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CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
SOLUÇÕES PARA UMA PROSPERIDADE RENOVÁVEL

WORKSHOP CIDADES INTELIGENTES
FARO 2 DE JUNHO 2011




Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL          www.construcaosustentavel.pt
Parceiros Institucionais da Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL:




Apoios Institucionais:




              ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
Iniciativa Construção Sustentável
PREPARAÇÃO

                    INTELIGÊNCIA
    ROBUSTEZ

                                                   TRANSPARÊNCIA
                                CONECTIVIDADE




                   EFICIÊNCIA
                                        EFICÁCIA

7 VALORES VITAIS
Prosperidade Renovável – Contexto:
Ainda em 2011 seremos 7.000 milhões de habitantes! (em 1960 éramos 3.000 milhões)

Pelo menos até 2050 a população planetária continuará a crescer...

Teremos recursos naturais finitos para responder a todos?

Os recursos naturais finitos estarão distribuídos de forma equitativa?

Como erradicar a pobreza?
Como assegurar o bem-estar das populações?
                                                              Fonte: National Geagraphic Magazine
Prosperidade Renovável – Proposta:
  Portugal pode ser um dos países mais prósperos da Europa logo que saiba
transformar de um modo descentralizado e equitativo os seus recursos endógenos
renováveis.      Livia Tirone
PROSPERIDADE RENOVÁVEL

TEMPERATURAS NA EUROPA




As temperaturas médias na
região mediterrânica
coincidem com as
temperaturas que as pessoas
consideram confortáveis em
espaços interiores;
PROSPERIDADE RENOVÁVEL

RADIAÇÃO SOLAR NA EUROPA




A radiação solar na região
mediterrânica é
extremamente favorável
para a produção
descentralizada de energia;
PROSPERIDADE RENOVÁVEL

VENTO NA EUROPA




O Vento na Europa é muito
favorável para a produção
descentralizada de energia;
PROSPERIDADE RENOVÁVEL

CHUVA NA EUROPA




A chuva na Europa na
região mediterrânica é
extremamente favorável
para a produção de energia
bem como para o
aproveitamento para usos
não potáveis.
UMA MUDANÇA DE POSICIONAMENTO:   A DIMENSÃO AMBIENTAL

                                  O sistema terrestre é finito,
                                 materialmente fechado e não
                                 cresce…
                                 Herman Daly

                                  Devemos apenas explorar
                                 recursos naturais provenientes
                                 de ecossistemas bem geridos,
                                 utilizando-os da forma mais
                                 eficiente e produtiva, exercendo
                                 cautela em todas as modificações
                                 que fazemos à Natureza.
                                 Karl-Henrik Robert
UMA MUDANÇA DE POSICIONAMENTO:   A DIMENSÃO SOCIAL




                                 “Good Will”
                                 Os espaços públicos da cidade
                                 exprimem o seu primeiro nível de
                                 identidade;
                                 A plenitude com a qual os
                                 utilizadores se identificam com os
                                 espaços que habitam e utilizam
                                 determina a atitude que tomam
                                 perante esses espaços e perante
                                 as outras pessoas;
UMA MUDANÇA DE POSICIONAMENTO:   A DIMENSÃO ECONÓMICA


                                 Crescimento???
                                 Apenas utilizando recursos
                                 renováveis!
                                 “No novo modelo económico, o
                                 progresso não pode ser visto com
                                 a expansão quantitativa, mas terá
                                 que ser visto como a melhoria
                                 qualitativa que assenta no facto do
                                 sistema terrestre ser finito, não
                                 crescente e materialmente
                                 fechado.”
                                 Herman Daly, Beyond Growth
OBJECTIVO:
SALUBRIDADE E CONFORTO AMBIENTAL




Trocas
de
calor
–
PERDAS
TÉRMICAS
e
GANHOS

TÉRMICOS
                                     Temperatura
de
Bolbo
Seco
EXTERIOR
e
INTERIOR
(oC)

UMA MUDANÇA DE POSICIONAMENTO:   A DIMENSÃO AMBIENTAL
PLANEAMENTO URBANO
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
PLANEAMENTO URBANO




                     À escala do planeamento urbano
                     devemos prevenir efeitos
                     nefastos do clima:
                     • nfraestruturas adequadas –
                      I
                     redes separadas e inteligentes
                     • nformação e monitorização
                      I
                     •  apacidade de retenção de água
                      C
                     da chuva – em edifícios e nas
                     infraestruturas urbanas
                     •  etardar escorrências...
                      R
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS




               H
≈
0,6
d
+
h

               H
‐
Altura
do
edifício
2
(edifício
que
sombreia)

               d
‐
Distância
entre
edifícios

               h
‐
Altura
do
piso
0
do
edifício
1
(medida
entre
a
cota
de
soleira
e
o
pavimento
do
piso
1).

