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Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012


Índice:
1.        INTRODUÇÃO: .................................................................................................................. 2
2.        OBJECTIVOS: .................................................................................................................... 2
     2.1.        Geral:............................................................................................................................ 2
     2.2.        Específicos:................................................................................................................... 2
3.        METODOLOGIA: .............................................................................................................. 2
     1.      Métodos: ........................................................................................................................... 2
4.        Nitrogénio: ........................................................................................................................... 3
     4.1.        Causas da redução de N no solo ................................................................................. 4
     4.2.        Valor agrícola de fertilizantes azotados .................................................................... 4
     4.3.        Influência do N sobre o desenvolvimento vegetal ..................................................... 4
     4.4.        Consequências da insuficiência de N na planta ........................................................ 4
     4.5.        Em casos da absorção excessiva ................................................................................. 4
5.        Fósforo no solo ..................................................................................................................... 5
     5.1.        Influência do P sobre o desenvolvimento da cultura................................................ 6
6.        Potássio no solo .................................................................................................................... 6
     6.1.        Funções e influência de K na planta .......................................................................... 6
     6.2.        Os sistemas com deficiência de K............................................................................... 7
     Tabela 1- Alguns elementos essenciais: funções e sintomas de deficiência ............................. 7
     Ciclo de nitrogénio .................................................................................................................... 8
7.        CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 9
8.        Referências bibliográficas................................................................................................. 10




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Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
   1. INTRODUÇÃO:

O solo é a fonte primária de nutrientes para os vegetais. A fragmentação das rochas
fornece os elementos que as plantas requerem, mas o tamanho e a carga elétrica das
partículas do solo produzidas pela fragmentação afectam a disponibilidade de iões, água
e oxigénio. (BAVEN. at al. 1992).

São os seguintes elementos químicos essenciais para o crescimento vegetal: o carbono,
hidrogénio, oxigénio, potássio, cálcio, magnésio, nitrogénio, fósforo, enxofre e ferro;
porém, com ajuda das técnicas melhoradas para a remoção de impurezas de soluções
nutritivas, descobriram-se mais cinco elementos: o zinco, cobre, cloro, boro e
molibdênio. Estes elementos são também chamados minerais essenciais, ou ainda
nutrientes inorgânicos essenciais. (BAVEN. at al. 1992).

Os elementos essenciais podem ser divididos em micronutrientes e macronutrientes de
acordo com a sua aderência à planta. Os Micronutrientes são assim denominados por
serem requeridos em pequenas quantidades pelas plantas. Os Macronutrientes são
requeridos em grandes quantidades. (BAVEN. at al. 1992).

   2. OBJECTIVOS:
       2.1.Geral:
    Identificar o comportamento dos minerais NPK em solos tropicais
       2.2.Específicos:
    Descrever as principais funções dos NPK para as plantas
    Identificar a ocorrência desses nutrientes no solo e plantas
    Avaliar os seus efeitos na planta
   3. METODOLOGIA:
       1.   Métodos:
    Para a elaboração e realização do presente trabalho, recorreu-se ao método de
       pesquisa nos manuais disponíveis na biblioteca, consulta directa com docentes e
       monitores capacitados acerca, e ainda através de uma consulta pela internet.




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Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
   4. Nitrogénio:

O grande reservatório de nitrogénio é a atmosfera terrestre. Normalmente o N ocorre na
forma de ião NO3-; ocorrem também pequenas quantidades de NH4+ (nos campos de
arroz) que estão em equilíbrio com as quantidades de iões NH4+ adsorvidos no
complexo de troca catiónica.

Em soluções de solos normais as concentrações de NO3- variam entre 20 e 200 ppm e
são teoricamente adequadas para fornecer N para as plantas em quantidades suficientes
pelo fluxo de massa – supondo que não há perdas de N pela lixiviação ou
desnitrificação. Quando há perdas, mais nitrogénio será necessário, deve ser fornecido
pela mineralização da matéria orgânica, pela difusão, ou pela adubação.

