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Inspeção de Sistemas de
Prevenção e Combate a Incêndios
• Arqª e Urb ª Vanessa Pacola Francisco
• Engª Civil e de Seg. do Trab. Marli Kalil
• Câmara de Inspeção Predial – BAPE/SP
Out/2013
NOTÍCIAS BRASILEIRAS
INCÊNDIOS
• 15 de dezembro de 1961 – Niterói/RJ
• 503 pessoas morreram no Gran Circo Norte-Americano
• Sabotagem
• Em 1972 – Centro de São Paulo
• Fogo consumiu o Edifício Andraus - 16 mortos e 330 feridos
• Sobrecarga do sistema elétrico
• Em 1974 – Centro de São Paulo
• Fogo consumiu o Edifício Joelma 188 mortos e 345 feridos
• Curto-circuito - aparelho de ar condicionado
• Em 1976 – Porto Alegre
• Incêndio das Lojas Renner 41 mortos e 60 feridos
• Em 1984 – Vila Socó – Cubatão/SP
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• Madeira e “gatos” de eletricidade juntamente com
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• 17 de fevereiro de 1986 – Centro do RJ
• Fogo destruiu o edifício Andorinha prédio comercial 23 mortos
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• Curto-circuito no sistema elétrico de um dos
andares
• 20 de junho de 2000 – Uruguaiana/RS
• Incêndio na Creche Casinha da Emília- 12 crianças entre
2 e 4 anos morreram
• Curto circuito num aquecedor
• 24 de novembro de 2001 – BH
• Show no Canecão Mineiro - 7 mortos e 300 feridos
• Um acidente com uma queima de fogos no
palco
• Em 2008 – São Paulo
• Teatro Cultura Artística - Sem mortos e feridos
• Curto-circuito
• 27 de janeiro de 2013 – Santa Maria/RS
• Incêndio na boate Kiss 242 mortos e centenas de feridos
• Um acidente com uma queima de fogos
no palco
• 6 de junho de 2013 – Porto Alegre
• Incêndio no Mercado Público Sem mortos e feridos
• Fogo iniciou no Bar e Choperia Atlântico,
junto a tubulação de energia elétrica
• Notícias sobre incêndios em construções são
quase comuns no dia-a-dia das grandes
cidades.
• Fiação antiga e sem manutenção, acidentes
com produtos químicos e falha humana são os
principais fatores causadores destas
catástrofes.
• O propósito da segurança contra incêndio em
edificações é a redução do risco de vidas e da
propriedade.
• Das tragédias nos grandes prédios, vieram
mudanças.
• Materiais de construção mais seguros,
exigência de saídas de emergência para o
caso de incêndio.
• Novos equipamentos para os bombeiros.
NOTÍCIAS BRASILEIRAS
RISCOS E ACIDENTES
• 5 de janeiro de 2011 – São Paulo ZN
• 27 anos depois a prefeitura interdita shopping center na zona
norte a cidade
• Risco de explosão por causa do acúmulo de gás metano.
• Os três estabelecimentos ficam no mesmo terreno - em cima
de uma montanha de lixo em decomposição.
• 3/06/2013 – Ferraz de Vasconcelos – SP
• Vazamento de gás mata marido e ainda esposa grávida de
sete meses sofre aborto
• A instalação errada - instalado aquecedor de gás natural,
porém o condomínio era abastecido por GLP.
• 17/09/2013 - Ferraz de Vasconcelos – SP
• Vazamento de gás mata mãe e três filhos em apartamento
• A instalação errada - instalado aquecedor de gás natural,
porém o condomínio era abastecido por GLP.
• 25 de setembro de 2013 – São Paulo - ZL
• Vazamento de gás causa interdição parcial de condomínio
• A Defesa Civil interditou o local depois de ser constatado
um vazamento de gás na tubulação do andar térreo
SISTEMA DE PREVENÇÃO
AO FOGO E COMBATE A
INCÊNDIO
É o conjunto, procedimentos e
instalações hidráulicas,
elétricas, acessórios e demais
instalações e componentes
pertinentes que quando
acionados ou em uso
possibilitam a ação desejada.
Fogo x Incêndio
• Fogo –
Para sua existência é
necessário o combustível,
o oxigênio associado a
fonte de ignição. Entende-
se por situação de fogo
quando podemos
controlar com relativa
facilidade um dos
elementos presentes na
reação, através de
pequenas e rápidas ações,
como extingui-lo com água,
abafamento, ou seja,
anular a fonte ou o produto
que está sendo queimado.
• Incêndio –
É o fogo em situações
desproporcionais ou
descontroladas,
destruindo e podendo
causar prejuízos ao meio
ambiente, onde se exige a
ação intensa de meios e
equipamentos de maior
potência para controle e
extinção.
INCÊNDIO
Não pode ser classificado como tragédia,
pois a tragédia é, por definição, algo que
não pode ser previsto nem controlado.
• SISTEMA: COMBATE A INCÊNDIO
Pautados em requisitos estabelecidos nas
normas técnicas da ABNT
Caso ocorram uso de equipamento ou acidentes
de qualquer natureza, envolvendo os sistemas de
prevenção e combate a incêndio, estes devem
ser inspecionados imediatamente.
Fica a
dica!
