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QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR.
E você, profissional de saúde, precisa estar bem informado
        para contribuir no controle da tuberculose.
ACOLHIMENTO   O acolhimento na assistência à saúde diz respeito a uma
              postura ética do profissional. Acolher significa escutar o usuário e
              compartilhar suas angústias, saberes e possibilidades.
              Não existe um profissional específico para fazer o acolhimento!
              Toda a equipe deve estar comprometida.
              Pressupõe-se que o profissional de saúde tome para si a
              responsabilidade de responder às demandas das pessoas que
                              procuram seus serviços, de modo universal,
                                                exclusões
                              equânime e sem exclusões, com resolutividade
                              e responsabilidade.




                                               A HUMANIZAÇÃO, A
                                               CRIAÇÃO DE VÍNCULO ENTRE
                                               O PROFISSIONAL DE SAÚDE
                                               E O USUÁRIO E O CUIDADO
                                               ESPECIAL AUXILIAM NO
                                               DIAGNÓSTICO E NA ADESÃO
                                               AO TRATAMENTO ATÉ A CURA.
CONTROLE DA INFECÇÃO (BIOSSEGURANÇA) NA UNIDADE DE SAÚDE
                                                           FIQUE ATENTO AO CONTROLE
                                                           DA INFECÇÃO EM SUA UNIDADE!


                                                           A melhor forma de reduzir a transmissão do Mycobacterium
                                                           tuberculosis (bacilo de Koch) é identificar e tratar oportuna e
                                                           adequadamente as pessoas com tuberculose.
                                                           Outras medidas simples também podem ajudar a proteger
                                                           você, os demais profissionais e os usuários.
                                                           Veja alguns exemplos
                                                           • Faça busca ativa do sintomático respiratório (pessoas que tossem
                                                             por três semanas ou mais) na unidade de saúde e na comunidade.
                                                           • Priorize o atendimento dos sintomáticos respiratórios que
                                                             estejam em áreas comuns de espera; esta ação reduz o risco de
                                                             transmissão da doença.
                                                           • Na unidade, garanta no
                                                             mínimo que os ambientes
                                                             estejam arejados e, se
                                                             possível, com luz solar
                                                             direta.
                                                           • Promova atividades
                                                             permanentes voltadas
                                                             a pessoas com tosse
                                                             em sua unidade.


                                                           TODOS OS PROFISSIONAIS DE
                                                           SAÚDE DEVEM ESTAR ATENTOS
                                                           PARA IDENTIFICAR SINTOMÁTICOS
                                                           RESPIRATÓRIOS E PROCEDER
                                                           AOS ENCAMINHAMENTOS
                                                           NECESSÁRIOS.
ATENDIMENTO INTEGRAL   Para o atendimento integral, é necessária uma reorganização
                       dos processos de trabalho em que as ações passem a centrar-se
                       no usuário.
                       O processo de trabalho da equipe de saúde envolve acolhimento,
                       escuta, avaliação das necessidades em saúde (com identificação
                       das vulnerabilidades), planejamento, intervenção, supervisão e
                       interdisciplinaridade.




                                      O DIAGNÓSTICO DE CASOS PULMONARES
                                      DA TUBERCULOSE PODE SER REALIZADO
                                      EM QUALQUER UNIDADE DE SAÚDE POR
                                      MEIO DE DUAS AMOSTRAS DE ESCARRO
                                      PARA REALIZAÇÃO DA BACILOSCOPIA.




                                             O TESTE ANTI-HIV DEVE SER OFERECIDO
                                             A TODAS AS PESSOAS QUE TIVEREM
                                             DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE.
                                             O ACONSELHAMENTO PRÉ E PÓS-TESTE,
                                             ALÉM DO CONSENTIMENTO DO
                                             PACIENTE, SÃO IMPRESCINDÍVEIS.
O tratamento dura, no mínimo, seis meses e, além do vínculo entre
o profissional de saúde e a pessoa com tuberculose, a adesão ao
tratamento é fundamental para não haver abandono e se alcançar
a cura.
O tratamento diretamente observado (TDO) está recomendado
para todas as pessoas com diagnóstico de tuberculose e consiste
na observação da tomada de medicamentos.
O TDO promove o vínculo entre a pessoa com tuberculose e a equipe
de saúde. A cada encontro, o profissional de saúde deve aproveitar
a oportunidade para auxiliar o paciente em suas dificuldades e dúvidas,
na identificação de reações adversas, estimulá-lo a dar continuidade
ao tratamento e trazer os contatos para exames.