CONFORTO, IDENTIDADE E DURABILIDADE DO MEIO EDIFICADO


Durabilidade do Meio Edificado

Espaços urbanos acolhedores que respondem
às nossas necessidades são apreciados e bem
tratados;

Uma sociedade próspera consegue operar e
manter o seu edificado adequadamente;

As melhores tecnologias disponíveis
contribuem para aumentar a resistência às
intempéries;
CONFORTO, IDENTIDADE E DURABILIDADE DO MEIO EDIFICADO




                                        Na Europa existe uma forte
                                        tendência a favor da cidade
                                        compacta, onde se vive, se
                                        trabalha e se vai às compras a pé;

                                        A proporção da população sénior
                                        em cidades é cada vez maior.
DIVERSIDADE DE COR, TEXTURA, FORMA, USO, PROPRIEDADE, TIPOLOGIA...




“O bom planeamento urbano não pode
ser destruído pela má arquitectura,
mas nem a melhor arquitectura pode
salvar o mau planeamento urbano”
Klas Tham;

São os contextos urbanos dinâmicos e
repletos de diversidade que mais
estimulam o bem estar das pessoas;
                                       BO01 Malmö Suécia
FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS




Trabalhar de casa resulta na
necessidade de espaços
adequados mas flexíveis;

Pisos térreos devem ser
concebidos (com pé direitos
adequados) de forma a permitirem
eventuais futuras utilizações
públicas;
                                   Torre Sul Parque das Nações
FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS
FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS



Flexibilidade do Meio
Edificado

Espaços urbanos que se
adaptam às nossas
necessidades são apreciados
e bem tratados;

Usos, Actividades, Agilidade,
Capacidade de
Transformação...
ESPAÇOS PARA COMUNIDADES RESILIENTES

A plenitude com
a qual os
utilizadores se
identificam com
os espaços que
habitam e
utilizam
determina a
atitude que
tomam perante
esses espaços e
perante as
outras pessoas;
ESPAÇOS PARA COMUNIDADES RESILIENTES

A plenitude com
a qual os
utilizadores se
identificam com
os espaços que
habitam e
utilizam
determina a
atitude que
tomam perante
esses espaços e
perante as
outras pessoas;
COBERTURAS VIVAS
COBERTURAS E FACHADAS VIVAS




                              Toda a vegetação integrada em
                              coberturas e fachadas contribui
                              para a qualidade de vida das
                              pessoas e para a resiliência
                              urbana.
                              •  ualidade do Ar
                               Q
                              •  uído
                               R
                              •  feito Ilha de Calor
                               E
                              • nundações e Cheias
                               I
                              •  em-estar…
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MEDIDAS DE MELHORIA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO-AMBIENTAL
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

                                       A Certificação Energética dos
                                       Edifícios é uma medida obrigatória
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                                       com o objectivo de optimizar o
                                       desempenho energético-ambiental do
                                       meio edificado, através da colocação
                                       da informação relevante ao dispor do
                                       utilizador final e aumentando o seu
                                       poder de escolha com base em dados
                                       quantificados;
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                                    Descentralização da
                                    transformação de recursos
                                    endógenos e renováveis em
                                    recursos úteis.

                                    Distribuição equitativa e
                                    promoção da prosperidade
                                    renovável.
SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS




                            SISTEMAS SOLARES
                            TÉRMICOS
DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA




                                Integração de sistemas fotovoltaicos em
Natura Towers - Lisbon          fachadas;
DESCENTRALIZAÇÃO DO ARMAZENAMENTO DE ENERGIA
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                                         Toda a água da chuva que
                                         cai nas coberturas dos
                                         edifícios, deve ser
                                         recolhida e, com o devido
                                         tratamento, reutilizada
                                         para as funções que não
                                         carecem de água potável;
SISTEMAS DE RECICLÁGEM DE ÁGUAS CINZENTAS




Também as águas cinzentas
devem ser tratadas para serem
reutilizadas em usos não
potáveis:
•  ega
 R
•  avagem de Espaços Exteriores
 L
•  escarga das Sanitas
 D
•  áquinas de Lavar
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Prosperidade Renovável



  Que soluções podemos integrar já?