Sistema Características Técnicas Manutenção
PORTA CORTA
FOGO
(PCF)
- Devem abrir no sentido de
saída;
- Em locais de reunião de
público acima de 100 pessoas
as PCFs deve ser provida de
barra antipânico;
- As PCFs devem permanecer
fechadas por dispositivo de
pressão;
- Devem estar instaladas tanto
na PCF quanto no batente
placas numeras padronizadas
pela ABNT e INMETRO.
Deve ser mantida uma faixa
livre de pelo menos 1 m de
qualquer obstáculo;
Mensalmente deve ser efetuado
ensaio de funcionamento da PCF,
observado o automatismo
fechamento e facilidade de
abertura;
Semestralmente, inspeção de
todos os componentes (molas,
travas, ferrolhos e Barra
antipânico);
Anualmente, deve ser efetuada
inspeção total verificando,
corrosão, empenamento e
deterioração.
Sistema Características Técnicas Manutenção
GÁS - Todo o ambiente que faça o
uso , estoque ou movimentação
de gás deve possuir ventilação
permanente;
- O armazenamento de
recipientes de gás deverá estar
em ambiente exclusivo,
ventilado e em acesso externo a
edificação;
- Quando disponível sistema de
distribuição de gás de rua a
edificação deve ser atrelada,
eliminando o seu estoque.
 Nenhuma unidade habitacional
deve possuir reservatório de
gás em seu interior;
 Promover a substituição dos
componentes da rede de gás
em conformidade com o
fabricante;
 Anualmente, fazer uma
verificação do estado geral do
sistema.
Sistema Características Técnicas Manutenção
I
L
U
M
.
D
E
E
M
E
R
G
Ê
N
C
I
A
- clarear áreas escuras de passagens,
horizontais e verticais;
- sinalizar rotas de fuga utilizáveis no
abandono da edificação;
- balizar, com o uso de símbolos ou
frases, que indiquem a rota de saída;
- assinalar todas as mudanças de
direção, obstáculos, saídas, escadas;
- não deve ser obstruída por anteparos
ou arranjos;
- As baterias devem possuir vida útil de 4
anos, isenta de manutenção, quando
centralizadas, em compartimento
resistente a 2 horas de fogo;
- As luminárias dispostas não mais que
15 metros umas das outras, e ser visível
de todos os pontos.
 Rotineiramente verificar se a
luminária está ligada a rede;
 Mensalmente deve ser
efetuado um ensaio do
funcionamento, observado o
acionamento quando a energia
é cortada;
 Anualmente, verificar deve ser
verificada a autonomia do
sistema em funcionamento,
nunca inferior a 1 hora e ainda
verificar todo sistema de
iluminação
Sistema Características Técnicas Manutenção
EXTINTORES - Devem estar dispostos em todos os
pavimentos da edificação.
- Devem ser disposto pelo menos
duas unidades extintoras, por
pavimento (Sendo uma para incêndio
classe A “água” e outra para classe C
“ CO2 ou Pó BC, podem ser
substituídos por 2 unidades ABC);
- Devem ser dispostos em locais
fixos, determinados em projeto, a alça
do extintor deve estar no máximo a
1,6 metros do piso, quando apoiado
no chão, deve possuir base que o
distancie no mínimo a 20 centímetros
do chão;
- Quando embutido em abrigo ou
armário, a tampa do mesmo deve ser
transparente e sinalizada.
 Mensalmente, verificar se o
extintor está desobstruído
numa faixa de 1 metro a
qualquer obstáculo, verificar se
está disponível a identificação
por placa e ainda verificar o
nível de carga, lacre, estado
geral do extintor e seu suporte.
 Seguir a periodicidade de
recarga e de teste de
estanqueidade do casco do
extintor fixado pelo fabricante
ou empresa de manutenção.
Sistema Características Técnicas Manutenção
HIDRANTES E
MANGOTINHOS
- Deve ser disposto um conjunto em cada
pavimento, disposto não mais que 5 metros
do acesso ao pavimento, distribuídos de
forma que a mangueira alcance qualquer
ponto a área a ser protegida;
- O conjunto nunca deve ser instalado
dentro de escadas ou antecâmaras de
fumaça
Há duas possibilidades de proteção:
1 - Proteção por hidrante:
- Deve possuir: Válvula com engate rápido,
40 mm (dentro ou fora do abrigo);
- O abrigo deve possuir: 1 ou 2 rolos de
mangueira, com 15 metros cada; 1 chave
de hidrante; 1 esguicho regulável.
2 - Proteção por mangotinho:
- Deve possuir: Válvula com engate rápido,
40 mm (fora do abrigo).
- O abrigo deve possuir a mangueira rígida
(de 25 ou 32 mm), já conectada a rede
mediante uma válvula de abertura rápida e
em sua ponta o esguicho regulável.
Obs: Não é necessário dispor da mangueira
de 40mm.
 Mensalmente, verificar se as mangueiras
estão enroladas de forma a facilitar o seu
uso, verificar se todos os componentes do
abrigo estão disponíveis, verificar se o
hidrante está desobstruído numa faixa de 1
metro a qualquer obstáculo e ainda
verificar se está disponível a identificação
por placa;
 Anualmente, verificar o estado de
conservação de todo o sistema;
 Seguir a periodicidade de teste hidrostático
fixado pelo fabricante ou empresa de
manutenção.
