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Receita Federal do Brasil
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ADUANAS - OMA
(WCO – WORLD CUSTOMS ORGANIZATION)
Operador Econômico Autorizado - OEA
(AUTHORIZED ECONOMIC OPERATORS – AEO)
Novembro de 2010
Receita Federal do Brasil
Receita Federal do Brasil
OBJETIVOS DAS PALESTRAS DA RFB:
 Difundir o conceito OEA
 Apresentar o projeto da RFB
 Receber críticas e sugestões
 Capacitar, municiar de argumentos e aparelhar a
equipe, que irá formalizar as características e
condições do OEA e sua certificação pela RFB
 Dar condições e prazos para os pretensos operadores
se adequarem antecipadamente.
Receita Federal do Brasil
Apresentação Público ExternoApresentação Público Externo
1ª Parte:
 Histórico, conceitos, iniciativas internacionais, cenário
nacional e internacional sobre o Tema
 Caminhos percorridos e experiências consideradas até a
construção do modelo Brasileiro
2ª Parte:
 O Modelo Brasileiro do Programa de Operador
Econômico Autorizado
 Perguntas e debates
Receita Federal do Brasil
Breve Histórico - IniciativasBreve Histórico - Iniciativas
• 1995 – Partners in Protection (PIP) , programa do
Canadá de parceria aduana/empresas (segurança e
controle aduaneiros).
• 2001:
 Maio – Brasil implementa Linha Azul;
 Setembro– Ocorre atentado aos EUA;
 Novembro - EUA instituem o programa C-TPAT -
Customs Trade Partnership against Terrorism.
• 2002 – International Shippement Procedures Security
Code ISPS-CODE.
Receita Federal do Brasil
Breve Histórico - IniciativasBreve Histórico - Iniciativas
• 2005:
OMA aprova o SAFE FRAMEWORK e Brasil
assume compromisso em adotá-lo;
Brasil comunica que aplica a Linha Azul como
seu programa de OEA.
• 2009:
 RFB inicia estudos a fim de implementar o
programa de OEA brasileiro.
Receita Federal do Brasil
Breve Histórico - IniciativasBreve Histórico - Iniciativas
• 2010:
Setembro - Seminário nacional com iniciativa
privada para debate do modelo brasileiro;
Minuta de Intrução Normativa – Consulta
Pública
Dezembro – previsão norma instituindo o
Modelo.
Receita Federal do Brasil
 Um interveniente em operações de comércio
exterior
 Que tem comprometimento com o Estado
 Exerce atividade regular e idônea
 Administra de forma transparente com o Estado
 Solicita seu reconhecimento como Autorizado,
Confiável, Seguro (Qualificado) por parte das
autoridades aduaneiras de seu país (Certificação)
 Recebe tratamento procedimental diferenciado
das autoridades que fiscalizam o comércio
exterior.
O que é um OEA?O que é um OEA?
Receita Federal do Brasil
 NÃO PRATICA nem favorece a falsificação ou
pirataria. Reconhecendo a propriedade intelectual.
 PREVINE fraudes e irregularidades tributárias ou de
controle aduaneiro.
 PREOCUPA-SE com a segurança das pessoas, das
cargas, dos veículos e das instalações.
 COLABORA com a Aduana no combate aos ilícitos
comunicando fatos de seu conhecimento.
 DEMONSTRA transparência e qualidade de suas
operações de comércio exterior.
O que faz para permanecer OEA?O que faz para permanecer OEA?
Receita Federal do Brasil
 Importador
 Fabricante, Exportador e Embarcador;
 Despachante Aduaneiro;
 Transportador (armadores, agências marítimas,
agentes de carga, transportadores marítimos,
aéreos e terrestres);
 Depositários (Alfandegados, Redex, outros);
 Operadores Portuários (Terminais, outros).
Quem são os intervenientes?Quem são os intervenientes?
(cadeia logística)(cadeia logística)
Receita Federal do Brasil
 Operador Econômico: – qualquer pessoa, física ou jurídica,
que em função do seu negócio esteja envolvida em atividades
econômicas.
 Operador Econômico passível de certificação OEA – aquele
operador econômico que atua em atividades de comércio
exterior e que se enquadre nas condições estabelecidas pela
Aduana.
 Operador Econômico Autorizado(OEA) ou OEQ – é o operador
econômico, interveniente no comércio exterior, estabelecido
no território brasileiro e certificado pela RFB.
 Cadeia Logística – é a corrente de intervenientes que viabiliza
a transferência da mercadoria entre o vendedor e o
comprador.
ConceitosConceitos
Receita Federal do Brasil
 Cadeia Logística Segura no comércio
exterior – é a corrente composta
somente por elos (intervenientes)
certificados pela Aduana como OEA.
 Reconhecimento Mútuo – acordo
internacional entre dois ou mais
países, mediante o qual acreditam a
certificação OEA emitida por um dos
signatários.
CONCEITOS MAIS IMPORTANTESCONCEITOS MAIS IMPORTANTES
Receita Federal do Brasil
Principais países com programa de certificação parcial ou
totalmente implantados:
 EUA, Canadá e México;
 União Européia;
 Japão, Coréia e China;
 Austrália e Nova Zelândia;
 África do Sul e Índia;
 Argentina, Colômbia e Chile.
Alguns destes países já possuem acordo bilateral de
reconhecimento mútuo de certificação e já demonstram interesse
em firmar acordos com o Brasil.
OEA em outros PaísesOEA em outros Países
Receita Federal do Brasil
Principais Modelos de CertificaçãoPrincipais Modelos de Certificação
AnalisadosAnalisados
C-TPAT Customs and Trade Partnership Against Terrorism
FAST Free and Secure Trade
AEO União Européia
BASC Business Alliance For Secure Commerce
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Similaridades dos Modelos InternacionaisSimilaridades dos Modelos Internacionais
Breve Análise:
 A Adesão do operador é VOLUNTÁRIA.
