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PRINCIPAL POETA PORTUGUÊS FERNANDO PESSOA
"Pessoa, pessoas ! Fernando não era um, foI muitos. Não escrevia poemas, inventava personagens-poetas que viviam, cresciam, estudavam, poetavam. Com seus poetas, não viveu uma vida, viveu muitas. Não morreu uma vez, não morreu jamais!"
Ricardo Reis nasceu em Lisboa, às 11 horas da noite do dia 28 de janeiro de 1914. Esbo ç o de Cristiano Sardinha.
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Através da intemporalidade das suas preocupações, a angústia da brevidade da vida, a inevitável Morte e a interminável busca de estratégias de limitação do sofrimento que caracteriza a vida humana, Reis tenta iludir o sofrimento resultante da consciência de que a vida é precária.
 
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A Cada Qual A cada qual, como a estatura, é dada  A justiça: uns faz altos  O fado, outros felizes.  Nada é prêmio: sucede o que acontece. Nada, Lídia, devemos  Ao fado, senão tê-lo.
Acima da verdade Acima da verdade estão os deuses.  A nossa ciência é uma falhada cópia  Da certeza com que eles  Sabem que há o Universo.  Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses,  Não pertence à ciência conhecê-los,  Mas adorar devemos  Seus vultos como às flores,  Porque visíveis à nossa alta vista,  São tão reais como reais as flores  E no seu calmo Olimpo São outra Natureza.
Ao Longe Ao longe os montes têm neve ao sol,  Mas é suave já o frio calmo  Que alisa e agudece  Os dardos do sol alto.  Hoje, Neera, não nos escondamos,  Nada nos falta, porque nada somos.  Não esperamos nada e temos frio ao sol.  Mas tal como é, gozemos o momento,  Solenes na alegria levemente,  E aguardando a morte  Como quem a conhece.
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Principais características do poeta português Fernando Pessoa através de seu heterônimo Ricardo Reis

  • 1.  
  • 2. PRINCIPAL POETA PORTUGUÊS FERNANDO PESSOA
  • 3. "Pessoa, pessoas ! Fernando não era um, foI muitos. Não escrevia poemas, inventava personagens-poetas que viviam, cresciam, estudavam, poetavam. Com seus poetas, não viveu uma vida, viveu muitas. Não morreu uma vez, não morreu jamais!"
  • 4. Ricardo Reis nasceu em Lisboa, às 11 horas da noite do dia 28 de janeiro de 1914. Esbo ç o de Cristiano Sardinha.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Através da intemporalidade das suas preocupações, a angústia da brevidade da vida, a inevitável Morte e a interminável busca de estratégias de limitação do sofrimento que caracteriza a vida humana, Reis tenta iludir o sofrimento resultante da consciência de que a vida é precária.
  • 9.  
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 15. A Cada Qual A cada qual, como a estatura, é dada A justiça: uns faz altos O fado, outros felizes. Nada é prêmio: sucede o que acontece. Nada, Lídia, devemos Ao fado, senão tê-lo.
  • 16. Acima da verdade Acima da verdade estão os deuses. A nossa ciência é uma falhada cópia Da certeza com que eles Sabem que há o Universo. Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses, Não pertence à ciência conhecê-los, Mas adorar devemos Seus vultos como às flores, Porque visíveis à nossa alta vista, São tão reais como reais as flores E no seu calmo Olimpo São outra Natureza.
  • 17. Ao Longe Ao longe os montes têm neve ao sol, Mas é suave já o frio calmo Que alisa e agudece Os dardos do sol alto. Hoje, Neera, não nos escondamos, Nada nos falta, porque nada somos. Não esperamos nada e temos frio ao sol. Mas tal como é, gozemos o momento, Solenes na alegria levemente, E aguardando a morte Como quem a conhece.
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