ATENÇÃO: CUIDADO COM O BACILO RESISTENTE! A FALTA
DE ADESÃO, O ABANDONO OU O USO IRREGULAR DOS
MEDICAMENTOS PREDISPÕEM À MULTIRRESISTÊNCIA AOS
MEDICAMENTOS.




ALÉM DO TDO, O PACIENTE DEVE RECEBER, PELO MENOS,
UMA CONSULTA MENSAL DE ACOMPANHAMENTO ATÉ A
CONCLUSÃO DO TRATAMENTO.


CASO O PACIENTE TENHA INICIALMENTE BACILOS
IDENTIFICADOS NAS AMOSTRAS DE ESCARRO, DEVERÁ
REALIZAR MENSALMENTE NOVAS BACILOSCOPIAS PARA
CONTROLE. OUTROS EXAMES TAMBÉM PODEM SER
NECESSÁRIOS.
REDES DE ATENÇÃO E VULNERABILIDADES   A tuberculose é tratada, prioritariamente, na atenção básica, mas
                                      existem situações em que o paciente deve ser encaminhado a outros
                                      serviços de saúde (referências secundárias ou terciárias, hospitais).



                                      CONHECER A REDE E ORGANIZAR OS FLUXOS
                                      INTERNOS É FUNDAMENTAL PARA OFERECER UM
                                      SERVIÇO DE QUALIDADE PARA O USUÁRIO.



                                      A avaliação das vulnerabilidades sociais deve ser constante e nessas
                                      situações, quando identificadas, o usuário deve ser encaminhado
                                      ao Sistema Único de Assistência Social (Suas), para atendimento
                                      nas unidades do sistema, como: Centro de Referência em Assistência
                                      Social (Cras), Centro de Referência Especializado em Assistência
                                      Social (Creas), Centro-Pop (destinado ao atendimento da população
                                      em situação de rua), albergues, abrigos, restaurantes comunitários,
                                      bancos de alimentos, entre outras.



                                      VULNERABILIDADE É O CONJUNTO DE FATORES QUE
                                      DETERMINA O RISCO A QUE ESTAMOS EXPOSTOS EM TODAS
                                      AS SITUAÇÕES DA VIDA. PODE SER INDIVIDUAL (POR HÁBITOS E
                                      COMPORTAMENTOS), SOCIAL (POR DETERMINAÇÃO SOCIAL
                                      OU ECONÔMICA) OU PROGRAMÁTICA (RELACIONADA AO
                                      ACESSO A SERVIÇOS DE SAÚDE).


                                      As populações mais vulneráveis à tuberculose são:
                                      • Pessoas vivendo com HIV/Aids – risco até 30 vezes maior
                                        que na população geral.
                                      • Pessoas em situação de rua – risco 67 vezes maior.
                                      • Pessoas privadas de liberdade – risco 25 vezes maior.
                                      • Povos indígenas – risco 4 vezes maior.
PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA   O uso de tabaco, álcool e outras drogas também estão relacionados
                           a um maior risco de abandono do tratamento. Essas situações
                           demandam o acompanhamento em serviços especializados,
                           como os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) e os Centros de
                           Apoio Psicossocial para álcool e drogas (CAPS-ad).
                           Pessoas vivendo com HIV/Aids devem ser encaminhadas aos
                           serviços de atendimento especializado (SAE), em que, a critério
                           médico, receberão tratamento com antirretrovirais.


                           ALÉM DISSO, OS PORTADORES DE DIABETES OU OUTRAS
                           CONDIÇÕES QUE LEVAM À IMUNOSSUPRESSÃO, POR
                           ESTAREM MAIS VULNERÁVEIS, TAMBÉM TÊM DE RECEBER
                           ATENÇÃO ESPECIAL.




                           ENVOLVA SUA COMUNIDADE!



                           Identifique parceiros em suas organizações de base comunitária
                           (como associações de bairro ou esportivas, pastorais, escolas,
                           grupos religiosos, clubes, escolas) e nos conselhos de saúde que
                           possam contribuir para a prevenção e o controle da tuberculose.


                           A INTEGRAÇÃO ENTRE GESTÃO, ATENÇÃO, ARTICULAÇÃO
                           INTERSETORIAL E CONTROLE SOCIAL É FUNDAMENTAL
                           PARA O FORTALECIMENTO DO PROGRAMA DE CONTROLE
                           DA TUBERCULOSE EM SUA UNIDADE.


