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Ministério da Educação LÍNGUA PORTUGUESA
TP3 GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA
Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado UNIDADE 9
O conhecimento intuitivo de gênero Objetivo da seção: Identificar diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico SEÇÃO 1
 
 
 
 
 
Em que figuras você diria que as pessoas estão trabalhando?
Texto é toda e qualquer unidade de informação no contexto da interação; entendendo-se interação  como uma ação entre sujeitos, entre interlocutores.
Gêneros textuais são maneiras de organizar as informações lingüísticas de acordo com a finalidade do texto, com o papel dos interlocutores e com as características da situação.
Aprendemos a reconhecer e utilizar gêneros textuais no mesmo processo em que “aprendemos” a usar o código lingüístico: reconhecendo intuitivamente o que é semelhante e o que é diferente nos diversos textos.
Do mesmo modo que desenvolvemos uma competência lingüística quando apreendemos o código lingüístico, desenvolvemos uma competência sociocomunicativa quando apreendemos comportamentos lingüísticos.  A identificação dos gêneros está incluída nesta competência sociocomunicativa.
Podemos identificar como competência sociocomunicativa a capacidade para perceber as diferenças na organização dos textos. Cada pessoa desenvolve diferentes formas de “ver” o mundo.
Embora as competências sociocomunicativas sejam aprendidas intuitivamente junto com as palavras e as estruturas sintáticas de uma língua, elas não são apenas intuitivas ou inconscientes: também podem – e devem – ser aprendidas e ensinadas na escola, ou fora dela.
Gêneros textuais e competência sociocomunicativa Objetivo da seção: Relacionar gêneros textuais com competência sociocomunicativa. SEÇÃO 2
Ao utilizarem o código lingüístico na produção e interpretação ou leitura de textos, os sujeitos da linguagem também se envolvem em atividades de interação que “marcam” nos textos as condições em que estes são produzidos.
À capacidade de reconhecer e produzir essas marcas chamamos competência sociocomunicativa.
José – Quero convidar você para a festa de quinze anos de minha filha. Fernando – Aceito com o maior prazer, mas infelizmente só poderei ficar dois anos.
José – Quero convidar você para a  festa de quinze anos  de minha filha. Fernando – Aceito com o maior prazer, mas infelizmente só poderei ficar dois anos.
O contato com textos no nosso dia-a-dia exercita nossa capacidade de reconhecer os fins para os quais este ou aquele texto é produzido. O nível de linguagem, o jogo entre conteúdos explícitos e implícitos, o respeito às relações de interlocução tornam, assim, um texto adequado ou não a sua situação de produção/leitura.
Dependendo dos nossos objetivos e da imagem que temos dos nossos interlocutores, fazemos nossas opções lingüísticas, tanto de nível de formalidade da linguagem como de vocabulário, por exemplo.
Escolhemos como vamos organizar a seqüência textual – ou seja, definimos qual gênero será o mais adequado para a comunicação.
A maior parte dessas escolhas não é livre: existe uma “história cultural” que nos orienta para que, social e culturalmente, cada um de nós também revele sua posição nas redes sociais em que circula – seus papéis sociais – e de que modos queremos que os outros nos vejam.
Atividade 7 (p. 30) Vamos comparar dois gêneros textuais que apresentam uma organização textual mais rígida que muitos outros na língua. Vejamos o que dizem a respeito de  trabalho  um provérbio e o verbete de um dicionário de língua portuguesa:
O trabalho dignifica o homem.
Trabalho.  [Der. de  trabalhar] S. m. 1. Aplicação das forças e faculdades humanas para  alcançar um determinado fim:  O trabalho permite ao homem certo domínio sobre a natureza; Divide bem o tempo entre o trabalho e o lazer. 2. Atividade coordenada, de  caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento:  trabalho especializado; trabalho de responsabilidade. 3. O exercício  dessa atividade como ocupação, ofício, profissão, etc.:  O trabalho de uma dona de casa, de uma costureira, de um advogado. 4. Trabalho remunerado ou assalariado; serviço: Os bancários têm seis horas de trabalho. 5. Local onde se exerce essa atividade: Meu trabalho fica a dois quarteirões de casa; já lhe dei o meu telefone do trabalho? 6. Qualquer  obra realizada:  Aquela ponte é um belo trabalho de engenharia; O professor publicou um trabalho sobre física nuclear; Possui vários trabalhos de Di Cavalcanti.
a) Se você estiver procurando saber as significações de trabalho, a qual dos dois textos você recorre? Por quê? b) Se você quisesse dar um conselho a alguém, qual dos dois textos acima você usaria? Por quê?