 Devem ser seguidas a periodicidade da
manutenção preventiva; e
 Elaborado pelo projetista do sistema.
Sistema Características Técnicas Manutenção
CHUVEIRO
AUTOMÁTICO
Não são obrigatórios em prédios residenciais.
Em empreendimentos comerciais, aconselha-se
manutenção uma vez por ano.
DETECTOR DE
FUMAÇA E
CALOR
Não são obrigatórios em prédios residenciais.
Em empreendimentos comerciais, aconselha-se
manutenção uma vez por ano.
Sistema Características Técnicas Manutenção
ROTA DE
FUGA
- É composta por portas, corredores, “halls”,
passagens externas, escadas, rampas, ou
outros dispositivos de saída, a ser percorrido
pelo usuário em caso de emergência, de
qualquer ponto da edificação, até atingir
espaço aberto;
- Deve ser formada por um caminho
continuo, devidamente protegido, sinalizado
com placas fotoluminescente;
- A saída de emergência é dimensionada em
função da população da edificação, da
ocupação e das distâncias a serem
percorridas;
- As rampas (quando utilizadas), não podem
terminar em degraus;
- As escadas devem possuir corrimãos
contínuos em ambos os lados;
- Os elevadores não devem ser utilizados a
fim de evacuação da edificação.
 Mensalmente, verificar se a rota de
fuga está desobstruída, verificar se o
corrimão encontra-se firme, sem
pontas vivas (observa-se seu suporte
preferencialmente no formato “L”),
verificar a integridade do piso;
 Anualmente, verificar a integridade, e
sua interação com demais sistemas (
sinalização, iluminação, ventilação,
portas corta fogo);
 Na manutenção do piso, verificar
com projetista o melhor indicado,
com coeficiente de atrito não inferior
a 0,5 e que evite desemplacamento
térmico, em caso de incêndio.
Sistema Características Técnicas Manutenção
CAIXAS /
PRUMADAS
- Deve ser compartimentado
horizontalmente por selos corta-
fogo, que protegem as aberturas
destinadas a passagem de
instalações (elétricas, hidro
sanitárias, telefônicas, e outras);
- Devem possuir seladura total
do tipo corta-fogo;
- Os selos aplicados no entorno
de tubulações com mais de 40
mm devem ser capaz de fechar
o buraco, caso este seja
consumido pelo fogo;
- As prumadas de ventilação e
exaustão permanente (de
banheiros, churrasqueiras,..),
devem ser compartimentadas
verticalmente.
 Sempre reparar avarias do
selo corta-fogo, por ventura de
qualquer intervenção;
 Retirar materiais estranhos,
repousados ou esquecidos
sobre os selos;
 Devem ser seguidas a
periodicidade de substituição
dos selos, elaborado pelo
projetista do sistema (consulte
o manual do proprietário).
ROTEIRO DE INSPEÇÃO PREDIAL elaborado por:
PAULO CHAVES DE ARAÚJO (Ten. Cel. Res. do Corpo de Bombeiros de São Paulo).
Ao iniciar uma inspeção predial de proteção contra incêndio o
profissional deve fazer no mínimo as seguintes perguntas:
•O prédio possui AVCB com validade em dia?
Se não possui, sugerir consultar o site do Corpo de
Bombeiros do estado para saber como providenciar.
A inspeção deve prosseguir, tenha ou não tenha o prédio o
AVCB, a fim de inspecionar no mínimo as seguintes medidas
de segurança contra incêndio:
Medida 01 - Plano de Emergência
O prédio possui procedimentos ou plano de emergência contra
incêndio em conformidade com a Norma ABNT NBR 15.215 e
com o RT do Corpo de Bombeiros do seu estado?
Se não possui, sugerir providenciar.
O plano de emergência contém uma rotina de inspeção visual
diária da central de detecção e alarme de incêndio, em
conformidade com o que recomenda o manual do fabricante do
equipamento?
Contém uma rotina de inspeção periódica do sistema de
detecção e alarme de incêndio, em conformidade com a Norma
ABNT NBR 17240?
Contém os principais procedimentos para os participantes da
equipe de abandono?
Orientador de saída Vistoriador e Coordenador da equipe de
abandono do andar Contém o ponto de encontro?
Medida 02 – Sistema de detecção e alarme de incêndio
Possui sistema de detecção e alarme de incêndio em
conformidade com a Norma ABNT NBR 17240 e em
conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local?
Se possui, o inspetor deve:
Central de detecção e alarme de incêndio: Efetuar a
inspeção visual diária, em conformidade com o que
recomenda o manual do fabricante do equipamento,
conforme previsto no plano de emergência e inspecionar os
demais equipamentos que fazem parte do sistema tais
como acionadores manuais, detectores de calor e de fumaça
e avisadores sonoros e visuais (sirenes).
Medida 03 - Sistema de comunicação interna
Testar o funcionamento do sistema de interfones, quando
houver.
Medida 04 - Brigada de incêndio
O prédio possui Brigada de Incêndio em conformidade com a
NBR 14276 e com o RT do Corpo de Bombeiros local?
Se possui o inspetor deve avaliar o conhecimento de um ou
mais brigadistas em conformidade com o RT do Corpo de
Bombeiros local.
Medida 05 - Bombeiro Civil
O prédio possui Bombeiro Civil, em conformidade com a Norma
ABNT NBR 14608 e em conformidade com o RT do Corpo de
Bombeiros local?
