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GOVERNANÇA, PARTICIPAÇÃO
          SOCIAL E DIÁLOGO FEDERATIVO
Contribuições: Constantino Mendes, Acir Almeida, Joana Alencar, Ronaldo Garcia, Luseni Aquino, Paulo de Tarso
Linhares (DIEST), Renato Balbim (DIRUR) e Grupo CODE.
                              Apresentação: Renato BALBIM – IPEA/DIRUR – renato.balbim@ipea.gov.br
Federalismo: Conceito e especificidades
• Estrutura de Estado definida por meio de regras
  constitucionais com objetivo de prover um grau
  de autonomia regional e representação nacional
  para suas unidades geográficas.
 28 Estados nacionais federativos (3 na América do Sul e 3
  na América do Norte).
 Competências dos entes federativos
 Arranjos, cooperação e coordenação federativa.
• Especificidade do Modelo federativo brasileiro
  pós - CF 88, em especial, os municípios como
  entes ou unidades federadas.
Bases teóricas e metodológicas
• Abordagens teórico-metodológicas diversas: Ciência
Política, Economia do Setor Público (Finanças
públicas),    Administração     pública,     Direito
Administrativo etc.

• Referências: Modelos Americano (competitivo) e
Alemão (cooperativo).

• Questões: 1) Que federalismo queremos para o
Brasil? 2) Por que o federalismo brasileiro não tem
sido capaz de lidar com as heterogeneidades e as
desigualdades regionais no país?
Constituição Federal de 1988: alguns legados...
• Cumprimento parcial de atribuições federativas:
   União: planos nacionais e regionais, de ordenamento
   territorial e de desenvolvimento econômico-social;
   Estados: ordenamento regional, Regiões Metropolitanas;
   Municípios: plano diretor e uso do solo, saneamento,
   transporte coletivo;

 • Insuficiente regulamentação das atribuições concorrentes;
 • Tensões: descentralização x centralização.
• Demandas por criação de novos Estados ou Territórios (15)
e Municípios (800). Emenda Constitucional 15/1996
restringe a emancipação municipal.
Novos Estados Propostos
Constituição das RMs no Brasil
Metropolização: processo de formação socioespacial; configuração de um
território ampliado (cotidiano), a partir de uma cidade-núcleo, em que se
COMPARTILHA um conjunto de funções de interesse comum.


        Especificidades da questão metropolitana no Brasil:
         Metrópoles ≠ RMs (Regiões Metropolitanas)

    Quais RMs constituem efetivamente metrópoles hoje no Brasil?



                       Descolamento no caso brasileiro:
             Metrópoles que não são RMs X RMs sem metrópoles

                                                 Balbin, Renato – et au – “Desafios contemporâneos na gestão das Regiões Metropolitanas”
                                                 In: Revista Paranaense de Desenvolvimento.
                                                 IPARDES nº 120 - http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/245
Constituição das RMs no Brasil
                         Atualmente no Brasil...
• Ausência de normativas nacionais/federais: perda de importância do
  papel estratégico das RMs para o desenvolvimento do país?
• Gestão metropolitana não mobiliza lutas sociais e se identifica com o
  planejamento tecnocrático e autoritário, em contraste com os
  desdobramentos da política urbana => Estatuto da Cidade: valorização
  do “urbano”, cidade como conceito atrelado a município.
   Valorização da esfera municipal, desvalorização dos estados-
    membros e falhas de articulação entre as esferas do governo

       Desarticulação e enfraquecimento da questão metropolitana
              A quem (qual esfera) interessa a metrópole?
Constituição das RMs no Brasil
                         Atualmente no Brasil...
• 54 RMs e 3 RIDEs. (10 RMs SC – 04 SP)
• Ao menos 27 interpretações, soluções, arranjos e omissões no que diz
  respeito à gestão metropolitana;
• RMs heterogêneas em termos de composição, tipologia e perfil, e
  pluralidade de critérios para instituição e gestão metropolitana.