Classificando gêneros textuais Objetivo da seção: Identificar características que levam à classificação de um gênero textual. SEÇÃO 3
Sempre que nos manifestamos lingüisticamente, o fazemos por meio de textos.  E cada texto realiza sempre um gênero textual.
Como o gênero é uma unidade sociocomunicativa, a sistematização no aprendizado e no ensino dos gêneros leva em consideração várias características, que podem ser ligadas ao tema, ao modo de organizar as informações no texto, ou ao uso que se faz do texto nas práticas sociais e discursivas.
Algumas vezes, um texto é intencionalmente usado em um contexto, uma situação sociocomunicativa, diferente do contexto em que o gênero é normalmente produzido. Consegue-se, com isso, um efeito comunicativo de impacto, mas um outro gênero é produzido.
 
 
O mais importante, porém, é reconhecer que a identificação, e conseqüente classificação, de gêneros resulta de um “jogo” de fatores lingüísticos e sociais; cada um desses fatores sozinho não pode ser utilizado para classificar um determinado gênero.
Trabalhando com gêneros textuais UNIDADE 10
Gênero Literário e não-literário Objetivo da seção: Distinguir características de gênero literário e de gênero não-literário. SEÇÃO 1
Foi no campo da literatura que surgiram as primeiras classificações sobre gêneros. Isso é natural se recordarmos que só muito recentemente, no final do século XX, é que os estudos que abordam a linguagem humana – os estudos lingüísticos e as gramáticas – começaram a se preocupar com o texto.
Para a literatura, a idéia de texto sempre se destacou, mesmo quando são lidas ou analisadas apenas partes do texto, não se perde de vista que se trata de um trecho que faz parte de um todo maior. Para caracterizar a linguagem poética, vamos ler o trecho inicial de um conhecido poema, escrito por um dos maiores poetas brasileiros, Carlos Drummond de Andrade, de quem você já leu a biografia na Unidade 9, seção 1.
José E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? E agora, José?
A cada época histórica, o conceito do que seja poesia sofre algumas mudanças, mas a função poética está sempre associada ao uso das palavras.  Não basta a palavra em si: é necessário que ela seja trabalhada num processo de seleção e exploração de sua expressividade, tanto no plano do som quanto no das idéias.
As finalidades do gênero literário são estéticas; ou seja, em qualquer situação particular, a leitura de um texto literário desperta emoções, prazer.
O uso da linguagem com finalidade estética, prazerosa, não precisa, necessariamente, ter rimas e métrica: pode também apresentar a forma de prosa. Nesse caso, o fato de poder ser ficção é fundamental para sua classificação.
Hoje em dia há um certo consenso entre os estudiosos para se classificar um texto literário como aquele que tem uma função estética, enquanto se considera que o texto não-literário tem uma função utilitária (informar, convencer, explicar, responder, ordenar, etc.).
Uma característica fundamental do gênero literário é colocar em relevância o plano da expressão, que não serve apenas para transmitir conteúdos, ou informações, mas para recriá-los na sua organização.
Gênero poético Objetivo da seção: Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem. SEÇÃO 2
Não basta o tema ou a finalidade do texto para caracterizar um texto poético; A exploração do plano da expressão, da sonoridade, das imagens de sentido construídas, em conjunto, são fatores que nos levam a identificar um texto como poético.
É a situação sociocomunicativa que define, nitidamente, se um texto pertence ao gênero poético ou não. Um texto publicitário pode, por exemplo, apresentar certas características de poema – imagens de sentido, métrica – mas realizar o gênero propaganda, por ser essa sua finalidade maior.