Se possui o inspetor deve avaliar o conhecimento de um ou
mais bombeiros em conformidade com o RT o Corpo de
Bombeiros local.
Medida 06 - Saídas de emergência
O prédio possui saídas de emergência, sinalizadas e
iluminadas em conformidade com a Norma ABNT NBR 9077 e
em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local?
Se possui, o inspetor deve vistoriar todas as saídas para:
•Verificar se há algum material que possa obstruir a saída das
pessoas;
•Verificar fechamento e vedação das portas corta fogo;
•Verificar as condições do selo de certificação de
conformidade das portas corta fogo;
•Verificar as condições de funcionamento do eletroímã das
portas corta fogo, quando houver;
•Verificar as condições da sinalização do andar, dentro e fora da
escada de emergência, quando houver;
•Verificar as condições dos corrimãos; quando houver;
•Testar as condições de funcionamento das luzes de emergência
no interior da escada e das rotas de fuga;
•Verificar as condições de funcionamento do sistema de exaustão
de fumaça, quando houver;
•Verificar as condições de materiais combustíveis armazenados
em locais impróprios tais como casa de máquinas de elevadores,
de ar condicionado e de geradores de emergências entre outros;
•Verificar as condições de vedação dos shafts, quando houver;
Medida 07 - Extintores de incêndio
Os extintores estão em conformidade com a Norma ABNT
NBR 15808, NBR 12692 e em conformidade com o RT do
Corpo de Bombeiros local?
Estão em conformidade com as Portarias do INMETRO?
procedimento de fiscalização de extintores - Inmetro
Os extintores existentes são apropriados para o risco de
incêndio predominante no espaço próximo?
Há em cada andar, no mínimo um extintor para incêndio
classe A e outro para incêndio Classe B e C?
Verificar as condições dos manômetros, lacres, travas de
segurança, anel e selo de inspeção e validade do ensaio
hidrostático dos extintores;
Verificar as condições de altura dos suportes, sinalização,
capacidade extintora e acesso dos extintores;
Medida 08 - Iluminação de emergência
O prédio possui iluminação de emergência, em
conformidade com a Norma ABNT NBR 10898 e em
conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local?
Se possui, o inspetor deve vistoriar e testar todas as
luminárias
Medida 09 – Sistema de combate a incêndio por hidrantes
O prédio possui sistema de combate a incêndio por hidrantes
em conformidade com a Norma ABNT NBR 13714 e l? em
conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros loca
Se possui, o inspetor deve vistoriar todos os hidrantes e:
•Verificar as condições de sinalização, acesso, lacre e alarme,
quando houver;
•Verificar as condições, comprimento e o tipo das mangueira
em conformidade com a Norma ABNT NBR 11861, tipo I para
edifícios residenciais e tipos, II, IV ou V para edifícios
comerciais e industriais;
•Verificar o selo de inspeção, manutenção e ensaio
hidrostático das mangueiras em conformidade com a
Norma ABNT NBR 12779;
•Verificar as condições dos anéis de vedação das juntas de
uniões das mangueiras, adaptadores e esguichos;
•Verificar as condições de vedação das válvulas de abertura
e fechamento dos hidrantes;
•Verificar as condições dos adaptadores, esguichos,
acondicionamento das mangueiras e mangotinhos, quando
houver;
•Verificar as condições do barrilete, reserva de incêndio e da
válvula de recalque (RR)
Medida 10 - Controle de materiais de acabamento
Verificar se os materiais de acabamento e de revestimento
empregados na edificação, vistoriada atendem aos requisitos
de restringir a propagação de fogo e o desenvolvimento de
fumaça em conformidade com a Norma ABNT NBR 9442
Lembrar que a IT 10 de CB de São Paulo determina que a
responsabilidade do controle de materiais de acabamento e de
revestimento nas edificações é do responsável técnico, sendo
a manutenção destes materiais de responsabilidade do
proprietário ou responsável pelo uso da edificação
Medida 11 - Chuveiros automáticos
O prédio possui sistema de combate a incêndio por chuveiros
automáticos em conformidade com a Norma ABNT NBR
10.897 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros
local?
Se possui, o inspetor deve, testar a abertura e fechamento de
todas as válvulas de governo existentes e verificar as
condições para livre atuação de cada chuveiro (bico).
Medida 12 - Inspeção visual em instalações elétricas de
baixa tensão
Fazer a inspeção visual na instalação elétricas de baixa
tensão, em conformidade com a Norma ABNT
NBR 5410 e em conformidade com o RT do Corpo de
Bombeiros local
Consultar o manual de inspeção visual no site
www.programacasasegura.org/br clicando em
profissionais, downloads, manual inspeção casa segura IT 41.
Inspecionar as condições da casa de máquinas do gerador de
emergência a fim de verificar principalmente as condições do
dique de proteção do tanque de combustível, os extintores e
se há a presença de materiais combustíveis no local.
OBRIGADA
•Arqª e Urb ª Vanessa Pacola Francisco
(coordenadora da câmara de Inspeção predial do IBAPE/SP)
•Engª Civil e de Seg. do Trab. Marli Kalil
(vice-coordenadora da câmara de Inspeção predial do IBAPE/SP)
Câmara de Inspeção Predial – BAPE/SP
Out/2013
Rua Maria Paula, 122 cj. 106 – 1° andar - São Paulo/SP
CEP: 01319-907 Tel.(11) 3105-4112
www.ibape-sp.org.br
• Os conceitos e opiniões apresentados nesta atividade são de
responsabilidade exclusiva do palestrante.