        Fragmentação institucional da gestão metropolitana
• Parcial: 10 Sistemas de Gestão Metropolitanas previstos em lei;
• 16 Conselhos Metropolitanos: “democracia do espetáculo”, todos
  com forte peso dos agentes públicos e políticos (estaduais e da capital).
RMs
                    sem metrópoles
Quanto à taxa de urbanização:
• 6 RMs tem taxa inferior à taxa brasileira de 84,3%, sendo a RM do Agreste a com
  menor taxa : 55%.
Quanto ao número de municípios:
• RMs formadas de 02 municípios (Macapá, N-NE Catarinense e Lajes) até 39 (São
  Paulo);
• RMs federais, à exceção de Belém, são formadas por 13 (Salvador) a 39 municípios
  (São Paulo).
Tamanho médio das cidades “metropolitanas”.
• Tubarão, a menor RM, tem 129 mil habitantes, contra os 19 milhões de São Paulo;
• Rio de Janeiro, São Paulo e Belém: 678.990, 504.425 e 408.169 habitantes. O
  mesmo indicador para as RMs do Agreste, de Campina Grande e de Chapecó é de
  30.063, 29.875 e 21.535, respectivamente.
• A relação encontrada entre a maior delas (Rio de Janeiro) e a menor (Chapecó) é
  de 32 vezes. Consideradas as 09 RMs originais seria de 5,3 vezes
                                                          Comunicado IPEA nº 116
                                                          http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=10881
Classificações das RMs e metrópoles
• IBGE – REGIC: 12 espaços metropolitanos no Brasil, sendo uma grande
  metrópole nacional (São Paulo), duas metrópoles nacionais (Rio de Janeiro e
  Brasília), e outras 9 metrópoles regionais;
• IBGE – GEUBs: 17 Grandes Espaços Urbanos Brasileiros;
• Governo Federal - IPEA 2002 e outros estudos: 11 metrópoles globais,
  nacionais e regionais. Metrópoles prioritárias;
• IPEA 2010: 9 RMs originais ou metrópoles nacionais;
• Plano Nacional de Habitação: diferencia RMs Rio e São Paulo (A), Centro-Sul
  (B), e Norte e Nordeste (C) na sua tipologia;
• Fundação João Pinheiro – Déficit Habitacional no Brasil 2007: 9 RMs
  historicamente pesquisadas pela PNAD - IBGE;
• Observatório das Metrópoles estuda 15 metrópoles e Maringá (citada como
  aglomeração urbana);
• MPOG: 11 RMs e RIDE DF como prioritárias no PAC 2.
Configuração Atual e Tendências da Rede
     Urbana no Brasil (IPEA, 2002)
         O estudo de referência para agregar as RMs por grupos.
Grandes Espaços Urbanos Brasileiros –
          GEUBs (IBGE)
Região de Influência das Cidades – REGIC
               (IBGE, 2008)
         Classificação da REGIC – IBGE 2008
                                                      RMs e regiões integradas de desenvolvimento       Número de ocorrências
         Nível                      Subnível

                        Grande metrópole nacional   São Paulo                                                               1

                        Metrópole nacional          Rio de Janeiro e Brasília (Ride)                                        2
Metrópole
                                                    Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo
                        Metrópole                                                                                           9
                                                    Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre

                                                    São Luís, Teresina (Ride), Natal, João Pessoa,
                        Capital regional A          Maceió, Aracaju, Vitória, Campinas,                                    10
                                                    Florianópolis e Cuiabá

                                                    Campina Grande, Londrina, Maringá Blumenau
                        Capital regional B          (RM do Vale do Itajaí), Chapecó e Joinville (RM                         6
                                                    do Norte-Nordeste Catarinense)
Capital regional
                                                    Santos (RM da Baixada Santista), Macapá,
                                                    Petrolina-Juazeiro (Ride), Arapiraca (RM do
                                                    Agreste), Ipatinga-Coronel Fabriciano-Timóteo
                        Capital regional C                                                                                  8
                                                    (RM do Vale do Aço) e Criciúma (RM
                                                    Carbonífera), Crato (RM do Cariri) e Imperatriz
                                                    (RM do Sudoeste Maranhense)

Centro sub-regional     Centro sub-regional A       Itajaí (RM da Foz do Rio Itajaí), Lages e Tubarão                       3
Conclusões primeiras

        Profunda heterogeneidade entre RMs
         Existência de RMs não metrópoles
              Esvaziamento institucional
           Falta de cidadania metropolitana
              Falta de critérios nacionais
     Falta de institucionalidade acerca das FPIC


 INEXISTENCIA DE POLITICA METROPOLITANA


METROPOLE NÃO SE INSERE NA PERSPECTIVA DO
      DESENVOLVIMENTO NACIONAL
Gestão regional e metropolitana:
         avanços recentes
 Lei de Consórcios Públicos nº 11.107/2005 (e Decreto nº 6.017/2007)
• Arranjos institucionais cooperativos: maior legalidade e viabilidade à
  gestão metropolitana, porém não se adapta às questões de planejamento
  integrado e gestão do uso do solo;
• Ações setoriais concertadas entre estados: Ceará, Piauí e Maranhão na
  área do turismo; Alagoas e Sergipe para o desenvolvimento regional;
  Pernambuco e Bahia na área da saúde;
• Entre municípios e entre municípios e estado, sobretudo nas áreas
  de saúde pública, educação e meio ambiente (apoio do MMA para
  formação de consórcios intermunicipais para coleta e destinação de
  resíduos sólidos), transportes (Recife e Curitiba), e saneamento e uso dos
  recursos hídricos (Ceará).                       Comunicado IPEA nº 116
                                                   http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=10881
Gestão regional: avanços recentes
                  Número de municípios consorciados por setor