Podemos considerar que os gêneros dividem-se em dois grandes grupos:  os literários e os não-literários. Entre os literários está o gênero poético, composto por poemas. A maneira de trabalhar com as palavras, explorando sua sonoridade, suas significações, as imagens sonoras e poéticas que criam, constitui o traço mais marcante do gênero poético.
No gênero poético, a função sociocomunicativa visa à exploração estética da linguagem, tanto para quem produz quanto para quem lê, ou ouve. Por isso, os temas do gênero poético podem ser bem diversificados e cada época e lugar, ou cada escola literária, costuma definir suas prioridades temáticas.
Apesar de todas essas possibilidades de variação, o texto literário se caracteriza pela exploração de imagens que as palavras podem criar e pela finalidade de proporcionar prazer aos leitores ou ouvintes.
Uma subclassificação do gênero poético: o cordel Objetivo da seção: Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel. SEÇÃO 3
O cordel é uma atividade de contar histórias que vem desde a Idade Média e, no Brasil, é muito mais difundido na região Nordeste do que em outras partes.
O nome “cordel” teve origem em Portugal, na Idade Média, porque os folhetos ficavam pendurados por cordões ou barbantes, em exposição. O mesmo hábito – e nome – continuou nas feiras do nordeste brasileiro, onde, ao mesmo tempo em que os folhetos são vendidos, os versos são declamados.
Nesses textos, um narrador, geralmente anônimo, conta suas experiências para transmitir um ensinamento moral, uma sugestão de vida. O anonimato, no entanto, foi uma característica histórica que ao longo do tempo foi se perdendo e hoje não é mais relevante.
As fontes da literatura de cordel são muito variadas. Podem buscar inspiração no folclore, na religião, em fatos marcantes da comunidade ou mesmo na imaginação do poeta. Mas, fiéis à grande circulação no Nordeste ou entre nordestinos, os textos de cordel continuam explorando a saga de Lampião e de seus cangaceiros. Ainda hoje encontramos muitos livretos sobre esse tema.
Por muitos considerado uma arte “menor” associada à cultura dos iletrados, com a valorização das formas de expressão populares, o cordel alcançou o estatuto de prestígio na literatura.
Não perdeu as características de um gênero intermediário entre a oralidade e a escrita, em que o sujeito narrador dialoga com os fatos e com os ouvintes/leitores. Por essas razões, podemos dizer que representa uma transição entre a cultura popular e a literária.
Apesar de sofrer influências da modernidade, ainda hoje a temática do cordel continua tendo uma função social de ensinamento, de aconselhamento, muitas vezes transformada em transmissão de informações.
Apesar de sofrer influências da modernidade, ainda hoje a temática do cordel continua tendo uma função social de ensinamento, de aconselhamento, muitas vezes transformada em transmissão de informações.
Tipos textuais UNIDADE 11
Seqüências tipológicas: descrição e narração Objetivo da seção: Caracterizar seqüências tipológicas descritivas e narrativas. SEÇÃO 1
Nossa experiência com a linguagem nos mostra que muitas vezes os gêneros são “misturados”; trabalhamos, então, com o gênero predominante. Os tipos nunca aparecem puros em um texto.
Há trechos de um tipo ou de outro na maioria dos textos que trabalhamos com nossos alunos.  Como estratégia didático-pedagógica, costumamos chamar de descrição o texto que tem predominância desse tipo.
TIPOS TEXTUAIS = SEQÜÊNCIAS TIPOLÓGICAS
As seqüências tipológicas mais freqüentes são a descrição, a narração e a dissertação, mas esse último termo, na verdade, engloba dois: a exposição e a argumentação. Alguns autores acrescentam ainda a instrução (ou injunção) e o diálogo (também chamado conversação).
