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FLUXO DE CAIXA
o  fluxo de caixa é o instrumento que
 permite ao administrador financeiro:
 planejar, organizar, coordenar, dirigir e
 controlar os recursos financeiros de sua
 empresa para um determinado período
A  administração financeira é a arte e a
 ciência de administrar os recursos
 financeiros para maximizar a riqueza dos
 acionistas (LEMES, RIGO, CHEROBIM,
 2002).
   A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa
    possui uma ferramenta importante aos administradores
    para a tomada de decisões. Após o levantamento dos
    dados extraídos de cada departamento da empresa, os
    mesmos são tabelados para formar o fluxo projetado.
    Com base em períodos anteriores é possível projetar as
    receitas e as despesas que irão acontecer no período
    projetado.
   Assim, após o ocorrido os dados são comparados para
    avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado.
    Caso ocorra algum fato que não estava previsto, isso faz
    com que sejam alterados os dados para o período
    projetado.
   Segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002) a
    gestão do caixa é a atividade da administração
    financeira que objetiva a otimização dos
    recursos financeiros, integrada às demais
    atividades da empresa. Assim, a boa
    administração do caixa depende da harmonia
    entre as saídas e entradas, sendo que pode
    haver sobras e faltas de dinheiro, que obrigará o
    administrador financeiro a buscar soluções para
    resolver situações dessa natureza.
   O ciclo de caixa é o período em que os recursos
    da empresa foram utilizados para o pagamento
    dos bens e/ou matérias-primas até o
    recebimento pela venda do produto acabado
    resultante (LEMES, RIGO e CHEROBIM, 2002).
    Assim, o ciclo de caixa depende das políticas
    que são adotadas pela empresa e estas devem
    ser estabelecidas conforme a necessidade e de
    acordo com as demais políticas internas.
   Ainda, de acordo com Lemes, Rigo e Cherobim (2002),
    existem formas para melhorar o ciclo de caixa da
    empresa, tais como:
   Redução do tempo de compensação da cobrança:
    nesse caso é necessário que o administrador procure
    minimizar o tempo que ocorre entre o pagamento feito
    pelo cliente e a efetiva disponibilização do mesmo ao
    caixa da empresa;
   Ampliação do tempo de pagamento: essa técnica tem
    como objetivo o aumento do prazo para pagamento o
    máximo possível, para que se ajuste com as entradas
    de caixa de forma a não deixar obrigar o administrador a
    buscar recursos fora da empresa a custos mais altos;
   Redução dos prazos de processamento administrativo:
    visa acelerar o processo da entrada de cheques na
    tesouraria e a posterior utilização dos mesmos, através
    de depósitos bancários;
   A aceleração da cobrança de valores a receber: possui
    como objetivo principal acelerar o recebimento dos
    clientes, mediante descontos pelo pagamento no prazo
    ou antecipadamente;
   Uso de meios eletrônicos: com a modernização do
    sistema bancário, hoje as agências são mais eficientes
    facilitando o trabalho dentro das empresas através da
    comunicação e agilização do processo de recebimento;
   As melhores formas de cobrança: existem várias
    formas de cobrança que podem ser estudadas e
    adaptadas para melhorar a eficácia do processo
    de recebimento e de cobrança dos valores a
    receber;
   Ajustamento conveniente dos vencimentos: as
    despesas que são pro visionadas devem ser
    ajustadas de acordo com o período em que o
    fluxo de caixa é favorável, através de
    negociações para definição das datas de
    pagamento.
   Algumas empresas costumam trabalhar com saldos
    mínimos em função de o capital circulante ser
    insuficiente. Para determinar o saldo mínimo de caixa de
    uma empresa, segundo Lemes, Rigo e Cherobim
    (2002), devem-se levar em consideração os seguintes
    aspectos:
   Peculiaridades de cada setor de atividade: isso se refere
    aos usos e costumes utilizados no setor, como por
    exemplo, vender a prazo;
   Previsibilidade das entradas e saídas de caixa: através
    de um orçamento de caixa é possível prever as entradas
    e saídas mais próximas da realidade da empresa,
    através o conhecimento sobre suas operações;
   Exigências de reciprocidade bancária: por meio
    de negociações com as instituições financeiras,
    devem-se      buscar    as    alternativas   que
    proporcionem as menores tarifas financeiras
    para a empresa, e que tragam resultados
    positivos para as cobranças.