 QUEM Certifica?
 Sempre as Aduanas (C-TPAT, AEO-EU, FAST, outros), ou;
 Exceção - Instituições privadas (BASC).
 Qual o foco dos critérios de certificação?
 critérios e requisitos direcionados aos riscos relacionados a
segurança da carga: ex. FAST e C-TPAT , ou;
 critérios e requisitos baseados em controles aduaneiros e fiscais
(AEO–União Européia).
 Não há certificação conjunta ou complementar de
outros órgãos de controle sobre o comércio exterior.
Obs. Nos EUA e Canadá a Aduana também fiscaliza uma parte da área de agricultura,
saúde e imigração (Customs and Border Protection)
Receita Federal do Brasil
Normas e Padrões InternacionaisNormas e Padrões Internacionais
aplicáveis aos Programas de OEAaplicáveis aos Programas de OEA
28000 e 28001
Padrão de Segurança e de Melhores práticas
na Implementação da Cadeia Logística Segura
Diretriz MERCOSUL/CCM Nº32/2008 e
Resolução MERCOSUL/GMC nº 02/2009
Regula as medidas de simplificação, agilidade e segurança
no controle aduaneiro.
• Frameworks of Standards to secure and
facilitate Global Trade (SAFE)
• Convenção de Kyoto - Simplificação de
procedimentos aduaneiros
OMA
Receita Federal do Brasil
Frameworks of Standards to SecureFrameworks of Standards to Secure
and Facilitate Global Tradeand Facilitate Global TradeOMAOMA
O que é a “estrutura normativa da OMA para padrões da
segurança na cadeia logística”?
 Denominada simplesmente “SAFE”, é o principal padrão
internacional de OEA, acordo assinado em 06/2007;
 É consequência da Convenção de Kyoto sobre simplificação
aduaneira;
 Cuida dos aspectos de Segurança da Cadeia Logística contra o
terrorismo;
 Principal diretriz na implantação dos programas de certificação
OEA.
http://www.wcoomd.org/files/1.%20Public%20files/PDFandDocuments/SAFE%20Framework_EN_2007_for_publication.pdf
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1- Parceria
Aduana/Aduana
02 PILARES
2 - Parceria
Aduana/Empresa
*3 - Parceria
Aduana/Órgãos de Controle
EMBASAMENTO DA “SAFE”EMBASAMENTO DA “SAFE”
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PARCERIA ADUANA x EMPRESA, VISANDO:
 Segurança da cadeia de abastecimento internacional;
 Aplicação de Benefícios tangíveis aos OEA;
 Uso de tecnologia na segurança;
 Comunicação regular de atualização dos programas
de parceria aduana – empresa;
 Simplificação para maximizar a segurança e a
agilização da cadeia de abastecimento internacional
que se origina ou que transita por seus territórios.
Do que trata o PILAR 2 ?Do que trata o PILAR 2 ?
Receita Federal do Brasil
Ações para confiabilidade e parceria Aduana/Empresa
 Consulta, Cooperação e Comunicação;
 Educação, Formação e Sensibilização;
 Intercâmbio de informações, Acesso e Sigilo.
Gestão comercial e financeira da empresa
 Sistema satisfatório de gestão dos registros comerciais;
 Viabilidade financeira.
Estabelecimento de requisitos de segurança
 Das pessoas, veículos, carga e instalações;
Requisitos SAFE na Certificação OEA
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 Estabelece normas que garantem a segurança e a facilitação da
cadeia de abastecimento em nível global, a fim de promover
certeza e previsibilidade;
 Incentiva a gestão integrada da cadeia de abastecimento para
todos os meios de transporte;
 Fortalece o papel das Aduanas, suas funções e capacidades para
responder aos desafios e aproveitar oportunidades do século 21;
 Patrocina a integração entre as administrações aduaneiras, a fim
de melhorar a capacidade de detecção de remessas de alto risco;
 Baliza a cooperação entre as aduanas e as empresas; e
 Promove a circulação ininterrupta de mercadorias através de
cadeias seguras para o abastecimento do comércio internacional.
CONCLUSÕES DA “SAFE”CONCLUSÕES DA “SAFE”OMAOMA
Receita Federal do Brasil
NORMA DE CONTROLE ADUANEIRONORMA DE CONTROLE ADUANEIRO
MERCOSULMERCOSUL
Art. 22 do ANEXO da Diretriz MERCOSUL/CCM
Nº 32/08 - internalizada pelo Decreto
6.870/09
As Administrações Aduaneiras poderão
estabelecer medidas de facilitação para
operadores que cumpram com requisitos
exigidos na legislação aduaneira;
As medidas de facilitação poderão incluir a
apresentação de documentos simplificados ou
em menor quantidade, a redução do percentual
de verificações e/ou a maior agilidade no
despacho aduaneiro.
Receita Federal do Brasil
NORMA DE CONTROLENORMA DE CONTROLE
ADUANEIRO MERCOSULADUANEIRO MERCOSUL
Para fins de certificação dos operadores, as
Administrações Aduaneiras podem realizar
controles de auditoria sobre:
 a contabilidade, organização interna, sistemas de
controle, de fabricação, e outros aspectos
relacionados às atividades aduaneiras;
 a capacidade financeira, patrimonial e econômica;
 os antecedentes dos responsáveis legais e os vínculos
com outras pessoas físicas ou jurídicas;
 a existência de fato da pessoa jurídica.
Receita Federal do Brasil
A segurança preocupa as Nações?A segurança preocupa as Nações?
Manila, Philippines 2003
Madrid, Spain 2004 Beslam, Russia 2004
London, UK 2005 World Trade Center 2001 Mumbai, India 2006
Receita Federal do Brasil
e o BRASIL?e o BRASIL?
Devemos nos preocupar com segurança?
Mais de 70% de nossas exportações vão para países
que se preocupam com a Segurança.
