SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  49
Télécharger pour lire hors ligne
GESTÃO DE CUSTOS
Unidade 3 – Custos dos Materiais

      Prof. Rodrigo Otávio das
      Chagas Lima, MSc.
Conceito dos Materiais

 É o custo de qualquer material diretamente
 ou indiretamente identificado com o produto
 e que se torne parte integrante dele. E seu
 custo é obtido por meio da seguinte formula

 Custos ou Consumo dos Períodos dos
 Materiais = Estoque Inicial de Materiais +
 Compras do Período – Estoque Final de
 Materiais
Conceito dos Materiais
 É óbvio, antes de se iniciar o ciclo produtivo,
 a empresa já deve ter armazenado todo o
 material que vai necessitar para a
 elaboração do produto.
 Um dos principais requisitos na instalação
 de um sistema de contabilidade de custo é
 o planejamento de um controle apropriado
 para materiais e suprimentos desde o
 momento da autorização de compras,
 emitido por qualquer setor das empresas,
 até o consumo
Conceito dos Materiais

 Em geral, a principal função de
 qualquer sistema de controle de custo
 é manter os gastos dentro dos limites
 de um plano preconcebido. O sistema
 de controle também deve encorajar
 reduções de custos ao eliminar o
 desperdício e ineficiências
 operacionais
O processo relativo aos materiais
envolve as seguintes fases

  1-Compra
  2- Estocagem
  3- Registro
  4- Controle
  5- Consumo
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS

 Na conta materiais são classificados
 os materiais utilizados no processo de
 produção, e sua composição varia de
 empresa para empresa. Podemos
 classificar os materiais em uma
 empresa industrial da seguinte
 maneira
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS

 Diretos
 .- Matéria-prima principal
 .-Matéria-prima secundaria. - Materiais
 auxiliares
 .-Peças e Componentes. - Material de
 Embalagem
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS

 Indiretos
 .- Material de Manutenção
 .- Limpeza e Conservação
 .- Material de Consumo
 .- Combustíveis e Lubrificantes
 .- Outros
Classificação e Codificação
dos Materiais
  Um sistema de classificação e codificação de
  materiais é fundamental para que existam
  procedimentos de armazenagem adequados, um
  controle eficiente dos estoques e uma
  operacionalização correta do almoxarifado.
  Classificar um material significa agrupá-lo segundo
  sua forma, dimensão, peso, tipo e uso. Em outras
  palavras, classificar um material significa ordená-lo
  segundo critérios adotados, agrupando-os de
  acordo com as suas semelhanças
Classificação e Codificação
dos Materiais
  Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e
  funções tem como finalidade facilitar o processo de
  posteriormente dar-lhes um código que os
  identifique quanto aos seus tipos, usos, finalidades,
  datas de aquisição, propriedades e seqüência de
  aquisição. Por exemplo, com a codificação do bem
  passamos a ter, além das informações acima
  mencionadas, um registro que nos informará todo o
  seu histórico, tais como preço inicial, localização,
  vida útil esperada, valor depreciado, valor residual,
  manutenção realizada e previsão de sua
  substituição.
Classificação e Codificação
dos Materiais

