3. PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO NACIONAL DO COMPLEXO
Produção de carnes - USDA - mil ton
CARNES - 2010
Carne Suína
13,0%
Carne Bovina
37,0%
Carne de Frango
50,0%
FONTE: USDA
3
ELABORAÇÃO: BRADESCO
4. Exportações por tipo de carne - Secex
PARTICIPAÇÃO NA EXPORTAÇÃO DO COMPLEXO CARNES - 2010
Bovina
Outras 34,2%
9,6%
Suínos
9,2%
Frango
47,1%
FONTE: SECEX
4 ELABORAÇÃO: BRADESCO
6. CONSUMO DE CARNES NO BRASIL E NO MUNDO – 2010
Carne Suína
BRASIL
13,4%
Carne Bovina
39,3%
Carne de Frango
47,3%
Carne Bovina
24,1%
Carne Suína
43,9%
MUNDO Carne de Frango
32,0%
FONTE: USDA
6
ELABORAÇÃO: BRADESCO
8. A PECUÁRIA BOVINA TEM PERÍODO DE SAFRA E ENTRESSAFRA:
SAFRA BOVINA
Ocorre no 1º semestre do ano, no período de chuvas, quando
há pastagens abundantes;
Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo
nesse período são menores;
O ciclo da pecuária bovina é longo – 2,5 anos contando desde
o nascimento do bezerro até o abate do animal com
aproximadamente 15 arrobas.
8
9. ENTRESSAFRA BOVINA
A entressafra bovina ocorre no 2º semestre, período da seca,
quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde
peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto os
preços do boi se elevam nesse período, porque a oferta é
maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais
elevado;
Além disso a demanda é maior nos últimos meses do ano,
influenciando a alta de preços;
Outro aspecto é que há redução do abate de vacas no 2º
semestre, notadamente entre setembro e outubro, que é o
período de monta, ou seja, a fase de reprodução.
9
10. ENTRESSAFRA BOVINA
Durante a entressafra bovina, com a elevação dos
preços, há um leve acréscimo de consumo de carne de
frango e de suíno.
Nas festas natalinas há aumento do consumo de aves em
geral e de suínos.
10
11. DEFINIÇÕES DO REBANHO BOVINO:
Vitelo – animal abatido com 4 meses;
Bezerro – até 18 meses;
Novilho – de 18 a 24 meses;
Vaca – após a primeira cria.
11
12. Sazonalidade do Abate de bovinos
SAZONALIDADE DO ABATE DE BOVINOS (BOIS E VACAS)
1997 - 2010
9,3%
8,8%
8,8%
8,6% 8,6%
8,6%
8,4% 8,4%
8,3% 8,3%
8,3% 8,2%
8,1% 8,1%
7,8%
7,5%
7,3%
6,8%
6,3%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FONTE: IBGE
12 ELABORAÇÃO: BRADESCO
13. Sazonalidade do Abate de bovinos - Participação no abate total
SAZONALIDADE DO ABATE DE BOIS – PARTICIPAÇÃO NO TOTAL
DE ABATES – 2010
58,0%
56,0% 55,8%
56,0%
55,2%
54,8%
53,9%
54,0%
52,8%
52,3% 52,5%
52,0% 51,3% 51,3%
49,7% 49,9%
50,0%
48,0%
46,0%
44,0%
42,0%
40,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FONTE: IBGE
13 ELABORAÇÃO: BRADESCO
14. SAZONALIDADE DO ABATE DE BOIS E VACAS – 1997 – 2010
9,5% 60,0
9,2% PICO DA
9,0% ENTRESSAFRA
8,9% DO BOI 58,1
9,0% 8,8%
58,0
8,7% 8,8%
8,5% 8,8%
8,5% 57,0
8,5%
56,0
8,3%
8,0%
7,8%
54,0
53,2
7,6%
7,5% 7,8%
7,4% 52,0
7,0%
51,1 7,0%
50,5 Sazonalidade dos abates de bois 50,0
6,5%
Sazonalidade dos abates de vacas
Média histórica de preços do boi gordo
6,0% 48,0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FONTE: IBGE
14 ELABORAÇÃO: BRADESCO
15. Número de abates nos confinamentos - 2008
CONFINAMENTO DE BOVINOS POR UF – 2008 (*)
PR
1,0%
MS
6,5%
GO
MG
55,5%
7,0%
SP
10,3%
MT
19,8%
FONTE: ASSOCON
15 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) último dado disponibilizado pela fonte
16. SAZONALIDADE DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA
1999 - 2010 Sazonalidade das exportações de carne bovina Fonte: SECEX
10,0%
9,3%
9,0% 8,9% 8,9%
8,8% 8,7%
8,6%
8,3%
8,2%
7,9% 7,9%
8,0%
7,2% 7,2%
7,0%
6,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FONTE: SECEX
16 ELABORAÇÃO: BRADESCO
18. Bovinos - Não há sistema de integração entre a indústria e o
pecuarista. O abate do animal é realizado no frigorífico;
O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária
extensiva, ou seja, o boi criado solto no pasto, alimentado à
base de capim;
O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de
ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do
total de abates;
No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi
macho confinado.