(motivos: terrorismo, tráfico de drogas, armas e comércio ilegal de produtos
contrafeitos)
OBS:
”Na exportação, quanto melhor o conceito da
segurança da cadeia logística brasileira, melhor será
a imagem e a aceitação de nossos produtos no
exterior = vantagem competitiva internacional.”
Receita Federal do Brasil
A segurança da Cadeia Logística: BRASIL?A segurança da Cadeia Logística: BRASIL?
O Brasil cresce:
 Um estudo da consultoria Pricewaterhouse
Coopers já apontou que o Brasil deve ser a 5ª
maior economia do mundo em 20 anos...
 BRASIL SERÁ A 5ª MAIOR ECONOMIA DO
MUNDO ATÉ 2032, DIZ “GOLDMAN SACHS”.
Estamos crescendo: como devemos agir?
Receita Federal do Brasil
Apenas iniciativa governamental?Apenas iniciativa governamental?
RFB = implementa o OEA.RFB = implementa o OEA.
 SEGURANÇA DA CADEIA LOGÍSTICA = MELHOR IMAGEM
 IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DO OEA = TODOS OS ELOS
BRASIL
INTERVENIENTES RECLAMAM FACILITAÇÃO.
A IMPLEMENTAÇÃO DO OEA NO BRASIL É SÓ ISSO ?
Receita Federal do Brasil
Simplificou e agilizou
a liberação???
Certificação, Segurança e Controle
TERRORISMO
Receita Federal do Brasil
BRASIL
TERRORISMO
TERRORISMO
ECONÔMICO /
SOCIAL
Aplicar
medidas de Simplificação
com OEA
Certificação com Efetividade
no Controle e Combate
às Operações Irregulares
Receita Federal do Brasil
CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO
DADA
PROPOSTAPROPOSTA
DEDE
MODELO BRASILEIROMODELO BRASILEIRO
DE OEADE OEA
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DesafiosDesafios
 INOVAÇÃO de procedimentosINOVAÇÃO de procedimentos
 MUDANÇA de padrõesMUDANÇA de padrões
 PARADIGMAS estabelecidosPARADIGMAS estabelecidos
 ANSIEDADE da implementaçãoANSIEDADE da implementação
 COMPROMETIMENTO com a segurançaCOMPROMETIMENTO com a segurança
 COOPERAÇÃO Aduana/Setor PrivadoCOOPERAÇÃO Aduana/Setor Privado
 FUTURO do Brasil no Século XXIFUTURO do Brasil no Século XXI
Receita Federal do Brasil
Simplificação
e Agilidade
Segurança e
controle
PROPÕE O EQUILÍBRIO:
Segurança e Controle = Simplificação e Agilidade
O Modelo de Operador EconômicoO Modelo de Operador Econômico
Autorizado(OEA)Autorizado(OEA)
Receita Federal do Brasil
DEVEMOS APRENDERDEVEMOS APRENDER
• COM NOSSAS EXPERIÊNCIAS e
• EXPERIÊNCIAS DE OUTROS PAÍSES
C-TPAT
(EUA)
LINHA
AZUL
(BR)
OEA
(União
Européia)
Receita Federal do Brasil
EXPERIÊNCIA BRASILEIRAEXPERIÊNCIA BRASILEIRA
(LINHA AZUL)(LINHA AZUL)
Regra Geral - Como funciona?
Atende 01 tipo de certificação.
Certifica Operadores Industriais de
determinado segmento.
Certifica um elo da cadeia logística-
Importadores e Exportadores.
Benefícios de menor seleção e preferência
quando selecionado.
Receita Federal do Brasil
EXPERIÊNCIA EUROPEIA (OEA)EXPERIÊNCIA EUROPEIA (OEA)
• Introduziu 03 tipos de certificação.
• Certificação progressiva de cada tipo de
interveniente.
• Certificações atingem fluxos de exportação e de
importação.
• Benefícios adequados ao tipo de certificação.
• Pedido de Certificação eletrônico.
• Especialização dos funcionários da Aduana e
capacitação do intervenientes.
Receita Federal do Brasil
DEVEMOS RECONHECERDEVEMOS RECONHECER
ALGUMAS LIMITAÇÕESALGUMAS LIMITAÇÕES
CONHECER o
UNIVERSO
POTENCIAL DE
EMPRESAS
NECESSIDADE DE
AUTOMATIZAÇÃO
dos PROCESSOS
CAPACITAÇÃO
DA RFB E DOS
OPERADORES
Receita Federal do Brasil
APROVEITAR NOSSAS VANTAGENSAPROVEITAR NOSSAS VANTAGENS
SPED
NF-e
GRAU DE
INFORMATIZAÇÃ
O
INTEGRAÇÃO
TRIBUTÁRIA
CERTIFICAÇÃO
DIGITAL
Receita Federal do Brasil
 Redução do Custo Brasil
ATENDER NOSSAS NECESSIDADESATENDER NOSSAS NECESSIDADES
BENEFÍCIOS À ECONOMIA
 Eficácia no combate a fraudes
BENEFÍCIOS À SOCIEDADE
 Utilização racional dos
recursos humanos aduaneiros EFICIÊNCIA DO ESTADO
 Identificação das operações
seguras EFICIÊNCIA NA SELEÇÃO
Receita Federal do Brasil
OEA - 2ª PARTE
Receita Federal do Brasil
Regra Geral, buscou :
1) Prever 3 tipos de certificação conforme Modelo Europeu;
2) Implantação gradativa com adesão voluntária;
3) Transparência nas diretrizes possibilitando a adequação
prévia dos intervenientes ao modelo proposto;
4) Adequar–se às características brasileiras;
5) Ampliar o número de operadores certificados pelo:
 Atendimento dos fluxos de importação e exportação;
 Possibilidade de certificação de todos os intervenientes;
 Reconhecimento mútuo;
1) Construir modelo com PARTICIPAÇÃO - iniciativa privada.