Apóia-se em fatos, personagens, tempo e espaço. Relata mudanças de estado entre os fatos ou episódios, seja marcando essas mudanças nos tempos verbais ou não. O  tipo narrativo
Há uma relação de anterioridade e posterioridade entre os fatos narrados e, freqüentemente, esses fatos mantêm entre si uma relação de causa e efeito. Por isso, muitas vezes, a ordem em que se enuncia os fatos é relevante para a seqüência narrativa. O  tipo narrativo
Enumera aspectos, físicos ou psicológicos, em simultaneidade. Nenhum dos fatos, ou informações, é necessariamente anterior a outro.  Por isso, a inversão na ordem dos enunciados não altera a “imagem” que a descrição constrói. O tipo descritivo
Seqüências tipológicas: os tipos injuntivo e preditivo Objetivo da seção: Caracterizar seqüências tipológicas injuntivas e preditivas. SEÇÃO 2
Em que situação (ou gênero textual) costumamos usar um dos exemplos de 1? Com que intenção?
Em que situação, ou local, é comum encontrarmos o exemplo 2? Qual é o objetivo comunicativo?
Em que situação é comum ocorrer o exemplo 3? Com que intenção?
Que intenção comunicativa você acha que as três situações têm em comum?
O objetivo do tipo injuntivo é levar o interlocutor a fazer alguma coisa. Pelo tipo injuntivo pedimos, convocamos ou ordenamos ao interlocutor que faça alguma coisa (nem que seja apenas prestar atenção em nossas palavras).
Gramaticalmente identificadas como vocativo, seqüências injuntivas ocorrem por escrito, por exemplo, num bilhete ou numa carta. Oralmente são constituídas sempre que chamamos alguém, como, por exemplo:  ei, você aí!
Quando está associada predominantemente a verbos, uma seqüência do tipo injuntivo pode ter a forma de ordem ou de pedido; por isso, pode vir freqüentemente no modo imperativo ou em forma interrogativa.
Quando está associada predominantemente a verbos, uma seqüência do tipo injuntivo pode ter a forma de ordem ou de pedido; por isso, pode vir freqüentemente no modo imperativo ou em forma interrogativa.
Atividade p. 111
Não é apenas em gêneros de horóscopo que seqüências preditivas ocorrem. Nos textos da mídia, por exemplo, que reportam acontecimentos e expõem opiniões, tais seqüências costumam integrar tipos mais abrangentes, ou predominantes.
Neste caso, torna-se mais importante descrever ou fazer uma exposição sobre o que acontecerá do que estabelecer conexões lógicas sobre os eventos relatados.
A seqüência tipológica preditiva funciona, muitas vezes, como uma espécie de descrição de situações futuras. Por isso, excetuando-se o forte emprego de tempos verbais de futuro, do ponto de vista gramatical, as ocorrências mais freqüentes são de frases nominais.
A seqüência tipológica preditiva funciona, muitas vezes, como uma espécie de descrição de situações futuras. Por isso, excetuando-se o forte emprego de tempos verbais de futuro, do ponto de vista gramatical, as ocorrências mais freqüentes são de frases nominais.
No nosso dia-a-dia, também fazemos “predições”: quando olhamos para o céu e, por causa das nuvens carregadas, prevemos que vai chover; quando antecipamos alguma conseqüência para uma ação que vemos ser praticada.
Atividade 11 p.114
Seqüências tipológicas: o tipo dissertativo Objetivo da seção: Caracterizar seqüências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo. SEÇÃO 3
Caracteriza-se o tipo dissertativo por analisar e interpretar fatos ou dados de uma realidade, usando para isso conceitos abstratos.
Caracteriza-se o tipo dissertativo por analisar e interpretar fatos ou dados de uma realidade, usando para isso conceitos abstratos. As idéias e as relações entre elas tornam-se mais importantes do que propriamente os dados, ou as informações, que servem de motivo para se chegar a esses conceitos.
Atividade 12 p. 117

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  • 1. Ministério da Educação LÍNGUA PORTUGUESA
  • 2. TP3 GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA
  • 3. Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado UNIDADE 9
  • 4. O conhecimento intuitivo de gênero Objetivo da seção: Identificar diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico SEÇÃO 1
  • 5.  
  • 6.  
  • 7.  
  • 8.  
  • 9.  