O N é o quarto elemento na planta após o C, H e O, mas é o primeiro elemento nutritivo
da planta. O N ocorre em aminoácidos que formam proteínas, enzimas fosfatados e
clorofila. Na clorofila, o N pode constituir 70% no total nas folhas.

Geralmente o N na semente é maior que nas folhas, que por sua vez será maior que nos
caules e tubérculos.

As perdas de nitrogénio dependem da:

       Concentração do NO3- na solução do solo.
       Capacidade de retenção de água no solo.
       Precipitação e evaporação.
       Profundidade do sistema radicular da cultura.
       Tipo de cultura, em forma de percentagem da cobertura vegetal.

Sem adubação o fornecimento de N para a solução do solo ocorre:

       Principalmente pela mineralização da matéria orgânica.
       Pela água da chuva.
       Pela água do escoamento e água subterrânea.
       E um pouco na forma de ião NH4+ depois da desorção do complexo de troca.

Alguns exemplos de perdas de nitrogénio sob condições diferentes de clima:

       Sob pastagem num clima sub – húmido as perdas são cerca de zero.

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Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
       Num solo descoberto na zona tropical húmida ocorrem perdas até 300 – 500 kg/
       ha / ano.
       Em regiões semi – áridas não há perdas; as vezes há uma acumulação de N pela
       ascensão da água freática.
   4.1.Causas da redução de N no solo
       A mineralização aumenta mais relativamente que a produção vegetal e a
       acumulação de matéria orgânica.
       As perdas por lixiviação aumentam com temperaturas crescentes por causa da
       maior intensidade de precipitação em regiões tropicais e da mais baixa
       viscosidade da água no solo.
   4.2.Valor agrícola de fertilizantes azotados
   1. O clima determina em grau considerável o efeito de fertilizantes de N e,
       consequentemente, o tipo de fertilizante mais apto:
            Se o tempo ou clima for frio ou seco o uso de adubos nítricos (tipo NO3-)
            tem uma vantagem importante: o ião NO3- tem uma maior mobilidade e a
            nitrificação não é ainda relevante.
            No caso de um clima tropical húmido é aconselhável aplicar adubos com
            ação lenta para evitar perda de nitrogénio. Na forma de NO3- pela lixiviação,
            adubos amoníacos (tipo NH4+) ou ureia.
   4.3.Influência do N sobre o desenvolvimento vegetal

Estima o crescimento vegetal, na formação da planta e folhas grandes. Quando a
absorção inicial ocorre depressa há uma deficiência que pode originar num peso baixo
de grãos.

   4.4.Consequências da insuficiência de N na planta
       O crescimento das partes subterrâneas será maior do que das plantas aéreas,
       resultando numa razão baixa entre o peso de material verde e o peso das raízes.
       Há uma estagnação da fotossíntese, as folhas tornam-se verdes – claras até
       amarelas.
   4.5.Em casos da absorção excessiva
       Há má qualidade de fibras para culturas de fibras.
       O teor baixo de açúcar na cultura de cana-de-açúcar.
       Tempo reduzido de conservação de frutos.

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Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
        Acamamento nas culturas cereais, devido a falta de rigor de caule.
   5. Fósforo no solo

Sob condições naturais ocorre só uma pequena quantidade de P no solo. O fósforo

pouco participa no processo de nutrição das plantas porque os compostos de P têm
geralmente uma má solubilidade; consequentemente a quantidade de P disponível na
solução do solo é muito baixa: 0.01 – 0.15 mg/l; isso é 100 – 1000 vexes menor do que
a quantidade de N disponível. Para um contínuo e adequado fornecimento de P para a
planta, esta quantidade deve ser renovada algumas vezes por dia.

Normalmente, na solução do solo há mais P orgânico do que o P inorgânico. O P
orgânico não é absorvível, contudo, estes compostos são mineralizados rapidamente.
Especialmente em solos tropicais, o P orgânico contribui muito no fornecimento de
fósforo à planta.

