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Panorama de Escória
de Aciaria no Brasil
Lucila Caselato
Belo Horizonte, 22 de
novembro de 2010
O Instituto Aço
BrasilBrasil
Instituto Aço Brasil
Entidade civil, sem fins lucrativos, que tem
como objetivo congregar e representar as
empresas brasileiras produtoras de aço,
defender seus interesses e promover seu
desenvolvimento.
Empresas Associadas
• AÇOS VILLARES S.A.
• ARCELORMITTAL AÇOS LONGOS
• ARCELORMITTAL INOX BRASIL S.A.
• ARCELORMITTAL TUBARÃO
• CIA. SIDERÚRGICA NACIONAL - CSN
• GERDAU AÇOMINAS S.A.
• GERDAU AÇOS ESPECIAIS S.A.
• GERDAU AÇOS LONGOS S.A.
• GRUPO USIMINAS
• SIDERÚRGICA NORTE BRASIL S.A. – SINOBRAS
• THYSSENKRUPP CSA – COMPANHIA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO
• V&M DO BRASIL S.A.
• VILLARES METALS S.A.
• VOTORANTIM SIDERURGIA
Indústria do Aço
no Brasil
Parque Produtor
9 grupos empresariais
28 usinas
em 10 estados
Parque Produtor - 2009
28 usinas (13 integradas e 15 mini-mills),
Capacidade instalada: 42,1 milhões de t/ano de aço bruto
Número de colaboradores: 116.409
Perfil do Parque Produtor
Integradas: 20,1 milhões de ton
Semi-integrada: 6,3 milhões de ton
6
O setor siderúrgico representa 17.6% do saldo da
balança comercial do país
Faturamento:
Impostos:
Contribuições sociais:
Investimentos:
Dimensão Econômica – 2009
R$ 76,9 bilhões
R$ 16,1 bilhões
R$ 1,6 bilhões
R$ 4,5 bilhões
Investimentos
7
O efetivo início da implantação de alguns dos novos projetos anunciados
dependerá em parte da redução do excesso de capacidade de produção ora
existente no mundo, estimada em 600 milhões de toneladas e, dos seus impactos
na recuperação do mercado internacional de aço.
Tecnologia de
Produção do Aço
No processo de
produção do aço uma
série de outros
materiais são
produzidos além do aço.
Segundo a Norma Iso-
14040, estes materiais
são conhecidos como
co-produtos, cuja a
Tecnologia de Produção do Aço
Cop-produtos
Cop-produtos
9
co-produtos, cuja a
definição é a seguinte:
Um ou mais produtos
oriundos do mesmo
processo ou sistema
produtivo.
Efluentes Líquidos
Emissões Atmosféricas
Resíduos
LEGENDA
Cop-produtos
• O processo siderúrgico gera em média 600 kg de resíduos
e co-produtos por tonelada de aço produzida (já foi
superior a 700Kg).
• Principais resíduos: pós, lamas e escórias (bruta)
Geração de Resíduos e Co-produtos
• Co-produtos da Industria do Aço:
– Benzeno, alcatrão, BTX ( benzeno, tolueno, xileno)
– Escórias de Alto Forno e Aciaria (beneficiadas)
Sistema de Tratamento de Emissões
Atmosféricas - Aciaria Elétrica
11
Este sistema faz a captação dos pós que são encaminhados para pátios de
estocagem para posterior reaproveitamento
Sistema de Tratamento de Efluentes
Líquidos – Lingotamento Contínuo
12
A água passa pelo processo fazer o resfriamento e depois é enviada para
estação de tratamento de água onde as impurezas são retiradas e a água limpa
é então recirculada para o processo.
Tecnologia de Produção do Aço
Geração de Resíduos e Co-produtos
14
Geração e
Caracterização das
Escórias
Produção de Aço x Geração de Escória
Período
Produção
de Aço
Geração de:
Resíduos Escória Lamas Finos e Pós Outros
2008 33,7 19,5 13,0 1,5 2,6 2,2
2009 26,5 16,9 10,1 1,0 2,4 3,3
2016¹ 77,0 49,2 29,2 3,4 5,9 7,3
Unid.: 106t
Período
Produção
de Aço
Geração de:
Escória de
Aciaria
Escória LD Escória FEA
2008 33,7 4,7 3,4 1,3
2009 26,5 3,7 2,4 1,3
2016¹ 77,0 10,7 7,7 3,0
1 Valores estimados
Fonte: Relatório de Sustentabilidade e Banco de Dados IABr
Unid.: 106t
61%
14%
25%
Volume total de geração de escória - 2009
Alto-forno
Aciaria Elétrica
Aciaria LD
Geração de Escória
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
Alto-forno
Forno
elétrico
Aciaria LD
Volume total de geração de escória -
2009 e 2008
2009 2008
ton
Fonte: Relatório de Sustentabilidade e Banco de Dados IABr
Alto-forno
Aciaria LD
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
Geração específica de escória - 2009 e 2008
Forno
Elétrico
Fonte: Relatório de
Sustentabilidade e
Banco de Dados IABr
Geração de Escória - Específica
Geração Específica: Alto-forno Forno elétrico Aciaria LD
2009 0,28 0,20 0,12
2008 0,27 0,15 0,13
0,00
2009 2008
Alto-forno: 0,27 / 0,26 (média mundial e Brasil)
Aciaria: 0,10 ~ 0,15 / 0,15 (média mundial e Brasil)
fonte: Estudo ADL/Setepla sobre aplicações de escória setembro / 1999
Caracterização Química
• A escória consiste basicamente de CaO, MgO, SiO2 e AlO3, óxidos
de ferro e traços de outros elementos.