  • 10. Em que figuras você diria que as pessoas estão trabalhando?
  • 11. Texto é toda e qualquer unidade de informação no contexto da interação; entendendo-se interação como uma ação entre sujeitos, entre interlocutores.
  • 12. Gêneros textuais são maneiras de organizar as informações lingüísticas de acordo com a finalidade do texto, com o papel dos interlocutores e com as características da situação.
  • 13. Aprendemos a reconhecer e utilizar gêneros textuais no mesmo processo em que “aprendemos” a usar o código lingüístico: reconhecendo intuitivamente o que é semelhante e o que é diferente nos diversos textos.
  • 14. Do mesmo modo que desenvolvemos uma competência lingüística quando apreendemos o código lingüístico, desenvolvemos uma competência sociocomunicativa quando apreendemos comportamentos lingüísticos. A identificação dos gêneros está incluída nesta competência sociocomunicativa.
  • 15. Podemos identificar como competência sociocomunicativa a capacidade para perceber as diferenças na organização dos textos. Cada pessoa desenvolve diferentes formas de “ver” o mundo.
  • 16. Embora as competências sociocomunicativas sejam aprendidas intuitivamente junto com as palavras e as estruturas sintáticas de uma língua, elas não são apenas intuitivas ou inconscientes: também podem – e devem – ser aprendidas e ensinadas na escola, ou fora dela.
  • 17. Gêneros textuais e competência sociocomunicativa Objetivo da seção: Relacionar gêneros textuais com competência sociocomunicativa. SEÇÃO 2
  • 18. Ao utilizarem o código lingüístico na produção e interpretação ou leitura de textos, os sujeitos da linguagem também se envolvem em atividades de interação que “marcam” nos textos as condições em que estes são produzidos.
  • 19. À capacidade de reconhecer e produzir essas marcas chamamos competência sociocomunicativa.
  • 20. José – Quero convidar você para a festa de quinze anos de minha filha. Fernando – Aceito com o maior prazer, mas infelizmente só poderei ficar dois anos.
  • 21. José – Quero convidar você para a festa de quinze anos de minha filha. Fernando – Aceito com o maior prazer, mas infelizmente só poderei ficar dois anos.
  • 22. O contato com textos no nosso dia-a-dia exercita nossa capacidade de reconhecer os fins para os quais este ou aquele texto é produzido. O nível de linguagem, o jogo entre conteúdos explícitos e implícitos, o respeito às relações de interlocução tornam, assim, um texto adequado ou não a sua situação de produção/leitura.
  • 23. Dependendo dos nossos objetivos e da imagem que temos dos nossos interlocutores, fazemos nossas opções lingüísticas, tanto de nível de formalidade da linguagem como de vocabulário, por exemplo.
  • 24. Escolhemos como vamos organizar a seqüência textual – ou seja, definimos qual gênero será o mais adequado para a comunicação.
  • 25. A maior parte dessas escolhas não é livre: existe uma “história cultural” que nos orienta para que, social e culturalmente, cada um de nós também revele sua posição nas redes sociais em que circula – seus papéis sociais – e de que modos queremos que os outros nos vejam.
  • 26. Atividade 7 (p. 30) Vamos comparar dois gêneros textuais que apresentam uma organização textual mais rígida que muitos outros na língua. Vejamos o que dizem a respeito de trabalho um provérbio e o verbete de um dicionário de língua portuguesa:
  • 28. Trabalho. [Der. de trabalhar] S. m. 1. Aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim: O trabalho permite ao homem certo domínio sobre a natureza; Divide bem o tempo entre o trabalho e o lazer. 2. Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento: trabalho especializado; trabalho de responsabilidade. 3. O exercício dessa atividade como ocupação, ofício, profissão, etc.: O trabalho de uma dona de casa, de uma costureira, de um advogado. 4. Trabalho remunerado ou assalariado; serviço: Os bancários têm seis horas de trabalho. 5. Local onde se exerce essa atividade: Meu trabalho fica a dois quarteirões de casa; já lhe dei o meu telefone do trabalho? 6. Qualquer obra realizada: Aquela ponte é um belo trabalho de engenharia; O professor publicou um trabalho sobre física nuclear; Possui vários trabalhos de Di Cavalcanti.