A PROPOSTA DE MODELO BRASILEIROA PROPOSTA DE MODELO BRASILEIRO
Receita Federal do Brasil
Receita Federal do Brasil
Modelo Brasileiro de Operador
Econômico Qualificado
(OEQ)
=
Programa Aduaneiro de Segurança,
Controle e Simplificação
(PASS)
Receita Federal do Brasil
Conformidade com os princípios da SAFE(OMA)
e da Administração Pública Brasileira (art. 37 da
Constituição Federal).
LEGALIDADE do PASS
Receita Federal do Brasil
 Reconhecimento e aplicação dos padrões da OMA e de
outros acordos assinados pelo Brasil.
 Adoção de padrões de segurança internacionais.
 Instituição da parceria aduana x empresa.
 Otimização do controle aduaneiro.
 Integração com outros órgãos.
Princípios Gerais do PASS
Receita Federal do Brasil
1) Exigência de conformidade com as obrigações
tributárias e fiscais.
2) Análise dos operadores quanto a:
 gestão contábil, financeira e patrimonial;
 segurança das operações da cadeia logística;
 idoneidade atual e histórica;
 histórico de operações, sua qualidade e
regularidade.
Requisitos para OEQ
Receita Federal do Brasil
3) Adoção pelos Operadores, quando aplicável, de:
 Ferramentas informatizadas da RFB;
 Escrituração por meio do SPED;
 Operações Comercias com emissão de NF-e.
4) Compromisso com:
 a qualidade e regularidade no comércio exterior;
 combate as ações ilícitas (contrafação, pirataria,
subfaturamento).
Requisitos para OEQ
Receita Federal do Brasil
 Ágil-PASS
 Log-PASS
 Total-PASS
Programa Aduaneiro de Segurança,
Controle e Simplificação (PASS)
TIPOS DE CERTIFICAÇÃO DO OEQ
Receita Federal do Brasil
Certificação de OEQ:
 baseada no cumprimento e respeito às obrigações
principais e acessórias tributárias e fiscais,
inclusive nos procedimentos aduaneiros;
 com usufruto de procedimentos ágeis e
simplificados associados ao grau de requisitos.
ÁGIL-PASS
Receita Federal do Brasil
Certificação de OEQ:
 baseada em requisitos de regularidade do operador
e segurança aplicados a cadeia logística no fluxo
das operações de comércio exterior;
 usufruto dos procedimentos simplificados
associados ao nível de certificação.
LOG-PASS
Receita Federal do Brasil
Certificação de OEQ:
 Baseada na soma de requisitos ÁGIL-PASS +
LOG-PASS;
 Possibilidade de gozo de todos os benefícios.
TOTAL-PASS
Receita Federal do Brasil
Requisitos e benefícios Total-PASS
Requisitos e benefícios Ágil-PASS
Requisitos e benefícios Log-PASS
=
+
Certificação Total-PASS para OEQ
Receita Federal do Brasil
INSTRUÇÃO NORMATIVA
PASS
PONTOS IMPORTANTES
Receita Federal do Brasil
A IN institui o PASS programa brasileiro de OEQ e:
 não inicia o processo de certificação;
 divulga e torna transparentes os parâmetros gerais a
serem seguidos pelos operadores para fins de
planejamento e adequação a futuras certificações;
 define critérios e requisitos de certificação
delimitados ou especificados nas questões do Anexo I
e orientações do Anexo II;
 carece de atos posteriores(2011) complementando-a
para fins de inicio dos processos de certificação.
Minuta Instrução Normativa
Receita Federal do Brasil
1) Dados Cadastrais.
Obs: informações obrigatórias
2) Questões Gerais (todos)
Obs: Aplicável a todos os pedidos
3) Questões específicas (Ágil-PASS)
4) Questões específicas (Log-PASS)
Anexo I
Questionário de Auto-Avaliação
Receita Federal do Brasil
Questionário - Dados Cadastrais
 Qualificam o Operador.
 Evidenciam o compromisso da transparência por
parte do candidato em prestar informações claras sobre o
seu negócio.
Contém dados não prestados nos sistemas da RFB e
úteis na certificação do candidato:
 Gestores comerciais, financeiros, administrativos e operacionais;
 Estrutura das instalações;
 Marcas e patentes;
 Mercadorias manipuladas;
 Representantes (despachantes);
 Parceiros comerciais.
Anexo I
Receita Federal do Brasil
Autoavaliação
Procedimento obrigatório e prévio ao pedido na RFB:
Autoaplicado ao operador candidato à certificação
É documento para instruir a futura solicitação à
RFB
Direciona as respostas do questionário para o
“SIM”
Avalia a conformidade do operador com os
critérios e requisitos do programa
Determina quais as necessidades para sua prévia
adequação
Anexo I
Receita Federal do Brasil
Anexo II
Instruções de Preenchimento do Questionário
Obs. Documento de leitura obrigatória
Documento de orientação ao operador que:
traz regras gerais quanto ao questionário;
auxilia a compreensão individual de cada
questão;
facilita o preenchimento de forma satisfatória;
evita erros de interpretação;
serve de roteiro de adequação ao programa.
Receita Federal do Brasil
Link Consulta
Texto de leitura desejável sobre o tema OEA
http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/OperEconAutorizados/default.htm
Consulta Pública externa – Receita Federal
http://www17.receita.fazenda.gov.br/minuleg/ExibirTextoInicial.do
Observar orientações quanto a participação na consulta
Receita Federal do Brasil
Ações :
 Construção de ferramenta informatizada
automatizando o procedimento de pedido de
certificação e seu acompanhamento e controle;
 Adequação dos sistemas informatizados de
comércio exterior da RFB, com sua modernização;
Obs: Importação WEB, Novo Exportação, Siscomex
Carga, Siscomex Trânsito, etc
 Capacitação de servidores e dos operadores.