Na planta o P também está presente na forma do ião H2PO4. O P ocorre especialmente
em ácidos nucleicos (ADN e ARN), nos compostos adenosina difosfato (ADP) e
adenosina trifosfato (ATP), em proteínas e em enzimas. O P é importante para o
metabolismo e fornecimento de energia (ATP = ADP + a kj)

O tipo de ião de P na solução do solo depende do PH. O ácido fosfórico é dissociado em
três passos:

   1. H3PO4 <=> H2PO4 + H+
   2. H2PO4 <=> HPO42- + H+
   3. HPO42- <=> PO43- + H+

A dissociação 1 é a mais forte. Quanto mais elevado o PH, tanto mais completa a
dissociação do ácido H3PO4.

Um factor provável, mais importante é a possibilidade de competição ou antagonismo
entre os iões hidroxilos e o ião H2PO4 cuja concentração é baixa à PH elevado.

O fósforo é ligado no solo numa forma e tipo de ião fosfato que é dependente do PH do
solo:




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Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
A PH baixo, o P é ligado na forma de alumínio e ferifosfatos, a PH elevado é ligado na
forma de fosfatos de cálcio. Todos fosfatos têm uma solubilidade muito baixa que
também depende do PH.

O limite entre os processos de adsorção e absorção é difícil de estabelecer. Por esta
razão fala-se geralmente de sorção. A sorção é máxima a PH baixo.

              5.1.Influência do P sobre o desenvolvimento da cultura
       Nos solos pobres em P, pequenas aplicações de P já causam uma expansão do
       sistema radicular. Adicionalmente, a planta pode sobreviver mais durante
       períodos secos porque ela pode alcançar e absorver mais água do solo com ajuda
       do seu sistema radicular mais extenso.
       Em cereais, o P favorece o aumento do número de caules por planta, aumento de
       número de grãos por caule e o peso de grãos.
       Em pastagem e adubação fosfatada tem um efeito favorável sobre a composição
       botânica: maior número de espécies de plantas.

No caso de deficiência de fósforo na planta a cor das folhas torna-se verde-escura ou
verde-azulada, no caso duma deficiência grave ocorrem cores purpúreas devido a
acumulação de antocianinas.

   6. Potássio no solo

As concentrações do K variam muito. Há fornecimento de K pela decomposição de
minerais que contêm o K.

O potássio é absorvido na forma de ião K+. ocorre nos vacúolos como ião K+, ocorre
também especialmente em tecidos novos em organismos de transporte (nos caules).

              6.1.Funções e influência de K na planta

Tem uma influência no desenvolvimento da planta, sendo por isso, o elemento de
qualidade de produção. Quando existe em grandes proporções no solo, as plantas são
mais fortes (robustos), os cereais não acamam, as frutas são mais conserváveis, melhora
a qualidade da fibra, há formação de um maior sistema radicular que é importante para a
absorção de outros nutrientes e água, há uma maior resistência contra pragas e doenças
de plantas.


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Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
             6.2.Os sistemas com deficiência de K
          Nas dicotiledóneas, a margem das folhas tornam-se amarelo-castanhos (doença
          de margem).
          Nas monocotiledóneas, as pontas das folhas mostram o mesmo fenómeno. A
          diferença é observada principalmente nas folhas velhas, pois o K é móvel e pode
          ser redistribuído na planta.