  Codificar um material significa
  representar todas as informações
  necessárias, suficientes e desejadas
  por meio de números e/ou letras, com
  base na classificação obtida do
  material
Classificação e Codificação
dos Materiais
  A tecnologia de computadores está revolucionando
  a identificação de materiais e acelerando o seu
  manuseio. A chave para a rápida identificação do
  produto, das quantidades e fornecedor é o código
  de barras lineares ou código de distribuição. Esse
  código pode ser lido com leitores óticos (scanners)
  . Os fabricantes codificam esse símbolo em seus
  produtos e o computador no depósito decodifica a
  marca, convertendo-a em informação utilizável para
  a operação dos sistemas de movimentação interna,
  principalmente os automatizados.
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Normalmente, exige-se de cada sistema de controle de
 materiais.
 Coordenação apropriada de todos os setores envolvidos: na
 compra, recebimento, teste, aprovação e estocagem de
 materiais, e desembolso de fundos.
 Centralização de aquisições em um Setor de Compras sob a
 direção e responsabilidade de um especialista.
 Uso de impressos padrões para formalização das instruções
 dadas.
 Uso de orçamento para materiais, suprimentos e
 equipamentos de maneira a possibilitar a maior economia
 possível na aquisição e no consumo.
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Criar um sistema interno de conferência, de forma que todas as
operações envolvendo aquisição de materiais, suprimentos e
equipamentos sejam verificados e aprovados por um número razoável
de pessoas autorizadas.
Estocagem de todos os materiais em locais previamente designados,
sujeitos à supervisão direta.
Estabelecimento de um sistema de inventário possibilitando a qualquer
tempo à determinação do valor de cada item e o montante dos
materiais em estoque.
Determinação de uma quantidade mínima para cada item em estoque,
abaixo da qual o estoque não deve baixar e de uma quantidade
máxima acima da qual o estoque não deve ultrapassar.
Elaboração de um sistema de controle de estoque – “entrega –saída”,
de maneira que os fornecimentos se realizem sob requisição dos
setores, conforme as quantidades pedidas e no tempo devido.
Relatórios regulares de materiais comprados entreguem saldos, itens
obsoletos, devoluções a fornecedores e unidades deterioradas e
defeituosas
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Compras
Manter o equilíbrio apropriado de materiais em mãos é um
dos objetivos mais importantes no controle de materiais.
Um estoque de tamanho e diversidade suficientes para
uma operação eficiente precisa ser mantido, mas o
tamanho não deve ser excessivo com relação às
necessidades programadas de produção. Além disso,
níveis de estoque maiores do que os necessários podem
aumentar a possibilidade de perdas por danos,
deterioração e obsolescência. O planejamento e o controle
do investimento em estoque de materiais requer que todos
esses fatores sejam cuidadosamente estudados para
determinar;
quando os pedidos devem ser feitos e;
quantas unidades devem ser pedidas
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
1 - Requisição de compra
O formulário conhecido como “requisição de
compra” é comumente usada como uma
solicitação formal ao Setor de Compras para
aquisição de bens e serviços
 Pedido de compras
Ponto de Pedido
Uso
Prazo de entrega
Estoque de segurança
Quantidade Econômica de Pedido
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Compras
2 - Recebimento de Materiais
O setor de recebimento desempenha a função de
desembalar os bens recebidos, verificar as
quantidades e condições, e emitir um relatório de
recebimento de materiais.
O “relatório do recebimento ”é, pois, uma
descrição dos materiais recebidos, suas
quantidades, fornecedor, o número de “pedido de
compra”, grau e condições dos materiais e outras
informações julgadas importante
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Compras
3 - Inspeção e Teste de Materiais
Em algumas empresas industriais há necessidade
de verificação completa e precisa dos materiais
por ela usados no processo produtivo. Para tanto
organizando-se os serviços de Inspeção e Testes
de Materiais (subordinando ao Setor de Controle
de Qualidade), cuja principal atribuição é verificar
se os bens recebidos estão de acordos com as
especificações técnicas, desenhos e outras
informações passadas aos fornecedores
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
4 - Processo de Conferência e
Pagamento
As notas fiscais e faturas dos fornecedores
devem ser recebidas diretamente pelo Setor
de Contas a Pagar da Contadoria
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
5 - Ajustamento de Faturas.
Quando um recebimento é devolvido ao
fornecedor, em todo ou em parte, o Setor de
Compras providenciará a sua devolução.
Isso é feito através de uma cópia da nota
fiscal de devolução, a ser enviada ao setor
de Contas a Pagar para o ajustamento da
fatura e devida contabilização
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
6 - Aprovação das faturas e elaboração
do controle de contas a pagar.
Ao terminar o processo de entrada dos
materiais, o setor de Contas a Pagar terá
em suas mãos os seguintes documentos,
relativos às diversas fases desse processo:
Pedido de compra;
Relatório de recebimento e inspeção;
Nota fiscal de devolução (se houver)
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Compras
7 - Registros para materiais
Os registros geralmente usados para manter um
sistema de inventário contínuo e de controle
apropriado das entregas de materiais, consistem
de: ficha especifica (registro físico) e/ou sistema
integrado (contabilidade de custos) através de
programas espeficificos.
Os almoxarifes usualmente controlam os materiais
em estoque através de fichas
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
SAÍDA
1 - PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA
E REGISTRO DE MATERIAL
Em algumas empresas as “requisições de
materiais” são autorizadas e preparadas
pelo Setor de Planejamento, enquanto que,
em outras, pelo Setor de Produção através
do chefe ou supervisor ou pelo próprio
departamento requisitante
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
SAÍDA
PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA E REGISTRO DE
MATERIAL
O procedimento completo é o seguinte:
*as duas vias da “requisição de material” são entregues ao
Almoxarifado, que entrega o material e dá baixa nos seus
controles (fichas ou outro sistema de controle) pela
quantidade saída;
*Uma das vias da requisição é enviada à Contabilidade de
Custos para apresamento e lançamento na “ficha de
registro de materiais”. Em várias
empresas industriais já existe o sistema de controle em
on-line ou off-line de materiais, eliminando o fluxo de
papeis
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
SAÍDA
2 - Materiais devolvidos ao Almoxarifado
Os materiais requisitados que, por qualquer
razão, deixaram de ser utilizados no
processo de produção, devem ser
devolvidos ao estoque. Para esse fim é
usado o impresso “devolução de materiais
ao Almoxarifado” que é emitido pelo
estoquista no momento do recebimento do
material em devolução
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Apropriação dos materiais - Armazenagem
Todos os materiais usados na produção são entregues
com base em requisições. Naturalmente, as requisições
devem ser planejadas de forma a fornecerem todas as
informações necessárias para correta apropriação do
custo dos materiais, como: setor requisitante, conta que irá
absorver os custos, ordem de produção ou centro de
custo, quantidades requisitadas e fornecidas,
identificações do material, custo unitário e total,
assinaturas etc.
A apropriação dos custos dos materiais se processa pela
leitura, classificação e acumulação das requisições, em
conformidade com os fins para os quais os materiais foram
utilizados
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Histórico dos Almoxarifados Primitivos
O almoxarifado se constituía em um depósito,
quase sempre o pior e mais inadequado local da
empresa, onde os materiais eram acumulados de
qualquer forma, utilizando mão-de-obra
desqualificada. Com o tempo surgiram sistemas
de manuseio e de armazenagem bastante
sofisticados, o que acarretou aumento da
produtividade, maior segurança nas operações de
controle e rapidez na obtenção das informações.
O termo Almoxarifado é derivado de um vocábulo
árabe que significa " depositar".
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Conceituação Almoxarifado é o local destinado à
guarda e conservação de materiais, em recinto
coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a
função de destinar espaços onde permanecerá
cada item aguardando a necessidade do seu uso,
ficando sua localização, equipamentos e
disposição interna acondicionados à política geral
de estoques da empresa
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
O almoxarifado deverá:
1.assegurar que o material adequado esteja, na
quantidade devida, no local certo, quando
necessário;
2.impedir que haja divergências de inventário e
perdas de qualquer natureza;
3.preservar a qualidade e as quantidades exatas;
4.possuir instalações adequadas e recursos de
movimentação e distribuição suficientes a um
atendimento rápido e eficiente
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Organização do Almoxarifado
Podemos resumir as suas principais atribuições
1.Receber para guarda e proteção os materiais
adquiridos pela empresa;
2.Entregar os materiais mediante requisições
autorizadas aos usuários da empresa; 3.Manter
atualizados os registros necessários
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Setores componentes da estrutura funcional do
almoxarifado
CONTROLE : Embora não haja menção na
estrutura organizacional do almoxarifado, o
controle deve fazer parte do conjunto de
atribuições de cada setor envolvido, qual seja,
recebimento, armazenagem e distribuição. O
controle deve fornecer a qualquer momento as
quantidades que se encontram à disposição em
processo de recebimento, as devoluções ao
fornecedor e as compras recebidas e aceitas
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Setores componentes da estrutura funcional do
almoxarifado
RECEBIMENTO As atividades de recebimento abrangem
desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor
até a entrada nos estoques. A função de recebimento de
materiais é módulo de um sistema global integrado com as
áreas de contabilidade, compras e transportes e é
caracterizada como uma interface entre o atendimento do
pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil.
O recebimento compreende quatro fases :
a)1a fase : Entrada de materiais;
b)2a fase : Conferência quantitativa;
c)3a fase : Conferência qualitativa;
d)4a fase : Regularização
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado
ARMAZENAGEM
A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados
especiais, que devem ser definidos no sistema de instalação e no
layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a
qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a
ordenação da arrumação.
FASES DESCRIÇÃO 1A FASE Verificação das condições de
recebimento do material;
2A FASE Identificação do material;
3A FASE Guarda na localização adotada;
4A FASE Informação da localização física de guarda ao controle;
5A FASE Verificação periódica das condições de proteção e
armazenamento;
6A FASE Separação para distribuição;
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais –
Armazenagem
Setores componentes da estrutura funcional
do almoxarifado
DISTRIBUIÇÃO Os materiais devem ser
distribuídos aos interessados mediante
programação de pleno conhecimento entre
as partes envolvidas
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
DOCUMENTOS UTILIZADOS
 a)Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não
informatizadas) : documento destinado a controlar manualmente o
estoque
b)Ficha de Localização (também para empresas ainda não
informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações,
através de códigos, onde o material está guardado;
c)Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para
esclarecer ao fornecedor os motivos da devolução, quanto os
aspectos qualitativo e quantitativo;
d)Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob
o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do
fornecedor;
e)Requisição de material: documento utilizado para a retirada de
materiais do almoxarifado;
f)Devolução de material:
SISTEMA DE CONTROLE DE
 MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
PERFIL DO ALMOXARIFE
O material humano escolhido deve possuir alto
grau de sentimento de honestidade, lealdade,
confiança e disciplina.