                           EM CASO DE DÚVIDAS, SOLICITE APOIO AOS PROGRAMAS DE
                           CONTROLE DA TUBERCULOSE DE SEU MUNICÍPIO OU ESTADO.
Para mais informações, consulte o Manual de
Recomendações para o Controle da Tuberculose
(2011), no site www.saude.gov.br/tuberculose

Faça o curso de ensino à distância de tuberculose:
“Ações para controle da tuberculose na Atenção
B á s i c a” , d o M i n i s t é r i o d a S a ú d e , n a p á g i n a
da U niver sidade Aber t a d o S US (UN A - S US )
http://www.unasus.gov.br/CursoTB

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Cartilhatuberculose

  • 1. QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. E você, profissional de saúde, precisa estar bem informado para contribuir no controle da tuberculose.
  • 2. ACOLHIMENTO O acolhimento na assistência à saúde diz respeito a uma postura ética do profissional. Acolher significa escutar o usuário e compartilhar suas angústias, saberes e possibilidades. Não existe um profissional específico para fazer o acolhimento! Toda a equipe deve estar comprometida. Pressupõe-se que o profissional de saúde tome para si a responsabilidade de responder às demandas das pessoas que procuram seus serviços, de modo universal, exclusões equânime e sem exclusões, com resolutividade e responsabilidade. A HUMANIZAÇÃO, A CRIAÇÃO DE VÍNCULO ENTRE O PROFISSIONAL DE SAÚDE E O USUÁRIO E O CUIDADO ESPECIAL AUXILIAM NO DIAGNÓSTICO E NA ADESÃO AO TRATAMENTO ATÉ A CURA.
  • 3. CONTROLE DA INFECÇÃO (BIOSSEGURANÇA) NA UNIDADE DE SAÚDE FIQUE ATENTO AO CONTROLE DA INFECÇÃO EM SUA UNIDADE! A melhor forma de reduzir a transmissão do Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch) é identificar e tratar oportuna e adequadamente as pessoas com tuberculose. Outras medidas simples também podem ajudar a proteger você, os demais profissionais e os usuários. Veja alguns exemplos • Faça busca ativa do sintomático respiratório (pessoas que tossem por três semanas ou mais) na unidade de saúde e na comunidade. • Priorize o atendimento dos sintomáticos respiratórios que estejam em áreas comuns de espera; esta ação reduz o risco de transmissão da doença. • Na unidade, garanta no mínimo que os ambientes estejam arejados e, se possível, com luz solar direta. • Promova atividades permanentes voltadas a pessoas com tosse em sua unidade. TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEVEM ESTAR ATENTOS PARA IDENTIFICAR SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS E PROCEDER AOS ENCAMINHAMENTOS NECESSÁRIOS.
  • 4. ATENDIMENTO INTEGRAL Para o atendimento integral, é necessária uma reorganização dos processos de trabalho em que as ações passem a centrar-se no usuário. O processo de trabalho da equipe de saúde envolve acolhimento, escuta, avaliação das necessidades em saúde (com identificação das vulnerabilidades), planejamento, intervenção, supervisão e interdisciplinaridade. O DIAGNÓSTICO DE CASOS PULMONARES DA TUBERCULOSE PODE SER REALIZADO EM QUALQUER UNIDADE DE SAÚDE POR MEIO DE DUAS AMOSTRAS DE ESCARRO PARA REALIZAÇÃO DA BACILOSCOPIA. O TESTE ANTI-HIV DEVE SER OFERECIDO A TODAS AS PESSOAS QUE TIVEREM DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE. O ACONSELHAMENTO PRÉ E PÓS-TESTE, ALÉM DO CONSENTIMENTO DO PACIENTE, SÃO IMPRESCINDÍVEIS.