CUNHA et al (org.). Coordenação e cooperação no federalismo brasileiro: avanços e desafios. In: Estado,
                     instituições e democracia : república. Brasília : Ipea, 2010.
Consórcios públicos: avanços recentes
 Gráfico 1: Evolução do consorciamento por setor (Em %) – Brasil – 2005/2009
                                   Modalidade de Consorciamento

  45%

  40%

  35%
                                                                                                BRASIL
                                                                                                2005
  30%

  25%                                                                                           BRASIL
                                                                                                2009
  20%

  15%

  10%

    5%

    0%
              EDUCAÇÃO    SAÚDE   DESENVOLVIMENTO    HABITAÇÃO    MEIO AMBIENTE   TRANSPORTES
                                   URBANO E SOCIAL


Fonte: MUNIC 2009/IBGE.
Gráfico 2 - Modalidade de consorciamento, por grande região (2009)
                           (Em % do total de municípios participando de consórcios)

                                       Tipo de Consórcio por Grande Região - 2009

 80%
 70%
 60%                                                                                            EDUCAÇÃO

                                                                                                SAÚDE
 50%
                                                                                                DESENV. URBANO
 40%
                                                                                                HABITAÇÃO
 30%                                                                                            MEIO AMBIENTE

 20%                                                                                            TRANSPORTES


 10%
   0%
                                          TE




                                                        E




                                                                                  TE
                              E




                                                                     L
             IL




                                                                   SU
                                                      ST
                           RT
           AS




                                                                                ES
                                       ES



                                                   DE
                          NO
       BR




                                                                               O
                                   RD



                                                 SU




                                                                            O
                                  NO




                                                                           R
                                                                         NT
                                                                      CE


Fonte: MUNIC 2009/IBGE.
Gráfico 3 - Modalidade de consorciamento, por faixa populacional (2009)
                   (Em % do total de municípios participando de consórcios, em cada faixa)


                                 Tipo de Consórcio por Tamanho da População - 2009

60%




50%

                                                                                                                   EDUCAÇÃO

40%                                                                                                                SAÚDE

                                                                                                                   DESENVOLVIMENTO
                                                                                                                   URBANO
30%                                                                                                                HABITAÇÃO

                                                                                                                   MEIO AMBIENTE


20%                                                                                                                TRANSPORTES




10%




 0%
          Total       Até 5000   De 5001 a   De 10001 a   De 20001 a   De 50001 a   de 100001 a   Mais de 500000
                                  10000        20000        50000       100000        500000


Fonte: MUNIC 2009/IBGE.
MAPA 2 - Frequência dos consórcios por município (2005 / 2009) - Brasil
Governar
• De acordo com o paradigma da governança,
  governar é:
   – Capacitar grupos sociais e comunidades para que eles se
     organizem de forma autônoma; e
   – Coordenar e articular esses grupos e comunidades,
     assim como equilibrar os seus interesses.
• A identificação e solução de problemas sociais e
  econômicos envolve a interação - redes;
• Esse processo é essencial para se produzir políticas
  geradoras de desenvolvimento sustentável.
Governança recente
• Principais mudanças na governança, no Brasil
  pós-1988:
  – Transferência de poderes decisórios e de
    implementação aos governos ou esferas federativas
    subnacionais;
  – Redução do escopo da intervenção do Estado;
  – Ampliação da transparência das decisões públicas;
  – Incorporação da sociedade civil ao processo
    decisório, via instituições participativas.
Participação social
• Uma das dimensões do regime democrático e de
  sistemas federativos e republicanos, tem como
  objetivos:
• Transparência,
• Expressão das demandas sociais,
• Inserção da sociedade nas ações estatais –
  governança em redes,
• Controle social.
Avanço das instituições participativas
               no Brasil
• CONSELHOS NACIONAIS
• Espaços permanentes de interação entre
  representantes do poder público e da
  sociedade civil que auxiliam no planejamento,
  formulação e controle das políticas públicas.
 31 conselhos criados desde 1930 – 1350
  conselheiros titulares
 10 conselhos criados na década de 1990 (33%)
 16 conselhos criados entre 2003 e 2010(50%)
Avanço das instituições participativas
               no Brasil
• CONFERÊNCIAS NACIONAIS
• Eventos que ocorrem periodicamente e
  constituem canal de comunicação entre
  diversos setores sociais e o Estado brasileiro.
• Produzem deliberações e diretrizes para as
  políticas públicas.
 12 conferências até 1988
 74 conferências nacionais entre 2003 e 2010
OUVIDORIAS
• Atuam na interlocução entre o cidadão e a
   administração pública.
• Permite que o cidadão participe da gestão pública e
   realize o controle social sobre os serviços oferecidos.
• O número de ouvidorias cresceu de 40 em 2003 para
   176 em 2011.
• 3 Desafios para as ouvidorias:
1. Constituição de ouvidorias autônomas e democráticas.
2. Criação de um Sistema Federal de Ouvidoria Públicas
   com o objetivo de Articular e coordenar a ação das
   Ouvidorias Públicas.
3. Criação de indicadores de avaliação.
Estudos sobre participação
• Estudos no Brasil até anos 90 :
 A dinâmica horizontal da relação entre os
  atores sociais,
 Relação de autonomia e dependência em
  relação ao Estado.
• A partir de 2000 os estudos tornaram-se mais
  complexos:
 Efetividade deliberativa
 Efeitos distributivos da participação social.
Direcionamento                                  Monitoramento
   estratégico                                   e fiscalização




