2. Metodologias em redes vivenciais da Agência Consumidor Popular As campanhas da Agência Consumidor Popular são complementares às campanhas publicitárias convencionais; E se dedicam à emocionar e mobilizar, num primeiro estágio, para através deles chegar às massas de consumidores. Para emocioná-los e mobilizá-los a favor de marcas, produtos e serviços
3. Estratificações regional, cultural e social Acessamos os consumidores formadores de opinião e suas redes vivenciais a partir da estratificação regional (cidades, bairros, vilas); Estratificação Cultural (em função da origem regional e dos hábitos culturais dos respectivos grupos sociais); E por Estratificação Social (moradores em bairros tradicionais e organizados socialmente, em favelas, cortiços ou em agrupamentos que emergiram de ex-favelas).
4. Adotamos ferramentas culturais referendadas pelos consumidores formadores de opinião, adequamos a linguagem e a mídia para emocionar e mobilizar os consumidores que tem nestes formadores de opinião seus líderes naturais; Através das ferramentas culturais, com a referência e a aprovação dos líderes das comunidades, apresentamos os produtos, marcas ou serviços nos ambientes cultural, social e econômico que chamamos de vivências sociais. Vivências sociais
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6. Identificar e localizar as lideranças que influenciam Onde: Identificamos lideranças populares nos bairros, cortiços, favelas e nos seus ambientes de vivência social (bares, igrejas de várias denominações, ônibus, metrôs e trens); O que fazemos: Construímos as redes vivenciais, referendadas por consumidores formadores de opinião, que influenciam com suas decisões em quem votar, onde comer e o que compra.Com influência sobre a aceitação de marcas e novos produtos
7. Ultrapassar barreiras O peso dos “Influentials” brasileiros é bem maior do que seus equivalentes percebidos pelos autores de “Influentials”, nos EUA. Porque aqui temos que ultrapassar as barreiras de entendimento das mensagens escritas e até mesmo as apresentadas com conteúdo abstrato através de vídeo ou áudio: pois no Brasil 14,9 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade, ou seja, 11% da população, não sabem ler nem escrever. Além disso, estudos do professor Julio JacoboWaiselfisz, feito com base no Pnad 2003, aponta que 51% ou 17,8 milhões de jovens de 15 a 24 anos estão fora da escola ou universidade.
8. Vivência social O acesso às pessoas e às suas vontades, sejam elas de consumo, percepção de marcas ou de novos produtos se dá, com mais facilidade, através de suas lideranças nos seus ambientes de vivência social: Igrejas das várias denominações, inclusive centros de umbanda; campos de futebol, escolas de samba, salões de barbeiro e de cabeleireiro, pontos de ônibus e os próprios ônibus, metrôs, trens, clubes, salões de baile, salões de festa, associações de moradores, etc.
9. Consumidores formadores de opinião: “TheInfluentials” A Agência Consumidor Popular fala com o pastor (ou com o padre) e sua comunidade, dentro e no entorno da igreja e nas ramificações sociais que aquele pastor (ou padre) tem influência. Fala com a cabeleireira e sua rede de relacionamentos, através do seu salão, de suas vinculações com outros grupos na igreja, no ônibus, no trem. Fala com o jovem líder na escola e no salão de baile funk que frequenta, respeitando sua cultura e os hábitos de compra de suas marcas de referência.
10. Emoção como sustentação das mensagens: acertar na veia Ao reconhecer a enorme barreira que a falta de hábitos de leitura impõe, a Agência Consumidor Popular se relaciona através de mensagens que transferem conteúdos do nosso interesse através da emoção e que estejam adequadas aos respectivos hábitos culturais: Identifica o viés emocional que sensibiliza os consumidores alvo, a partir de seus regionalismos, hábitos culturais e religiosos; Ao acertar a veia emocional, constrói suas mensagens e escolhe suas mídias.
11. Para tanto, usamos como artifícios de mídia simular programas de rádio e distribuí-los em CDs. De criar mensagens ajustadas às vivências sociais em vídeos, apresentar e discutir o vídeo para grupos previamente agendados: Aproveitar a interação para fazer ajustes finos, aprofundar as mensagens, descobrir novas barreiras ao entendimento das mensagens e como ultrapassá-las. Rádios, vídeos e tvs
12. Vivências sociais e Mídias sociais O relacionamento da Agência Consumidor Popular com as mídias sociais se dá através de pesquisas realizadas no orkut, facebook e twitter dos nossos grupos de referência, para identificar os assuntos que estão no ar. Em seguida, materializamos tais temas em cópias xerográficas, avisos em postes, cartinhas assinadas pelas lideranças para as pessoas que estão sob seu horizonte de influência. Por exemplo, criamos o blog em papel, numa campanha para um cliente. Ou seja, o blog existia no ambiente Web, mas era reproduzido, toda semana, em papel e distribuído para as lideranças e seus públicos alvo.
13. Marco Roza é jornalista. Trabalhou nos principais jornais de São Paulo: Folha de São Paulo, Notícias Populares, Folha da Tarde, Jornal da Tarde, DCI, Revista Visão, Diário do Grande ABC. Em Londres, foi o responsável pela edição, pesquisa, produção e apresentação do programa de rádio "Meridiano Zero", do Central Office ofInformation. É autor do livro "Procurar Emprego Nunca Mais", com prefácio de Joelmir Beting. Escreveu ao longo de quatro anos uma coluna para a Istoé Dinheiro e para o Portal Terra. Atualmente, é articulista do Diário de Guarulhos, na Grande São Paulo. É presidente do Instituto Justiça do Consumidor e produtor do programa "Poder de Compra" que vai ao ar na Rádio Capital AM, a segunda em audiência nas manhãs, na Capitalé a primeira em audiência às tardes. Marco Roza, diretor da Agência Consumidor Popular