  • 5. O tratamento dura, no mínimo, seis meses e, além do vínculo entre o profissional de saúde e a pessoa com tuberculose, a adesão ao tratamento é fundamental para não haver abandono e se alcançar a cura. O tratamento diretamente observado (TDO) está recomendado para todas as pessoas com diagnóstico de tuberculose e consiste na observação da tomada de medicamentos. O TDO promove o vínculo entre a pessoa com tuberculose e a equipe de saúde. A cada encontro, o profissional de saúde deve aproveitar a oportunidade para auxiliar o paciente em suas dificuldades e dúvidas, na identificação de reações adversas, estimulá-lo a dar continuidade ao tratamento e trazer os contatos para exames. ATENÇÃO: CUIDADO COM O BACILO RESISTENTE! A FALTA DE ADESÃO, O ABANDONO OU O USO IRREGULAR DOS MEDICAMENTOS PREDISPÕEM À MULTIRRESISTÊNCIA AOS MEDICAMENTOS. ALÉM DO TDO, O PACIENTE DEVE RECEBER, PELO MENOS, UMA CONSULTA MENSAL DE ACOMPANHAMENTO ATÉ A CONCLUSÃO DO TRATAMENTO. CASO O PACIENTE TENHA INICIALMENTE BACILOS IDENTIFICADOS NAS AMOSTRAS DE ESCARRO, DEVERÁ REALIZAR MENSALMENTE NOVAS BACILOSCOPIAS PARA CONTROLE. OUTROS EXAMES TAMBÉM PODEM SER NECESSÁRIOS.
  • 6. REDES DE ATENÇÃO E VULNERABILIDADES A tuberculose é tratada, prioritariamente, na atenção básica, mas existem situações em que o paciente deve ser encaminhado a outros serviços de saúde (referências secundárias ou terciárias, hospitais). CONHECER A REDE E ORGANIZAR OS FLUXOS INTERNOS É FUNDAMENTAL PARA OFERECER UM SERVIÇO DE QUALIDADE PARA O USUÁRIO. A avaliação das vulnerabilidades sociais deve ser constante e nessas situações, quando identificadas, o usuário deve ser encaminhado ao Sistema Único de Assistência Social (Suas), para atendimento nas unidades do sistema, como: Centro de Referência em Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Centro-Pop (destinado ao atendimento da população em situação de rua), albergues, abrigos, restaurantes comunitários, bancos de alimentos, entre outras. VULNERABILIDADE É O CONJUNTO DE FATORES QUE DETERMINA O RISCO A QUE ESTAMOS EXPOSTOS EM TODAS AS SITUAÇÕES DA VIDA. PODE SER INDIVIDUAL (POR HÁBITOS E COMPORTAMENTOS), SOCIAL (POR DETERMINAÇÃO SOCIAL OU ECONÔMICA) OU PROGRAMÁTICA (RELACIONADA AO ACESSO A SERVIÇOS DE SAÚDE). As populações mais vulneráveis à tuberculose são: • Pessoas vivendo com HIV/Aids – risco até 30 vezes maior que na população geral. • Pessoas em situação de rua – risco 67 vezes maior. • Pessoas privadas de liberdade – risco 25 vezes maior. • Povos indígenas – risco 4 vezes maior.
  • 7. PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA O uso de tabaco, álcool e outras drogas também estão relacionados a um maior risco de abandono do tratamento. Essas situações demandam o acompanhamento em serviços especializados, como os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) e os Centros de Apoio Psicossocial para álcool e drogas (CAPS-ad). Pessoas vivendo com HIV/Aids devem ser encaminhadas aos serviços de atendimento especializado (SAE), em que, a critério médico, receberão tratamento com antirretrovirais. ALÉM DISSO, OS PORTADORES DE DIABETES OU OUTRAS CONDIÇÕES QUE LEVAM À IMUNOSSUPRESSÃO, POR ESTAREM MAIS VULNERÁVEIS, TAMBÉM TÊM DE RECEBER ATENÇÃO ESPECIAL. ENVOLVA SUA COMUNIDADE! Identifique parceiros em suas organizações de base comunitária (como associações de bairro ou esportivas, pastorais, escolas, grupos religiosos, clubes, escolas) e nos conselhos de saúde que possam contribuir para a prevenção e o controle da tuberculose. A INTEGRAÇÃO ENTRE GESTÃO, ATENÇÃO, ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL E CONTROLE SOCIAL É FUNDAMENTAL PARA O FORTALECIMENTO DO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE EM SUA UNIDADE. EM CASO DE DÚVIDAS, SOLICITE APOIO AOS PROGRAMAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE DE SEU MUNICÍPIO OU ESTADO.
  • 8. Para mais informações, consulte o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose (2011), no site www.saude.gov.br/tuberculose Faça o curso de ensino à distância de tuberculose: “Ações para controle da tuberculose na Atenção B á s i c a” , d o M i n i s t é r i o d a S a ú d e , n a p á g i n a da U niver sidade Aber t a d o S US (UN A - S US ) http://www.unasus.gov.br/CursoTB