Tabela 1- Alguns elementos essenciais: funções e sintomas de deficiência
Macronutriente              Funções                       Sintomas de deficiência
Fósforo (P)                      Componente de compostos Plantas                verde-escuras,
                                 fosfatados que encerram geralmente                  acumulando
Lugar      de        acumulação: energia (ATP e ADP), antocianinas e tornando-se
maior           em        órgãos ácidos   nucleicos,    várias vermelhas ou roxas; nos
reprodutivos                que coenzimas, fosfolipídeos.       estágios mais avançados,
vegetativos                                                     os     caules        atrofiam-se;
                                                                folhas mais velhas tornam-
                                                                se     marrom-escuras            e
                                                                morrem.
Potássio (K)                     Envolvido na osmose e Folhas                variegadas         ou
                                 balanço iónico, na abertura cloróticas com pequenas
Lugar      de        acumulação: e fechamento de estômatos; manchas             de          tecidos
zonas de divisão celular, ativador              de     muitas necróticos no ápice e na
tecido novo, parênquima enzimas.                                margem; caules pequenos e
de casca, sítios de muito                                       fracos;       são          afetadas
metabolismo                                                     principalmente as folhas
                                                                mais velhas.
Nitrogénio (N)                   Componente                  de Clorose             generalizada,
                                 aminoácidos,        proteínas, especialmente nas folhas
Lugares de acumulação: nucleótidos,                     ácidos mais velhas; nos casos
brotos,      folhas       novas, nucleicos,     clorofilas    e mais      graves,     as     folhas
gemas, sementes, órgão de coenzimas.                            tornam-se completamente
armazenamento                                                   amarelas e depois ficam
                                                                marrons quando morrem;



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Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
                                                algumas plantas    exibem
                                                coloração púrpura devido à
                                                acumulação             de
                                                antocianinas.



Ciclo de nitrogénio




Fig.1- esquema de um ciclo de N




Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal                     Página 8
Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
   7. CONCLUSÃO

Depois da realização do presente trabalho, pode-se concluir que, os nutrientes NPK
ocorrem na maior parte das plantas, favorecendo o seu desenvolvimento em proporções
equilibradas; se por acaso ocorrer em excesso, a planta é danificada.

Pôde-se também concluir que, geralmente a sua abundância nos solos, depende
grandemente da composição da rocha outrora decomposta para a formação desse solo.




Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal                              Página 9
Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012
   8. Referências bibliográficas
    BAVEN, Peter H., at all. Biologia vegetal. 6ª Edição. Guanabara koogan. Nova
       Iorque. Pp699, 700, 702. 1992
    WIT, de Hugo A. Manual de fertilidade de solo. UEM, seção de solos. Maputo.
       Pp86,87,88,89,92,120, 123. 2001
    www.google.com/ciclo de nitrogénio