Implantação prevista em 2011
Receita Federal do Brasil
Resultados Esperados com o PASS
Identificação de operadores de baixo risco.
Especialização e otimização dos recursos humanos.
Aumento da eficiência e eficácia da fiscalização.
Agilização e Simplificação dos fluxos do despacho.
Implantação em 2011
Receita Federal do Brasil
FIM

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  • 2. Receita Federal do Brasil OBJETIVOS DAS PALESTRAS DA RFB:  Difundir o conceito OEA  Apresentar o projeto da RFB  Receber críticas e sugestões  Capacitar, municiar de argumentos e aparelhar a equipe, que irá formalizar as características e condições do OEA e sua certificação pela RFB  Dar condições e prazos para os pretensos operadores se adequarem antecipadamente.
  • 3. Receita Federal do Brasil Apresentação Público ExternoApresentação Público Externo 1ª Parte:  Histórico, conceitos, iniciativas internacionais, cenário nacional e internacional sobre o Tema  Caminhos percorridos e experiências consideradas até a construção do modelo Brasileiro 2ª Parte:  O Modelo Brasileiro do Programa de Operador Econômico Autorizado  Perguntas e debates
  • 4. Receita Federal do Brasil Breve Histórico - IniciativasBreve Histórico - Iniciativas • 1995 – Partners in Protection (PIP) , programa do Canadá de parceria aduana/empresas (segurança e controle aduaneiros). • 2001:  Maio – Brasil implementa Linha Azul;  Setembro– Ocorre atentado aos EUA;  Novembro - EUA instituem o programa C-TPAT - Customs Trade Partnership against Terrorism. • 2002 – International Shippement Procedures Security Code ISPS-CODE.
  • 5. Receita Federal do Brasil Breve Histórico - IniciativasBreve Histórico - Iniciativas • 2005: OMA aprova o SAFE FRAMEWORK e Brasil assume compromisso em adotá-lo; Brasil comunica que aplica a Linha Azul como seu programa de OEA. • 2009:  RFB inicia estudos a fim de implementar o programa de OEA brasileiro.
  • 6. Receita Federal do Brasil Breve Histórico - IniciativasBreve Histórico - Iniciativas • 2010: Setembro - Seminário nacional com iniciativa privada para debate do modelo brasileiro; Minuta de Intrução Normativa – Consulta Pública Dezembro – previsão norma instituindo o Modelo.
  • 7. Receita Federal do Brasil  Um interveniente em operações de comércio exterior  Que tem comprometimento com o Estado  Exerce atividade regular e idônea  Administra de forma transparente com o Estado  Solicita seu reconhecimento como Autorizado, Confiável, Seguro (Qualificado) por parte das autoridades aduaneiras de seu país (Certificação)  Recebe tratamento procedimental diferenciado das autoridades que fiscalizam o comércio exterior. O que é um OEA?O que é um OEA?
  • 8. Receita Federal do Brasil  NÃO PRATICA nem favorece a falsificação ou pirataria. Reconhecendo a propriedade intelectual.  PREVINE fraudes e irregularidades tributárias ou de controle aduaneiro.  PREOCUPA-SE com a segurança das pessoas, das cargas, dos veículos e das instalações.  COLABORA com a Aduana no combate aos ilícitos comunicando fatos de seu conhecimento.  DEMONSTRA transparência e qualidade de suas operações de comércio exterior. O que faz para permanecer OEA?O que faz para permanecer OEA?
  • 9. Receita Federal do Brasil  Importador  Fabricante, Exportador e Embarcador;  Despachante Aduaneiro;  Transportador (armadores, agências marítimas, agentes de carga, transportadores marítimos, aéreos e terrestres);  Depositários (Alfandegados, Redex, outros);  Operadores Portuários (Terminais, outros). Quem são os intervenientes?Quem são os intervenientes? (cadeia logística)(cadeia logística)
  • 10. Receita Federal do Brasil  Operador Econômico: – qualquer pessoa, física ou jurídica, que em função do seu negócio esteja envolvida em atividades econômicas.  Operador Econômico passível de certificação OEA – aquele operador econômico que atua em atividades de comércio exterior e que se enquadre nas condições estabelecidas pela Aduana.  Operador Econômico Autorizado(OEA) ou OEQ – é o operador econômico, interveniente no comércio exterior, estabelecido no território brasileiro e certificado pela RFB.  Cadeia Logística – é a corrente de intervenientes que viabiliza a transferência da mercadoria entre o vendedor e o comprador. ConceitosConceitos
  • 11. Receita Federal do Brasil  Cadeia Logística Segura no comércio exterior – é a corrente composta somente por elos (intervenientes) certificados pela Aduana como OEA.  Reconhecimento Mútuo – acordo internacional entre dois ou mais países, mediante o qual acreditam a certificação OEA emitida por um dos signatários. CONCEITOS MAIS IMPORTANTESCONCEITOS MAIS IMPORTANTES
  • 12. Receita Federal do Brasil Principais países com programa de certificação parcial ou totalmente implantados:  EUA, Canadá e México;  União Européia;  Japão, Coréia e China;  Austrália e Nova Zelândia;  África do Sul e Índia;  Argentina, Colômbia e Chile. Alguns destes países já possuem acordo bilateral de reconhecimento mútuo de certificação e já demonstram interesse em firmar acordos com o Brasil. OEA em outros PaísesOEA em outros Países
  • 13. Receita Federal do Brasil Principais Modelos de CertificaçãoPrincipais Modelos de Certificação AnalisadosAnalisados C-TPAT Customs and Trade Partnership Against Terrorism FAST Free and Secure Trade AEO União Européia BASC Business Alliance For Secure Commerce