• O Congresso não se responsabiliza por opiniões ou pareceres
emitidos por terceiros, associados ou não, ou pelo emprego
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Inspeção de Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndios

  • 1. Inspeção de Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndios • Arqª e Urb ª Vanessa Pacola Francisco • Engª Civil e de Seg. do Trab. Marli Kalil • Câmara de Inspeção Predial – BAPE/SP Out/2013
  • 3. • 15 de dezembro de 1961 – Niterói/RJ • 503 pessoas morreram no Gran Circo Norte-Americano • Sabotagem
  • 4. • Em 1972 – Centro de São Paulo • Fogo consumiu o Edifício Andraus - 16 mortos e 330 feridos • Sobrecarga do sistema elétrico
  • 5. • Em 1974 – Centro de São Paulo • Fogo consumiu o Edifício Joelma 188 mortos e 345 feridos • Curto-circuito - aparelho de ar condicionado
  • 6. • Em 1976 – Porto Alegre • Incêndio das Lojas Renner 41 mortos e 60 feridos
  • 7. • Em 1984 – Vila Socó – Cubatão/SP • 500 casas foram destruídas em minutos 100 mortos e milhares de feridos e desabrigados • Madeira e “gatos” de eletricidade juntamente com vazamento numa das tubulações da Refinaria Presidente Bernardes
  • 8. • 17 de fevereiro de 1986 – Centro do RJ • Fogo destruiu o edifício Andorinha prédio comercial 23 mortos e mais de 40 feridos • Curto-circuito no sistema elétrico de um dos andares
  • 9. • 20 de junho de 2000 – Uruguaiana/RS • Incêndio na Creche Casinha da Emília- 12 crianças entre 2 e 4 anos morreram • Curto circuito num aquecedor
  • 10. • 24 de novembro de 2001 – BH • Show no Canecão Mineiro - 7 mortos e 300 feridos • Um acidente com uma queima de fogos no palco
  • 11. • Em 2008 – São Paulo • Teatro Cultura Artística - Sem mortos e feridos • Curto-circuito
  • 12. • 27 de janeiro de 2013 – Santa Maria/RS • Incêndio na boate Kiss 242 mortos e centenas de feridos • Um acidente com uma queima de fogos no palco
  • 13. • 6 de junho de 2013 – Porto Alegre • Incêndio no Mercado Público Sem mortos e feridos • Fogo iniciou no Bar e Choperia Atlântico, junto a tubulação de energia elétrica
  • 14. • Notícias sobre incêndios em construções são quase comuns no dia-a-dia das grandes cidades. • Fiação antiga e sem manutenção, acidentes com produtos químicos e falha humana são os principais fatores causadores destas catástrofes. • O propósito da segurança contra incêndio em edificações é a redução do risco de vidas e da propriedade.
  • 15. • Das tragédias nos grandes prédios, vieram mudanças. • Materiais de construção mais seguros, exigência de saídas de emergência para o caso de incêndio. • Novos equipamentos para os bombeiros.
  • 17. • 5 de janeiro de 2011 – São Paulo ZN • 27 anos depois a prefeitura interdita shopping center na zona norte a cidade • Risco de explosão por causa do acúmulo de gás metano. • Os três estabelecimentos ficam no mesmo terreno - em cima de uma montanha de lixo em decomposição.
  • 18. • 3/06/2013 – Ferraz de Vasconcelos – SP • Vazamento de gás mata marido e ainda esposa grávida de sete meses sofre aborto • A instalação errada - instalado aquecedor de gás natural, porém o condomínio era abastecido por GLP.
  • 19. • 17/09/2013 - Ferraz de Vasconcelos – SP • Vazamento de gás mata mãe e três filhos em apartamento • A instalação errada - instalado aquecedor de gás natural, porém o condomínio era abastecido por GLP.
  • 20. • 25 de setembro de 2013 – São Paulo - ZL • Vazamento de gás causa interdição parcial de condomínio • A Defesa Civil interditou o local depois de ser constatado um vazamento de gás na tubulação do andar térreo
  • 21. SISTEMA DE PREVENÇÃO AO FOGO E COMBATE A INCÊNDIO É o conjunto, procedimentos e instalações hidráulicas, elétricas, acessórios e demais instalações e componentes pertinentes que quando acionados ou em uso possibilitam a ação desejada.
  • 22. Fogo x Incêndio • Fogo – Para sua existência é necessário o combustível, o oxigênio associado a fonte de ignição. Entende- se por situação de fogo quando podemos controlar com relativa facilidade um dos elementos presentes na reação, através de pequenas e rápidas ações, como extingui-lo com água, abafamento, ou seja, anular a fonte ou o produto que está sendo queimado. • Incêndio – É o fogo em situações desproporcionais ou descontroladas, destruindo e podendo causar prejuízos ao meio ambiente, onde se exige a ação intensa de meios e equipamentos de maior potência para controle e extinção.
  • 23. INCÊNDIO Não pode ser classificado como tragédia, pois a tragédia é, por definição, algo que não pode ser previsto nem controlado.