• A escória de AF difere quimicamente da escória de aciaria
principalmente no que diz respeito ao teor de ferro contido e à
basicidade.
Escória de Aciaria CaO MgO SiO2 Al2O3 FeOx S(total) P2O5 Basicidade¹
LD 36-46 5-12 11-16 1-4 14-22 0,1-0,3 1,0-2,5 > 3,00
FEA 28-50 4-17 8-25 2-13 10-28 0,1-0,3 0,2-0,7 ~ 3,00
Média de outros 8
países (LD + FEA)²
24-60 1-15 10-20 1-13 14-30 0,1-0,2 ND >3,00
1 Relação (CaO + MgO) / SiO2
2 Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Coréia do Sul
Fonte: Estudo sobre aplicação de escória siderúrgica – ADL e Setepla
Caracterização Ambiental
• Para análise dos riscos ao ambiente, as escórias foram submetidas aos
testes de lixiviação para avaliação da periculosidade.
• Para a classificação entre inerte e não inerte foram realizados testes
de solubilização.
• NBR 10.004/2004 – Parâmetros (alumínio, dureza, fenol, fluoretos)
que classificam como classe II A - não são críticos
78%
22%
Escória FEA- 2009
89%
11%
Escória LD - 2009
Classe I - Resíduo Perigoso
Classe II A - Resíduo Não Perigoso Não Inerte
Classe II B - Resíduo Não Perigoso Inerte
Fonte: Banco de Dados IABr e Apresentação: Potencialidade de Aplicações de Escória de Aciaria – 09/08/2007
Resultados
MATERIAL CLASSIFICAÇÃO PARÂMETROS CRÍTICOS
AREIA LAVADA CLASSE 2 ALUMÍNIO E FERRO
SOLO ARGILOSO CLASSE 2 FENOL
BRITA DE GNAISSE CLASSE 2 ALUMÍNIO
AGREGADO GRANULADO DE
ALTO FORNO
CLASSE 2 ALUMÍNIO E FENOL
AGREGADO GRANULADO DE
ACIARIA LD
CLASSE 2
ALUMÍNIO, FENOL, FLUORETOS, E
DUREZA
AGREGADO GRANULADO DE
ACIARIA ELETRICA
CLASSE 2 ALUMÍNIO, FENOL, FLUORETOS
ESCORIA DE ACIARIA LD CLASSE 2 FENOL
Gestão de
Resíduos
Estágios de Evolução da Gestão de Resíduos
As mudanças de paradigma vêm evoluindo velozmente
desde a década de 70...
Reativa Responsável Pró-ativa Competitiva
Resistência às
exigências
legais até o
limite possível.
Busca da
conformidade
com a legislação
ambiental.
Questões são
tratadas em
antecipação ao
surgimento de
impactos ou de
exigências
legais.
Questões são
abordadas de
forma a permitir
uma vantagem
competitiva aos
negócios.
Reativa
“CICLOS”“ONE WAY”
MATÉRIAS PRIMAS, ÁGUA,
ENERGIA
MATÉRIAS PRIMAS, ÁGUA,
ENERGIA
Acarretando mudanças nos padrões de
produção da siderurgia...
EFLUENTES
EMISSÕES
RESÍDUOS
PRODUÇÃO
PRODUTO EFLUENTE
S
EMISSÕES
RESÍDUOS
PRODUTO
CO-PRODUTOS
PRODUÇÃO
Sustentabilidade Mudança nos Padrões de Produção
As emissões, efluentes e resíduos são tratados para serem reciclados
ou reaproveitado ao máximo.
25
Quando isso nãonão éé possívelpossível, são descartados de forma ambientalmente correta
Resíduos considerados estorvo à
operação das empresas, com pouco ou
nenhum interesse econômico
Reciclagem de resíduos ou sua
transformação em co-produtos geram
benefícios ambientais, sociais e
econômicos
Imposição de maiores restrições à
utilização de “resíduos” do que a
matérias primas com idêntico nível de
Redefinição da conceituação de
resíduos.