RECEBIMENTO
Conceituação Recebimento é a atividade
intermediária entre as tarefas de compra e
pagamento ao fornecedor
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais –
Armazenagem
RECEBIMENTO
Fluxo de Recebimento de Materiais permite
dividir a função em quatro fases :
1a fase - entrada de materiais ;
2a fase - conferência quantitativa;
3a fase - conferência qualitativa;
4a fase - regularização
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Um método de determinação de custos reais é a
 identificação específica de materiais em estoque
 com os preços efetivamente pagos por eles. Estes
 custos constam na Nota Fiscal ou na fatura do
 fornecedor, ou qualquer registro de custo. A
 determinação do custo correto de bens é um
 problema complexo. A menos que todos tenham
 sido adquiridos sob contrato de longa duração a
 preço fixo, os preços de mercado estão sujeitos a
 flutuações constantes e, em vista disso, cada fatura
 recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Para atribuir custo as unidades consumidas,
 são usadas os critérios do sistema de
 Inventários-Periódico ou Permanente.
 Periódico - quando não existe o controle de
 estoque. O consumo será determinado
 através da contagem física dos materiais,
 assim o consumo de materiais é
 determinado através da fórmula:
 Consumo =Inventario Inicial + Compras
 do Período – Inventario Final
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Para atribuir custo as unidades consumidas, são
 usadas os critérios do sistema de Inventários-
 Periódico ou Permanente.
 Permanente – quando existe um controle
 continuo dos materiais por meio de fichas de
 estoques. O consumo e os custos são
 calculados a qualquer momento pela
 contabilidade. A contagem física é feita
 freqüentemente pelos controles internos da
 Contabilidade de Custos e conferida pela
 Auditoria Interna.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os
 critérios do sistema de Inventários-Periódico ou Permanente.
 Para que possamos calcular os valores de materiais em
 estoque e seus custos e consumo, são usados três
 sistemas básicos de avaliação.

