O documento descreve a expansão marítima portuguesa no século 15, incluindo as razões para a expansão, as tecnologias que possibilitaram a navegação oceânica, e os principais marcos como a descoberta do Brasil e o estabelecimento de rotas comerciais para a Índia.
2. Razões para a expansão marítima
• A Europa do século XIV tinha sofrido uma baixa
demográfica significativa (peste negra) e a falta
de gêneros alimentícios.
• Esgotamento das minas de ouro e de prata
• Uma saída para a crise: o acumulo de riqueza por
meio do desenvolvimento da atividade comercial-
marítima.
3. • As cidades italianas, principalmente Gênova e
Veneza controlavam com quase exclusividade esse
comércio.
Os italianos adquiriam as mercadorias nos portos controlados pelo muçulmanos e
revendiam as mercadorias a preços altíssimos.
4. • Comércio de especiarias (cravo-da-índia, pimenta-
preta [pimenta-do-reino], noz-moscada, canela,
gengibre) e também de artigos de luxo (porcelanas,
tecidos de seda, perfumes, marfim e o ouro).
5. Mitos e perigos em alto mar
• A Terra era achatada
como uma pizza,
afastando-se muito do
litoral as embarcações
cairiam em um abismo.
• Na linha do Equador as
águas ferviam e as
embarcações
incendiavam.
O Oceano Atlântico era
conhecido como “Mar
Tenebroso”.
6. • Mitologia (sereias, serpentes gigantes, etc.).
“A Grande Serpente
Marinha” do
dinamarquês Hans Edege.
Mar de monstros e outras
criaturas estranhas,
gravura de Sebastian
Münster em 1550.
7. • Os perigos reais eram os ventos desfavoráveis,
ameaça de encalhe, desconhecimento dos locais,
fome, doenças e a falta de água.
8. Tecnologias que possibilitaram a
navegação no Oceano Atlântico
• Bússola – invenção chinesa
e levada devido as trocas
comerciais pelos árabes a
Europa.
O ponteiro magnetizado da bússola sempre se
alinha de forma precisa com o campo magnético da
terra e apontando sempre para o norte.
9. • Astrolábio – possibilitava a medida da altura dos
astros, assim podia-se saber a distância entre o
ponto de partida até o local onde o navio se
encontrava.
10. • Quadrante – também se utilizava para determinar
a distância entre o ponto de partida e o local da
embarcação.
11. • Esfera armilar – colaborando
para a localização das
embarcações, o instrumento
continha a linha do Equador,
meridianos e paralelos.
Esfera armilar aparece
atrás do brasão na atual
bandeira portuguesa.
Equipamento de
navegação é representado
no brasão da bandeira do
Brasil durante o período
imperial (1822 a 1889).
12. • Caravela – foram os portugueses os primeiros a
projetar e construir este tipo de embarcação entre
1430 e 1440.
As caravelas eram rápidas
e fáceis de manobrar,
podiam navegar em rios,
contornar bancos de areia e
zarpar com certa
velocidade em caso de
ataque.
13. • Na cartografia os primeiros mapas
baseavam-se nas descrições da
Antiguidade, como do cientista
grego Ptolomeu.
Claudio Ptolomeu
(100-175 d.C)
matemático, geografo,
cartografo, astrólogo
grego que viveu grande
parte de sua vida em
Alexandria (atual Egito).
Na imagem o cientista,
desenho do século XVI.
Ptolomeu desenhou 27 mapas utilizando-se de informações de viajantes e crônicas
de viagem, acima mapa-múndi baseado no conhecimento do cartografo grego.
14. Batalha de
Aljubarrota (1385)
foi um conflito entre
os reinos católicos
de Portugal e a
Coroa de Castela.
Vitória portuguesa e
consolidação da
independência.
Expansionismo português (lusitano)
• Depois da expulsão dos muçulmanos de seu
território e a consolidação da sua independência
frente a Coroa de Castela em 1385, Portugal
lançou-se a conquista de novos territórios.
15. • Sob comando do rei D. João I,
primeiro da Dinastia de Avis, os
exércitos portugueses
conquistam a cidade de Ceuta
em 1415.
