Dependência Química
Buscar o prazer acima de tudo, essa é a grande questão – e o grande tormento – existente na vida dos
dependentes químicos. Nas últimas décadas uma variedade de novas drogas têm surgido e vêm se
disseminando entre crianças, jovens e até mesmo pessoas da terceira idade.
No corpo humano, o principal responsável pelo efeito transtornador que a droga proporciona ao ser
humano é o sistema de recompensa do cérebro – o mesmo que lhe dá prazer ao comer, beber, estar entre
amigos ou fazer sexo.
Ao consumir uma substância química como a maconha ou a cocaína, por exemplo, o cérebro acessa em
poucos segundos esse sistema de recompensa, gerando sensações prazerosas junto de uma dependência
cada vez maior. Com a mesma rapidez que a sensação de prazer aparece, ela vai embora, deixando a
necessidade de consumo e sintomas de depressão e ansiedade.
Quimicamente, as drogas se dividem em três categorias: Depressoras – álcool, soníferos, inalantes, entre
outros; Estimulantes – cocaína, ecstasy e anfetaminas em geral e as Perturbadoras do sistema nervoso,
comumente chamadas de psicodélicas – LSD, Maconha, etc.
Atualmente é possível ver o reflexo dos vícios nessas substâncias em nossa sociedade, sendo mais
perceptível as comunidades de dependentes de crack - substância estimulante e altamente viciante feita da
cocaína. Os usuários de crack vivem nas ruas, consumindo freneticamente a droga, reduzindo cada vez mais
o contato com a família e amigos. Muitos vivem nessas comunidades e praticam atividades ilícitas para
sustentar o vício.
Os dependentes químicos são considerados hoje indivíduos com transtornos mentais, pela maneira com a
qual as substâncias modificam as estruturas cerebrais e precisam de cuidados específicos para abandonar o
vício.
Métodos terapêuticos e medicamentos desintoxicantes são muito utilizados como tratamento, mas
combinados com ajuda psicológica e acompanhamento vitalício na manutenção da abstinência, caso do
método utilizado na nossa clínica, a chance de sucesso e de cura do dependente são enormes. Métodos
dessa linha são utilizados na Clínica Cleuza Canan.
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Dependência no Casal: Tratamento e Recuperação
1.
2. Tratamento de Dependência no Casal
1-Doença da família: A doença interfere na vida
do dependente e de toda família.
A família deve gerar posturas e comportamentos
que não sejam facilitadores da continuidade do
uso.
3. Tratamento de Dependência no Casal
Comportamental:
As interações familiares
podem reforçar ou prevenir comportamentos de
uso.
Reforçamento do beber como maneira de obter
atenção e cuidados; punição do comportamento
de beber.
Mudar o comportamento da família que servem
como estimulo ou desencadeadores de recaída.
4. Tratamento de Dependência no Casal
Sistêmica: A família influência e é influenciada
pelo sistema social.
A dependência pode ter início na família em
uma determinada geração e se perpetuar.
Comportamentos
complementares
de
manutenção do uso.(deixar seu emprego para
cuidar do dependente químico).
5. Características da Relação Conjugal
1-Situações caóticas são toleradas pela
necessidade de proteção à família.
2-Distanciamento afetivo,ora cobradora,ora
distante ou resignada
3-Apego desmedido à família de origenstriangulação
4-O "segredo" é a linguagem típica
5-Mecanismos adaptativos:
negação,minimização,racionalização,desprezo
aos sentimentos e as experiências:inutilidade.
6. Características da Relação Conjugal
6-Quanto mais negação,mais mentiras,
segredos e silêncios.
7-Filhos passam a mentir e proteger os
pais,com dificuldade em expressar sentimentos
de medo e culpa.
8-A facilitação vai impedindo que o dependente
assuma as consequências dos seus atos.
9-Dificuldade em estabelecer limites: dificuldade
em aceitar a frustração.
7. Características da Relação Conjugal
10-Mudança de papéis: esposa x mãe; esposo x
pai.
11-Mudança de funções: financeiro,cuidados
com filhos,com a casa,a familia de origem e
amigos.
12-Falta de intimidade sexual e emocional.
13-Encontros,desencontros e reencontros.
8. A Recuperação do Casal
1-Diminuir a culpa e elaborar sentimentos e
tensões.
2-Responsabilidade compartilhada:
dinheiro,filhos, casa, família e amigos.
3-Cooperação e inclusão: na comunidade e na
família.
4-Redefinição de papéis e funções.
5-Estratégias de prevenção à recaída.