Isonomia de tratamento aos materiais .
Mudança de Enfoque
matérias primas com idêntico nível de
periculosidade por parte
dos órgãos ambientais
Isonomia de tratamento aos materiais .
Desconhecimento e/ou preconceito por parte
dos setores consumidores
Assegurar as especificações dos co-
produtos para os usos pretendidos
Divulgar os usos e estabelecer parcerias
no meio acadêmico e junto aos clientes
potenciais
Plano dePlano de
MetasMetas
Plano dePlano de
MetasMetasMetasMetasMetasMetas
Desenvolver ações que visem o aumento do consumo do
agregado siderúrgico (AGS), adequando-o ao mercado
consumidor, ampliando os horizontes de aplicação,
Missão
consumidor, ampliando os horizontes de aplicação,
caracterizando-o como co-produto siderúrgico,
adicionando-lhe maior valor e eliminando as restrições de
caráter ambiental.
Conhecer as aplicações existentes
Realizar inventário dos AGS´s da siderurgia brasileira
Identificar a atratividade/competitividade dos AGS´s para cada um dos
usos pretendidos
Levantar tecnologias existentes e em desenvolvimento
Objetivos
Normalizar os usos atrativos dos AGS´s nos respectivos Comitês
Brasileiros da ABNT
Buscar junto aos O.M.A.’s a descaracterização do AGS como resíduo
Promover o desenvolvimento de novas tecnologias
e criar cultura acadêmica
Disseminar o uso dos AGS´s
• Estados Unidos
• Canadá
• Alemanha
• Itália
•Brasil
Estudo sobre aplicações de agregados
siderúrgicos no Brasil e em outros oito países
• Canadá
• Reino Unido
• França
• Itália
• Japão
• Coréia do Sul
CONSULTORIA : SETEPLA / ARTHUR D. LITTLE
NOVEMBRO DE 1998 A JUNHO DE 1999
Avaliação dos aspectos técnicos, econômicos e ambientais
Possíveis Aplicações e Propriedades
Aplicações Propriedades
Uso Aciarias¹ Aciarias
Brasileiras
Resistência à
Derrapagem
Drenagem
Livre
Resistência /
Durabilidade
Partículas
Angulares
Interligadas
Isolamento ao
Fogo / Som /
Inércia
Cimentação /
Hidraulicidade
Asfalto
Cimento
Concreto
AterroAterro
Lã Mineral
Lastro
Ferroviário
Bases de
Estrada
Reciclagem
para AF
1 Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Coréia do Sul
Fonte: Estudo sobre aplicações de escória siderúrgica – ADL e Setepla
Vantagens e Limitações
Aplicação
(Materiais Concorrentes)
Vantagens da Escória Limitações
Base de Estradas
(Agregados naturais: brita e
areia)
Cria bases mais duráveis
Drenagem livre
Camadas mais finas (5%)
Maior densidade
Potencial de expansão¹
Uso próx. Águas paradas (pH)
Asfalto
(Agregados naturais: brita, areia
e calcário)
Alta estabilidade
Resistência à derrapagem
Maior período de retenção de
calor
Maior facilidade de compactação
Potencial de expansão¹
Maior consumo de
hidrocarbonetos
Maior facilidade de compactação
Camadas mais finas (5%)
Lastro para Ferrovias
(Agregados naturais: brita, areia
e calcário)
Estrutura vesicular
Melhor ajustamento dos
dormentes
Melhor drenagem
Condicionamento de solos
(Agregados naturais: calcário
agrícola e rocha fosfática)
Teor de calcário /
micronutrientes
Ausência de metais pesados
Teor de P2O5 solúvel
Custo da moagem
1 Exige a “cura” da escória para eliminar a presença de CaO e MgO livre
Fonte: Estudo sobre aplicações de escória siderúrgica – ADL e Setepla
Investir em processamentos e controle de qualidade
Investir em na mudança da regulamentação e classificação dos
resíduos
Resumo das Ações Recomendadas
à Siderurgia Brasileira
Buscar o
reconhecimento
do Governo e da
sociedade de
que a escória é
co-produto da
siderurgia.
Elaborar
normas
técnicas de
especificaçã
o das
escórias
para as
diversas
aplicações
identificada
s.
Pleitear
incentivos
para
utilização
mais
intensiva da
escória, com
base nas
vantagens
ambientais
decorrentes.
Diversificar
mercados,
utilizar 100%
da geração,
agregar mais
valor à
escória.
Visando...