18
19. OS PECUARISTAS PODEM SER CLASSIFICADOS EM TRÊS TIPOS:
1 – CRIA – produzem apenas o bezerro:
Penhez dura 9 meses;
Estação de monta ocorre entre outubro e dezembro, período de verão
quando há mais pastagens e melhor alimentação do animal;
Ciclo de abate de fêmeas ocorre a cada 5 anos.
2 – Recria – compram o bezerro e fazem a engorda, depois vendem o
boi magro:
Período de 18 a 24 meses do bezerro.
3 – Engorda – compram o boi magro e fazem engorda, depois vendem
o boi gordo para os frigoríficos:
O frigorífico faz o abate e a venda da carne. A negociação é realizada
diretamente entre pecuaristas e frigoríficos ou por meio de corretores.
Cerca de 52% do peso de um boi é carcaça, que é a carne. O restante são
couro, vísceras, cabeça e rabo.
19
21. CUSTOS DE CONFINAMENTO DE BOVINOS EM SÃO PAULO
Itens Veterinários
3,0%
Administração
8,0%
Alimentação Boi Magro
35,0% 54,0%
FONTE: CEPEA ESALQ
21 ELABORAÇÃO: BRADESCO
22. CUSTOS DE PRODUÇÃO
A alimentação do gado confinado é à base
de soja e milho, mas pode haver
substituição com caroço de algodão e polpa
cítrica. Adicionalmente a ração recebe
volumosos como cana e silagem de milho.
22
23. O BRASIL TEM O MENOR CUSTO DE PRODUÇÃO DE CARNE
BOVINA DO MUNDO:
A alimentação do gado é à base de pastagens, ao passo que
nos demais players é à base de ração;
Com isso, a carne brasileira tem a favor do seu marketing o
baixo teor de gordura e a ausência de hormônios de
crescimento;
Essa alimentação elimina o risco de surto de vaca louca no
gado. Nos players que utilizam ração à base de farinha de
osso esse risco é elevado;
O transporte de bovinos de um estado para outro é realizado
e pago pelos frigoríficos.
23
25. As importações brasileiras de carne bovina respondem por
0,5% do consumo interno e são oriundas dos seguintes
países:
43% Uruguai;
33% Argentina;
24% Paraguai.
Os fornecedores de insumo para os pecuaristas e criadores
são:
Fabricantes de medicamentos e vacinas;
Fabricantes de ração.
25
26. O rebanho bovino é estimado em 200 milhões de cabeças
(2008). O rebanho comercial para abate é estimado entre 35 e
40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em
idade e peso ideal para abate.
O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros,
garrotes e boi magro.
Esses números mostram que o número de nascimentos deve
sempre ser superior ao número de abates. Como houve
descarte de matrizes em anos anteriores, atualmente está
ocorrendo reduzido número de nascimentos e consequente
baixa oferta de boi gordo para abate.