 Para isto usamos Métodos de Avaliação de Estoque;
 FIFO ou PEPS – “first-in, first-out” (primeiro a entrar,
 primeiro a sair);
 M.M.P. – “media móvel ponderada”.
 LIFO ou UEPS– “last-in, first-out” (último a entrar,
 primeiro a sair)
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 MÉTODO “FIFO OU PEPS“
    Nesse sistema, as saídas do
 estoque obedecem ao critério de que
 as primeiras unidades a sair receberão
 o custo correspondente às primeiras
 entradas no estoque e assim
 sucessivamente.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Método da Média Móvel Ponderada –
 M.M.P.
 É o critério mais utilizado no Brasil para
 avaliação dos estoques. Assim chamado de
 média ponderada, como controle constante
 de seus estoques e por atualizar os seus
 custos após cada aquisição. A média
 ponderada é calculada pela divisão do
 saldo em valor (R$) pelo saldo em
 quantidades
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Método “LIFO ou UEPS”
 Também é conhecido como método do “custo de
 substituição” e baseia-se na argumentação que os
 lotes são consumidos na ordem inversa ao
 recebimento, isto é, o último é consumido primeiro,
 em seguida o penúltimo, posteriormente o
 antepenúltimo e assim por diante.
 Na realidade esta prática não é inteiramente
 observada, isto é não há a distinção do lotes de
 conformidade com a sua idade (tempo em
 estoque), mas sim, uma distinção nos registros
 contábeis para fins de avaliação
FLUXO CONTÁBIL

