O documento traça a história da equoterapia desde a antiguidade greco-romana, quando médicos como Hipócrates e Galeno reconheciam os benefícios da equitação para a saúde. No século XX, a equoterapia foi desenvolvida na Europa e Brasil como método terapêutico interdisciplinar que utiliza o cavalo para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência.
2. HIPÓCRATES
Em seu livro
referências à
das
(458-377 aC)
Dietas
fez
equitação como
elemento regenerador da saúde e
tratamento
da
insônia,
principalmente quando realizada ao
ar livre.
3. ASCLEPIADES DE PRÚSSIA
(médico grego - 124-40 aC)
Recomendava
para
pacientes
caquéticos,
gotosos,
hidrópicos,
epilépticos, paralíticos, apoplécticos,
letárgicos, frenéticos e também para
os acometidos de febre terçã.
6. THOMAS SYDENHAM
(Médico Inglês e Capitão da Cavalaria - 1676)
No
livro
Observationes
Medical
aconselhava equitação como tratamento
ideal para cólicas biliares, flatulências e
até para tuberculose.
No livro Tratado sobre Gota (1681) fez
algumas referências sobre os benefícios
da equitação.
7. FRIEDISH HOFFMAN
(1719)
Na sua obra Instruções aprofundadas
de como uma pessoa pode manter a
saúde e livrar-se de varias doenças
através da prática racional de
exercícios físicos dedica um capitulo á
equitação e seus benefícios.
9. CHARLES CASTEL
(1734)
Médico e abade de St. Pierre, criou a
cadeira vibratória (“tremoussoir”) com
movimentos similares aos do cavalo.
10. JOHN PRINGLE (1707-1782)
Observou militares em combate e
constatou que os militares combatiam a
pé, eram mais atingidos por doenças,
que aqueles que combatiam a cavalo.
11. GIUSEPPE BENVENUTI
(Médico Italiano – 1772)
Sugeria aos nobres da época a equitação
para o restabelecimento da saúde.
Em seu livro
as Reflexões acerca dos
efeitos do movimento do cavalo escreveu
que a equitação mantém o corpo são e
promove diferentes funções orgânicas,
numa ativa função terapêutica.
12. JOSEPH C. TISSOT
(1782)
Em “Ginástica Médica e Cirúrgia”,
caracteriza o passo como a andadura
mais benéfica no tratamento.
Dá as primeiras referências sobre
contra-indicações quanto ao tempo
prolongado sobre o cavalo.
13. SAMUEL T. QUELMAZ
(Médico Alemão - 1747)
Desenvolveu
uma
máquina
eqüestre, demonstrando como o
problema do movimento e dos
exercícios físicos era visto pelos
médicos da época. Era uma
guindaste que imitava os efeitos
induzidos pelo movimento do
cavalo.
14. SAMUEL T. QUELMAZ
(Médico Alemão - 1747)
Registra em seu
livro “A SAÚDE
POR MEIO DA
EQUITAÇÃO” a
primeira referência
histórica ao
movimento
tridimensional do
dorso do cavalo.
16. LIZ HARTEL
Amazona dinamarquesa contraiu
poliomielite em 1946.
Em 1952 sagrou-se vice-campeã
olímpica em Helsink em
adestramento eqüestre.
Em 1956, em Melbourne, repetiu a
mesma façanha.
17. DINÂMICA DO CAVALO
O cavalo parado
Ao passo
Cada movimento um ajuste tônico no cavaleiro
Em cada seg. 1 a 1,25 movimentos, gerando 1 a 1,25
ajustes tônicos ao cavaleiro.
Logo, em uma sessão de 30 min. 1.800 a 2.250 ajustes
tônicos
19. DINÂMICA DO CAVALO
PRIMEIRAS CONSTATAÇÕES
Gustav Zander, renomado fisiatra sueco
1890 –
CONFIRMAÇÕES RECENTES – TECNOLOGIA
MODERNA
1979 –
J.U. Bauman, do Hospital Universitário de Basiléia,
Suíça.
1984 – Detlev
Rieder, da Policlínica Ortopédica da Universidade Martin
Luter, de Hale Wittenberg, Alemanha
20. FRANÇA
1965 – Reeducação Eqüestre.
1969 – Primeiro trabalho científico.