26
28. BOVINOS
os abates de bovinos se concentram na região Centro-Sul,
com 70% dos abates. A região Norte-Nordeste concentra
30% dos abates;
São Paulo tem perfil exportador, responde por 40% das
exportações de carne bovina.
28
29. REBANHO DE BOVINOS POR ESTADO – 2009
em número de cabeças
Rebanho de Bovinos no Brasil por UF Fonte: IBGE
Mato Grosso 27.357.089
Minas Gerais 22.469.791
Mato Grosso do Sul 22.325.663
Goiás 20.874.943
Pará 16.856.561
Rio Grande do Sul 14.366.298
Rondônia 11.532.891
São Paulo 11.197.605
Bahia 10.230.469
Paraná 9.562.113
Tocantins 7.605.249
Maranhão 6.885.265
Santa Catarina 3.966.165
Acre 2.511.285
Ceará 2.494.482
Pernambuco 2.297.366
Espírito Santo 2.187.235
Rio de Janeiro 2.124.243
Piauí 1.682.111
Amazonas 1.350.816
Paraíba 1.236.276
Alagoas 1.193.021
Rio Grande do Norte 1.150.028
Sergipe 1.120.832
Roraima 475.380
Amapá 104.977
Distrito Federal 102.000
- 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000
FONTE: IBGE
29 ELABORAÇÃO: BRADESCO
30. REBANHO DE BOVINOS POR ESTADO – PARTICIPAÇÃO % – 2009
Participação no rebanho bovino por UF
Santa Catarina
1,9%
Outros
9,8% Mato Grosso
Maranhão 13,3%
3,4%
Tocantins
3,7%
Minas Gerais
Paraná 10,9%
4,7%
Bahia
5,0% Mato Grosso do
Sul
São Paulo
10,9%
5,5%
Rondônia
5,6% Goiás
10,2%
Pará
8,2%
Rio Grande do Sul
7,0%
FONTE: IBGE
30
ELABORAÇÃO: BRADESCO
31. ABATE DE BOVINOS POR ESTADO – PARTICIPAÇÃO % – 2010
Participação no número de cabeças
abatidas
Maranhão
2,0%
Tocantins Outros
3,1% 9,9% Mato Grosso
14,2%
Bahia
4,1%
São Paulo
Paraná
12,2%
5,1%
Rondônia
6,6%
Mato Grosso do
Rio Grande do Sul Sul
6,7% 11,4%
Pará Goiás
7,3% Minas Gerais 9,1%
8,3%
FONTE: IBGE
31 ELABORAÇÃO: BRADESCO
32. ABATE DE BOVINOS POR REGIÃO – PARTICIPAÇÃO % – 2010
Participação no número de cabeças
abatidas
NORDESTE
10,8%
SUL CENTRO-OSTE
18,2% 34,8%
NORTE
22,7% SUDESTE
13,5%
FONTE: IBGE
32 ELABORAÇÃO: BRADESCO
33. EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA POR ESTADO – 2010
SP
39,8%
Outros
7,6%
RS
4,8% MT
RO 15,5%
4,7%
MG
6,4% MS GO
9,6% 11,5%
FONTE: SECEX
33 ELABORAÇÃO: BRADESCO
34. PORTOS DE EMBARQUE DE CARNE por portos – 2010
Exportações de Bovinos
BOVINA
Rio de Janeiro - RJ
1,0% Outros
8,5%
Itajaí -SC
3,8%
Santos - SP
Rio Grande - RS 70,2%
4,0%
Paranaguá - PR
12,6%
FONTE: SECEX
34
ELABORAÇÃO: BRADESCO
35. EXPANSÃO DO
REBANHO BOVINO EM
DIREÇÃO AO CERRADO
35
40. O COMPLEXO CARNES BRASILEIRO É BASTANTE COMPETITIVO NO
MERCADO INTERNACIONAL, EM RAZÃO DE UMA COMBINAÇÃO DE
FATORES:
Carne Bovina – grande disponibilidade de terra e de insumos
para ração, clima favorável e condição sanitária adequada.