  • 29. a) Se você estiver procurando saber as significações de trabalho, a qual dos dois textos você recorre? Por quê? b) Se você quisesse dar um conselho a alguém, qual dos dois textos acima você usaria? Por quê?
  • 30. Classificando gêneros textuais Objetivo da seção: Identificar características que levam à classificação de um gênero textual. SEÇÃO 3
  • 31. Sempre que nos manifestamos lingüisticamente, o fazemos por meio de textos. E cada texto realiza sempre um gênero textual.
  • 32. Como o gênero é uma unidade sociocomunicativa, a sistematização no aprendizado e no ensino dos gêneros leva em consideração várias características, que podem ser ligadas ao tema, ao modo de organizar as informações no texto, ou ao uso que se faz do texto nas práticas sociais e discursivas.
  • 33. Algumas vezes, um texto é intencionalmente usado em um contexto, uma situação sociocomunicativa, diferente do contexto em que o gênero é normalmente produzido. Consegue-se, com isso, um efeito comunicativo de impacto, mas um outro gênero é produzido.
  • 34.  
  • 35.  
  • 36. O mais importante, porém, é reconhecer que a identificação, e conseqüente classificação, de gêneros resulta de um “jogo” de fatores lingüísticos e sociais; cada um desses fatores sozinho não pode ser utilizado para classificar um determinado gênero.
  • 37. Trabalhando com gêneros textuais UNIDADE 10
  • 38. Gênero Literário e não-literário Objetivo da seção: Distinguir características de gênero literário e de gênero não-literário. SEÇÃO 1
  • 39. Foi no campo da literatura que surgiram as primeiras classificações sobre gêneros. Isso é natural se recordarmos que só muito recentemente, no final do século XX, é que os estudos que abordam a linguagem humana – os estudos lingüísticos e as gramáticas – começaram a se preocupar com o texto.
  • 40. Para a literatura, a idéia de texto sempre se destacou, mesmo quando são lidas ou analisadas apenas partes do texto, não se perde de vista que se trata de um trecho que faz parte de um todo maior. Para caracterizar a linguagem poética, vamos ler o trecho inicial de um conhecido poema, escrito por um dos maiores poetas brasileiros, Carlos Drummond de Andrade, de quem você já leu a biografia na Unidade 9, seção 1.
  • 41. José E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? E agora, José?
  • 42. A cada época histórica, o conceito do que seja poesia sofre algumas mudanças, mas a função poética está sempre associada ao uso das palavras. Não basta a palavra em si: é necessário que ela seja trabalhada num processo de seleção e exploração de sua expressividade, tanto no plano do som quanto no das idéias.
  • 43. As finalidades do gênero literário são estéticas; ou seja, em qualquer situação particular, a leitura de um texto literário desperta emoções, prazer.
  • 44. O uso da linguagem com finalidade estética, prazerosa, não precisa, necessariamente, ter rimas e métrica: pode também apresentar a forma de prosa. Nesse caso, o fato de poder ser ficção é fundamental para sua classificação.
  • 45. Hoje em dia há um certo consenso entre os estudiosos para se classificar um texto literário como aquele que tem uma função estética, enquanto se considera que o texto não-literário tem uma função utilitária (informar, convencer, explicar, responder, ordenar, etc.).
  • 46. Uma característica fundamental do gênero literário é colocar em relevância o plano da expressão, que não serve apenas para transmitir conteúdos, ou informações, mas para recriá-los na sua organização.
  • 47. Gênero poético Objetivo da seção: Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem. SEÇÃO 2
  • 48. Não basta o tema ou a finalidade do texto para caracterizar um texto poético; A exploração do plano da expressão, da sonoridade, das imagens de sentido construídas, em conjunto, são fatores que nos levam a identificar um texto como poético.
  • 49. É a situação sociocomunicativa que define, nitidamente, se um texto pertence ao gênero poético ou não. Um texto publicitário pode, por exemplo, apresentar certas características de poema – imagens de sentido, métrica – mas realizar o gênero propaganda, por ser essa sua finalidade maior.