   Capacidade de captar recursos próprios ou de
    terceiros: uma situação financeira equilibrada
    contribui para a empresa na hora de buscar
    recursos junto à instituições financeiras, sendo
    que estas acompanham a vida da empresa de
    perto.
 Para  que as operações internas da
 empresa sejam feitas da maneira correta
 e para o bom andamento das atividades,
 faz-se necessário que os controles
 internos   sejam      eficientes  para
 acompanhar todo o processo operacional,
 cada um em seu departamento.
   Segundo Attie (1992) as principais características de um bom
    controle interno são:
   Plano de organização que proporcione segregação de funções
    apropriadas das responsabilidades funcionais;
   Sistema de autorização e procedimentos de escrituração
    adequados, que proporcionem controle eficiente sobre o ativo,
    passivo, receitas, custos e despesas;
   Observação de práticas salutares no cumprimento dos deveres e
    funções de cada um dos departamentos da organização;
   Pessoal com adequada qualificação técnica e profissional, para a
    execução de suas atribuições.
   Os principais controles internos que podem existir na tesouraria
    são, segundo Hoji (2001): fluxo de caixa, disponibilidades,
    aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos, contas a
    receber, contas a pagar, talões de cheques, cheques cancelados,
    cheques devolvidos, tarifas bancárias, fundos fixos de caixa,
    cheques emitidos e não retirados.
Concluindo ...
   A análise do fluxo de caixa leva os administradores a
    conhecerem a real situação financeira de sua empresa,
    pois segundo Matarazzo (1995) a demonstração do
    fluxo líquido de caixa permite extrair importantes
    informações sobre o comportamento financeiro da
    empresa". Daí a importância do fluxo para as empresas.
    Podem ser extraídas informações, segundo Matarazzo
    (1995), como:
   Autofinanciamento das operações (compra produção e
    vendas);
   Independência do sistema bancário de curto prazo;
   Gerar recursos para manter e expandir o nível de
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Fluxo de caixa

  • 2. o fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro: planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um determinado período
  • 3. A administração financeira é a arte e a ciência de administrar os recursos financeiros para maximizar a riqueza dos acionistas (LEMES, RIGO, CHEROBIM, 2002).
  • 4. A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões. Após o levantamento dos dados extraídos de cada departamento da empresa, os mesmos são tabelados para formar o fluxo projetado. Com base em períodos anteriores é possível projetar as receitas e as despesas que irão acontecer no período projetado.  Assim, após o ocorrido os dados são comparados para avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado. Caso ocorra algum fato que não estava previsto, isso faz com que sejam alterados os dados para o período projetado.
  • 5. Segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002) a gestão do caixa é a atividade da administração financeira que objetiva a otimização dos recursos financeiros, integrada às demais atividades da empresa. Assim, a boa administração do caixa depende da harmonia entre as saídas e entradas, sendo que pode haver sobras e faltas de dinheiro, que obrigará o administrador financeiro a buscar soluções para resolver situações dessa natureza.
  • 6. O ciclo de caixa é o período em que os recursos da empresa foram utilizados para o pagamento dos bens e/ou matérias-primas até o recebimento pela venda do produto acabado resultante (LEMES, RIGO e CHEROBIM, 2002). Assim, o ciclo de caixa depende das políticas que são adotadas pela empresa e estas devem ser estabelecidas conforme a necessidade e de acordo com as demais políticas internas.