  • 14. Receita Federal do Brasil Similaridades dos Modelos InternacionaisSimilaridades dos Modelos Internacionais Breve Análise:  A Adesão do operador é VOLUNTÁRIA.  QUEM Certifica?  Sempre as Aduanas (C-TPAT, AEO-EU, FAST, outros), ou;  Exceção - Instituições privadas (BASC).  Qual o foco dos critérios de certificação?  critérios e requisitos direcionados aos riscos relacionados a segurança da carga: ex. FAST e C-TPAT , ou;  critérios e requisitos baseados em controles aduaneiros e fiscais (AEO–União Européia).  Não há certificação conjunta ou complementar de outros órgãos de controle sobre o comércio exterior. Obs. Nos EUA e Canadá a Aduana também fiscaliza uma parte da área de agricultura, saúde e imigração (Customs and Border Protection)
  • 15. Receita Federal do Brasil Normas e Padrões InternacionaisNormas e Padrões Internacionais aplicáveis aos Programas de OEAaplicáveis aos Programas de OEA 28000 e 28001 Padrão de Segurança e de Melhores práticas na Implementação da Cadeia Logística Segura Diretriz MERCOSUL/CCM Nº32/2008 e Resolução MERCOSUL/GMC nº 02/2009 Regula as medidas de simplificação, agilidade e segurança no controle aduaneiro. • Frameworks of Standards to secure and facilitate Global Trade (SAFE) • Convenção de Kyoto - Simplificação de procedimentos aduaneiros OMA
  • 16. Receita Federal do Brasil Frameworks of Standards to SecureFrameworks of Standards to Secure and Facilitate Global Tradeand Facilitate Global TradeOMAOMA O que é a “estrutura normativa da OMA para padrões da segurança na cadeia logística”?  Denominada simplesmente “SAFE”, é o principal padrão internacional de OEA, acordo assinado em 06/2007;  É consequência da Convenção de Kyoto sobre simplificação aduaneira;  Cuida dos aspectos de Segurança da Cadeia Logística contra o terrorismo;  Principal diretriz na implantação dos programas de certificação OEA. http://www.wcoomd.org/files/1.%20Public%20files/PDFandDocuments/SAFE%20Framework_EN_2007_for_publication.pdf
  • 17. Receita Federal do Brasil 1- Parceria Aduana/Aduana 02 PILARES 2 - Parceria Aduana/Empresa *3 - Parceria Aduana/Órgãos de Controle EMBASAMENTO DA “SAFE”EMBASAMENTO DA “SAFE”
  • 18. Receita Federal do Brasil PARCERIA ADUANA x EMPRESA, VISANDO:  Segurança da cadeia de abastecimento internacional;  Aplicação de Benefícios tangíveis aos OEA;  Uso de tecnologia na segurança;  Comunicação regular de atualização dos programas de parceria aduana – empresa;  Simplificação para maximizar a segurança e a agilização da cadeia de abastecimento internacional que se origina ou que transita por seus territórios. Do que trata o PILAR 2 ?Do que trata o PILAR 2 ?
  • 19. Receita Federal do Brasil Ações para confiabilidade e parceria Aduana/Empresa  Consulta, Cooperação e Comunicação;  Educação, Formação e Sensibilização;  Intercâmbio de informações, Acesso e Sigilo. Gestão comercial e financeira da empresa  Sistema satisfatório de gestão dos registros comerciais;  Viabilidade financeira. Estabelecimento de requisitos de segurança  Das pessoas, veículos, carga e instalações; Requisitos SAFE na Certificação OEA
  • 20. Receita Federal do Brasil  Estabelece normas que garantem a segurança e a facilitação da cadeia de abastecimento em nível global, a fim de promover certeza e previsibilidade;  Incentiva a gestão integrada da cadeia de abastecimento para todos os meios de transporte;  Fortalece o papel das Aduanas, suas funções e capacidades para responder aos desafios e aproveitar oportunidades do século 21;  Patrocina a integração entre as administrações aduaneiras, a fim de melhorar a capacidade de detecção de remessas de alto risco;  Baliza a cooperação entre as aduanas e as empresas; e  Promove a circulação ininterrupta de mercadorias através de cadeias seguras para o abastecimento do comércio internacional. CONCLUSÕES DA “SAFE”CONCLUSÕES DA “SAFE”OMAOMA
  • 21. Receita Federal do Brasil NORMA DE CONTROLE ADUANEIRONORMA DE CONTROLE ADUANEIRO MERCOSULMERCOSUL Art. 22 do ANEXO da Diretriz MERCOSUL/CCM Nº 32/08 - internalizada pelo Decreto 6.870/09 As Administrações Aduaneiras poderão estabelecer medidas de facilitação para operadores que cumpram com requisitos exigidos na legislação aduaneira; As medidas de facilitação poderão incluir a apresentação de documentos simplificados ou em menor quantidade, a redução do percentual de verificações e/ou a maior agilidade no despacho aduaneiro.
  • 22. Receita Federal do Brasil NORMA DE CONTROLENORMA DE CONTROLE ADUANEIRO MERCOSULADUANEIRO MERCOSUL Para fins de certificação dos operadores, as Administrações Aduaneiras podem realizar controles de auditoria sobre:  a contabilidade, organização interna, sistemas de controle, de fabricação, e outros aspectos relacionados às atividades aduaneiras;  a capacidade financeira, patrimonial e econômica;  os antecedentes dos responsáveis legais e os vínculos com outras pessoas físicas ou jurídicas;  a existência de fato da pessoa jurídica.
  • 23. Receita Federal do Brasil A segurança preocupa as Nações?A segurança preocupa as Nações? Manila, Philippines 2003 Madrid, Spain 2004 Beslam, Russia 2004 London, UK 2005 World Trade Center 2001 Mumbai, India 2006
  • 24. Receita Federal do Brasil e o BRASIL?e o BRASIL? Devemos nos preocupar com segurança? Mais de 70% de nossas exportações vão para países que se preocupam com a Segurança. (motivos: terrorismo, tráfico de drogas, armas e comércio ilegal de produtos contrafeitos) OBS: ”Na exportação, quanto melhor o conceito da segurança da cadeia logística brasileira, melhor será a imagem e a aceitação de nossos produtos no exterior = vantagem competitiva internacional.”