Rever estratégias e posturas na comercialização da escória
Avaliação da expansibilidade e das tecnologias de
tratamento visando o desenvolvimento de mercado das
escórias de aciaria para fins de pavimentação –
Coordenação: Profa Dra Maristela Gomes da Silva
escórias de aciaria para fins de pavimentação –
AGSPAVI
UFES/ FINEP / IBS
A UTILIZAÇÃO DO AGREGADO SIDERÚRGICO
COORDENAÇÃO: Prof. Antônio Eduardo Polisseni
Prof. Luiz Cezar Duarte Pacheco
A UTILIZAÇÃO DO AGREGADO SIDERÚRGICO
COMO LASTRO DE FERROVIA
Destinação
das Escórias
Beneficiamento
A escória de aciaria é
resfriada ao ar e, posteriormente,
transportada à planta de
beneficiamento,
para recuperação magnética de
Beneficiamento da Escória
Resfriamento
Escória de Aciaria
(Material bruto: subproduto)
para recuperação magnética de
metálicos e classificação
granulométrica.
Britagem
Separação de Materiais
Cura
Agregado Siderúrgico
(Material beneficiado: Co-produto)
Aplicações
Estradas
Vicinais
65%
Base e Sub-
base
Uso
agronômico
13%
Artefatos de
concreto
8%
Preenchimen
to de aterro
2%
Outros
5%
EscóriaFEA - 2009
Estradas
Vicinais
45%
Base e Sub-
base
34%
Artefatos de
concreto
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Preenchimen
tode aterro
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9%
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Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Coréia do Sul
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65%base
7% 34%
Base e Sub-
base
29%
Artefatos de
concreto
7%
Outros
3%
Asfalto
4%
Cimento
2%
Cond. Solos
3%
Aterro
1%
Prep. Terreno
20%
Estocagem
16%
Reciclagem
p/ AF
15%
Escóriaem 8 países - 2007
Benefícios
• Reduz o consumo de recursos naturais não renováveis, já que
substitui materiais provenientes do desmonte de morros e da mineração
de rochas, areia e outros materiais primários;
O uso dos agregados siderúrgicos traz uma série de vantagens
em relação aos agregados naturais – como brita, pó de pedra,
cascalho, calcário, piçarra, saibro e areia:
• Permite a reciclagem de um resíduo industrial, formando um produto
para fins nobres, como obras de infra-estrutura;
• Reduz a necessidade de aterros de resíduos industriais, uma vez que a
disposição do que era antes um resíduo é substituída pela reciclagem e
aplicação de um produto;
• Reduz a emissão de CO2 para a atmosfera, substituindo o clínquer na
composição do cimento (na indústria cimenteira, a transformação de
calcário em clínquer é a etapa de maior contribuição para a emissão de
gases do efeito estufa).
Principais Obstáculos
Políticas públicas não incentivam o uso de matérias
primas secundárias
As escórias ainda encontram dificuldades de competir com
materiais primários ainda que possam apresentar claros
benefícios ambientais e econômicos.
primas secundárias
Regulamentação e normas técnicas muito restritivas
Produto com baixo valor no mercado
Nível de conhecimento ainda incipiente em algumas
aplicações
Aspectos Legais
Lei nº 12.305 - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Questões de maior interesse na regulamentação em curso
• Incentivos econômicos e tributários (muito difusos na lei);
• Planos de gerenciamento de resíduos sólidos;
• Acordos setoriais (obrigatórios?) e termos de compromisso;• Acordos setoriais (obrigatórios?) e termos de compromisso;
• Logística reversa para os produtos previstos na Lei, como embalagens
metálicas (outros produtos metálicos?);
• Planos de gerenciamento de resíduos perigosos
• Seguro de responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente
ou à saúde pública (no caso de resíduos perigosos)
• Cotas (obrigatórias?) para aquisição de materiais recicláveis de
cooperativas ou associações de catadores
CB-18
ABNT
FÓRUM DE NORMALIZAÇÃO
Cimento com escória de alto-
forno.
NORMAS TÉCNICASNORMAS TÉCNICASNORMAS TÉCNICASNORMAS TÉCNICAS
Cimento e
Normalização dos Usos da Escória
CB-02
CB-06
CB-28
CB-12
Uso da escória de aciaria como
lastro ferroviário.