Custo do bovino no Brasil é baixo em razão do sistema de
criação extensivo – o boi é criado no pasto.
Carne de Frango e de Suíno – sistema integrado de produção,
eficiente sistema logístico, engenharia genética, controle
ambiental, disponibilidade de insumos para ração.
40
41. OFERTA – CARNE BOVINA
EUA, Brasil e União Européia – 51% da produção total;
Brasil, Austrália e EUA respondem por 53% das exportações mundiais;
O Brasil exporta 18% da sua produção, a Austrália 65% e os EUA 7%. A Argentina
exporta 16% da sua produção doméstica;
Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango;
Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo.
DEMANDA – CARNE BOVINA
EUA, UE, Brasil e China são os maiores consumidores mundiais, com 60% do
mercado;
A China importa 3% do seu consumo doméstico;
Os maiores importadores são EUA, Rússia e Japão, que juntos respondem por
42% das importações mundiais;
O Japão importa 49% do seu consumo interno, a Rússia 41% e os EUA 10%.
41
42. Ranking de rebanho por países
RANKING MUNDIAL DE REBANHO BOVINO - 2010
Rússia
México
2,1%
2,2%
Austrália
2,8% Outros
Colômbia 6,6%
3,1%
Índia
Argentina 31,4%
4,9%
UE - 27
8,8%
EUA
9,3%
Brasil
China 18,4%
10,5%
FONTE: USDA
42 ELABORAÇÃO: BRADESCO
43. Ranking de abates por países
RANKING MUNDIAL DE ABATES DE BOVINOS - 2010
Nova Zelândia
1,7%
México
2,6%
Outros
Rússia
7,8% China
3,2%
18,0%
Austrália
3,6%
Argentina
5,2%
Brasil
17,2%
Índia
12,6%
UE - 27 EUA
12,5% 15,5%
FONTE: USDA
43 ELABORAÇÃO: BRADESCO
44. Ranking Mundial de Produção de Carne Bovina
RANKING MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA - 2010
Canadá Outros
EUA
2,2% 15,7%
Rússia 21,0%
2,5%
Paquistão
2,6%
México
3,1% Brasil
15,9%
Austrália Argentina
3,6% 4,5%
Índia
4,9% China UE - 27
9,8% 14,1%
FONTE: USDA
44 ELABORAÇÃO: BRADESCO
45. Ranking Mundial de Consumo de Carne bovina
RANKING MUNDIAL DE CONSUMO DE CARNE BOVINA - 2010
EUA
Outros
21,3%
21,1%
Japão
2,2%
Paquistão
2,6%
Índia UE - 27
3,4% 14,5%
México
3,4%
Rússia Brasil
4,1% China 13,4%
9,9%
Argentina
4,1%
FONTE: USDA
45 ELABORAÇÃO: BRADESCO
46. RANKING MUNDIAL DE EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA - 2010
Paraguai
3,9% Outros
EU-27 5,4% Brasil
4,4% 20,5%
Canadá
6,9%
Uruguai
4,6%
Argentina
3,9% Austrália
Nova Zelândia 18,0%
7,0%
Índia
11,8% EUA
13,7%
FONTE: USDA Índia: inclui exportação de carne de búfalo
46 ELABORAÇÃO: BRADESCO
47. Ranking Mundial de Importação de Carne bovina
RANKING MUNDIAL DE IMPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA - 2010
EUA
15,4%
Outros
40,6% Rússia
12,9%
Japão
10,6%
Irã UE 27
4,2% México 6,4%
Coréia do Sul 4,4%
5,4%
FONTE: USDA
47 ELABORAÇÃO: BRADESCO
49. PAUTA DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - 2010
Calçados e Couro
1,7%
Materiais
Elétricos e Fumo e Cigarros
Papel e Celulose Eletrônicos 1,4%
Máquinas e Instrumentos 3,4% 2,4%