Rei D. João I que
governou Portugal de
1385 a 1433.
Ceuta têm importância
estratégica, é localizada do lado
africano da desembocadura do
Estreito de Gibraltar, assim
durante a época muçulmana era
um dos portos mais
movimentados e rico em
mercadorias.
Ceuta
16. Atualmente Ceuta está sob controle da Espanha
desde 1640, mas a bandeira da cidade
permanece o brasão de origem portuguesa e as
faixas idênticas da bandeira da cidade de Lisboa.
Painel de azulejos na Estação São Bento na cidade do
Porto, o painel mostra o infante D. Henrique (um dos
filhos do rei D. João I) na campanha de conquista de
Ceuta. Painel de Jorge Colaço.
17. • Um dos filhos do rei D. João I, D.
Henrique estimulou e coordenou
a criação de uma centro de
estudos náuticos, a chamada
Escola de Sagres.
• Reuniram-se cartógrafos,
geógrafos, astrônomos,
matemáticos, construtores.
• Objetivo: realizar o périplo
africano (contorno da África para
chegar ao Oriente).
Infante D. Henrique, O
Navegador – quinto filho do
primeiro rei da Dinastia de
Avis (D. João I). Está
presente na conquista de
Ceuta em 1415 junto com
seu pai e irmãos
posteriormente instalou-se
em Sagres.
Infante: filho legitimo
do rei mas não é
herdeiro da coroa.
Ordem de Cristo (sucessora da
Ordem dos Templários em
Portugal) tinha obtido grande
fortuna, o infante D. Henrique
tornou-se Grão-Mestre da Ordem
de Cristo em 1420.
18. • Em 1418/1419 expedições
portuguesas chegam ao
desabitado arquipélago
de Madeira.
• Importante
estrategicamente passa a
ser povoado a partir da
metade do século XV.
Arquipélago de
Madeira
Portugal
O arquipélago de Madeira é formado pela
Ilha de Madeira onde situa-se a capital atual
da Região Autônoma de Madeira (ligada a
Portugal), a cidade de Funchal, a Ilha de
Porto Santo também habitada, as Ilhas
Desertas e as Ilhas Selvagens são
desabitadas.
Funchal
19. • Entre 1427 a 1431 foi a vez
do reconhecimento do
arquipélago dos Açores.
• Logo as ilhas começaram a
ser povoadas pelo Reino
de Portugal.
O arquipélago dos Açores
é formado por nove ilhas
principais, atualmente a
Região Autónoma dos
Açores continua ligada a
Portugal e possui três
capitais.
Portugal
Arquipélago dos
Açores
Horta
Ponta Delgada
Ilha do Faial
Ilha Terceira
Ilha de São Miguel
Angra do Heroísmo
20. • Depois de várias expedições sem
obter sucesso, o navegador Gil
Eanes consegue em 1434
ultrapassar o Cabo Bojador.
Saara OcidentalGil Eanes o primeiro
navegador português
a passar pelo cabo
Bojador (cabo do
medo) situado na
costa do atual Saara
Ocidental.
21. • Em 1446 sob comando
do navegador e
explorador Nuno
Tristão, ocupa a região
chamada de Guiné
Portuguesa (atual
Guiné-Bissau).
• Incialmente poucas
feitorias foram erguidas,
sendo principalmente
um entreposto de
escravos.
Guiné Portuguesa
colônia de Portugal de
1446 a 1974.
A colonização
portuguesa
tornou-se mais
sólida na região à
partir do século
XVII.
22. • Em 1456 o navegador português
Diogo Gomes descobre o
arquipélago de Cabo Verde.
• A Coroa incentiva os colonos
portugueses a partirem para Cabo
Verde, favorecendo a agricultura e
a aquisição de escravos na costa da
Guiné.
Cabo Verde destacou-se na
produção de cana-de-açúcar e
algodão visado pelo governo de
Portugal. O arquipélago de Cabo
Verde possui dez ilhas principais, das
quais nove são habitadas, a capital
atual é Praia (Ilha de Santiago).
Praia
Cabo Verde
Em 1460 o infante D. Henrique,
O Navegador, Grão-Mestre da
Ordem de Cristo vêm a falecer.