                                 Conselhos e
                  Conferências
                                 Ouvidorias



                    Reuniões,
                  comitês, GTs   Audiências e
                   e mesas de     Consultas
                   negociação

   Resolução de
                                                Oitiva para ações
   problemas e
                                                   específicas
     conflitos
Legenda: azul – 1 a 10 conselheiros, amarelo – 11 a 20, verde – 21 a 30, vermelho – mais de 30.
Fonte: Survey IPEA 2011.
Fonte: Survey PRODEP 2011
PROPOR (44,2%):
• Garantias de direitos
• Estabelecimento de estratégias
• Indicação de prioridades de ação
• Articulação de entes federados
• Indicação de alternativas de financiamento
• Criação ou qualificação de programas,
  políticas, planos e sistemas
AGENDAR (24,5%):
• Disseminar uma visão de política ou maneira
  de tratar o assunto
• Possibilitar o encontro de diferentes sujeitos
  políticos
• Promover reflexões e debates
• Reafirmar compromissos
FORTALECER A PARTICIPAÇÃO (17,3%):
• Reafirmando princípios e propondo
  instrumentos participativos
• Garantir o acesso a grupos específicos em
  espaços participativos
• Criação e reformulação de conselhos
• Monitoramento e institucionalização de
  conferências
ANALISAR (14%):
• Diagnóstico da realidade
• Avaliação da implementação de uma política
O(A) SR(A) ACHA QUE O GOVERNO FEDERAL
       ENTRE 2003 E 2010 AMPLIOU AS
    OPORTUNIDADES DE INFLUÊNCIAS DA
SOCIEDADE NAS DECISÕES GOVERNAMENTAIS?
                                      %
               Sim                  53,0
               Não                  38,0    JÁ OUVIU FALAR DAS CONFERÊNCIAS
               NR                    9,0       TEMÁTICAS PROMOVIDAS NOS
              Total                 100,0    MUNICÍPIOS,ESTADOS E NA UNIÃO?
                                                                          %
                                                       Sim               41,8
                                                       Não               57,7
  JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA CONFERÊNCIA                  NR                 ,5
                TEMÁTICA ?                            Total             100,0
                               %
           Sim                6,5
          Não                 35,3
           NR                 58,2
          Total              100,0
Se já participou de conferências, em qual temática?
                                                         %
   Assistência social                                    56,4
   Comunicação                                           22,2
   Cultura                                               29,4
   Das cidades                                           20,5
   Direitos humanos                                      39,2
   Educação                                              18,9
   Esportes                                              16,1
   Juventude                                             11,2
   Política para as mulheres                             44,8
   Saúde                                                 8,4
   Saúde mental                                          11,2
   Segurança alimentar e nutricional                     3,5
   Segurança pública                                     12,6
Fonte: survey PRODEP 2011
13%
                                 Desenvolvimento
                                 Econômico
                           8%    Garantia de direitos

                                 Infraestrutura e
                           11%   Recursos Naturais
                                 Políticas Sociais
  68%




Fonte: IPEA, 2011.
Meio-     Desenvolvimento
                          Proteção Social                                Infraestrutura
                                            Ambiente      Econômico