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  • 1. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 Índice: 1. INTRODUÇÃO: .................................................................................................................. 2 2. OBJECTIVOS: .................................................................................................................... 2 2.1. Geral:............................................................................................................................ 2 2.2. Específicos:................................................................................................................... 2 3. METODOLOGIA: .............................................................................................................. 2 1. Métodos: ........................................................................................................................... 2 4. Nitrogénio: ........................................................................................................................... 3 4.1. Causas da redução de N no solo ................................................................................. 4 4.2. Valor agrícola de fertilizantes azotados .................................................................... 4 4.3. Influência do N sobre o desenvolvimento vegetal ..................................................... 4 4.4. Consequências da insuficiência de N na planta ........................................................ 4 4.5. Em casos da absorção excessiva ................................................................................. 4 5. Fósforo no solo ..................................................................................................................... 5 5.1. Influência do P sobre o desenvolvimento da cultura................................................ 6 6. Potássio no solo .................................................................................................................... 6 6.1. Funções e influência de K na planta .......................................................................... 6 6.2. Os sistemas com deficiência de K............................................................................... 7 Tabela 1- Alguns elementos essenciais: funções e sintomas de deficiência ............................. 7 Ciclo de nitrogénio .................................................................................................................... 8 7. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 9 8. Referências bibliográficas................................................................................................. 10 Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 1
  • 2. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 1. INTRODUÇÃO: O solo é a fonte primária de nutrientes para os vegetais. A fragmentação das rochas fornece os elementos que as plantas requerem, mas o tamanho e a carga elétrica das partículas do solo produzidas pela fragmentação afectam a disponibilidade de iões, água e oxigénio. (BAVEN. at al. 1992). São os seguintes elementos químicos essenciais para o crescimento vegetal: o carbono, hidrogénio, oxigénio, potássio, cálcio, magnésio, nitrogénio, fósforo, enxofre e ferro; porém, com ajuda das técnicas melhoradas para a remoção de impurezas de soluções nutritivas, descobriram-se mais cinco elementos: o zinco, cobre, cloro, boro e molibdênio. Estes elementos são também chamados minerais essenciais, ou ainda nutrientes inorgânicos essenciais. (BAVEN. at al. 1992). Os elementos essenciais podem ser divididos em micronutrientes e macronutrientes de acordo com a sua aderência à planta. Os Micronutrientes são assim denominados por serem requeridos em pequenas quantidades pelas plantas. Os Macronutrientes são requeridos em grandes quantidades. (BAVEN. at al. 1992). 2. OBJECTIVOS: 2.1.Geral:  Identificar o comportamento dos minerais NPK em solos tropicais 2.2.Específicos:  Descrever as principais funções dos NPK para as plantas  Identificar a ocorrência desses nutrientes no solo e plantas  Avaliar os seus efeitos na planta 3. METODOLOGIA: 1. Métodos:  Para a elaboração e realização do presente trabalho, recorreu-se ao método de pesquisa nos manuais disponíveis na biblioteca, consulta directa com docentes e monitores capacitados acerca, e ainda através de uma consulta pela internet. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 2