                                      Quadro de Isabel Garcia
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Livia Tirone - Iniciativa Construção Sustentável

  • 1. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL SOLUÇÕES PARA UMA PROSPERIDADE RENOVÁVEL WORKSHOP CIDADES INTELIGENTES FARO 2 DE JUNHO 2011 Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL www.construcaosustentavel.pt
  • 2. Parceiros Institucionais da Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL: Apoios Institucionais: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
  • 4. PREPARAÇÃO INTELIGÊNCIA ROBUSTEZ TRANSPARÊNCIA CONECTIVIDADE EFICIÊNCIA EFICÁCIA 7 VALORES VITAIS
  • 5. Prosperidade Renovável – Contexto: Ainda em 2011 seremos 7.000 milhões de habitantes! (em 1960 éramos 3.000 milhões) Pelo menos até 2050 a população planetária continuará a crescer... Teremos recursos naturais finitos para responder a todos? Os recursos naturais finitos estarão distribuídos de forma equitativa? Como erradicar a pobreza? Como assegurar o bem-estar das populações? Fonte: National Geagraphic Magazine
  • 6. Prosperidade Renovável – Proposta: Portugal pode ser um dos países mais prósperos da Europa logo que saiba transformar de um modo descentralizado e equitativo os seus recursos endógenos renováveis. Livia Tirone
  • 7. PROSPERIDADE RENOVÁVEL TEMPERATURAS NA EUROPA As temperaturas médias na região mediterrânica coincidem com as temperaturas que as pessoas consideram confortáveis em espaços interiores;
  • 8. PROSPERIDADE RENOVÁVEL RADIAÇÃO SOLAR NA EUROPA A radiação solar na região mediterrânica é extremamente favorável para a produção descentralizada de energia;
  • 9. PROSPERIDADE RENOVÁVEL VENTO NA EUROPA O Vento na Europa é muito favorável para a produção descentralizada de energia;
  • 10. PROSPERIDADE RENOVÁVEL CHUVA NA EUROPA A chuva na Europa na região mediterrânica é extremamente favorável para a produção de energia bem como para o aproveitamento para usos não potáveis.
  • 11. UMA MUDANÇA DE POSICIONAMENTO: A DIMENSÃO AMBIENTAL O sistema terrestre é finito, materialmente fechado e não cresce… Herman Daly Devemos apenas explorar recursos naturais provenientes de ecossistemas bem geridos, utilizando-os da forma mais eficiente e produtiva, exercendo cautela em todas as modificações que fazemos à Natureza. Karl-Henrik Robert
  • 12. UMA MUDANÇA DE POSICIONAMENTO: A DIMENSÃO SOCIAL “Good Will” Os espaços públicos da cidade exprimem o seu primeiro nível de identidade; A plenitude com a qual os utilizadores se identificam com os espaços que habitam e utilizam determina a atitude que tomam perante esses espaços e perante as outras pessoas;
  • 13. UMA MUDANÇA DE POSICIONAMENTO: A DIMENSÃO ECONÓMICA Crescimento??? Apenas utilizando recursos renováveis! “No novo modelo económico, o progresso não pode ser visto com a expansão quantitativa, mas terá que ser visto como a melhoria qualitativa que assenta no facto do sistema terrestre ser finito, não crescente e materialmente fechado.” Herman Daly, Beyond Growth
  • 14.
  • 15. OBJECTIVO: SALUBRIDADE E CONFORTO AMBIENTAL Trocas
de
calor
–
PERDAS
TÉRMICAS
e
GANHOS
 TÉRMICOS
 Temperatura
de
Bolbo
Seco
EXTERIOR
e
INTERIOR
(oC)

  • 16. UMA MUDANÇA DE POSICIONAMENTO: A DIMENSÃO AMBIENTAL PLANEAMENTO URBANO ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
  • 17. PLANEAMENTO URBANO À escala do planeamento urbano devemos prevenir efeitos nefastos do clima: • nfraestruturas adequadas – I redes separadas e inteligentes • nformação e monitorização I •  apacidade de retenção de água C da chuva – em edifícios e nas infraestruturas urbanas •  etardar escorrências... R
  • 18. ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS H
≈
0,6
d
+
h
 H
‐
Altura
do
edifício
2
(edifício
que
sombreia)
 d
‐
Distância
entre
edifícios
 h
‐
Altura
do
piso
0
do
edifício
1
(medida
entre
a
cota
de
soleira
e
o
pavimento
do
piso
1).