   Transparência e
                               42%            38%           32%              27%
     legitimidade

Correção de rumos e
 metodologias dos              22%            29%           43%              45%
     programas

Fiscalização e controle        36%            33%           25%              28%

        Total                 100%           100%           100%             100%

    Fonte: Sigplan - Respostas de gerentes de programas nos relatórios de avaliação
    anual
• Multidimensionalidade dos resultados
   formação de cidadãos mais preparados para ação
    política;
   formação e ativação de novos atores na sociedade
    civil;
   transparência, racionalidade e eficiência da
    administração pública;
   políticas públicas direcionadas a funções
    distributivas e inclusivas; a formação de novas elites
    políticas;
Contribuições: Constantino Mendes, Acir Almeida, Joana Alencar,
  Ronaldo Garcia, Luseni Aquino, Paulo de Tarso Linhares (DIEST),
  Renato Balbim (DIRUR) e Grupo CODE.

Apresentação: Renato BALBIM – IPEA/DIRUR –
  renato.balbim@ipea.gov.br

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Gestão Metropolitana no Brasil

  • 1. GOVERNANÇA, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E DIÁLOGO FEDERATIVO Contribuições: Constantino Mendes, Acir Almeida, Joana Alencar, Ronaldo Garcia, Luseni Aquino, Paulo de Tarso Linhares (DIEST), Renato Balbim (DIRUR) e Grupo CODE. Apresentação: Renato BALBIM – IPEA/DIRUR – renato.balbim@ipea.gov.br
  • 2. Federalismo: Conceito e especificidades • Estrutura de Estado definida por meio de regras constitucionais com objetivo de prover um grau de autonomia regional e representação nacional para suas unidades geográficas.  28 Estados nacionais federativos (3 na América do Sul e 3 na América do Norte).  Competências dos entes federativos  Arranjos, cooperação e coordenação federativa. • Especificidade do Modelo federativo brasileiro pós - CF 88, em especial, os municípios como entes ou unidades federadas.
  • 3. Bases teóricas e metodológicas • Abordagens teórico-metodológicas diversas: Ciência Política, Economia do Setor Público (Finanças públicas), Administração pública, Direito Administrativo etc. • Referências: Modelos Americano (competitivo) e Alemão (cooperativo). • Questões: 1) Que federalismo queremos para o Brasil? 2) Por que o federalismo brasileiro não tem sido capaz de lidar com as heterogeneidades e as desigualdades regionais no país?
  • 4. Constituição Federal de 1988: alguns legados... • Cumprimento parcial de atribuições federativas:  União: planos nacionais e regionais, de ordenamento territorial e de desenvolvimento econômico-social;  Estados: ordenamento regional, Regiões Metropolitanas;  Municípios: plano diretor e uso do solo, saneamento, transporte coletivo; • Insuficiente regulamentação das atribuições concorrentes; • Tensões: descentralização x centralização. • Demandas por criação de novos Estados ou Territórios (15) e Municípios (800). Emenda Constitucional 15/1996 restringe a emancipação municipal.
  • 6. Constituição das RMs no Brasil Metropolização: processo de formação socioespacial; configuração de um território ampliado (cotidiano), a partir de uma cidade-núcleo, em que se COMPARTILHA um conjunto de funções de interesse comum. Especificidades da questão metropolitana no Brasil: Metrópoles ≠ RMs (Regiões Metropolitanas) Quais RMs constituem efetivamente metrópoles hoje no Brasil? Descolamento no caso brasileiro: Metrópoles que não são RMs X RMs sem metrópoles Balbin, Renato – et au – “Desafios contemporâneos na gestão das Regiões Metropolitanas” In: Revista Paranaense de Desenvolvimento. IPARDES nº 120 - http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/245
  • 7. Constituição das RMs no Brasil Atualmente no Brasil... • Ausência de normativas nacionais/federais: perda de importância do papel estratégico das RMs para o desenvolvimento do país? • Gestão metropolitana não mobiliza lutas sociais e se identifica com o planejamento tecnocrático e autoritário, em contraste com os desdobramentos da política urbana => Estatuto da Cidade: valorização do “urbano”, cidade como conceito atrelado a município. Valorização da esfera municipal, desvalorização dos estados- membros e falhas de articulação entre as esferas do governo Desarticulação e enfraquecimento da questão metropolitana A quem (qual esfera) interessa a metrópole?