Uso de escórias de aciaria em
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Agricultura
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escória
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Utilização do agregado do forno
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sem impermeabilização
Avaliação da expansibilidade e das
tecnologias de tratamento visando o
desenvolvimento de mercado das
escórias de aciaria para fins de
pavimentação
Emprego em mistura asfáltica de
escória de aciaria
Fabricação de Bloquetes (Pavi S),
blocos e manilhas
Caracterização do fator expansão de
uma escória de aciaria em diferentes
processos de cura para uso em
pavimentação
Obrigado
Lucila Caselato
www.acobrasil.org.br
Lucila Caselato
Gerente de Meio Ambiente
lucila.caselato@acobrasil.org.br
Telefone: (21) 3445-6300 / 6320

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Panorama da escória siderúrgica no Brasil

  • 1. Panorama de Escória de Aciaria no Brasil Lucila Caselato Belo Horizonte, 22 de novembro de 2010
  • 3. Instituto Aço Brasil Entidade civil, sem fins lucrativos, que tem como objetivo congregar e representar as empresas brasileiras produtoras de aço, defender seus interesses e promover seu desenvolvimento.
  • 4. Empresas Associadas • AÇOS VILLARES S.A. • ARCELORMITTAL AÇOS LONGOS • ARCELORMITTAL INOX BRASIL S.A. • ARCELORMITTAL TUBARÃO • CIA. SIDERÚRGICA NACIONAL - CSN • GERDAU AÇOMINAS S.A. • GERDAU AÇOS ESPECIAIS S.A. • GERDAU AÇOS LONGOS S.A. • GRUPO USIMINAS • SIDERÚRGICA NORTE BRASIL S.A. – SINOBRAS • THYSSENKRUPP CSA – COMPANHIA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO • V&M DO BRASIL S.A. • VILLARES METALS S.A. • VOTORANTIM SIDERURGIA
  • 6. Parque Produtor 9 grupos empresariais 28 usinas em 10 estados
  • 7. Parque Produtor - 2009 28 usinas (13 integradas e 15 mini-mills), Capacidade instalada: 42,1 milhões de t/ano de aço bruto Número de colaboradores: 116.409 Perfil do Parque Produtor Integradas: 20,1 milhões de ton Semi-integrada: 6,3 milhões de ton 6 O setor siderúrgico representa 17.6% do saldo da balança comercial do país Faturamento: Impostos: Contribuições sociais: Investimentos: Dimensão Econômica – 2009 R$ 76,9 bilhões R$ 16,1 bilhões R$ 1,6 bilhões R$ 4,5 bilhões
  • 8. Investimentos 7 O efetivo início da implantação de alguns dos novos projetos anunciados dependerá em parte da redução do excesso de capacidade de produção ora existente no mundo, estimada em 600 milhões de toneladas e, dos seus impactos na recuperação do mercado internacional de aço.
  • 10. No processo de produção do aço uma série de outros materiais são produzidos além do aço. Segundo a Norma Iso- 14040, estes materiais são conhecidos como co-produtos, cuja a Tecnologia de Produção do Aço Cop-produtos Cop-produtos 9 co-produtos, cuja a definição é a seguinte: Um ou mais produtos oriundos do mesmo processo ou sistema produtivo. Efluentes Líquidos Emissões Atmosféricas Resíduos LEGENDA Cop-produtos
  • 11. • O processo siderúrgico gera em média 600 kg de resíduos e co-produtos por tonelada de aço produzida (já foi superior a 700Kg). • Principais resíduos: pós, lamas e escórias (bruta) Geração de Resíduos e Co-produtos • Co-produtos da Industria do Aço: – Benzeno, alcatrão, BTX ( benzeno, tolueno, xileno) – Escórias de Alto Forno e Aciaria (beneficiadas)
  • 12. Sistema de Tratamento de Emissões Atmosféricas - Aciaria Elétrica 11 Este sistema faz a captação dos pós que são encaminhados para pátios de estocagem para posterior reaproveitamento
  • 13. Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos – Lingotamento Contínuo 12 A água passa pelo processo fazer o resfriamento e depois é enviada para estação de tratamento de água onde as impurezas são retiradas e a água limpa é então recirculada para o processo.