  • 19. CONFORTO, IDENTIDADE E DURABILIDADE DO MEIO EDIFICADO Durabilidade do Meio Edificado Espaços urbanos acolhedores que respondem às nossas necessidades são apreciados e bem tratados; Uma sociedade próspera consegue operar e manter o seu edificado adequadamente; As melhores tecnologias disponíveis contribuem para aumentar a resistência às intempéries;
  • 20. CONFORTO, IDENTIDADE E DURABILIDADE DO MEIO EDIFICADO Na Europa existe uma forte tendência a favor da cidade compacta, onde se vive, se trabalha e se vai às compras a pé; A proporção da população sénior em cidades é cada vez maior.
  • 21. DIVERSIDADE DE COR, TEXTURA, FORMA, USO, PROPRIEDADE, TIPOLOGIA... “O bom planeamento urbano não pode ser destruído pela má arquitectura, mas nem a melhor arquitectura pode salvar o mau planeamento urbano” Klas Tham; São os contextos urbanos dinâmicos e repletos de diversidade que mais estimulam o bem estar das pessoas; BO01 Malmö Suécia
  • 22. FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS Trabalhar de casa resulta na necessidade de espaços adequados mas flexíveis; Pisos térreos devem ser concebidos (com pé direitos adequados) de forma a permitirem eventuais futuras utilizações públicas; Torre Sul Parque das Nações
  • 23. FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS
  • 24. FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOS QUE HABITAMOS Flexibilidade do Meio Edificado Espaços urbanos que se adaptam às nossas necessidades são apreciados e bem tratados; Usos, Actividades, Agilidade, Capacidade de Transformação...
  • 25. ESPAÇOS PARA COMUNIDADES RESILIENTES A plenitude com a qual os utilizadores se identificam com os espaços que habitam e utilizam determina a atitude que tomam perante esses espaços e perante as outras pessoas;
  • 26. ESPAÇOS PARA COMUNIDADES RESILIENTES A plenitude com a qual os utilizadores se identificam com os espaços que habitam e utilizam determina a atitude que tomam perante esses espaços e perante as outras pessoas;
  • 28. COBERTURAS E FACHADAS VIVAS Toda a vegetação integrada em coberturas e fachadas contribui para a qualidade de vida das pessoas e para a resiliência urbana. •  ualidade do Ar Q •  uído R •  feito Ilha de Calor E • nundações e Cheias I •  em-estar… B
  • 29.
  • 30. MEDIDAS DE MELHORIA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO-AMBIENTAL
  • 31. CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS A Certificação Energética dos Edifícios é uma medida obrigatória promovida pela Comissão Europeia com o objectivo de optimizar o desempenho energético-ambiental do meio edificado, através da colocação da informação relevante ao dispor do utilizador final e aumentando o seu poder de escolha com base em dados quantificados;
  • 34.
  • 35. DESCENTRALIZAÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO Uma nova dimensão: DE RECURSOS RENOVÁVEIS Edifícios produtivos Descentralização da transformação de recursos endógenos e renováveis em recursos úteis. Distribuição equitativa e promoção da prosperidade renovável.
  • 36. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS
  • 37. DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA Integração de sistemas fotovoltaicos em Natura Towers - Lisbon fachadas;
  • 40. SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS DA CHUVA Toda a água da chuva que cai nas coberturas dos edifícios, deve ser recolhida e, com o devido tratamento, reutilizada para as funções que não carecem de água potável;
  • 41. SISTEMAS DE RECICLÁGEM DE ÁGUAS CINZENTAS Também as águas cinzentas devem ser tratadas para serem reutilizadas em usos não potáveis: •  ega R •  avagem de Espaços Exteriores L •  escarga das Sanitas D •  áquinas de Lavar M
  • 42. Prosperidade Renovável Que soluções podemos integrar já? Quadro de Isabel Garcia
  • 43. Cada gesto conta… www.construcaosustentavel.pt TIRONE NUNES