  • 50. Podemos considerar que os gêneros dividem-se em dois grandes grupos: os literários e os não-literários. Entre os literários está o gênero poético, composto por poemas. A maneira de trabalhar com as palavras, explorando sua sonoridade, suas significações, as imagens sonoras e poéticas que criam, constitui o traço mais marcante do gênero poético.
  • 51. No gênero poético, a função sociocomunicativa visa à exploração estética da linguagem, tanto para quem produz quanto para quem lê, ou ouve. Por isso, os temas do gênero poético podem ser bem diversificados e cada época e lugar, ou cada escola literária, costuma definir suas prioridades temáticas.
  • 52. Apesar de todas essas possibilidades de variação, o texto literário se caracteriza pela exploração de imagens que as palavras podem criar e pela finalidade de proporcionar prazer aos leitores ou ouvintes.
  • 53. Uma subclassificação do gênero poético: o cordel Objetivo da seção: Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel. SEÇÃO 3
  • 54. O cordel é uma atividade de contar histórias que vem desde a Idade Média e, no Brasil, é muito mais difundido na região Nordeste do que em outras partes.
  • 55. O nome “cordel” teve origem em Portugal, na Idade Média, porque os folhetos ficavam pendurados por cordões ou barbantes, em exposição. O mesmo hábito – e nome – continuou nas feiras do nordeste brasileiro, onde, ao mesmo tempo em que os folhetos são vendidos, os versos são declamados.
  • 56. Nesses textos, um narrador, geralmente anônimo, conta suas experiências para transmitir um ensinamento moral, uma sugestão de vida. O anonimato, no entanto, foi uma característica histórica que ao longo do tempo foi se perdendo e hoje não é mais relevante.
  • 57. As fontes da literatura de cordel são muito variadas. Podem buscar inspiração no folclore, na religião, em fatos marcantes da comunidade ou mesmo na imaginação do poeta. Mas, fiéis à grande circulação no Nordeste ou entre nordestinos, os textos de cordel continuam explorando a saga de Lampião e de seus cangaceiros. Ainda hoje encontramos muitos livretos sobre esse tema.
  • 58. Por muitos considerado uma arte “menor” associada à cultura dos iletrados, com a valorização das formas de expressão populares, o cordel alcançou o estatuto de prestígio na literatura.
  • 59. Não perdeu as características de um gênero intermediário entre a oralidade e a escrita, em que o sujeito narrador dialoga com os fatos e com os ouvintes/leitores. Por essas razões, podemos dizer que representa uma transição entre a cultura popular e a literária.
  • 60. Apesar de sofrer influências da modernidade, ainda hoje a temática do cordel continua tendo uma função social de ensinamento, de aconselhamento, muitas vezes transformada em transmissão de informações.
  • 61. Apesar de sofrer influências da modernidade, ainda hoje a temática do cordel continua tendo uma função social de ensinamento, de aconselhamento, muitas vezes transformada em transmissão de informações.
  • 63. Seqüências tipológicas: descrição e narração Objetivo da seção: Caracterizar seqüências tipológicas descritivas e narrativas. SEÇÃO 1
  • 64. Nossa experiência com a linguagem nos mostra que muitas vezes os gêneros são “misturados”; trabalhamos, então, com o gênero predominante. Os tipos nunca aparecem puros em um texto.
  • 65. Há trechos de um tipo ou de outro na maioria dos textos que trabalhamos com nossos alunos. Como estratégia didático-pedagógica, costumamos chamar de descrição o texto que tem predominância desse tipo.
  • 66. TIPOS TEXTUAIS = SEQÜÊNCIAS TIPOLÓGICAS
  • 67. As seqüências tipológicas mais freqüentes são a descrição, a narração e a dissertação, mas esse último termo, na verdade, engloba dois: a exposição e a argumentação. Alguns autores acrescentam ainda a instrução (ou injunção) e o diálogo (também chamado conversação).