4,1% Café Madeira e Manufaturas
2,8% 0,9%
Açúcar e Etanol Outros
6,3% 11,5%
Produtos Siderúrgicos e
Metalúrgicos
6,4%
Complexo Carnes
6,6%
Minérios Metalúrgicos
15,3%
Produtos Químicos
6,7%
Complexo Soja Petróleo e Derivados
8,5% 11,3%
Material de Transporte
10,8%
FONTE: SECEX
49 ELABORAÇÃO: BRADESCO
52. COEFICIENTE DE EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO CARNES
BRASILEIRO – 2010
Carne Suína
SUÍNOS
BOVINOS
Carne Bovina
Exportações
Exportações 19,4%
17,1%
Mercado
Interno
Mercado
80,6%
Interno Carne de Frango
82,9% AVES
Exportações
25,8%
Mercado
Interno
74,2%
FONTE: USDA
52 ELABORAÇÃO: BRADESCO
53. EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA POR TIPO – 2010
Exportações de carne bovina
industrializada
19,2%
in natura
80,8%
FONTE: SECEX
53
ELABORAÇÃO: BRADESCO
54. Carne Bovina in Natura
PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA IN
NATURA – 2010
Israel
2,6%
Argélia
Outros
Arábia Saudita 2,7%
18,9%
3,2%
Itália
3,7%
Venezuela
4,8% Rússia
26,5%
Hong Kong
6,1%
Egito
10,6%
Irã
20,9%
FONTE: SECEX
54 ELABORAÇÃO: BRADESCO
55. PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA
INDUSTRIALIZADA – 2010 Carne Bovina Industrializada
Outros
40,6%
Reino Unido
24,2%
Japão
1,7%
Canadá
1,8%
EUA
Alemanha Itália 11,8%
2,8% 6,0%
Bélgica
2,6% Egito
2,5% Países Baixos
6,1%
FONTE: SECEX
55 ELABORAÇÃO: BRADESCO
56. COTA HILTON
É uma parcela de exportação de carne bovina sem osso, de boa
qualidade e alto valor agregado que a União Européia distribui para os
países exportadores.
em Part. % na Part. % na
Países
toneladas cota produção
Argentina 28.000 2
1
0
57,0% 0,9%
1
Austrália 7.000 14,3% 0,3%
Uruguai 6.300 12,8% 1,1%
Brasil 5.000 10,2% 0,1%
EUA e Canadá 1.500 3,1% 0,0%
Paraguai 1.000 2,0% 0,2%
Nova Zelândia 300 0,6% 0,0%
TOTAL 49.100 100,0% 0,2%
56
58. Risco climático, a estiagem prolongada afeta as pastagens
naturais reduzindo o alimento dos rebanhos;
Risco de contaminação de doenças, como a febre aftosa;
Setor exportador – dependente do comportamento do câmbio;
50% da carne comercializada no Brasil, é proveniente de abate
clandestino;
Quase 1/3 das exportações são concentradas num único
mercado de destino, a Rússia.
58
61. O COMPLEXO CARNES VEM PASSANDO POR MUDANÇAS
ESTRUTURAIS:
Em 2004 o Brasil se consolidou como maior exportador mundial
de carne bovina e de frango;
Processo produtivo – redução do ciclo de abate;
Regionalização – deslocamento da produção para as regiões
Centro-Oeste e Norte do país;
Consolidação – movimento de fusões e aquisições;
Internacionalização – compra de frigoríficos no exterior por
empresas nacionais e maior destino da produção à exportação.
JBS, Marfrig e Bertin compraram plantas na Argentina e no
Uruguai. JBS comprou a Swift com plantas nos EUA e na
Austrália e se tornou o maior do mundo;
Abertura de capital – JBS (ex-Friboi), Marfrig, Minerva.