  • 8. Constituição das RMs no Brasil Atualmente no Brasil... • 54 RMs e 3 RIDEs. (10 RMs SC – 04 SP) • Ao menos 27 interpretações, soluções, arranjos e omissões no que diz respeito à gestão metropolitana; • RMs heterogêneas em termos de composição, tipologia e perfil, e pluralidade de critérios para instituição e gestão metropolitana. Fragmentação institucional da gestão metropolitana • Parcial: 10 Sistemas de Gestão Metropolitanas previstos em lei; • 16 Conselhos Metropolitanos: “democracia do espetáculo”, todos com forte peso dos agentes públicos e políticos (estaduais e da capital).
  • 9. RMs sem metrópoles Quanto à taxa de urbanização: • 6 RMs tem taxa inferior à taxa brasileira de 84,3%, sendo a RM do Agreste a com menor taxa : 55%. Quanto ao número de municípios: • RMs formadas de 02 municípios (Macapá, N-NE Catarinense e Lajes) até 39 (São Paulo); • RMs federais, à exceção de Belém, são formadas por 13 (Salvador) a 39 municípios (São Paulo). Tamanho médio das cidades “metropolitanas”. • Tubarão, a menor RM, tem 129 mil habitantes, contra os 19 milhões de São Paulo; • Rio de Janeiro, São Paulo e Belém: 678.990, 504.425 e 408.169 habitantes. O mesmo indicador para as RMs do Agreste, de Campina Grande e de Chapecó é de 30.063, 29.875 e 21.535, respectivamente. • A relação encontrada entre a maior delas (Rio de Janeiro) e a menor (Chapecó) é de 32 vezes. Consideradas as 09 RMs originais seria de 5,3 vezes Comunicado IPEA nº 116 http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=10881
  • 10. Classificações das RMs e metrópoles • IBGE – REGIC: 12 espaços metropolitanos no Brasil, sendo uma grande metrópole nacional (São Paulo), duas metrópoles nacionais (Rio de Janeiro e Brasília), e outras 9 metrópoles regionais; • IBGE – GEUBs: 17 Grandes Espaços Urbanos Brasileiros; • Governo Federal - IPEA 2002 e outros estudos: 11 metrópoles globais, nacionais e regionais. Metrópoles prioritárias; • IPEA 2010: 9 RMs originais ou metrópoles nacionais; • Plano Nacional de Habitação: diferencia RMs Rio e São Paulo (A), Centro-Sul (B), e Norte e Nordeste (C) na sua tipologia; • Fundação João Pinheiro – Déficit Habitacional no Brasil 2007: 9 RMs historicamente pesquisadas pela PNAD - IBGE; • Observatório das Metrópoles estuda 15 metrópoles e Maringá (citada como aglomeração urbana); • MPOG: 11 RMs e RIDE DF como prioritárias no PAC 2.
  • 11. Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana no Brasil (IPEA, 2002) O estudo de referência para agregar as RMs por grupos.
  • 12. Grandes Espaços Urbanos Brasileiros – GEUBs (IBGE)
  • 13. Região de Influência das Cidades – REGIC (IBGE, 2008) Classificação da REGIC – IBGE 2008 RMs e regiões integradas de desenvolvimento Número de ocorrências Nível Subnível Grande metrópole nacional São Paulo 1 Metrópole nacional Rio de Janeiro e Brasília (Ride) 2 Metrópole Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Metrópole 9 Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre São Luís, Teresina (Ride), Natal, João Pessoa, Capital regional A Maceió, Aracaju, Vitória, Campinas, 10 Florianópolis e Cuiabá Campina Grande, Londrina, Maringá Blumenau Capital regional B (RM do Vale do Itajaí), Chapecó e Joinville (RM 6 do Norte-Nordeste Catarinense) Capital regional Santos (RM da Baixada Santista), Macapá, Petrolina-Juazeiro (Ride), Arapiraca (RM do Agreste), Ipatinga-Coronel Fabriciano-Timóteo Capital regional C 8 (RM do Vale do Aço) e Criciúma (RM Carbonífera), Crato (RM do Cariri) e Imperatriz (RM do Sudoeste Maranhense) Centro sub-regional Centro sub-regional A Itajaí (RM da Foz do Rio Itajaí), Lages e Tubarão 3
  • 14. Conclusões primeiras Profunda heterogeneidade entre RMs Existência de RMs não metrópoles Esvaziamento institucional Falta de cidadania metropolitana Falta de critérios nacionais Falta de institucionalidade acerca das FPIC INEXISTENCIA DE POLITICA METROPOLITANA METROPOLE NÃO SE INSERE NA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL
