Escola de família_aula 12 - O compromisso da fidelidade na relação conjugal - 02.06.2013
1. ESCOLA DE FAMÍLIA - AULA 12ESCOLA DE FAMÍLIA - AULA 12
O Compromisso da fidelidade na relação conjugalO Compromisso da fidelidade na relação conjugal
2. Tornar público o amor mútuo de um
casal é uma maneira de manifestar
aos outros o seu contentamento e
felicidade, como é também uma
forma de proteger a própria
relação.
Proteger, manter e sustentar esta
dinâmica não pode se limitar
somente à dimensão pública desse
relacionamento, mas é necessária a
FIDELIDADE.
FIDELIDADEFIDELIDADE
3. FIDELIDADE NA BÍBLIAFIDELIDADE NA BÍBLIA
O tema fidelidade perpassa todos os textos da Sagrada Escritura.
O homem rompeu o pacto de fidelidade que Deus havia feito no início.
Deus conhece a fragilidade e a dificuldade do homem em ser fiel à Aliança
mas, Ele mesmo propõe uma Lei que não tira a liberdade e ajuda no
caminho da fidelidade para encontrar a verdadeira felicidade.
Por causa de sua fidelidade, Deus se encarna na história – Jesus – e deixa
o maior exemplo de amor, de doação total e de fidelidade.
A Nova Aliança consiste no conhecimento do Senhor e não tanto no
cumprimento da Lei.
“Se formos infiéis...Ele continua fiel.” (2 Tm 2,13).
4. A FIDELIDADE ENTRE SOMBRAS E LUZESA FIDELIDADE ENTRE SOMBRAS E LUZES
Cultura da banalidade que relativiza e
desvirtua valores: virgindade, celibato,
fidelidade, castidade do amor conjugal,
valor da vida, etc.
Fidelidade traz na sua raiz a palavra fides
(do latim=fé), existe uma relação => “a fé
atua pelo amor” (Gl 5,6).
Fidelidade também está relacionada com
aliança e confiança.
A fidelidade só será possível vivendo e
renovando, dia a dia, este pacto =>
fidelidade gera fidelidade.
5. A FIDELIDADE ENTRE SOMBRAS E LUZESA FIDELIDADE ENTRE SOMBRAS E LUZES
“Relação aberta”: caracterizada
por um pacto que o casal faz de
aceitar que entrem na relação
conjugal outras pessoas, desde que
tudo seja feito na transparência.
Assim eles consideram um tipo de
relação fiel.
6. A FIDELIDADE ENTRE SOMBRAS E LUZESA FIDELIDADE ENTRE SOMBRAS E LUZES
Porém, o que caracteriza de fato a fidelidade é a
exclusividade na pertença que me permite dizer “meu
marido”, “minha mulher”.
A “relação aberta” descaracteriza completamente a
fidelidade.
7. A FIDELIDADE ENTRE SOMBRAS E LUZESA FIDELIDADE ENTRE SOMBRAS E LUZES
O que é fidelidade?O que é fidelidade?
Vínculo a um bem. O “coração” da fidelidade
consiste em dar fé a uma palavra pronunciada
diante de um valor moral que por si, antes
daquela palavra, não nos obrigava a nada.
Testemunhar a fidelidade é afirmar o
verdadeiro valor da liberdade. O contrário é
corrupção do conceito.
“A fidelidade exprime a constância em
manter a palavra dada.” (Catecismo da Igreja
Católica, 2365)
8. REABILITANDO A FIDELIDADEREABILITANDO A FIDELIDADE
Testemunhar sua beleza. Se tem muitos casais
que se separam, também é grande o número
dos que vivem felizes, graças ao amor vivido na
fidelidade.
O amor oblativo (que se doa) sempre quer o
bem para o outro. Isto é o fundamento da
fidelidade.
A fidelidade e indissolubilidade são
consequências imediatas e necessárias do
vínculo conjugal que gera uma nova
identidade.
“Eu te prometo ser fiel, amar-te e respeitar-
te, todos os dias da minha vida”.
9. NOTAS CARACTERÍSTICAS DO AMOR CONJUGALNOTAS CARACTERÍSTICAS DO AMOR CONJUGAL
Humanae Vitae, 9 – Papa Paulo VIHumanae Vitae, 9 – Papa Paulo VI
Amor plenamente humano. Espiritual e sensível. Não é um
simples ímpeto do instinto ou do sentimento, é também, e
principalmente, ato da vontade livre.
Amor total. Forma especial de amizade pessoal.
Amor fiel e exclusivo, até a morte.
Amor fecundo. Não se fecha somente aos cônjuges mas
continua, suscita novas vidas.
10. A FIDELIDADE DO AMOR CONJUGALA FIDELIDADE DO AMOR CONJUGAL
Catecismo da Igreja Católica, 1646-1647Catecismo da Igreja Católica, 1646-1647
“O amor conjugal exige dos esposos, por sua
natureza, uma fidelidade inviolável [...] O amor quer
ser definitivo. Não pode ser ‘até nova ordem’. [...]
O motivo mais profundo se encontra na fidelidade de
Deus à sua aliança, de Cristo à sua Igreja. Pelo
sacramento do Matrimônio, os esposos se habilitam a
representar esta fidelidade e a testemunhá-la.”
11. Para o ser humano não são suficientes relações meramente
funcionais. Ele precisa de relações interpessoais ricas de
interioridade, gratuidade e oblatividade. Entre estas, é
fundamental a que se realiza na família: nas relações entre os
cônjuges, e na deles com os seus filhos. Toda a grande rede das
relações humanas brota e regenera-se continuamente a partir
daquela relação com a qual um homem e uma mulher se
reconhecem feitos uma para o outro, e decidem unir as próprias
existências num só projeto de vida: ‘Por isso, um homem deixa seu
pai e sua mãe, e une-se à sua mulher, e os dois tornam-se uma só
carne’ (Gênesis 2, 24).
12. Uma só carne! Como não captar o vigor
desta expressão? A palavra bíblica ‘carne’
não recorda apenas o aspecto físico do
homem, mas a sua identidade global de
espírito e corpo. O que os esposos realizam
não é só um encontro corpóreo, mas uma
verdadeira união das suas pessoas. Uma
união tão profunda, que os torna de certa
forma um reflexo do ‘Nós’ das Três Pessoas
divinas na história (cf. Carta às Famílias,
8).” (Trechos da homilia de João Paulo II –
L’Osservatore Romano n.o 43 – 21/10/2000 –
edição semanal portuguesa).
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Italo J. Passanezi Fasanella