  • 24. • SISTEMA: COMBATE A INCÊNDIO Pautados em requisitos estabelecidos nas normas técnicas da ABNT Caso ocorram uso de equipamento ou acidentes de qualquer natureza, envolvendo os sistemas de prevenção e combate a incêndio, estes devem ser inspecionados imediatamente. Fica a dica!
  • 25. Sistema Características Técnicas Manutenção PORTA CORTA FOGO (PCF) - Devem abrir no sentido de saída; - Em locais de reunião de público acima de 100 pessoas as PCFs deve ser provida de barra antipânico; - As PCFs devem permanecer fechadas por dispositivo de pressão; - Devem estar instaladas tanto na PCF quanto no batente placas numeras padronizadas pela ABNT e INMETRO. Deve ser mantida uma faixa livre de pelo menos 1 m de qualquer obstáculo; Mensalmente deve ser efetuado ensaio de funcionamento da PCF, observado o automatismo fechamento e facilidade de abertura; Semestralmente, inspeção de todos os componentes (molas, travas, ferrolhos e Barra antipânico); Anualmente, deve ser efetuada inspeção total verificando, corrosão, empenamento e deterioração.
  • 26.
  • 27. Sistema Características Técnicas Manutenção GÁS - Todo o ambiente que faça o uso , estoque ou movimentação de gás deve possuir ventilação permanente; - O armazenamento de recipientes de gás deverá estar em ambiente exclusivo, ventilado e em acesso externo a edificação; - Quando disponível sistema de distribuição de gás de rua a edificação deve ser atrelada, eliminando o seu estoque.  Nenhuma unidade habitacional deve possuir reservatório de gás em seu interior;  Promover a substituição dos componentes da rede de gás em conformidade com o fabricante;  Anualmente, fazer uma verificação do estado geral do sistema.
  • 28.
  • 29. Sistema Características Técnicas Manutenção I L U M . D E E M E R G Ê N C I A - clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais; - sinalizar rotas de fuga utilizáveis no abandono da edificação; - balizar, com o uso de símbolos ou frases, que indiquem a rota de saída; - assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas; - não deve ser obstruída por anteparos ou arranjos; - As baterias devem possuir vida útil de 4 anos, isenta de manutenção, quando centralizadas, em compartimento resistente a 2 horas de fogo; - As luminárias dispostas não mais que 15 metros umas das outras, e ser visível de todos os pontos.  Rotineiramente verificar se a luminária está ligada a rede;  Mensalmente deve ser efetuado um ensaio do funcionamento, observado o acionamento quando a energia é cortada;  Anualmente, verificar deve ser verificada a autonomia do sistema em funcionamento, nunca inferior a 1 hora e ainda verificar todo sistema de iluminação
  • 30.
  • 31. Sistema Características Técnicas Manutenção EXTINTORES - Devem estar dispostos em todos os pavimentos da edificação. - Devem ser disposto pelo menos duas unidades extintoras, por pavimento (Sendo uma para incêndio classe A “água” e outra para classe C “ CO2 ou Pó BC, podem ser substituídos por 2 unidades ABC); - Devem ser dispostos em locais fixos, determinados em projeto, a alça do extintor deve estar no máximo a 1,6 metros do piso, quando apoiado no chão, deve possuir base que o distancie no mínimo a 20 centímetros do chão; - Quando embutido em abrigo ou armário, a tampa do mesmo deve ser transparente e sinalizada.  Mensalmente, verificar se o extintor está desobstruído numa faixa de 1 metro a qualquer obstáculo, verificar se está disponível a identificação por placa e ainda verificar o nível de carga, lacre, estado geral do extintor e seu suporte.  Seguir a periodicidade de recarga e de teste de estanqueidade do casco do extintor fixado pelo fabricante ou empresa de manutenção.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Sistema Características Técnicas Manutenção HIDRANTES E MANGOTINHOS - Deve ser disposto um conjunto em cada pavimento, disposto não mais que 5 metros do acesso ao pavimento, distribuídos de forma que a mangueira alcance qualquer ponto a área a ser protegida; - O conjunto nunca deve ser instalado dentro de escadas ou antecâmaras de fumaça Há duas possibilidades de proteção: 1 - Proteção por hidrante: - Deve possuir: Válvula com engate rápido, 40 mm (dentro ou fora do abrigo); - O abrigo deve possuir: 1 ou 2 rolos de mangueira, com 15 metros cada; 1 chave de hidrante; 1 esguicho regulável. 2 - Proteção por mangotinho: - Deve possuir: Válvula com engate rápido, 40 mm (fora do abrigo). - O abrigo deve possuir a mangueira rígida (de 25 ou 32 mm), já conectada a rede mediante uma válvula de abertura rápida e em sua ponta o esguicho regulável. Obs: Não é necessário dispor da mangueira de 40mm.  Mensalmente, verificar se as mangueiras estão enroladas de forma a facilitar o seu uso, verificar se todos os componentes do abrigo estão disponíveis, verificar se o hidrante está desobstruído numa faixa de 1 metro a qualquer obstáculo e ainda verificar se está disponível a identificação por placa;  Anualmente, verificar o estado de conservação de todo o sistema;  Seguir a periodicidade de teste hidrostático fixado pelo fabricante ou empresa de manutenção.  Devem ser seguidas a periodicidade da manutenção preventiva; e  Elaborado pelo projetista do sistema.