  • 3. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 4. Nitrogénio: O grande reservatório de nitrogénio é a atmosfera terrestre. Normalmente o N ocorre na forma de ião NO3-; ocorrem também pequenas quantidades de NH4+ (nos campos de arroz) que estão em equilíbrio com as quantidades de iões NH4+ adsorvidos no complexo de troca catiónica. Em soluções de solos normais as concentrações de NO3- variam entre 20 e 200 ppm e são teoricamente adequadas para fornecer N para as plantas em quantidades suficientes pelo fluxo de massa – supondo que não há perdas de N pela lixiviação ou desnitrificação. Quando há perdas, mais nitrogénio será necessário, deve ser fornecido pela mineralização da matéria orgânica, pela difusão, ou pela adubação. O N é o quarto elemento na planta após o C, H e O, mas é o primeiro elemento nutritivo da planta. O N ocorre em aminoácidos que formam proteínas, enzimas fosfatados e clorofila. Na clorofila, o N pode constituir 70% no total nas folhas. Geralmente o N na semente é maior que nas folhas, que por sua vez será maior que nos caules e tubérculos. As perdas de nitrogénio dependem da: Concentração do NO3- na solução do solo. Capacidade de retenção de água no solo. Precipitação e evaporação. Profundidade do sistema radicular da cultura. Tipo de cultura, em forma de percentagem da cobertura vegetal. Sem adubação o fornecimento de N para a solução do solo ocorre: Principalmente pela mineralização da matéria orgânica. Pela água da chuva. Pela água do escoamento e água subterrânea. E um pouco na forma de ião NH4+ depois da desorção do complexo de troca. Alguns exemplos de perdas de nitrogénio sob condições diferentes de clima: Sob pastagem num clima sub – húmido as perdas são cerca de zero. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 3
  • 4. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 Num solo descoberto na zona tropical húmida ocorrem perdas até 300 – 500 kg/ ha / ano. Em regiões semi – áridas não há perdas; as vezes há uma acumulação de N pela ascensão da água freática. 4.1.Causas da redução de N no solo A mineralização aumenta mais relativamente que a produção vegetal e a acumulação de matéria orgânica. As perdas por lixiviação aumentam com temperaturas crescentes por causa da maior intensidade de precipitação em regiões tropicais e da mais baixa viscosidade da água no solo. 4.2.Valor agrícola de fertilizantes azotados 1. O clima determina em grau considerável o efeito de fertilizantes de N e, consequentemente, o tipo de fertilizante mais apto: Se o tempo ou clima for frio ou seco o uso de adubos nítricos (tipo NO3-) tem uma vantagem importante: o ião NO3- tem uma maior mobilidade e a nitrificação não é ainda relevante. No caso de um clima tropical húmido é aconselhável aplicar adubos com ação lenta para evitar perda de nitrogénio. Na forma de NO3- pela lixiviação, adubos amoníacos (tipo NH4+) ou ureia. 4.3.Influência do N sobre o desenvolvimento vegetal Estima o crescimento vegetal, na formação da planta e folhas grandes. Quando a absorção inicial ocorre depressa há uma deficiência que pode originar num peso baixo de grãos. 4.4.Consequências da insuficiência de N na planta O crescimento das partes subterrâneas será maior do que das plantas aéreas, resultando numa razão baixa entre o peso de material verde e o peso das raízes. Há uma estagnação da fotossíntese, as folhas tornam-se verdes – claras até amarelas. 4.5.Em casos da absorção excessiva Há má qualidade de fibras para culturas de fibras. O teor baixo de açúcar na cultura de cana-de-açúcar. Tempo reduzido de conservação de frutos. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 4
  • 5. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 Acamamento nas culturas cereais, devido a falta de rigor de caule. 5. Fósforo no solo Sob condições naturais ocorre só uma pequena quantidade de P no solo. O fósforo pouco participa no processo de nutrição das plantas porque os compostos de P têm geralmente uma má solubilidade; consequentemente a quantidade de P disponível na solução do solo é muito baixa: 0.01 – 0.15 mg/l; isso é 100 – 1000 vexes menor do que a quantidade de N disponível. Para um contínuo e adequado fornecimento de P para a planta, esta quantidade deve ser renovada algumas vezes por dia. Normalmente, na solução do solo há mais P orgânico do que o P inorgânico. O P orgânico não é absorvível, contudo, estes compostos são mineralizados rapidamente. Especialmente em solos tropicais, o P orgânico contribui muito no fornecimento de fósforo à planta. Na planta o P também está presente na forma do ião H2PO4. O P ocorre especialmente em ácidos nucleicos (ADN e ARN), nos compostos adenosina difosfato (ADP) e adenosina trifosfato (ATP), em proteínas e em enzimas. O P é importante para o metabolismo e fornecimento de energia (ATP = ADP + a kj) O tipo de ião de P na solução do solo depende do PH. O ácido fosfórico é dissociado em três passos: 1. H3PO4 <=> H2PO4 + H+ 2. H2PO4 <=> HPO42- + H+ 3. HPO42- <=> PO43- + H+ A dissociação 1 é a mais forte. Quanto mais elevado o PH, tanto mais completa a dissociação do ácido H3PO4. Um factor provável, mais importante é a possibilidade de competição ou antagonismo entre os iões hidroxilos e o ião H2PO4 cuja concentração é baixa à PH elevado. O fósforo é ligado no solo numa forma e tipo de ião fosfato que é dependente do PH do solo: Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 5