1972 – Dra. Collette Picard Trintelin,
na Universidade de Paris, em Val de
Marne, defende a primeira tese de
doutorado
em
medicina
sobre
equoterapia.
23. COMUNIDADE
INTERNACIONAL
1988 – 6º Congresso (Toronto – Canadá)
Foram debatidas as diferentes abordagens
do emprego do CAVALO com fins
terapêuticos.
Primeira – Grã-Bretanha e países
escandinavos “Equitação para Deficientes”
- Prioridade: o efeito lúdico, prazer e
esporte como estimuladores dos efeitos
terapêuticos.
24. COMUNIDADE
INTERNACIONAL
Segunda – A Alemanha e países de
língua alemã:
Acentua-se o lado técnico-científico
Hipoterapia para situações
patológicas vantajosas
O Volteio, muito utilizado para
problemas psíquicos
Pré-Esporte
25. COMUNIDADE
INTERNACIONAL
Terceira – França e posteriormente
Itália Estabelece normas para manter
a idoneidade de atividade
Qualificação do pessoal que vai
trabalhar na atividade (Formação RH)
27. BRASIL
1971 – Elly Kogler e Gabriele B. Walter
(Fisioterapeutas) primeira experiência.
1988 – Viagem de um grupo de brasileiros
à Europa para estudos e aprofundamentos
sobre a equoterapia
1989 – Fundação da Associação Nacional
De Equoterapia – (Ande-Brasil)
28. BRASIL
1995 – Criação da AGE-Associação
Gaúcha de Equoterapia.
1997 – Oficialização da equoterapia
como método científico pelo Conselho
Federal de Medicina, por meio do
parecer 06 97 de 09 de Abril de 1997.
1998 – Fundação da Associação de
Equoterapia Paulista (AEP).
31. NORMAS BÁSICAS
O atendimento em equoterapia só
poderá ser iniciado após avaliação
médica, psicológica e fisioterápica
A equoterapia não exclui a associação
com outros métodos terapêuticos
32. EQUIPE
INTERDISCIPLINAR
A mais ampla possível composta por
profissionais na área:
Saúde
Educação
Equitação
Composição mínima de três profissionais
33. O MÉDICO
Há necessidade de um médico
responsável pelo centro de equoterapia
Há, também, necessidade de avaliação
clínica com objetivo de indicar ou
contra-indicar a prática da equoterapia
34. O QUE É EQUOTERAPIA?
É um método terapêutico e educacional
que utiliza o cavalo dentro de uma
abordagem interdisciplinar nas áreas de
saúde, educação e equitação, buscando
o desenvolvimento biopsicossocial de
pessoas portadoras de deficiência e/ou
com necessidades especiais
36.
A – Tetraplégico(a) e
fala,
B – Tetraplégico (a) e
não fala,
C – Hemiplegia
Esquerda e fala,
D - Hemiplegia Direita e
não fala,
E – Paraplégico e não
fala ou cego.
39. HIPOTERAPIA
Programa de reabilitação
Pessoas portadoras de deficiência
física e/ou mental
O praticante não tem condições
físicas e/ou mental para se manter
sozinho a cavalo
Necessita de auxiliar guia e auxiliar
lateral
40. HIPOTERAPIA
Ênfase das ações dos profissionais
da saúde
Necessita de um terapeuta, para
execução dos exercícios
programados
O cavalo atua como instrumento
cinesioterapêutico
42. EDUCAÇÃO/REEDUCAÇÃO
A maior ou menor ação dos profissionais de
cada área, vai depender do programa, se
reabilitativo e/ou educativo
Geralmente a ação do profissional de
equitação é mais intensa, embora os
exercícios sejam programados por toda a
equipe
O cavalo atua como instrumento pedagógico
43. PRÉ-ESPORTIVO
Programa reabilitativo ou educativo
O praticante tem todas as condições para
atuar e conduzir o cavalo
Ação do profissional de equitação é mais
efetivo e o acompanhamento dos
profissionais da área da saúde continuam
necessárias.
44. ESPORTIVO
É considerado o momento de alta do
praticante, sendo ele inserido na escola
de equitação.
Já participa de algumas provas
especificas de hipismo.
Cavalo e um instrumento de re-inserção
social.