23. Estátua em homenagem ao navegador
Diogo Gomes na Cidade da Praia, a
capital cabo-verdiana. Na imagem
inferior a direita vista área da capital.
24. • Dentre as principais
feitorias construídas
destacam-se a de Arguim
(costa da atual Mauritânia)
em 1445 e São Jorge da
Mina (costa atual de Gana)
em 1482.
• Objetivo das feitorias:
vender os produtos
portugueses em troca de
ouro, especiarias e
escravos.
Mapa português destacando a localização da
Costa da Mina onde localizava-se a feitoria de
São Jorge da Mina, posteriormente fundaram-
se mais entrepostos comerciais.
25. • Diogo Cão “descobre” a foz
do rio Congo (Zaire) por volta
de 1482.
• Estabelece contato com o
Reino do Congo.
Diogo Cão diante de nativos na
região do rio Congo depois de
colocar um marco de pedra com
o brasão da Coroa portuguesa e
uma cruz, a imagem está em um
painel Sousa Lopes na
Assembleia da República (Palácio
São Bento) em Lisboa.Foz do rio Congo
Angola
República Democrática do
Congo
República
do Congo
Gabão
Camarões
26. • Em 1488 o navegador Bartolomeu Dias chegou ao
cabo sul-africano enfrentou uma tempestade, este
foi o motivo para chamar-se de Cabo das
Tormentas.
Cabo das Tormentas logo
alterado para Cabo da Boa
Esperança.
África do Sul
27. • Depois de vencer o cabo, Bartolomeu Dias voltou
a Portugal e o rei D. João II vendo a possibilidade
do caminho para as Índias alterou o nome para
Cabo da Boa Esperança.
D. João II quarto rei da
Dinastia de Avis governou
seu país de 1481 a 1495.
Será o responsável pelo
Tratado de Tordesilhas
assinado com a Espanha.
28. Acordo entre Portugal e Espanha
• Diante da expansão marítima a
tensão entre Portugal e
Espanha aumentaram, o Papa
Alexandre VI propõe em 1493
um acordo por meio da Bula
Inter Coetera que estabelecia
que os domínios dos dois países
fosse dividido por um
meridiano imaginário que
passaria a 100 léguas de Cabo
Verde.
Em 1492 a
Espanha tinha
chegado a América
(ver Expansionismo
Espanhol).
Papa Alexandre VI seu nome era Rodrigo de Borja
nascido na região de Valência - pertencente aos
domínios do Reino de Aragão em 1493, seu
pontificado durou de 1492 a 1503.
29. • Os portugueses com medo que as 100 léguas
fossem insuficientes para garantir sua rota as
Índias, negociaram diretamente com a Espanha.
A légua é uma antiga unidade de
medida utiliza por Portugal,
Espanha e por vários outros países.
• Portugal: 1 légua = 5.000m
• Espanha: 1 légua = 4.190m
• Inglaterra: 1 légua = 4.828m
Os números são aproximados,
havia léguas para cumprimento,
área, e conforme o país não ocorria
uma conformidade sendo que
algumas regiões da mesma nação
adotavam medidas diferentes em
relação a légua.
Nesse momento histórico a Espanha estava
em processo de formação, o casal Fernando
II de Aragão e Isabel I de Castela governavam
seus reinos.
Quem governava a Espanha?
30. • Desta negociação foi assinado o Tratado de
Tordesilhas (1494), ficando estabelecido um
meridiano a 370 léguas de Cabo Verde.
Tratado de Tordesilhas
Bula Inter Coetera
ESPANHA
PORTUGAL
Cabo Verde
Tratado de
Zaragoza (1529)
ESPANHA
31. • Em 1497 o rei D. Manuel I
nomeou o navegador e
explorador Vasco da Gama no
comando da frota que tinha
como missão alcançar as
Índias.
D. Manuel I rei de
Portugal entre 1495 a
1521 período onde
ocorreram os maiores
“descobrimentos” de
terras e rotas
comerciais.