  • 25. Receita Federal do Brasil A segurança da Cadeia Logística: BRASIL?A segurança da Cadeia Logística: BRASIL? O Brasil cresce:  Um estudo da consultoria Pricewaterhouse Coopers já apontou que o Brasil deve ser a 5ª maior economia do mundo em 20 anos...  BRASIL SERÁ A 5ª MAIOR ECONOMIA DO MUNDO ATÉ 2032, DIZ “GOLDMAN SACHS”. Estamos crescendo: como devemos agir?
  • 26. Receita Federal do Brasil Apenas iniciativa governamental?Apenas iniciativa governamental? RFB = implementa o OEA.RFB = implementa o OEA.  SEGURANÇA DA CADEIA LOGÍSTICA = MELHOR IMAGEM  IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DO OEA = TODOS OS ELOS BRASIL INTERVENIENTES RECLAMAM FACILITAÇÃO. A IMPLEMENTAÇÃO DO OEA NO BRASIL É SÓ ISSO ?
  • 27. Receita Federal do Brasil Simplificou e agilizou a liberação??? Certificação, Segurança e Controle TERRORISMO
  • 28. Receita Federal do Brasil BRASIL TERRORISMO TERRORISMO ECONÔMICO / SOCIAL Aplicar medidas de Simplificação com OEA Certificação com Efetividade no Controle e Combate às Operações Irregulares
  • 29. Receita Federal do Brasil CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO DADA PROPOSTAPROPOSTA DEDE MODELO BRASILEIROMODELO BRASILEIRO DE OEADE OEA
  • 30. Receita Federal do Brasil DesafiosDesafios  INOVAÇÃO de procedimentosINOVAÇÃO de procedimentos  MUDANÇA de padrõesMUDANÇA de padrões  PARADIGMAS estabelecidosPARADIGMAS estabelecidos  ANSIEDADE da implementaçãoANSIEDADE da implementação  COMPROMETIMENTO com a segurançaCOMPROMETIMENTO com a segurança  COOPERAÇÃO Aduana/Setor PrivadoCOOPERAÇÃO Aduana/Setor Privado  FUTURO do Brasil no Século XXIFUTURO do Brasil no Século XXI
  • 31. Receita Federal do Brasil Simplificação e Agilidade Segurança e controle PROPÕE O EQUILÍBRIO: Segurança e Controle = Simplificação e Agilidade O Modelo de Operador EconômicoO Modelo de Operador Econômico Autorizado(OEA)Autorizado(OEA)
  • 32. Receita Federal do Brasil DEVEMOS APRENDERDEVEMOS APRENDER • COM NOSSAS EXPERIÊNCIAS e • EXPERIÊNCIAS DE OUTROS PAÍSES C-TPAT (EUA) LINHA AZUL (BR) OEA (União Européia)
  • 33. Receita Federal do Brasil EXPERIÊNCIA BRASILEIRAEXPERIÊNCIA BRASILEIRA (LINHA AZUL)(LINHA AZUL) Regra Geral - Como funciona? Atende 01 tipo de certificação. Certifica Operadores Industriais de determinado segmento. Certifica um elo da cadeia logística- Importadores e Exportadores. Benefícios de menor seleção e preferência quando selecionado.
  • 34. Receita Federal do Brasil EXPERIÊNCIA EUROPEIA (OEA)EXPERIÊNCIA EUROPEIA (OEA) • Introduziu 03 tipos de certificação. • Certificação progressiva de cada tipo de interveniente. • Certificações atingem fluxos de exportação e de importação. • Benefícios adequados ao tipo de certificação. • Pedido de Certificação eletrônico. • Especialização dos funcionários da Aduana e capacitação do intervenientes.
  • 35. Receita Federal do Brasil DEVEMOS RECONHECERDEVEMOS RECONHECER ALGUMAS LIMITAÇÕESALGUMAS LIMITAÇÕES CONHECER o UNIVERSO POTENCIAL DE EMPRESAS NECESSIDADE DE AUTOMATIZAÇÃO dos PROCESSOS CAPACITAÇÃO DA RFB E DOS OPERADORES
  • 36. Receita Federal do Brasil APROVEITAR NOSSAS VANTAGENSAPROVEITAR NOSSAS VANTAGENS SPED NF-e GRAU DE INFORMATIZAÇÃ O INTEGRAÇÃO TRIBUTÁRIA CERTIFICAÇÃO DIGITAL
  • 37. Receita Federal do Brasil  Redução do Custo Brasil ATENDER NOSSAS NECESSIDADESATENDER NOSSAS NECESSIDADES BENEFÍCIOS À ECONOMIA  Eficácia no combate a fraudes BENEFÍCIOS À SOCIEDADE  Utilização racional dos recursos humanos aduaneiros EFICIÊNCIA DO ESTADO  Identificação das operações seguras EFICIÊNCIA NA SELEÇÃO
  • 38. Receita Federal do Brasil OEA - 2ª PARTE
  • 39. Receita Federal do Brasil Regra Geral, buscou : 1) Prever 3 tipos de certificação conforme Modelo Europeu; 2) Implantação gradativa com adesão voluntária; 3) Transparência nas diretrizes possibilitando a adequação prévia dos intervenientes ao modelo proposto; 4) Adequar–se às características brasileiras; 5) Ampliar o número de operadores certificados pelo:  Atendimento dos fluxos de importação e exportação;  Possibilidade de certificação de todos os intervenientes;  Reconhecimento mútuo; 1) Construir modelo com PARTICIPAÇÃO - iniciativa privada. A PROPOSTA DE MODELO BRASILEIROA PROPOSTA DE MODELO BRASILEIRO
  • 40. Receita Federal do Brasil Receita Federal do Brasil Modelo Brasileiro de Operador Econômico Qualificado (OEQ) = Programa Aduaneiro de Segurança, Controle e Simplificação (PASS)
  • 41. Receita Federal do Brasil Conformidade com os princípios da SAFE(OMA) e da Administração Pública Brasileira (art. 37 da Constituição Federal). LEGALIDADE do PASS
  • 42. Receita Federal do Brasil  Reconhecimento e aplicação dos padrões da OMA e de outros acordos assinados pelo Brasil.  Adoção de padrões de segurança internacionais.  Instituição da parceria aduana x empresa.  Otimização do controle aduaneiro.  Integração com outros órgãos. Princípios Gerais do PASS