 Há dois problemas principais em
 contabilidade de custos com relação a
 materiais;
 como deve ser contabilizado seu custo
 de aquisição;
 como devem ser avaliadas as saídas
 de materiais para produção
FLUXO CONTÁBIL
 O custo de aquisição compreende todos os
 gastos efetivamente incorridos para
 colocação da matéria-prima em condições
 de uso, ou seja:
 a) o valor de aquisição de matérias; neste
 valor devem ser incluídos todos os impostos
 incidentes sobre as compras e excluídos os
 recuperáveis.
 b)as despesas/custos com fretes seguros,
 se cobrados em separados do valor de
 materiais e arcadas pelo comprador
FLUXO CONTÁBIL
 COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE MATERIAL
 Conforme Eliseu Martins, a regra é “Todos
 os gastos incorridos para a colocação do
 ativo em condições de uso (equipamentos,
 matérias-primas, ferramentas etc.) ou em
 condições de venda (mercadorias etc.)
 incorporam o valor desse mesmo ativo.”.
 Assim, o valor de um material pode ser
 obtido mediante a aplicação da seguinte
 seqüência de cálculo:
FLUXO CONTÁBIL
 Valor total da Nota Fiscal
 (-) IPI (se houver recuperação)
 (-) ICMs (se houver recuperação)
 (+) Frete (se houver)
 (+) Seguro (se houver)
 (+) Armazenagem e outros gastos (?)
 (=) Valor do material de entrada no estoque
            * Nota
 a) se forem materiais integrantes da política de estoques da
 empresa, esse resultado será ativado para posterior
 consumo.
 b) se o material for adquirido para aplicação especifica em um
 produto, será este o valor de material a ser apropriado ao
 produto
FLUXO CONTÁBIL
 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
 Compras
 Debita – Estoque de Matéria-prima
 Debita – Impostos a Recuperar (IPI e ICMs.)
 Credita – Fornecedores / Caixa
 Credita – Fretes a pagar
 Saída -
 Debita – Custos da Matéria-prima (Produtos em
 Processo)
 Credita – Estoque de Matéria-prima.