  • 35.
  • 36.
  • 37. Sistema Características Técnicas Manutenção CHUVEIRO AUTOMÁTICO Não são obrigatórios em prédios residenciais. Em empreendimentos comerciais, aconselha-se manutenção uma vez por ano. DETECTOR DE FUMAÇA E CALOR Não são obrigatórios em prédios residenciais. Em empreendimentos comerciais, aconselha-se manutenção uma vez por ano.
  • 38.
  • 39. Sistema Características Técnicas Manutenção ROTA DE FUGA - É composta por portas, corredores, “halls”, passagens externas, escadas, rampas, ou outros dispositivos de saída, a ser percorrido pelo usuário em caso de emergência, de qualquer ponto da edificação, até atingir espaço aberto; - Deve ser formada por um caminho continuo, devidamente protegido, sinalizado com placas fotoluminescente; - A saída de emergência é dimensionada em função da população da edificação, da ocupação e das distâncias a serem percorridas; - As rampas (quando utilizadas), não podem terminar em degraus; - As escadas devem possuir corrimãos contínuos em ambos os lados; - Os elevadores não devem ser utilizados a fim de evacuação da edificação.  Mensalmente, verificar se a rota de fuga está desobstruída, verificar se o corrimão encontra-se firme, sem pontas vivas (observa-se seu suporte preferencialmente no formato “L”), verificar a integridade do piso;  Anualmente, verificar a integridade, e sua interação com demais sistemas ( sinalização, iluminação, ventilação, portas corta fogo);  Na manutenção do piso, verificar com projetista o melhor indicado, com coeficiente de atrito não inferior a 0,5 e que evite desemplacamento térmico, em caso de incêndio.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Sistema Características Técnicas Manutenção CAIXAS / PRUMADAS - Deve ser compartimentado horizontalmente por selos corta- fogo, que protegem as aberturas destinadas a passagem de instalações (elétricas, hidro sanitárias, telefônicas, e outras); - Devem possuir seladura total do tipo corta-fogo; - Os selos aplicados no entorno de tubulações com mais de 40 mm devem ser capaz de fechar o buraco, caso este seja consumido pelo fogo; - As prumadas de ventilação e exaustão permanente (de banheiros, churrasqueiras,..), devem ser compartimentadas verticalmente.  Sempre reparar avarias do selo corta-fogo, por ventura de qualquer intervenção;  Retirar materiais estranhos, repousados ou esquecidos sobre os selos;  Devem ser seguidas a periodicidade de substituição dos selos, elaborado pelo projetista do sistema (consulte o manual do proprietário).
  • 43.
  • 44. ROTEIRO DE INSPEÇÃO PREDIAL elaborado por: PAULO CHAVES DE ARAÚJO (Ten. Cel. Res. do Corpo de Bombeiros de São Paulo). Ao iniciar uma inspeção predial de proteção contra incêndio o profissional deve fazer no mínimo as seguintes perguntas: •O prédio possui AVCB com validade em dia? Se não possui, sugerir consultar o site do Corpo de Bombeiros do estado para saber como providenciar. A inspeção deve prosseguir, tenha ou não tenha o prédio o AVCB, a fim de inspecionar no mínimo as seguintes medidas de segurança contra incêndio:
  • 45. Medida 01 - Plano de Emergência O prédio possui procedimentos ou plano de emergência contra incêndio em conformidade com a Norma ABNT NBR 15.215 e com o RT do Corpo de Bombeiros do seu estado? Se não possui, sugerir providenciar. O plano de emergência contém uma rotina de inspeção visual diária da central de detecção e alarme de incêndio, em conformidade com o que recomenda o manual do fabricante do equipamento? Contém uma rotina de inspeção periódica do sistema de detecção e alarme de incêndio, em conformidade com a Norma ABNT NBR 17240? Contém os principais procedimentos para os participantes da equipe de abandono? Orientador de saída Vistoriador e Coordenador da equipe de abandono do andar Contém o ponto de encontro?
  • 46. Medida 02 – Sistema de detecção e alarme de incêndio Possui sistema de detecção e alarme de incêndio em conformidade com a Norma ABNT NBR 17240 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local? Se possui, o inspetor deve: Central de detecção e alarme de incêndio: Efetuar a inspeção visual diária, em conformidade com o que recomenda o manual do fabricante do equipamento, conforme previsto no plano de emergência e inspecionar os demais equipamentos que fazem parte do sistema tais como acionadores manuais, detectores de calor e de fumaça e avisadores sonoros e visuais (sirenes).
  • 47. Medida 03 - Sistema de comunicação interna Testar o funcionamento do sistema de interfones, quando houver. Medida 04 - Brigada de incêndio O prédio possui Brigada de Incêndio em conformidade com a NBR 14276 e com o RT do Corpo de Bombeiros local? Se possui o inspetor deve avaliar o conhecimento de um ou mais brigadistas em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local.
  • 48. Medida 05 - Bombeiro Civil O prédio possui Bombeiro Civil, em conformidade com a Norma ABNT NBR 14608 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local? Se possui o inspetor deve avaliar o conhecimento de um ou mais bombeiros em conformidade com o RT o Corpo de Bombeiros local.