  • 15. Geração de Resíduos e Co-produtos 14
  • 17. Produção de Aço x Geração de Escória Período Produção de Aço Geração de: Resíduos Escória Lamas Finos e Pós Outros 2008 33,7 19,5 13,0 1,5 2,6 2,2 2009 26,5 16,9 10,1 1,0 2,4 3,3 2016¹ 77,0 49,2 29,2 3,4 5,9 7,3 Unid.: 106t Período Produção de Aço Geração de: Escória de Aciaria Escória LD Escória FEA 2008 33,7 4,7 3,4 1,3 2009 26,5 3,7 2,4 1,3 2016¹ 77,0 10,7 7,7 3,0 1 Valores estimados Fonte: Relatório de Sustentabilidade e Banco de Dados IABr Unid.: 106t
  • 18. 61% 14% 25% Volume total de geração de escória - 2009 Alto-forno Aciaria Elétrica Aciaria LD Geração de Escória 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 7.000.000 8.000.000 Alto-forno Forno elétrico Aciaria LD Volume total de geração de escória - 2009 e 2008 2009 2008 ton Fonte: Relatório de Sustentabilidade e Banco de Dados IABr
  • 19. Alto-forno Aciaria LD 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 Geração específica de escória - 2009 e 2008 Forno Elétrico Fonte: Relatório de Sustentabilidade e Banco de Dados IABr Geração de Escória - Específica Geração Específica: Alto-forno Forno elétrico Aciaria LD 2009 0,28 0,20 0,12 2008 0,27 0,15 0,13 0,00 2009 2008 Alto-forno: 0,27 / 0,26 (média mundial e Brasil) Aciaria: 0,10 ~ 0,15 / 0,15 (média mundial e Brasil) fonte: Estudo ADL/Setepla sobre aplicações de escória setembro / 1999
  • 20. Caracterização Química • A escória consiste basicamente de CaO, MgO, SiO2 e AlO3, óxidos de ferro e traços de outros elementos. • A escória de AF difere quimicamente da escória de aciaria principalmente no que diz respeito ao teor de ferro contido e à basicidade. Escória de Aciaria CaO MgO SiO2 Al2O3 FeOx S(total) P2O5 Basicidade¹ LD 36-46 5-12 11-16 1-4 14-22 0,1-0,3 1,0-2,5 > 3,00 FEA 28-50 4-17 8-25 2-13 10-28 0,1-0,3 0,2-0,7 ~ 3,00 Média de outros 8 países (LD + FEA)² 24-60 1-15 10-20 1-13 14-30 0,1-0,2 ND >3,00 1 Relação (CaO + MgO) / SiO2 2 Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Coréia do Sul Fonte: Estudo sobre aplicação de escória siderúrgica – ADL e Setepla
  • 21. Caracterização Ambiental • Para análise dos riscos ao ambiente, as escórias foram submetidas aos testes de lixiviação para avaliação da periculosidade. • Para a classificação entre inerte e não inerte foram realizados testes de solubilização. • NBR 10.004/2004 – Parâmetros (alumínio, dureza, fenol, fluoretos) que classificam como classe II A - não são críticos 78% 22% Escória FEA- 2009 89% 11% Escória LD - 2009 Classe I - Resíduo Perigoso Classe II A - Resíduo Não Perigoso Não Inerte Classe II B - Resíduo Não Perigoso Inerte Fonte: Banco de Dados IABr e Apresentação: Potencialidade de Aplicações de Escória de Aciaria – 09/08/2007
  • 22. Resultados MATERIAL CLASSIFICAÇÃO PARÂMETROS CRÍTICOS AREIA LAVADA CLASSE 2 ALUMÍNIO E FERRO SOLO ARGILOSO CLASSE 2 FENOL BRITA DE GNAISSE CLASSE 2 ALUMÍNIO AGREGADO GRANULADO DE ALTO FORNO CLASSE 2 ALUMÍNIO E FENOL AGREGADO GRANULADO DE ACIARIA LD CLASSE 2 ALUMÍNIO, FENOL, FLUORETOS, E DUREZA AGREGADO GRANULADO DE ACIARIA ELETRICA CLASSE 2 ALUMÍNIO, FENOL, FLUORETOS ESCORIA DE ACIARIA LD CLASSE 2 FENOL
  • 24. Estágios de Evolução da Gestão de Resíduos As mudanças de paradigma vêm evoluindo velozmente desde a década de 70... Reativa Responsável Pró-ativa Competitiva Resistência às exigências legais até o limite possível. Busca da conformidade com a legislação ambiental. Questões são tratadas em antecipação ao surgimento de impactos ou de exigências legais. Questões são abordadas de forma a permitir uma vantagem competitiva aos negócios. Reativa
  • 25. “CICLOS”“ONE WAY” MATÉRIAS PRIMAS, ÁGUA, ENERGIA MATÉRIAS PRIMAS, ÁGUA, ENERGIA Acarretando mudanças nos padrões de produção da siderurgia... EFLUENTES EMISSÕES RESÍDUOS PRODUÇÃO PRODUTO EFLUENTE S EMISSÕES RESÍDUOS PRODUTO CO-PRODUTOS PRODUÇÃO
  • 26. Sustentabilidade Mudança nos Padrões de Produção As emissões, efluentes e resíduos são tratados para serem reciclados ou reaproveitado ao máximo. 25 Quando isso nãonão éé possívelpossível, são descartados de forma ambientalmente correta
  • 27. Resíduos considerados estorvo à operação das empresas, com pouco ou nenhum interesse econômico Reciclagem de resíduos ou sua transformação em co-produtos geram benefícios ambientais, sociais e econômicos Imposição de maiores restrições à utilização de “resíduos” do que a matérias primas com idêntico nível de Redefinição da conceituação de resíduos. Isonomia de tratamento aos materiais . Mudança de Enfoque matérias primas com idêntico nível de periculosidade por parte dos órgãos ambientais Isonomia de tratamento aos materiais . Desconhecimento e/ou preconceito por parte dos setores consumidores Assegurar as especificações dos co- produtos para os usos pretendidos Divulgar os usos e estabelecer parcerias no meio acadêmico e junto aos clientes potenciais
  • 28. Plano dePlano de MetasMetas Plano dePlano de MetasMetasMetasMetasMetasMetas
  • 29. Desenvolver ações que visem o aumento do consumo do agregado siderúrgico (AGS), adequando-o ao mercado consumidor, ampliando os horizontes de aplicação, Missão consumidor, ampliando os horizontes de aplicação, caracterizando-o como co-produto siderúrgico, adicionando-lhe maior valor e eliminando as restrições de caráter ambiental.