61
62. O BRASIL SE TORNOU O MAIOR EXPORTADOR MUNDIAL DE CARNE
BOVINA E DE FRANGO A PARTIR DE 2004. ENTRE OS FATORES ESTÃO:
surgimento da vaca louca na Europa em 2001 e nos EUA em
2003;
surgimento da gripe aviária na Europa em 2003 e na Ásia, no
Canadá e nos EUA em 2004;
conquista de novos mercados, notadamente nos países
emergentes;
Campanhas de marketing pelas empresas;
reduzida oferta de proteínas animais favoreceu a alta de
preços dos produtos exportados.
62
63. PRODUÇÃO E CONSUMO MUNDIAL DE CARNES BOVINA, SUÍNA E
AVÍCOLA 1997 – 2012
MILHÕES DE TON
255
Produção
245 243
240
Consumo 238 239 237
236
235 232 231
230 228
225 223 222
218 217
214 212
215
207 206
205 203 203
201 200
194 193
195 192 191
190 189
185 182 181
175 174
175
(*) Projeção
165
155
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012*
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11 (*) Projeção
63
ELABORAÇÃO: BRADESCO
64. Fonte: USDA
PRODUÇÃO NACIONAL DO COMPLEXO CARNES EM VOLUME
em mil toneladas
1997 – 2012
MIL TONELADAS
15.000
CARNE BOVINA
CARNE AVÍCOLA 13.602
13.000 12.954
CARNE SUÍNA
11.033
11.000
11.023
9.350 9.303 9.030
9.000 9.210
7.645 8.592
7.000
7.240
6.050
5.980
5.000
4.461 4.498
3.015 3.227
2.830 3.295
3.000 2.560
2.230
1.835
1.540
1.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012*
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11 (*) Projeção
64
ELABORAÇÃO: BRADESCO
77. Fonte e Projeção: USDA
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE BOVINA 1997 – 2012
em mil toneladas
MIL TON
12.000
Participação % 16,2%
15,9%
11.000 no Mundo 16,0%
15,9%
15,5%
10.000
9.303 9.210
9.025 9.024 8.935 9.115 9.030
9.000 13,6% 14,0%
8.592
(*)
13,0%
7.975
8.000
7.385
7.240
7.000 11,8% 6.895 12,0%
11,6% 6.520
6.270
6.050 6.140
6.000
5.000 10,0%
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012*
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11 (*) Projeção
77
ELABORAÇÃO: BRADESCO
78. Outubro/05 – aparecimento de um foco de febre aftosa no
rebanho bovino no município de Eldorado – MS e logo em
seguida no Paraná, provocou o embargo por parte de
diversos países.
Apesar dos embargos as exportações de carne bovina foram
recorde em 2006:
as exportações em volume cresceram 10% e em receita 27%,
com a forte melhora dos preços;
78
79. Rápida ação dos frigoríficos com a reorganização da
produção – queda dos abates em SP, MG, MS e PR, com
desvio dos abates para outros estados como RO, PA e RS;
Forte demanda mundial por alimentos. Os frigoríficos agiram
rapidamente na crise, buscando novos mercados. As
exportações cresceram expressivamente para o Irã, Egito,
Emirados Árabes, Arábia Saudita, Israel.
A Argentina reduziu as exportações visando o abastecimento
interno e o controle da inflação.
79
85. Participação nas exportações
PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NAS EXPORTAÇÕES DE CARNE
BOVINA 2004 – 2010 (2)
10,08%
MS PR
10,0% 10,51%
9,61%
8,0%
7,66%
6,0%
4,98%
4,0% 3,88%
2,83%
2,42%
2,0%
1,74% 1,80%
1,90%
1,46%
0,64%
0,81%
0,0%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FONTE: SECEX
85
ELABORAÇÃO: BRADESCO
86. PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NAS EXPORTAÇÕES
DE CARNE BOVINA 2004 – 2010 (3)
70,0% 69,9%
66,0%
62,0%
59,4%
58,0%
54,0%
48,9% 49,1%
50,0%
46,0% 44,3%
42,0% 40,0%
39,8%
38,0%
34,0%
30,0%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FONTE: SECEX
86
ELABORAÇÃO: BRADESCO
87. Em 2005 o maior
problema foi no segmento
de bovinos e em 2006 o
maior problema foi no
segmento de suínos e
aves.
