O documento discute tipos de tratamento para dependência química, incluindo terapia cognitivo-comportamental, entrevista motivacional, prevenção de recaída e terapia familiar. Também descreve qualidades necessárias para profissionais, como disponibilidade, persistência e ética.
2. TIPOS DE TRATAMENTO
.Terapia cognitivo-comportamental
.Entrevista Motivacional
.Prevenção à recaída
.Terapia Familiar
.Acolhimento
3. O PROFISSIONAL
FORMAÇÃO TÉCNICA
. Conhecimento Científico
FORMAÇÃO PESSOAL
. Disponibilidade interna para superar preconceitos;
. Capacidade para tolerar frustrações;
. Persistência;
. Otimismo.
6. Componentes primários que
devem compor um modelo de
tratamento
. Educação pedagógica sobre as drogas:
características, consequências, etc.
. Ter no grupo de terapia um coordenador
técnico treinado em dependências químicas.
. Focalizar inicialmente o tratamento no uso e
nos efeitos da droga na vida da pessoa.
. Treinar habilidades para manejar emoções e
comportamentos.
7. . Reinserir o dependente químico em grupos de
não-usuários na comunidade.
. Envolver a família no programa de tratamento,
buscando manejo dos conflitos das interações
familiares.
. Desenvolver estratégias conjunta com o
paciente a fim de orientá-lo para a manutenção
da abstinência, após a desintoxicação.
11. COMPORTAMENTO ADICTIVO
. Uso de substâncias psicoativas (álcool e
outras drogas)
. Jogo Patológico
. Obesidade
. Exposição sexual de risco
. Uso de computador
12. COMPORTAMENTO ADICTIVO
. Preocupação com a aquisição de substâncias
ou realização de um comportamento
. Uso o atitude compulsiva
. Perda de controle
. Negação
. Propensão à recaída
13. RECAÍDA
É UMA OCORRÊNCIA NORMAL NO
PROCESSO DE MUDANÇA
É entendida como um colapso ou revés na
tentativa de uma pessoa para mudar ou
modificar qualquer comportamento.
14. Um modelo cognitivo-comportamental doUm modelo cognitivo-comportamental do
processo de recaídaprocesso de recaída
(Prevenção de Recaída- Marlatt e Gordon)(Prevenção de Recaída- Marlatt e Gordon)
Resposta deResposta de
enfrentamentoenfrentamento
Auto-eficáciaAuto-eficácia
aumentadaaumentada
ProbabilidadeProbabilidade
diminuída dediminuída de
recaídarecaída
SITUAÇÃOSITUAÇÃO
ALTO RISCOALTO RISCO
NenhumaNenhuma
Resposta deResposta de
enfrentamentoenfrentamento
Auto-eficáciaAuto-eficácia
DiminuídaDiminuída
ExpectativasExpectativas
de resultadode resultado
positivopositivo
(para efeitos(para efeitos
Iniciais daIniciais da
substância)substância)
Uso inicialUso inicial
da substânciada substância
ProbabilidadeProbabilidade
aumentadaaumentada
de recaídade recaída
15. PREVENÇÃO DA RECAÍDA
. A Prevenção da Recaída busca prever e mudar os
comportamentos de risco, através de estratégias de
enfrentamento com o desenvolvimento de novas
habilidades e mudanças de hábitos.
16. ENTREVISTA MOTIVACIONAL
. É uma abordagem utilizada em muitos estágios
de tratamento criada para ajudar o paciente a
desenvolver um comprometimento e a tomar a
decisão de mudança.
(Miller, W.R E Rollnick, S.- 2001)
17. ENTREVISTA MOTIVACIONAL
. A abordagem é centrada no paciente, combinando
técnicas diretivas e não-diretivas. Focaliza a
“ambivalência” do comportamento do dependente
químico e se baseia nos princípios da psicologia
cognitiva, motivacional e social.
19. TAREFAS DO TERAPEUTA
. Pré-ponderação: levantar dúvidas, aumentar a
percepção do paciente sobre riscos.
. Ponderação: inclinar a balança, evocar as
razões para mudanças.
. Determinação: ajudar o paciente a determinar
a melhor linha de ação.
. Ação: ajudar o paciente a dar passos ruma às
mudanças.
. Manutenção: prevenção da recaída.
. Recaída: ajudar o paciente a renovar os
processos de ponderação, determinação e
ação, sem que se desmoralize.
20. TERAPIA FAMILIAR
. A família é o contexto onde o ser humano se
desenvolve, aprende habilidades, influencia e é
influenciado por ela.
21. A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
Três procedimentos importantes que
justificam a participação da família:
. O próprio paciente raramente consegue formular
um pedido para tratar-se. Fragilizado por
mecanismos regressivos de projeção e negação e
atuando constantemente de forma impulsiva e
onipotente, o mesmo tem muitas dificuldades em
romper o círculo vicioso de repetição, em que se
envolveu. Junte-se a esta situação, a identificação
com o papel de doente e sua posição necessária
à manutenção do equilíbrio familiar.
22. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
. Assim, mesmo quando consegue chegar ao
terapeuta, sua baixa tolerância às frustrações
e sua expectativa mágica de solução de
conflitos, ao lado da constante pressão da
família que vê ameaçada sua homeostase
tornam, bastante angustiante o
prosseguimento de um tratamento que, no
mínimo requer tempo (tanto cronológico,
quanto psíquico)
23. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
. A família poucas vezes está ausente do
tratamento. Seja pela sua presença maciça,
seja através de sua tangível omissão, a
família nos traz, também, uma demanda.
Com certeza o desejo não é de que os
tratemos, mas sim que restabeleçamos o
equilíbrio perdido. De qualquer modo,
entretanto, existe um pedido explícito ou
implícito que não deve ser desconsiderado.
24. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
. A experiência clínica tem salientado que
dificilmente é possível sustentar a melhora de
um paciente sem que atuemos com sua
família e vice-versa. Sabemos que a mesma
família que traz o dependente para o
tratamento com a esperança de que ele se
cure, manifesta muitas dificuldades em
aceitá-lo e conviver com ele, diante dos
primeiros sinais de recuperação.
(Boletim ABEAD nº 13)
25. ACOLHIMENTO
- Internamento Integral:
Para manter a integridade física , mental e social.
- Ambulatório: É indicado principalmente nos casos
em que o indivíduo faz uso abusivo das drogas, mas
ainda possui um convívio social e familiar. Mantém
preservada sua condição física e mental.
- Clinica Dia
Dependente Químico que tem apoio familiar e que
necessita de tratamento terapêutico intensivo,
indicado pós internação ou preparação para
internação.
26. TIPOS DE INTERNAÇÃO
. De acordo com a Lei Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL
DE 2001, existem 3 tipos de internação:
. Voluntária
. Involuntária
. Compulsória