.484
42.512
41.000 39.272 39.470
36.070
34.547
32.944
31.100
31.000 28.820
27.500 28.137
27.170
26.000
21.000 18.860
16.800 Relação Estoque Consumo Mundial de Café 1990 - 2011
•Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Nybot, OIC
Fonte e projeção (*): Conab
Elaboração: Bradesco
11.000 Elaboração: Bradesco
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
12/13*
03/04
04/05
67,0% 290,0
Relação Estoque Consumo Estoque/consumo
60,5%
Mundial de Café 1990 – 2012 Preço médio 253,2
56,7%56,5%
57,0% 55,6%
52,6% 240,0
Projeção de preço: média dos 48,6%
52,2%
49,3%
preços futuros 47,0% 44,4%
46,7%
43,8%
180,041,6% 190,0
38,8%39,3% 194,10
163,29
37,0% 34,6%
31,0%
140,0
27,0% 125,27
22,7%
21,5%
85,0 15,5%
90,0
17,0%
14,7% 13,6% 12,7%
67,9 53,45
Fonte: Nybot, OIC 7,0% 40,0
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
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Elaboração: Bradesco
6 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos