1. O documento discute a importância da educação e da literacia para o desenvolvimento econômico dos países.
2. É feita uma análise comparativa dos níveis de participação na educação de adultos entre diferentes países, agrupando-os em quatro categorias.
3. Conclui-se que Portugal precisa dedicar mais atenção à literacia.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
N oa ler+ vendas novas maio2010
1.
2. “ Os decisores políticos de todos os países da OCDE parecem concordar com a afirmação de Tony Blair, segundo a qual “a educação é a melhor política económica que existe” (Martin, 2003, p.567). (…) Em resposta a estas preocupações, a UE identificou a aprendizagem ao longo da vida como instrumento essencial para transformar a Europa na mais forte economia do conhecimento a nível mundial até 2010, tendo fixado ambiciosas metas de formação a longo prazo para todos os Estados-Membros (Comissão Europeia, 2007).” Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste Gulbenkian
3.
4. “ A conclusão inevitável é que Portugal tem de dedicar muito mais atenção à literacia. ” Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste Gulbenkian
8. P ÚBLICO-ALVO Público-Alvo Nº total (aprox.) Áreas de Intervenção Nº total (aprox.) Prioritário: Alunos Responsáveis pela educação Crianças 250 mil Pré-escolar Jardins de Infância 6.500 Escolas 8 000 Bibliotecas Escolares 1 800 Bibliotecas Públicas 170 Famílias Alunos 750 mil (Ensino Básico 1º ao 6º ano) Adultos Educadores 15 mil Professores 70 mil Instituições de Formação Bibliotecas Públicas Internet Pais e Encarregados de Educação Bibliotecários, Formadores, Mediadores … > S egmentos do público escolar e não escolar de diferentes grupos etários Escolas/ Bibliotecas Escolares Famílias Bibliotecas Públicas Instituições culturais (teatros, museus) Instituições de solidariedade social Hospitais, transportes, prisões, etc... Meios de Comunicação Social
9. PROGRAMAS PROMOÇÃO DE LEITURA www.planonacionaldeleitura.gov.pt ESCOLAS/ FAM ÍLIA S Lançamento 2006/ 2007 Áreas de Intervenção Nome do programa Actividade Jardim-de-Infância Está na hora dos Livros Orientação Curricular : Leitura diária na sala de aula - uma hora Actividades centradas em livros Encontros com autores Jogos Feiras de livro Envolvimento de pais Escolas 1º ciclo Está na Hora da Leitura Escolas 2º ciclo Quanto mais livros melhor Orientação Curricular : leitura de livros na sala de aula -1 tempo lectivo (45m)p/ sem. Actividades centradas em livros Encontros com autores Concursos Feiras de livro Famílias Leitura a par Actividades de leitura entre pais e filhos Empréstimo domiciliário, centrado na Biblioteca Escolar
10. PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA LEITURA Bibliotecas Públicas – Lançamento 2007 Públicos Nome do programa Actividades Crianças (até aos 6 anos) Pais Ler antes de ler Ateliers Jogos Actividades lúdicas de expressão Dramatizações Espectáculos centradas em livros Crianças (dos 6 aos 10 anos) Já sei ler Crianças (dos 10 aos 12 anos ) A conquista do leitor
11. PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA LEITURA BIBLIOTECAS P ÚBLICAS e outros ESPAÇOS da COMUNIDADE - Lançamento a partir de 2007 - Públicos/ Áreas de Intervenção Nome do programa Actividades Jovens Ler é um desporto Comunidades de Leitores Ateliers, jogos, concursos, prémios Actividades de expressão, Espectáculos centrados em livros Acções para jovens portadores de deficiências Lançamento de incentivos e prémios que distingam actividades de promoção de leitura Adultos, jovens universitários jovens sem hábitos de leitura Um livro, um amigo de palavra Adultos, jovens, crianças (Hospitais, centros educativos de reinserção, centros da 3ª idade, prisões) Leitura sem fronteiras Iniciativas de outras Instituições Projectos inovadores
12.