Contenu connexe

Tendances

Apresentação sobre Logística
Apresentação sobre LogísticaApresentação sobre Logística
Apresentação sobre LogísticaIsabella Menezes
 
Farmacia Hospitalar
Farmacia HospitalarFarmacia Hospitalar
Farmacia HospitalarSafia Naser
 
Processos de Produção
Processos de ProduçãoProcessos de Produção
Processos de ProduçãoMauro Enrique
 
Classificação dos Sistemas de Produção - Parte 1
Classificação dos Sistemas de Produção - Parte 1Classificação dos Sistemas de Produção - Parte 1
Classificação dos Sistemas de Produção - Parte 1Philippe Elias
 
Logslides Processos de Armazenagem aula 1 de 14 (2015)
Logslides Processos de Armazenagem aula 1 de 14 (2015)Logslides Processos de Armazenagem aula 1 de 14 (2015)
Logslides Processos de Armazenagem aula 1 de 14 (2015)Luciano Nicoletti Junior
 
Administração de produção 1
Administração de produção 1Administração de produção 1
Administração de produção 1Romilson Cesar
 
Gestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentaçãoGestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentaçãoCharles Rebouças
 
Operações e rotinas de trabalho do almoxarifado
Operações e rotinas de trabalho do almoxarifadoOperações e rotinas de trabalho do almoxarifado
Operações e rotinas de trabalho do almoxarifadoBenjamim Garcia Netto
 

Tendances (20)

Armazenagem de Cargas
Armazenagem de CargasArmazenagem de Cargas
Armazenagem de Cargas
 
Auxiliar de Farmácia
Auxiliar de FarmáciaAuxiliar de Farmácia
Auxiliar de Farmácia
 
Desenvolvimento Pessoal - Atendimento
Desenvolvimento Pessoal - AtendimentoDesenvolvimento Pessoal - Atendimento
Desenvolvimento Pessoal - Atendimento
 
Apresentação sobre Logística
Apresentação sobre LogísticaApresentação sobre Logística
Apresentação sobre Logística
 
Estocagem
EstocagemEstocagem
Estocagem
 
Apresentação Armazenagem e Controle de Estoque
Apresentação Armazenagem e Controle de EstoqueApresentação Armazenagem e Controle de Estoque
Apresentação Armazenagem e Controle de Estoque
 
Slides almoxarifado 1255637095
Slides almoxarifado 1255637095Slides almoxarifado 1255637095
Slides almoxarifado 1255637095
 
Farmacia Hospitalar
Farmacia HospitalarFarmacia Hospitalar
Farmacia Hospitalar
 
Supply chain laranja
Supply chain   laranjaSupply chain   laranja
Supply chain laranja
 
Almoxarifado
AlmoxarifadoAlmoxarifado
Almoxarifado
 
gestão de estoques
gestão de estoquesgestão de estoques
gestão de estoques
 
Processos de Produção
Processos de ProduçãoProcessos de Produção
Processos de Produção
 
Classificação dos Sistemas de Produção - Parte 1
Classificação dos Sistemas de Produção - Parte 1Classificação dos Sistemas de Produção - Parte 1
Classificação dos Sistemas de Produção - Parte 1
 
Logslides Processos de Armazenagem aula 1 de 14 (2015)
Logslides Processos de Armazenagem aula 1 de 14 (2015)Logslides Processos de Armazenagem aula 1 de 14 (2015)
Logslides Processos de Armazenagem aula 1 de 14 (2015)
 
Administração de produção 1
Administração de produção 1Administração de produção 1
Administração de produção 1
 
07 aula armazenagem l
07 aula armazenagem l07 aula armazenagem l
07 aula armazenagem l
 
Gestão de estoque farmácias
Gestão de estoque farmáciasGestão de estoque farmácias
Gestão de estoque farmácias
 
Gestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentaçãoGestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentação
 
Operações e rotinas de trabalho do almoxarifado
Operações e rotinas de trabalho do almoxarifadoOperações e rotinas de trabalho do almoxarifado
Operações e rotinas de trabalho do almoxarifado
 
