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Luísa é uma jovem romântica e sonhadora que é casada com
Jorge, um engenheiro que está envolvido na construção de Brasília. Um
dia Luísa reencontra Basílio, seu primo e também sua paixão de
juventude.
        Quando Jorge é chamado a trabalho para Brasília, Luísa fica em
casa apenas com a companhia das empregadas Juliana e Joana. Basílio
passa a visitá-la frequentemente, conquistando-a com as histórias de
suas viagens. Logo as saídas de ambos viram fofoca na vizinhança. Até
que Juliana encontra as cartas de amor trocadas entre os primos e, de
posse delas, passa a chantagear Luísa para conseguir uma generosa
aposentadoria.
Luísa
         É uma garota sonhadora,
romântica, muito frágil e
inconsequente. Sua vida é muito
vazia e torna-se uma mulher fútil. Até
a chegada de Basílio, não carrega
arrependimentos nem culpas.
Jorge

        É um engenheiro que trabalha no
Ministério das Obras Públicas.
É um homem bonito, de bom gosto,
aprecia a ordem.
        Muito conservador e pouco
sentimental, não vai a botequins, não faz
noitadas com amigos, mantendo-se sério
desde que era solteiro, em seus tempos
de estudante.
Basílio
        É o primo de Luísa e foi seu
namorado, em tempos anteriores.
Pedante, convencido, e cínico
demais, aventureiro, conquistador.
        Tem um bigode pequeno que
lhe da um ar de coragem, orgulho e
atrevimento. Sabe cantar bem e
seduz com perseverança e
experiência.
Juliana

         Dentre todas, é a personagem
mais complexa e elaborada de toda a
obra, ela impressiona por sua vida interior.
         Magra, feia, solteirona, virgem,
empregada há muitos anos, sente-se
desesperada ao perceber que não terá
meios para deixar essa condição de vida.
Quer progredir, mudar sua posição social,
e fica arrasada todas as vezes em que vê
seus sonhos frustrados.
Vitória
                      Joana
Sebastião
• Cenário: Lisboa, século XIX

• Narrador onisciente  Narrador que sabe tudo sobre o enredo
e as personagens. Além de observar, ele sabe e revela os
sentimentos e pensamentos mais íntimos desses personagens.

• Presença do discurso indireto livre  Isto é, a voz do narrador
aparece confundida com os pensamentos dos personagens.

• Tempo Cronológico  Sequência de fatos praticamente linear

• Linguagem correta, vocabulário rico e um leve tom de ironia.
• Obra detalhista  Isso nos dá a impressão que a história não
anda, que os fatos se arrastam, além dos detalhes também
servirem para explicar o personagem no ambiente em que vive.

• Romance de tese  Onde há influência do meio social sobre o
indivíduo. O autor descrevia o espaço físico e a sociedade e depois
mostrava como o personagem reagia a eles.

• Linguagem realista  Simples, natural, clara e equilibrada.

• Crítica  Usa os personagens como uma forma de criticar o
mundo.
José Maria Eça de Queirós , nasceu em
Póvoa do Varzim, 1845. Passou a infância e
juventude longe dos pais pois estes não eram
casados.
         Dedicou-se ao jornalismo depois de
formado , e viajou pelo Oriente.
         Eça de Queirós é o maior representante
da prosa realista em Portugal. Grande renovador do
romance.
          Se destacou pela simplicidade, sempre
inovando na combinação das palavras. Evitou o
tradicional e, principalmente utilizou o adjetivo de
maneira inédita e expressiva.
         Faleceu em 16 de agosto de 1900.
• O mistério da estrada de Sintra (1870)

• Crime do Padre Amaro (1875)

• A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)

• O Primo Basílio (1878)

• O Mandarim (1880)

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• A Relíquia (1887)

• Os Maias (1888)

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O primo Basílio - Eça de Queiroz

  • 1.
  • 2. Luísa é uma jovem romântica e sonhadora que é casada com Jorge, um engenheiro que está envolvido na construção de Brasília. Um dia Luísa reencontra Basílio, seu primo e também sua paixão de juventude. Quando Jorge é chamado a trabalho para Brasília, Luísa fica em casa apenas com a companhia das empregadas Juliana e Joana. Basílio passa a visitá-la frequentemente, conquistando-a com as histórias de suas viagens. Logo as saídas de ambos viram fofoca na vizinhança. Até que Juliana encontra as cartas de amor trocadas entre os primos e, de posse delas, passa a chantagear Luísa para conseguir uma generosa aposentadoria.
  • 3. Luísa É uma garota sonhadora, romântica, muito frágil e inconsequente. Sua vida é muito vazia e torna-se uma mulher fútil. Até a chegada de Basílio, não carrega arrependimentos nem culpas.
  • 4. Jorge É um engenheiro que trabalha no Ministério das Obras Públicas. É um homem bonito, de bom gosto, aprecia a ordem. Muito conservador e pouco sentimental, não vai a botequins, não faz noitadas com amigos, mantendo-se sério desde que era solteiro, em seus tempos de estudante.
  • 5. Basílio É o primo de Luísa e foi seu namorado, em tempos anteriores. Pedante, convencido, e cínico demais, aventureiro, conquistador. Tem um bigode pequeno que lhe da um ar de coragem, orgulho e atrevimento. Sabe cantar bem e seduz com perseverança e experiência.
  • 6. Juliana Dentre todas, é a personagem mais complexa e elaborada de toda a obra, ela impressiona por sua vida interior. Magra, feia, solteirona, virgem, empregada há muitos anos, sente-se desesperada ao perceber que não terá meios para deixar essa condição de vida. Quer progredir, mudar sua posição social, e fica arrasada todas as vezes em que vê seus sonhos frustrados.
  • 7. Vitória Joana Sebastião
  • 8. • Cenário: Lisboa, século XIX • Narrador onisciente  Narrador que sabe tudo sobre o enredo e as personagens. Além de observar, ele sabe e revela os sentimentos e pensamentos mais íntimos desses personagens. • Presença do discurso indireto livre  Isto é, a voz do narrador aparece confundida com os pensamentos dos personagens. • Tempo Cronológico  Sequência de fatos praticamente linear • Linguagem correta, vocabulário rico e um leve tom de ironia.
  • 9. • Obra detalhista  Isso nos dá a impressão que a história não anda, que os fatos se arrastam, além dos detalhes também servirem para explicar o personagem no ambiente em que vive. • Romance de tese  Onde há influência do meio social sobre o indivíduo. O autor descrevia o espaço físico e a sociedade e depois mostrava como o personagem reagia a eles. • Linguagem realista  Simples, natural, clara e equilibrada. • Crítica  Usa os personagens como uma forma de criticar o mundo.
  • 10. José Maria Eça de Queirós , nasceu em Póvoa do Varzim, 1845. Passou a infância e juventude longe dos pais pois estes não eram casados. Dedicou-se ao jornalismo depois de formado , e viajou pelo Oriente. Eça de Queirós é o maior representante da prosa realista em Portugal. Grande renovador do romance. Se destacou pela simplicidade, sempre inovando na combinação das palavras. Evitou o tradicional e, principalmente utilizou o adjetivo de maneira inédita e expressiva. Faleceu em 16 de agosto de 1900.
  • 11. • O mistério da estrada de Sintra (1870) • Crime do Padre Amaro (1875) • A Tragédia da Rua das Flores (1877-78) • O Primo Basílio (1878) • O Mandarim (1880) • As Minas de Salomão (1885) • A Relíquia (1887) • Os Maias (1888)