  • 30. Conhecer as aplicações existentes Realizar inventário dos AGS´s da siderurgia brasileira Identificar a atratividade/competitividade dos AGS´s para cada um dos usos pretendidos Levantar tecnologias existentes e em desenvolvimento Objetivos Normalizar os usos atrativos dos AGS´s nos respectivos Comitês Brasileiros da ABNT Buscar junto aos O.M.A.’s a descaracterização do AGS como resíduo Promover o desenvolvimento de novas tecnologias e criar cultura acadêmica Disseminar o uso dos AGS´s
  • 31. • Estados Unidos • Canadá • Alemanha • Itália •Brasil Estudo sobre aplicações de agregados siderúrgicos no Brasil e em outros oito países • Canadá • Reino Unido • França • Itália • Japão • Coréia do Sul CONSULTORIA : SETEPLA / ARTHUR D. LITTLE NOVEMBRO DE 1998 A JUNHO DE 1999 Avaliação dos aspectos técnicos, econômicos e ambientais
  • 32. Possíveis Aplicações e Propriedades Aplicações Propriedades Uso Aciarias¹ Aciarias Brasileiras Resistência à Derrapagem Drenagem Livre Resistência / Durabilidade Partículas Angulares Interligadas Isolamento ao Fogo / Som / Inércia Cimentação / Hidraulicidade Asfalto Cimento Concreto AterroAterro Lã Mineral Lastro Ferroviário Bases de Estrada Reciclagem para AF 1 Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Coréia do Sul Fonte: Estudo sobre aplicações de escória siderúrgica – ADL e Setepla
  • 33. Vantagens e Limitações Aplicação (Materiais Concorrentes) Vantagens da Escória Limitações Base de Estradas (Agregados naturais: brita e areia) Cria bases mais duráveis Drenagem livre Camadas mais finas (5%) Maior densidade Potencial de expansão¹ Uso próx. Águas paradas (pH) Asfalto (Agregados naturais: brita, areia e calcário) Alta estabilidade Resistência à derrapagem Maior período de retenção de calor Maior facilidade de compactação Potencial de expansão¹ Maior consumo de hidrocarbonetos Maior facilidade de compactação Camadas mais finas (5%) Lastro para Ferrovias (Agregados naturais: brita, areia e calcário) Estrutura vesicular Melhor ajustamento dos dormentes Melhor drenagem Condicionamento de solos (Agregados naturais: calcário agrícola e rocha fosfática) Teor de calcário / micronutrientes Ausência de metais pesados Teor de P2O5 solúvel Custo da moagem 1 Exige a “cura” da escória para eliminar a presença de CaO e MgO livre Fonte: Estudo sobre aplicações de escória siderúrgica – ADL e Setepla
  • 34. Investir em processamentos e controle de qualidade Investir em na mudança da regulamentação e classificação dos resíduos Resumo das Ações Recomendadas à Siderurgia Brasileira Buscar o reconhecimento do Governo e da sociedade de que a escória é co-produto da siderurgia. Elaborar normas técnicas de especificaçã o das escórias para as diversas aplicações identificada s. Pleitear incentivos para utilização mais intensiva da escória, com base nas vantagens ambientais decorrentes. Diversificar mercados, utilizar 100% da geração, agregar mais valor à escória. Visando... Rever estratégias e posturas na comercialização da escória
  • 35. Avaliação da expansibilidade e das tecnologias de tratamento visando o desenvolvimento de mercado das escórias de aciaria para fins de pavimentação – Coordenação: Profa Dra Maristela Gomes da Silva escórias de aciaria para fins de pavimentação – AGSPAVI UFES/ FINEP / IBS
  • 36. A UTILIZAÇÃO DO AGREGADO SIDERÚRGICO COORDENAÇÃO: Prof. Antônio Eduardo Polisseni Prof. Luiz Cezar Duarte Pacheco A UTILIZAÇÃO DO AGREGADO SIDERÚRGICO COMO LASTRO DE FERROVIA
  • 38. Beneficiamento A escória de aciaria é resfriada ao ar e, posteriormente, transportada à planta de beneficiamento, para recuperação magnética de Beneficiamento da Escória Resfriamento Escória de Aciaria (Material bruto: subproduto) para recuperação magnética de metálicos e classificação granulométrica. Britagem Separação de Materiais Cura Agregado Siderúrgico (Material beneficiado: Co-produto)