  • 6. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 A PH baixo, o P é ligado na forma de alumínio e ferifosfatos, a PH elevado é ligado na forma de fosfatos de cálcio. Todos fosfatos têm uma solubilidade muito baixa que também depende do PH. O limite entre os processos de adsorção e absorção é difícil de estabelecer. Por esta razão fala-se geralmente de sorção. A sorção é máxima a PH baixo. 5.1.Influência do P sobre o desenvolvimento da cultura Nos solos pobres em P, pequenas aplicações de P já causam uma expansão do sistema radicular. Adicionalmente, a planta pode sobreviver mais durante períodos secos porque ela pode alcançar e absorver mais água do solo com ajuda do seu sistema radicular mais extenso. Em cereais, o P favorece o aumento do número de caules por planta, aumento de número de grãos por caule e o peso de grãos. Em pastagem e adubação fosfatada tem um efeito favorável sobre a composição botânica: maior número de espécies de plantas. No caso de deficiência de fósforo na planta a cor das folhas torna-se verde-escura ou verde-azulada, no caso duma deficiência grave ocorrem cores purpúreas devido a acumulação de antocianinas. 6. Potássio no solo As concentrações do K variam muito. Há fornecimento de K pela decomposição de minerais que contêm o K. O potássio é absorvido na forma de ião K+. ocorre nos vacúolos como ião K+, ocorre também especialmente em tecidos novos em organismos de transporte (nos caules). 6.1.Funções e influência de K na planta Tem uma influência no desenvolvimento da planta, sendo por isso, o elemento de qualidade de produção. Quando existe em grandes proporções no solo, as plantas são mais fortes (robustos), os cereais não acamam, as frutas são mais conserváveis, melhora a qualidade da fibra, há formação de um maior sistema radicular que é importante para a absorção de outros nutrientes e água, há uma maior resistência contra pragas e doenças de plantas. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 6
  • 7. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 6.2.Os sistemas com deficiência de K Nas dicotiledóneas, a margem das folhas tornam-se amarelo-castanhos (doença de margem). Nas monocotiledóneas, as pontas das folhas mostram o mesmo fenómeno. A diferença é observada principalmente nas folhas velhas, pois o K é móvel e pode ser redistribuído na planta. Tabela 1- Alguns elementos essenciais: funções e sintomas de deficiência Macronutriente Funções Sintomas de deficiência Fósforo (P) Componente de compostos Plantas verde-escuras, fosfatados que encerram geralmente acumulando Lugar de acumulação: energia (ATP e ADP), antocianinas e tornando-se maior em órgãos ácidos nucleicos, várias vermelhas ou roxas; nos reprodutivos que coenzimas, fosfolipídeos. estágios mais avançados, vegetativos os caules atrofiam-se; folhas mais velhas tornam- se marrom-escuras e morrem. Potássio (K) Envolvido na osmose e Folhas variegadas ou balanço iónico, na abertura cloróticas com pequenas Lugar de acumulação: e fechamento de estômatos; manchas de tecidos zonas de divisão celular, ativador de muitas necróticos no ápice e na tecido novo, parênquima enzimas. margem; caules pequenos e de casca, sítios de muito fracos; são afetadas metabolismo principalmente as folhas mais velhas. Nitrogénio (N) Componente de Clorose generalizada, aminoácidos, proteínas, especialmente nas folhas Lugares de acumulação: nucleótidos, ácidos mais velhas; nos casos brotos, folhas novas, nucleicos, clorofilas e mais graves, as folhas gemas, sementes, órgão de coenzimas. tornam-se completamente armazenamento amarelas e depois ficam marrons quando morrem; Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 7
  • 8. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 algumas plantas exibem coloração púrpura devido à acumulação de antocianinas. Ciclo de nitrogénio Fig.1- esquema de um ciclo de N Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 8
  • 9. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 7. CONCLUSÃO Depois da realização do presente trabalho, pode-se concluir que, os nutrientes NPK ocorrem na maior parte das plantas, favorecendo o seu desenvolvimento em proporções equilibradas; se por acaso ocorrer em excesso, a planta é danificada. Pôde-se também concluir que, geralmente a sua abundância nos solos, depende grandemente da composição da rocha outrora decomposta para a formação desse solo. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 9
  • 10. Ecologia vegetal – os NPK no solo e plantas 2012 8. Referências bibliográficas  BAVEN, Peter H., at all. Biologia vegetal. 6ª Edição. Guanabara koogan. Nova Iorque. Pp699, 700, 702. 1992  WIT, de Hugo A. Manual de fertilidade de solo. UEM, seção de solos. Maputo. Pp86,87,88,89,92,120, 123. 2001  www.google.com/ciclo de nitrogénio Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Página 10