  • 68. Apóia-se em fatos, personagens, tempo e espaço. Relata mudanças de estado entre os fatos ou episódios, seja marcando essas mudanças nos tempos verbais ou não. O tipo narrativo
  • 69. Há uma relação de anterioridade e posterioridade entre os fatos narrados e, freqüentemente, esses fatos mantêm entre si uma relação de causa e efeito. Por isso, muitas vezes, a ordem em que se enuncia os fatos é relevante para a seqüência narrativa. O tipo narrativo
  • 70. Enumera aspectos, físicos ou psicológicos, em simultaneidade. Nenhum dos fatos, ou informações, é necessariamente anterior a outro. Por isso, a inversão na ordem dos enunciados não altera a “imagem” que a descrição constrói. O tipo descritivo
  • 71. Seqüências tipológicas: os tipos injuntivo e preditivo Objetivo da seção: Caracterizar seqüências tipológicas injuntivas e preditivas. SEÇÃO 2
  • 72. Em que situação (ou gênero textual) costumamos usar um dos exemplos de 1? Com que intenção?
  • 73. Em que situação, ou local, é comum encontrarmos o exemplo 2? Qual é o objetivo comunicativo?
  • 74. Em que situação é comum ocorrer o exemplo 3? Com que intenção?
  • 75. Que intenção comunicativa você acha que as três situações têm em comum?
  • 76. O objetivo do tipo injuntivo é levar o interlocutor a fazer alguma coisa. Pelo tipo injuntivo pedimos, convocamos ou ordenamos ao interlocutor que faça alguma coisa (nem que seja apenas prestar atenção em nossas palavras).
  • 77. Gramaticalmente identificadas como vocativo, seqüências injuntivas ocorrem por escrito, por exemplo, num bilhete ou numa carta. Oralmente são constituídas sempre que chamamos alguém, como, por exemplo: ei, você aí!
  • 78. Quando está associada predominantemente a verbos, uma seqüência do tipo injuntivo pode ter a forma de ordem ou de pedido; por isso, pode vir freqüentemente no modo imperativo ou em forma interrogativa.
  • 79. Quando está associada predominantemente a verbos, uma seqüência do tipo injuntivo pode ter a forma de ordem ou de pedido; por isso, pode vir freqüentemente no modo imperativo ou em forma interrogativa.
  • 81. Não é apenas em gêneros de horóscopo que seqüências preditivas ocorrem. Nos textos da mídia, por exemplo, que reportam acontecimentos e expõem opiniões, tais seqüências costumam integrar tipos mais abrangentes, ou predominantes.
  • 82. Neste caso, torna-se mais importante descrever ou fazer uma exposição sobre o que acontecerá do que estabelecer conexões lógicas sobre os eventos relatados.
  • 83. A seqüência tipológica preditiva funciona, muitas vezes, como uma espécie de descrição de situações futuras. Por isso, excetuando-se o forte emprego de tempos verbais de futuro, do ponto de vista gramatical, as ocorrências mais freqüentes são de frases nominais.
  • 84. A seqüência tipológica preditiva funciona, muitas vezes, como uma espécie de descrição de situações futuras. Por isso, excetuando-se o forte emprego de tempos verbais de futuro, do ponto de vista gramatical, as ocorrências mais freqüentes são de frases nominais.
  • 85. No nosso dia-a-dia, também fazemos “predições”: quando olhamos para o céu e, por causa das nuvens carregadas, prevemos que vai chover; quando antecipamos alguma conseqüência para uma ação que vemos ser praticada.
  • 87. Seqüências tipológicas: o tipo dissertativo Objetivo da seção: Caracterizar seqüências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo. SEÇÃO 3
  • 88. Caracteriza-se o tipo dissertativo por analisar e interpretar fatos ou dados de uma realidade, usando para isso conceitos abstratos.
  • 89. Caracteriza-se o tipo dissertativo por analisar e interpretar fatos ou dados de uma realidade, usando para isso conceitos abstratos. As idéias e as relações entre elas tornam-se mais importantes do que propriamente os dados, ou as informações, que servem de motivo para se chegar a esses conceitos.