  • 49. Medida 06 - Saídas de emergência O prédio possui saídas de emergência, sinalizadas e iluminadas em conformidade com a Norma ABNT NBR 9077 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local? Se possui, o inspetor deve vistoriar todas as saídas para: •Verificar se há algum material que possa obstruir a saída das pessoas; •Verificar fechamento e vedação das portas corta fogo; •Verificar as condições do selo de certificação de conformidade das portas corta fogo; •Verificar as condições de funcionamento do eletroímã das portas corta fogo, quando houver;
  • 50. •Verificar as condições da sinalização do andar, dentro e fora da escada de emergência, quando houver; •Verificar as condições dos corrimãos; quando houver; •Testar as condições de funcionamento das luzes de emergência no interior da escada e das rotas de fuga; •Verificar as condições de funcionamento do sistema de exaustão de fumaça, quando houver; •Verificar as condições de materiais combustíveis armazenados em locais impróprios tais como casa de máquinas de elevadores, de ar condicionado e de geradores de emergências entre outros; •Verificar as condições de vedação dos shafts, quando houver;
  • 51. Medida 07 - Extintores de incêndio Os extintores estão em conformidade com a Norma ABNT NBR 15808, NBR 12692 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local? Estão em conformidade com as Portarias do INMETRO? procedimento de fiscalização de extintores - Inmetro Os extintores existentes são apropriados para o risco de incêndio predominante no espaço próximo? Há em cada andar, no mínimo um extintor para incêndio classe A e outro para incêndio Classe B e C? Verificar as condições dos manômetros, lacres, travas de segurança, anel e selo de inspeção e validade do ensaio hidrostático dos extintores; Verificar as condições de altura dos suportes, sinalização, capacidade extintora e acesso dos extintores;
  • 52. Medida 08 - Iluminação de emergência O prédio possui iluminação de emergência, em conformidade com a Norma ABNT NBR 10898 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local? Se possui, o inspetor deve vistoriar e testar todas as luminárias
  • 53. Medida 09 – Sistema de combate a incêndio por hidrantes O prédio possui sistema de combate a incêndio por hidrantes em conformidade com a Norma ABNT NBR 13714 e l? em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros loca Se possui, o inspetor deve vistoriar todos os hidrantes e: •Verificar as condições de sinalização, acesso, lacre e alarme, quando houver; •Verificar as condições, comprimento e o tipo das mangueira em conformidade com a Norma ABNT NBR 11861, tipo I para edifícios residenciais e tipos, II, IV ou V para edifícios comerciais e industriais; •Verificar o selo de inspeção, manutenção e ensaio hidrostático das mangueiras em conformidade com a Norma ABNT NBR 12779;
  • 54. •Verificar as condições dos anéis de vedação das juntas de uniões das mangueiras, adaptadores e esguichos; •Verificar as condições de vedação das válvulas de abertura e fechamento dos hidrantes; •Verificar as condições dos adaptadores, esguichos, acondicionamento das mangueiras e mangotinhos, quando houver; •Verificar as condições do barrilete, reserva de incêndio e da válvula de recalque (RR)
  • 55. Medida 10 - Controle de materiais de acabamento Verificar se os materiais de acabamento e de revestimento empregados na edificação, vistoriada atendem aos requisitos de restringir a propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça em conformidade com a Norma ABNT NBR 9442 Lembrar que a IT 10 de CB de São Paulo determina que a responsabilidade do controle de materiais de acabamento e de revestimento nas edificações é do responsável técnico, sendo a manutenção destes materiais de responsabilidade do proprietário ou responsável pelo uso da edificação
  • 56. Medida 11 - Chuveiros automáticos O prédio possui sistema de combate a incêndio por chuveiros automáticos em conformidade com a Norma ABNT NBR 10.897 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local? Se possui, o inspetor deve, testar a abertura e fechamento de todas as válvulas de governo existentes e verificar as condições para livre atuação de cada chuveiro (bico).
  • 57. Medida 12 - Inspeção visual em instalações elétricas de baixa tensão Fazer a inspeção visual na instalação elétricas de baixa tensão, em conformidade com a Norma ABNT NBR 5410 e em conformidade com o RT do Corpo de Bombeiros local Consultar o manual de inspeção visual no site www.programacasasegura.org/br clicando em profissionais, downloads, manual inspeção casa segura IT 41. Inspecionar as condições da casa de máquinas do gerador de emergência a fim de verificar principalmente as condições do dique de proteção do tanque de combustível, os extintores e se há a presença de materiais combustíveis no local.
  • 58. OBRIGADA •Arqª e Urb ª Vanessa Pacola Francisco (coordenadora da câmara de Inspeção predial do IBAPE/SP) •Engª Civil e de Seg. do Trab. Marli Kalil (vice-coordenadora da câmara de Inspeção predial do IBAPE/SP) Câmara de Inspeção Predial – BAPE/SP Out/2013
  • 59. Rua Maria Paula, 122 cj. 106 – 1° andar - São Paulo/SP CEP: 01319-907 Tel.(11) 3105-4112 www.ibape-sp.org.br
  • 60. • Os conceitos e opiniões apresentados nesta atividade são de responsabilidade exclusiva do palestrante. • O Congresso não se responsabiliza por opiniões ou pareceres emitidos por terceiros, associados ou não, ou pelo emprego indevido das informações aqui contidas. • É proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a aprovação prévia e por escrito do XVII COBREAP.