  • 39. Aplicações Estradas Vicinais 65% Base e Sub- base Uso agronômico 13% Artefatos de concreto 8% Preenchimen to de aterro 2% Outros 5% EscóriaFEA - 2009 Estradas Vicinais 45% Base e Sub- base 34% Artefatos de concreto 3% Preenchimen tode aterro 7% Outros 9% Cimento 2% EscóriaLD - 2009 Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Coréia do Sul Fonte: Banco de Dados IABr e Apresentação: Potencialidade de Aplicações de Escória de Aciaria – 09/08/2007 65%base 7% 34% Base e Sub- base 29% Artefatos de concreto 7% Outros 3% Asfalto 4% Cimento 2% Cond. Solos 3% Aterro 1% Prep. Terreno 20% Estocagem 16% Reciclagem p/ AF 15% Escóriaem 8 países - 2007
  • 40. Benefícios • Reduz o consumo de recursos naturais não renováveis, já que substitui materiais provenientes do desmonte de morros e da mineração de rochas, areia e outros materiais primários; O uso dos agregados siderúrgicos traz uma série de vantagens em relação aos agregados naturais – como brita, pó de pedra, cascalho, calcário, piçarra, saibro e areia: • Permite a reciclagem de um resíduo industrial, formando um produto para fins nobres, como obras de infra-estrutura; • Reduz a necessidade de aterros de resíduos industriais, uma vez que a disposição do que era antes um resíduo é substituída pela reciclagem e aplicação de um produto; • Reduz a emissão de CO2 para a atmosfera, substituindo o clínquer na composição do cimento (na indústria cimenteira, a transformação de calcário em clínquer é a etapa de maior contribuição para a emissão de gases do efeito estufa).
  • 41. Principais Obstáculos Políticas públicas não incentivam o uso de matérias primas secundárias As escórias ainda encontram dificuldades de competir com materiais primários ainda que possam apresentar claros benefícios ambientais e econômicos. primas secundárias Regulamentação e normas técnicas muito restritivas Produto com baixo valor no mercado Nível de conhecimento ainda incipiente em algumas aplicações
  • 42.
  • 43. Aspectos Legais Lei nº 12.305 - Política Nacional de Resíduos Sólidos Questões de maior interesse na regulamentação em curso • Incentivos econômicos e tributários (muito difusos na lei); • Planos de gerenciamento de resíduos sólidos; • Acordos setoriais (obrigatórios?) e termos de compromisso;• Acordos setoriais (obrigatórios?) e termos de compromisso; • Logística reversa para os produtos previstos na Lei, como embalagens metálicas (outros produtos metálicos?); • Planos de gerenciamento de resíduos perigosos • Seguro de responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente ou à saúde pública (no caso de resíduos perigosos) • Cotas (obrigatórias?) para aquisição de materiais recicláveis de cooperativas ou associações de catadores
  • 44. CB-18 ABNT FÓRUM DE NORMALIZAÇÃO Cimento com escória de alto- forno. NORMAS TÉCNICASNORMAS TÉCNICASNORMAS TÉCNICASNORMAS TÉCNICAS Cimento e Normalização dos Usos da Escória CB-02 CB-06 CB-28 CB-12 Uso da escória de aciaria como lastro ferroviário. Uso de escórias de aciaria em bases e sub-bases de estradas. Cimento e Concreto Construção Civil Siderurgia Metro- Ferroviário Pecuária e Agricultura
  • 45. Pesquisas em Realização Estudo de alternativas para o beneficiamento e destinação da escória Corretivo Agrícola Utilização de Escória de Lastro Ferroviário Utilização do agregado do forno elétrico de aciaria em ruas vicinais sem impermeabilização Avaliação da expansibilidade e das tecnologias de tratamento visando o desenvolvimento de mercado das escórias de aciaria para fins de pavimentação Emprego em mistura asfáltica de escória de aciaria Fabricação de Bloquetes (Pavi S), blocos e manilhas Caracterização do fator expansão de uma escória de aciaria em diferentes processos de cura para uso em pavimentação
  • 46. Obrigado Lucila Caselato www.acobrasil.org.br Lucila Caselato Gerente de Meio Ambiente lucila.caselato@acobrasil.org.br Telefone: (21) 3445-6300 / 6320