Aulas logística 1
Aulas logística 1Aulas logística 1
Aulas logística 1
 

En vedette

Pop para distribuidora de medicamentos rd
Pop para distribuidora de medicamentos rdPop para distribuidora de medicamentos rd
Pop para distribuidora de medicamentos rdDaniela Batista
 
Contabilidade de custos material prova 01
Contabilidade de custos   material prova 01Contabilidade de custos   material prova 01
Contabilidade de custos material prova 01simuladocontabil
 
Visa boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentos
Visa   boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentosVisa   boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentos
Visa boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentosHEBERT ANDRADE RIBEIRO FILHO
 
CONTROL DE MERCADERIAS FIFO
CONTROL DE MERCADERIAS FIFOCONTROL DE MERCADERIAS FIFO
CONTROL DE MERCADERIAS FIFOCARLOS MASSUH
 
Trabajo en grupo fifo, lifo y cross docking
Trabajo en grupo fifo, lifo y cross   dockingTrabajo en grupo fifo, lifo y cross   docking
Trabajo en grupo fifo, lifo y cross dockingdaniel
 
Aa manual de rotinas, administração (slide) pdf
Aa manual de rotinas, administração (slide) pdfAa manual de rotinas, administração (slide) pdf
Aa manual de rotinas, administração (slide) pdfbetadm
 
Apostila de contabilização de processos entradas e saídas
Apostila de contabilização de processos   entradas e saídasApostila de contabilização de processos   entradas e saídas
Apostila de contabilização de processos entradas e saídasWilliam Soares
 
Obtenção e Recebimento
Obtenção e RecebimentoObtenção e Recebimento
Obtenção e RecebimentoMayara Mônica
 
Apostila gestao de custos
Apostila gestao de custosApostila gestao de custos
Apostila gestao de custoscustos contabil
 
Pop gq-014 rev00 - prevenção da contaminação cruzada
Pop gq-014 rev00 - prevenção da contaminação cruzadaPop gq-014 rev00 - prevenção da contaminação cruzada
Pop gq-014 rev00 - prevenção da contaminação cruzadaMeire Yumi Yamada
 
Apostila de recebimento_e_expedição
Apostila de recebimento_e_expediçãoApostila de recebimento_e_expedição
Apostila de recebimento_e_expediçãoClaudio Santos
 
Tcc sistema controle-equipamento
Tcc sistema controle-equipamentoTcc sistema controle-equipamento
Tcc sistema controle-equipamentoZózimo Rodrigues
 

En vedette (20)

Pop para distribuidora de medicamentos rd
Pop para distribuidora de medicamentos rdPop para distribuidora de medicamentos rd
Pop para distribuidora de medicamentos rd
 
Contabilidade de custos material prova 01
Contabilidade de custos   material prova 01Contabilidade de custos   material prova 01
Contabilidade de custos material prova 01
 
Visa boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentos
Visa   boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentosVisa   boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentos
Visa boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentos
 
Fifo / Concepto y contexto de PEPS
Fifo / Concepto y contexto de PEPSFifo / Concepto y contexto de PEPS
Fifo / Concepto y contexto de PEPS
 
CONTROL DE MERCADERIAS FIFO
CONTROL DE MERCADERIAS FIFOCONTROL DE MERCADERIAS FIFO
CONTROL DE MERCADERIAS FIFO
 
Pop09 limpeza
Pop09 limpezaPop09 limpeza
Pop09 limpeza
 
Abaidi manual de boas praticas
Abaidi   manual de boas praticasAbaidi   manual de boas praticas
Abaidi manual de boas praticas
 
Revisão para a prova de Logística 2013
Revisão para a prova de Logística 2013Revisão para a prova de Logística 2013
Revisão para a prova de Logística 2013
 
Trabajo en grupo fifo, lifo y cross docking
Trabajo en grupo fifo, lifo y cross   dockingTrabajo en grupo fifo, lifo y cross   docking
Trabajo en grupo fifo, lifo y cross docking
 