  • 43. Receita Federal do Brasil 1) Exigência de conformidade com as obrigações tributárias e fiscais. 2) Análise dos operadores quanto a:  gestão contábil, financeira e patrimonial;  segurança das operações da cadeia logística;  idoneidade atual e histórica;  histórico de operações, sua qualidade e regularidade. Requisitos para OEQ
  • 44. Receita Federal do Brasil 3) Adoção pelos Operadores, quando aplicável, de:  Ferramentas informatizadas da RFB;  Escrituração por meio do SPED;  Operações Comercias com emissão de NF-e. 4) Compromisso com:  a qualidade e regularidade no comércio exterior;  combate as ações ilícitas (contrafação, pirataria, subfaturamento). Requisitos para OEQ
  • 45. Receita Federal do Brasil  Ágil-PASS  Log-PASS  Total-PASS Programa Aduaneiro de Segurança, Controle e Simplificação (PASS) TIPOS DE CERTIFICAÇÃO DO OEQ
  • 46. Receita Federal do Brasil Certificação de OEQ:  baseada no cumprimento e respeito às obrigações principais e acessórias tributárias e fiscais, inclusive nos procedimentos aduaneiros;  com usufruto de procedimentos ágeis e simplificados associados ao grau de requisitos. ÁGIL-PASS
  • 47. Receita Federal do Brasil Certificação de OEQ:  baseada em requisitos de regularidade do operador e segurança aplicados a cadeia logística no fluxo das operações de comércio exterior;  usufruto dos procedimentos simplificados associados ao nível de certificação. LOG-PASS
  • 48. Receita Federal do Brasil Certificação de OEQ:  Baseada na soma de requisitos ÁGIL-PASS + LOG-PASS;  Possibilidade de gozo de todos os benefícios. TOTAL-PASS
  • 49. Receita Federal do Brasil Requisitos e benefícios Total-PASS Requisitos e benefícios Ágil-PASS Requisitos e benefícios Log-PASS = + Certificação Total-PASS para OEQ
  • 50. Receita Federal do Brasil INSTRUÇÃO NORMATIVA PASS PONTOS IMPORTANTES
  • 51. Receita Federal do Brasil A IN institui o PASS programa brasileiro de OEQ e:  não inicia o processo de certificação;  divulga e torna transparentes os parâmetros gerais a serem seguidos pelos operadores para fins de planejamento e adequação a futuras certificações;  define critérios e requisitos de certificação delimitados ou especificados nas questões do Anexo I e orientações do Anexo II;  carece de atos posteriores(2011) complementando-a para fins de inicio dos processos de certificação. Minuta Instrução Normativa
  • 52. Receita Federal do Brasil 1) Dados Cadastrais. Obs: informações obrigatórias 2) Questões Gerais (todos) Obs: Aplicável a todos os pedidos 3) Questões específicas (Ágil-PASS) 4) Questões específicas (Log-PASS) Anexo I Questionário de Auto-Avaliação
  • 53. Receita Federal do Brasil Questionário - Dados Cadastrais  Qualificam o Operador.  Evidenciam o compromisso da transparência por parte do candidato em prestar informações claras sobre o seu negócio. Contém dados não prestados nos sistemas da RFB e úteis na certificação do candidato:  Gestores comerciais, financeiros, administrativos e operacionais;  Estrutura das instalações;  Marcas e patentes;  Mercadorias manipuladas;  Representantes (despachantes);  Parceiros comerciais. Anexo I
  • 54. Receita Federal do Brasil Autoavaliação Procedimento obrigatório e prévio ao pedido na RFB: Autoaplicado ao operador candidato à certificação É documento para instruir a futura solicitação à RFB Direciona as respostas do questionário para o “SIM” Avalia a conformidade do operador com os critérios e requisitos do programa Determina quais as necessidades para sua prévia adequação Anexo I
  • 55. Receita Federal do Brasil Anexo II Instruções de Preenchimento do Questionário Obs. Documento de leitura obrigatória Documento de orientação ao operador que: traz regras gerais quanto ao questionário; auxilia a compreensão individual de cada questão; facilita o preenchimento de forma satisfatória; evita erros de interpretação; serve de roteiro de adequação ao programa.
  • 56. Receita Federal do Brasil Link Consulta Texto de leitura desejável sobre o tema OEA http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/OperEconAutorizados/default.htm Consulta Pública externa – Receita Federal http://www17.receita.fazenda.gov.br/minuleg/ExibirTextoInicial.do Observar orientações quanto a participação na consulta
  • 57. Receita Federal do Brasil Ações :  Construção de ferramenta informatizada automatizando o procedimento de pedido de certificação e seu acompanhamento e controle;  Adequação dos sistemas informatizados de comércio exterior da RFB, com sua modernização; Obs: Importação WEB, Novo Exportação, Siscomex Carga, Siscomex Trânsito, etc  Capacitação de servidores e dos operadores. Implantação prevista em 2011
  • 58. Receita Federal do Brasil Resultados Esperados com o PASS Identificação de operadores de baixo risco. Especialização e otimização dos recursos humanos. Aumento da eficiência e eficácia da fiscalização. Agilização e Simplificação dos fluxos do despacho. Implantação em 2011
  • 59. Receita Federal do Brasil FIM