  • 15. Gestão regional e metropolitana: avanços recentes Lei de Consórcios Públicos nº 11.107/2005 (e Decreto nº 6.017/2007) • Arranjos institucionais cooperativos: maior legalidade e viabilidade à gestão metropolitana, porém não se adapta às questões de planejamento integrado e gestão do uso do solo; • Ações setoriais concertadas entre estados: Ceará, Piauí e Maranhão na área do turismo; Alagoas e Sergipe para o desenvolvimento regional; Pernambuco e Bahia na área da saúde; • Entre municípios e entre municípios e estado, sobretudo nas áreas de saúde pública, educação e meio ambiente (apoio do MMA para formação de consórcios intermunicipais para coleta e destinação de resíduos sólidos), transportes (Recife e Curitiba), e saneamento e uso dos recursos hídricos (Ceará). Comunicado IPEA nº 116 http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=10881
  • 16. Gestão regional: avanços recentes Número de municípios consorciados por setor CUNHA et al (org.). Coordenação e cooperação no federalismo brasileiro: avanços e desafios. In: Estado, instituições e democracia : república. Brasília : Ipea, 2010.
  • 17. Consórcios públicos: avanços recentes Gráfico 1: Evolução do consorciamento por setor (Em %) – Brasil – 2005/2009 Modalidade de Consorciamento 45% 40% 35% BRASIL 2005 30% 25% BRASIL 2009 20% 15% 10% 5% 0% EDUCAÇÃO SAÚDE DESENVOLVIMENTO HABITAÇÃO MEIO AMBIENTE TRANSPORTES URBANO E SOCIAL Fonte: MUNIC 2009/IBGE.
  • 18. Gráfico 2 - Modalidade de consorciamento, por grande região (2009) (Em % do total de municípios participando de consórcios) Tipo de Consórcio por Grande Região - 2009 80% 70% 60% EDUCAÇÃO SAÚDE 50% DESENV. URBANO 40% HABITAÇÃO 30% MEIO AMBIENTE 20% TRANSPORTES 10% 0% TE E TE E L IL SU ST RT AS ES ES DE NO BR O RD SU O NO R NT CE Fonte: MUNIC 2009/IBGE.
  • 19. Gráfico 3 - Modalidade de consorciamento, por faixa populacional (2009) (Em % do total de municípios participando de consórcios, em cada faixa) Tipo de Consórcio por Tamanho da População - 2009 60% 50% EDUCAÇÃO 40% SAÚDE DESENVOLVIMENTO URBANO 30% HABITAÇÃO MEIO AMBIENTE 20% TRANSPORTES 10% 0% Total Até 5000 De 5001 a De 10001 a De 20001 a De 50001 a de 100001 a Mais de 500000 10000 20000 50000 100000 500000 Fonte: MUNIC 2009/IBGE.
  • 20. MAPA 2 - Frequência dos consórcios por município (2005 / 2009) - Brasil
  • 21. Governar • De acordo com o paradigma da governança, governar é: – Capacitar grupos sociais e comunidades para que eles se organizem de forma autônoma; e – Coordenar e articular esses grupos e comunidades, assim como equilibrar os seus interesses. • A identificação e solução de problemas sociais e econômicos envolve a interação - redes; • Esse processo é essencial para se produzir políticas geradoras de desenvolvimento sustentável.
  • 22. Governança recente • Principais mudanças na governança, no Brasil pós-1988: – Transferência de poderes decisórios e de implementação aos governos ou esferas federativas subnacionais; – Redução do escopo da intervenção do Estado; – Ampliação da transparência das decisões públicas; – Incorporação da sociedade civil ao processo decisório, via instituições participativas.
  • 23. Participação social • Uma das dimensões do regime democrático e de sistemas federativos e republicanos, tem como objetivos: • Transparência, • Expressão das demandas sociais, • Inserção da sociedade nas ações estatais – governança em redes, • Controle social.
  • 24. Avanço das instituições participativas no Brasil • CONSELHOS NACIONAIS • Espaços permanentes de interação entre representantes do poder público e da sociedade civil que auxiliam no planejamento, formulação e controle das políticas públicas.  31 conselhos criados desde 1930 – 1350 conselheiros titulares  10 conselhos criados na década de 1990 (33%)  16 conselhos criados entre 2003 e 2010(50%)