87
88. NA VERDADE, TODO O SEGMENTO DE CARNES SOFREU POR UM
CURTO PERÍODO DE TEMPO:
Carne bovina – os abates e as exportações caíram no
trimestre out/dez/05, porém já passaram a ter recuperação a
partir de 1º trimestre/06 – reorganização da produção e
conquista de novos mercados.
O segmento de carne suína foi o que mais sofreu, pois tinha
mais de 60% das exportações concentradas em um único
mercado de destino, ao passo que a carne bovina e a carne de
frango têm destino mais pulverizado;
em abril/06 a Rússia embargou as exportações de carne suína
de São Paulo, Santa Catarina e Paraná que são grandes
produtores - as exportações caíram no 1º quadrimestre/06,
provocando queda dos preços médios do suíno vivo.
88
89. INÍCIO DE 2006 - SURGIMENTO DA GRIPE AVIÁRIA NA EUROPA:
demanda mundial por carne de frango foi reduzida;
os abates de frangos e as exportações caíram no 2º
trimestre/06;
abates e exportações voltaram a registrar recuperação a
partir do 2º semestre/06.
89
90. Fonte: IBGE
em número de cabeças Evolução dos Rebanho
REBANHO DE BOVINOS 1997 – 2010
EM MIL CABEÇAS
220.000
209.541
210.000 207.157205.886
204.513 205.308
202.307
199.752
200.000
195.552
190.000
185.349
180.000 176.389
169.876
170.000
164.621
163.154
161.416
160.000
150.000
140.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FONTE: IBGE
90
ELABORAÇÃO: BRADESCO
91. REBANHO DE BOVINOS EM PAÍSES SELECIONADOS 2006 –
2012
em m i t
l
EM MIL CABEÇAS em m i t
l
200.000 197.280
190.925
185.159 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012*
180.000 172.111 175.437
160.000
140.000
120.000
100.000 96.342 96.035 93.881
92.582 91.450
80.000
60.000 54.266 55.662 49.057
48.156 48.856
40.000
27.782 28.040 27.907 26.733 27.500
20.000
0
Brasil Argentina USA Austrália
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11
91
ELABORAÇÃO: BRADESCO
92. RETENÇÃO DE MATRIZES NOS PRINCIPAIS EXPORTADORES
em mil toneladas Abates de vacas em relaçaõ aos abates totais Fonte e Projeção: USDA
MUNDIAIS DE CARNE BOVINA (ABATES DE VACAS EM RELAÇÃO AOS Elaboração: Bradesco
ABATES TOTAIS) 2000 – 2011
EM %
50,0%
Brasil EUA Austrália Argentina
44,7%
45,0% 43,7% 42,9%
42,0%
40,0% 41,0%
38,0% 34,6% 36,4% 37,2%
35,0% 32,9%
32,6% 31,2% 32,3%
33,0% 29,4%
30,0% 30,2%
28,7%
25,0%
20,0% 18,2%
17,6%
16,8%
15,0%
14,7% 15,3%
10,0%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11
92
ELABORAÇÃO: BRADESCO
93. REBANHO DE BOVINOS NO BRASIL (USDA) 2006 – 2012
em número de cabeças Evolução dos Rebanho
EM MIL CABEÇAS
200.000
197.280
195.000
190.925
190.000
185.159
185.000
179.540
180.000
175.437
175.000 173.830
172.111
170.000
165.000
160.000
155.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012*
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11
93
ELABORAÇÃO: BRADESCO
94. em número de animais
abatidos
ABATES DE BOVINOS 1997 – 2010 Fonte: IBGE
EM MIL ANIMAIS ABATIDOS
32.000
30.374 30.688
29.278
28.700 28.648
28.030 28.063
28.000
25.937
24.000
21.644
19.924
20.000
18.436
17.086
16.000
14.886 14.906 14.906
12.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
FONTE: IBGE * Acumulado 12 meses até setembro/2011
94
ELABORAÇÃO: BRADESCO