  • 7. Ainda, de acordo com Lemes, Rigo e Cherobim (2002), existem formas para melhorar o ciclo de caixa da empresa, tais como:  Redução do tempo de compensação da cobrança: nesse caso é necessário que o administrador procure minimizar o tempo que ocorre entre o pagamento feito pelo cliente e a efetiva disponibilização do mesmo ao caixa da empresa;  Ampliação do tempo de pagamento: essa técnica tem como objetivo o aumento do prazo para pagamento o máximo possível, para que se ajuste com as entradas de caixa de forma a não deixar obrigar o administrador a buscar recursos fora da empresa a custos mais altos;
  • 8. Redução dos prazos de processamento administrativo: visa acelerar o processo da entrada de cheques na tesouraria e a posterior utilização dos mesmos, através de depósitos bancários;  A aceleração da cobrança de valores a receber: possui como objetivo principal acelerar o recebimento dos clientes, mediante descontos pelo pagamento no prazo ou antecipadamente;  Uso de meios eletrônicos: com a modernização do sistema bancário, hoje as agências são mais eficientes facilitando o trabalho dentro das empresas através da comunicação e agilização do processo de recebimento;
  • 9. As melhores formas de cobrança: existem várias formas de cobrança que podem ser estudadas e adaptadas para melhorar a eficácia do processo de recebimento e de cobrança dos valores a receber;  Ajustamento conveniente dos vencimentos: as despesas que são pro visionadas devem ser ajustadas de acordo com o período em que o fluxo de caixa é favorável, através de negociações para definição das datas de pagamento.
  • 10. Algumas empresas costumam trabalhar com saldos mínimos em função de o capital circulante ser insuficiente. Para determinar o saldo mínimo de caixa de uma empresa, segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002), devem-se levar em consideração os seguintes aspectos:  Peculiaridades de cada setor de atividade: isso se refere aos usos e costumes utilizados no setor, como por exemplo, vender a prazo;  Previsibilidade das entradas e saídas de caixa: através de um orçamento de caixa é possível prever as entradas e saídas mais próximas da realidade da empresa, através o conhecimento sobre suas operações;
  • 11. Exigências de reciprocidade bancária: por meio de negociações com as instituições financeiras, devem-se buscar as alternativas que proporcionem as menores tarifas financeiras para a empresa, e que tragam resultados positivos para as cobranças.  Capacidade de captar recursos próprios ou de terceiros: uma situação financeira equilibrada contribui para a empresa na hora de buscar recursos junto à instituições financeiras, sendo que estas acompanham a vida da empresa de perto.
  • 12.  Para que as operações internas da empresa sejam feitas da maneira correta e para o bom andamento das atividades, faz-se necessário que os controles internos sejam eficientes para acompanhar todo o processo operacional, cada um em seu departamento.
  • 13. Segundo Attie (1992) as principais características de um bom controle interno são:  Plano de organização que proporcione segregação de funções apropriadas das responsabilidades funcionais;  Sistema de autorização e procedimentos de escrituração adequados, que proporcionem controle eficiente sobre o ativo, passivo, receitas, custos e despesas;  Observação de práticas salutares no cumprimento dos deveres e funções de cada um dos departamentos da organização;  Pessoal com adequada qualificação técnica e profissional, para a execução de suas atribuições.  Os principais controles internos que podem existir na tesouraria são, segundo Hoji (2001): fluxo de caixa, disponibilidades, aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos, contas a receber, contas a pagar, talões de cheques, cheques cancelados, cheques devolvidos, tarifas bancárias, fundos fixos de caixa, cheques emitidos e não retirados.
  • 14. Concluindo ...  A análise do fluxo de caixa leva os administradores a conhecerem a real situação financeira de sua empresa, pois segundo Matarazzo (1995) a demonstração do fluxo líquido de caixa permite extrair importantes informações sobre o comportamento financeiro da empresa". Daí a importância do fluxo para as empresas. Podem ser extraídas informações, segundo Matarazzo (1995), como:  Autofinanciamento das operações (compra produção e vendas);  Independência do sistema bancário de curto prazo;  Gerar recursos para manter e expandir o nível de investimentos;  Amortizar dívidas bancárias de curto e de longo prazo.