13. é um projecto da iniciativa do PNL e da ANQ destinado a apoiar o desenvolvimento do gosto pela leitura junto do público adulto dos Centros de Novas Oportunidades (C.N.O) e, através destes, junto dos seus círculos de familiares e de amigos. Novas Oportunidades a Ler+
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25. Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro. Henry David Thoreau O Livro-árvore , Salvador Dali
26.
27. “ (…) Um pilar decisivo para aumentar as competências da população activa é o desenvolvimento do programa Novas Oportunidades , que se destina a jovens em risco de abandonarem o sistema educativo e a adultos que necessitam de aumentar as suas competências. O reconhecimento, a validação e a certificação de aptidões e competências adquiridas será o novo ponto de partida para toda a educação e formação de adultos.” Adaptado da Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste Gulbenkian
28.
29. Qualquer pessoa alfabetizada pode ler com as crianças e ajudá-las a gostar de livros. A prática de leitura partilhada, em família, desenvolve a literacia entre adultos e crianças 3.Quem não é grande leitor não pode contribuir para criar nos outros (nas crianças) o gosto pela leitura. As crianças que contactam com livros, que ouvem ler alto e são incentivadas a ler têm mais probabilidade de se tornarem leitoras. A personalidade de cada um é importante na descoberta do prazer de ler. A escola tem um papel essencial na criação de leitores. 2.Quem pertence a uma família, onde não há livros e onde não se lê, não se torna leitor. É mais fácil adquirir a competência na infância, mas é possível e desejável treinar a leitura na adolescência e na idade adulta. 1.Quem chega à adolescência ou à idade adulta a ler mal, nunca mais consegue tornar-se leitor. Verdadeiras Falsas Ideias sobre Leitura
30. Só acede à grande literatura quem lê bem. A escola tem a missão de assegurar que todos os cidadãos leiam bem. Deve promover encontros das crianças e jovens com livros variados e experiências de leitura significativas que possam suscitar o desejo de LER+. 6.A escola tem o dever de seleccionar as leituras das crianças e dos jovens e privilegiar a grande literatura. O domínio da leitura é progressivo. Adquire-se por patamares sucessivos. Obras complexas tornam-se difíceis, geram sentimentos de estranheza, desinteresse e até rejeição dos autores. 5.Todas as crianças devem ler cedo obras complexas de grandes autores. Só é possível assegurar que todos lêem se a leitura for feita na aula, em tempo lectivo. O tempo dedicado a ler na aula, em voz alta, é essencial no desenvolvimento da literacia. 4.A escola deve recomendar livros para os alunos lerem em casa, pois nas aulas não há tempo. Verdadeiras Falsas Ideias sobre Leitura
31. 8.Um adulto deve sempre procurar livros que valham a pena, rejeitando obras menores. Ler regularmente periódicos ou textos na internet é ter hábitos de leitura. São modalidades importantes no desenvolvimento pessoal e contribuem para o desenvolvimento da literacia. 7.Ler jornais, revistas ou ler na internet não torna as pessoas leitoras. Verdadeiras Falsas As escolhas dos cidadãos devem ser respeitadas. A leitura pertence ao reino da liberdade. O importante é ler +. 9.Ler livros ocupa muito tempo livre. Quem lê bem encontra estratégias para seleccionar o que lhe interessa e para ler mais depressa. Pode ler muito em pouco tempo. 10.É uma vergonha um jovem ou um adulto não conseguir ler bem. Quem não sabe ler bem, o melhor é disfarçar. Não é vergonha. É um prejuízo para a pessoa e para o país. Todos podem ultrapassar a situação, dando e procurando ajuda, nomeadamente a que é oferecida pelo programa Ideias sobre Leitura
32. “ De forma semelhante ao impacto produzido pelo surgimento da imprensa, da electricidade e da máquina a vapor, o surgimento de tecnologias de uso geral, como as TIC, implica mudanças estruturais profundas (Aghion e Howitt, 1998). Resumindo, os constantes desenvolvimentos no sector das TIC, aliados a outros avanços tecnológicos, estão a transformar as economias e a aumentar a procura de competências de base, incluindo as de literacia funcional.”
33. “ Este fenómeno designa-se por "défice de competências" e pode ter um impacto negativo no aumento da produtividade e na saúde económica e social a longo prazo de um país. “