Vasco da Gama cavaleiro da
Ordem de Cristo, com a viagem
tornou-se um personagem
importante da história
portuguesa e foi homenageado
em moedas e cédulas do escudo
português.
32. • A armada capitaneada por Vasco da Gama tinha
em torno de 170 homens e quatro embarcações.
33. • Vasco da Gama zarpou de Belém (atualmente
distrito de Lisboa) e realizou diversos contatos na
costa africana e a partir de Melinde (atual Quênia)
realizou uma viajem direta para Calicute na Índia.
Moçambique
Calicute
Melinde
34. • Chegado a Calicute em 1498
Vasco da Gama sendo que o
governante da região
permitiu que os portugueses
comercializassem seus
produtos em troca de
especiarias.
• Vasco da Gama tentou sem
muito sucesso propor um
tratado comercial com o
governante local.
Vasco da Gama desembarca em
Calicute na Índia em 20 de maio de
1498. Obras de Ernesto Casanova.
Alguns portugueses ficaram na
Índia com o objetivo de construir
um entreposto comercial, foram
todos mortos.
35. • Carregados de
principalmente de canela,
cravo e gengibre, apenas
duas embarcações
retornaram a Portugal em
1499.
• Estima-se que cerca da
metade da tripulação
sobreviveu, a maioria das
vítimas veio a falecer
devido ao escorbuto.
Vasco da Gama ao chegar a Portugal foi
recebido pessoalmente pelo rei D. Manuel I
e recebeu o título de Dom. Estima-se que o
lucro das especiarias trazidas possibilitou um
lucro de 600%. Estátua do navegador em sua
cidade natal, Sines em Portugal.
Escorbuto: ocasionada
pela falta de vitamina C ,
seu sintoma inicial são
hemorragias nas gengivas.
36. Dom Vasco da Gama recebeu o título
de Almirante do Mar da Índia e por um
decreto-real o título nobiliárquico de
conde de Vidigueira em 1519. Na
imagem acima armas de Vasco da Gama
Pilar de Vasco da Gama em
Melinde (atual Quênia).
38. Viagem de Cabral
• Em 1500 o rei nomeou o fidalgo, militar,
navegador e explorador Pedro Álvares Cabral
comandante de uma nova expedição rumo a Índia.
Fidalgo:
relacionado a
nobreza.
Pedro Álvares Cabral o navegador
português nasceu em Belmonte no
ano de 1468*, filho de uma família
nobre, estudando na corte
humanidades e táticas militares e
nomeado cavaleiro da Ordem de
Cristo. Depois da viajem de
“descobrimento” do Brasil entrou em
atrito com rei D. Manuel I e acabou
sendo afastado, recebeu mais tarde
uma pensão, faleceu em Santarém no
ano de 1520.
39. • A esquadra partiu de Lisboa em março de 1500,
formada por 13 navios (10 naus e 3 caravelas) e
cerca de 1500 pessoas com destino a Calicute
(Índia).
Na armada comandada por
Cabral estavam também
navegadores experientes como
Bartolomeu Dias (primeiro a
vencer o Cabo da Boa
Esperança), Nicolau Coelho
(comandou uma embarcação
que foi a Índia sob comando de
Vasco da Gama). Na imagem
uma caravela.
40. • A esquadra de Cabral
de forma proposital
ou acidental
(debatido até hoje)
afastaram-se do
continente africano
depois do
arquipélago de Cabo
Verde.
41. • No dia 22 de abril de 1500 avistaram um monte
alto e uma extensa faixas de terras baixas
repletas de arvoredos.
Descobrimento
do Brasil, obra de
Francisco Aurélio
de Figueiredo e
Melo em 1887.
42. • O monte recebeu o nome de monte
Pascoal e a terra de Vera Cruz,
posteriormente alterado para Terra de
Santa Cruz.
Atualmente o Monte Pascoal (imagem) está protegido
dentro de um parque nacional criado em 1961.
O nome Brasil foi
adotado nas
primeiras décadas
do século XVI,
associado a
exploração da
madeira pau-
brasil.
43. • Os portugueses desembarcaram
junto a uma tribo tupiniquim
onde é hoje Porto Seguro.
O município
de Porto
Seguro no sul
da Bahia foi
fundado em
1531.