  • 25. Avanço das instituições participativas no Brasil • CONFERÊNCIAS NACIONAIS • Eventos que ocorrem periodicamente e constituem canal de comunicação entre diversos setores sociais e o Estado brasileiro. • Produzem deliberações e diretrizes para as políticas públicas.  12 conferências até 1988  74 conferências nacionais entre 2003 e 2010
  • 26. OUVIDORIAS • Atuam na interlocução entre o cidadão e a administração pública. • Permite que o cidadão participe da gestão pública e realize o controle social sobre os serviços oferecidos. • O número de ouvidorias cresceu de 40 em 2003 para 176 em 2011. • 3 Desafios para as ouvidorias: 1. Constituição de ouvidorias autônomas e democráticas. 2. Criação de um Sistema Federal de Ouvidoria Públicas com o objetivo de Articular e coordenar a ação das Ouvidorias Públicas. 3. Criação de indicadores de avaliação.
  • 27. Estudos sobre participação • Estudos no Brasil até anos 90 :  A dinâmica horizontal da relação entre os atores sociais,  Relação de autonomia e dependência em relação ao Estado. • A partir de 2000 os estudos tornaram-se mais complexos:  Efetividade deliberativa  Efeitos distributivos da participação social.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Direcionamento Monitoramento estratégico e fiscalização Conselhos e Conferências Ouvidorias Reuniões, comitês, GTs Audiências e e mesas de Consultas negociação Resolução de Oitiva para ações problemas e específicas conflitos
  • 31. Legenda: azul – 1 a 10 conselheiros, amarelo – 11 a 20, verde – 21 a 30, vermelho – mais de 30. Fonte: Survey IPEA 2011.
  • 33. PROPOR (44,2%): • Garantias de direitos • Estabelecimento de estratégias • Indicação de prioridades de ação • Articulação de entes federados • Indicação de alternativas de financiamento • Criação ou qualificação de programas, políticas, planos e sistemas
  • 34. AGENDAR (24,5%): • Disseminar uma visão de política ou maneira de tratar o assunto • Possibilitar o encontro de diferentes sujeitos políticos • Promover reflexões e debates • Reafirmar compromissos
  • 35. FORTALECER A PARTICIPAÇÃO (17,3%): • Reafirmando princípios e propondo instrumentos participativos • Garantir o acesso a grupos específicos em espaços participativos • Criação e reformulação de conselhos • Monitoramento e institucionalização de conferências
  • 36. ANALISAR (14%): • Diagnóstico da realidade • Avaliação da implementação de uma política
  • 37.
  • 38. O(A) SR(A) ACHA QUE O GOVERNO FEDERAL ENTRE 2003 E 2010 AMPLIOU AS OPORTUNIDADES DE INFLUÊNCIAS DA SOCIEDADE NAS DECISÕES GOVERNAMENTAIS? % Sim 53,0 Não 38,0 JÁ OUVIU FALAR DAS CONFERÊNCIAS NR 9,0 TEMÁTICAS PROMOVIDAS NOS Total 100,0 MUNICÍPIOS,ESTADOS E NA UNIÃO? % Sim 41,8 Não 57,7 JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA CONFERÊNCIA NR ,5 TEMÁTICA ? Total 100,0 % Sim 6,5 Não 35,3 NR 58,2 Total 100,0
  • 39. Se já participou de conferências, em qual temática? % Assistência social 56,4 Comunicação 22,2 Cultura 29,4 Das cidades 20,5 Direitos humanos 39,2 Educação 18,9 Esportes 16,1 Juventude 11,2 Política para as mulheres 44,8 Saúde 8,4 Saúde mental 11,2 Segurança alimentar e nutricional 3,5 Segurança pública 12,6 Fonte: survey PRODEP 2011
  • 40. 13% Desenvolvimento Econômico 8% Garantia de direitos Infraestrutura e 11% Recursos Naturais Políticas Sociais 68% Fonte: IPEA, 2011.
  • 41. Meio- Desenvolvimento Proteção Social Infraestrutura Ambiente Econômico Transparência e 42% 38% 32% 27% legitimidade Correção de rumos e metodologias dos 22% 29% 43% 45% programas Fiscalização e controle 36% 33% 25% 28% Total 100% 100% 100% 100% Fonte: Sigplan - Respostas de gerentes de programas nos relatórios de avaliação anual
  • 42. • Multidimensionalidade dos resultados  formação de cidadãos mais preparados para ação política;  formação e ativação de novos atores na sociedade civil;  transparência, racionalidade e eficiência da administração pública;  políticas públicas direcionadas a funções distributivas e inclusivas; a formação de novas elites políticas;
  • 43. Contribuições: Constantino Mendes, Acir Almeida, Joana Alencar, Ronaldo Garcia, Luseni Aquino, Paulo de Tarso Linhares (DIEST), Renato Balbim (DIRUR) e Grupo CODE. Apresentação: Renato BALBIM – IPEA/DIRUR – renato.balbim@ipea.gov.br