Desembarque de Cabral em Porto Seguro em
1500, óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva 1904.
44. • No dia 26 de abril foi celebrada a primeira missa
sob comando do Frei Henrique de Coimbra em
Porto Seguro.
A Primeira Missa no
Brasil de 1861 obra de
Victor Meirelles.
45. • Ficou a cargo do escrivão
da armada Pero Vaz de
Caminha registrar as
primeiras impressões da
nova terra.
• Coube a um navio de
suprimentos retornar a
Portugal levando a notícia
e a carta ao rei.
Pero Vaz de Caminha lê para o comandante Pedro Álvares Cabral (sentado à
esquerda), o Frei Henrique de Coimbra (sentado à direita) e o médico e astrônomo João
Faras (esquerda em pé) a carta que será enviada ao rei D. Manuel I. Na imagem o quadro
Leitura da carta de Caminha do pintor Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo
46. Segue uma trecho da carta de Pero Vaz de
Caminha:
“De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã
e muito formosa. Nela, até agora, não pudemos
saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma
de metal ou ferro (...) Porém a terra em si é de
muito bons ares (...) Águas são muitas: infindas. E
em tal maneira e graciosa que, querendo-a
aproveitar, dar-se-á nela tudo (...), Porém o melhor
fruto que dela se pode tirar me parece que será
salvar esta gente (...)”
47. • No dia 02/05 a frota de Cabral seguiu a viagem, a
rota de ida (vermelho) e a volta (azul):
09/03/1500
14/03
22/03
22/04/1500
43 dias
02/05
No dia 24/05 enfrentou
uma tempestade e
naufragaram quatro
embarcações.
15/09
Retornou a Portugal
dia 21/07/1501 com
apenas seis
embarcações.
48. • Em Calicute apesar do governante local permitir a
construção de uma feitoria, está não prosperou e
foi logo destruída, Cabral mandou bombardear a
cidade e confiscou cargas e destruiu navios locais.
Nos conflitos veio a falecer
em Calicute o escrivão Pero
Vaz de Caminha.
Representação da cidade de Calicute governada no
período pela dinastia hindu dos samorins.
49. • Cabral foi para a cidade
mais ao sul (Cochim) onde
conseguiu erguer uma
feitoria e carregar todos os
seus navios de especiarias.
• Cabral voltou com sua
frota (seis embarcações) a
Portugal em 1501.
Monumento a Pedro Álvares
Cabral em Lisboa, apesar das perdas
materiais e humanas a viagem de
Cabral gerou grande lucro a Coroa
portuguesa.
51. • Diante do fracasso das negociações, Vasco da
Gama rumou a Índia pela segunda vez em 1502
com uma frota de guerra e conseguiu sob pressão
um acordo comercial e a consolidação de
entrepostos comerciais na cidade de Calicute.
A armada composta de vinte
navios bombardeou Calicute e
rumou a cidade de Cochim
onde foi melhor recebido pelo
governante da região,
posteriormente conseguiu um
tratado com o governante de
Calicute.
52. • Em 1510 com a conquista da cidade comercial
importante de Goa, esta tornou-se a capital do
Estado Português da Índia.
Diu (1535-1961)
Damão (1539-1961)
Bombaim (1533-1633)
Goa (1510-1961)
Cannanore (1502-1603)
Calicute (1502-1525)
Cochim (1501-1663)
Ceilão português (1505-1658)
na ilha de Ceilão (atual Sri
Lanka) Portugal tentou
conquista-la totalmente
contudo não obteve êxito e
perdeu sua colônia para os
holandeses.
Governado separadamente
53. • Em 1524 diante um
eminente conflito com os
chefes locais o rei envia pela
terceira vez a Índia Vasco da
Gama.
• Portugal permanece com
enclaves territoriais na Índia
até 1961. Vasco da Gama realizou ao todo três
viagens a Índia, a última em 1524
instalou-se como vice-rei do Estado
Português da Índia, mas veio a falecer
em no mesmo ano depois de contrair
malária na cidade de Cochim (Índia).
Na imagem pintura de Gregório
Lopes.