Aa manual de rotinas, administração (slide) pdf
Aa manual de rotinas, administração (slide) pdfAa manual de rotinas, administração (slide) pdf
Aa manual de rotinas, administração (slide) pdf
 
Apostila de contabilização de processos entradas e saídas
Apostila de contabilização de processos   entradas e saídasApostila de contabilização de processos   entradas e saídas
Apostila de contabilização de processos entradas e saídas
 
1 pop’s
1 pop’s1 pop’s
1 pop’s
 
Obtenção e Recebimento
Obtenção e RecebimentoObtenção e Recebimento
Obtenção e Recebimento
 
Estoques peps ou fifo
Estoques peps ou fifoEstoques peps ou fifo
Estoques peps ou fifo
 
Apostila gestao de custos
Apostila gestao de custosApostila gestao de custos
Apostila gestao de custos
 
03 aula armazenagem
03 aula armazenagem03 aula armazenagem
03 aula armazenagem
 
Gestão Armazenagem Estruturas Físicas
Gestão Armazenagem Estruturas FísicasGestão Armazenagem Estruturas Físicas
Gestão Armazenagem Estruturas Físicas
 
Pop gq-014 rev00 - prevenção da contaminação cruzada
Pop gq-014 rev00 - prevenção da contaminação cruzadaPop gq-014 rev00 - prevenção da contaminação cruzada
Pop gq-014 rev00 - prevenção da contaminação cruzada
 
Apostila de recebimento_e_expedição
Apostila de recebimento_e_expediçãoApostila de recebimento_e_expedição
Apostila de recebimento_e_expedição
 
Tcc sistema controle-equipamento
Tcc sistema controle-equipamentoTcc sistema controle-equipamento
Tcc sistema controle-equipamento
 

Similaire à Unidade 3 custo

Gestao de custos unidade 3
Gestao de custos   unidade 3Gestao de custos   unidade 3
Gestao de custos unidade 3Ivone Lirio
 
Departamento de Almoxarifado - Modelo básicas
Departamento de Almoxarifado - Modelo básicasDepartamento de Almoxarifado - Modelo básicas
Departamento de Almoxarifado - Modelo básicasFrancisco Oliveira
 
Administração de recursos materiais
Administração de recursos materiaisAdministração de recursos materiais
Administração de recursos materiaislucasjatem
 
4 Controle de Estoques.pdf
4 Controle de Estoques.pdf4 Controle de Estoques.pdf
4 Controle de Estoques.pdfThiago Thome
 
132724191 sebenta-operador-de-armazem-parte-1
132724191 sebenta-operador-de-armazem-parte-1132724191 sebenta-operador-de-armazem-parte-1
132724191 sebenta-operador-de-armazem-parte-1Maria Silva
 
Gestao stock4º trabalho
Gestao stock4º trabalhoGestao stock4º trabalho
Gestao stock4º trabalhojorgecs6
 
Artigo gestao_de_estoques
Artigo gestao_de_estoquesArtigo gestao_de_estoques
Artigo gestao_de_estoquesAntonio Branco
 
Aprovisionamento
AprovisionamentoAprovisionamento
Aprovisionamentosomol12
 
Caminhos para certificação BRC "A" – Case Bello Alimentos no VII Seminário Ag...
Caminhos para certificação BRC "A" – Case Bello Alimentos no VII Seminário Ag...Caminhos para certificação BRC "A" – Case Bello Alimentos no VII Seminário Ag...
Caminhos para certificação BRC "A" – Case Bello Alimentos no VII Seminário Ag...Agrosys Tecnologia
 
Armp compras setor_privado
Armp compras setor_privadoArmp compras setor_privado
Armp compras setor_privadoSesc Rio
 

Similaire à Unidade 3 custo (20)

Gestao de custos unidade 3
Gestao de custos   unidade 3Gestao de custos   unidade 3
Gestao de custos unidade 3
 
R&c
R&cR&c
R&c
 
Departamento de Almoxarifado - Modelo básicas
Departamento de Almoxarifado - Modelo básicasDepartamento de Almoxarifado - Modelo básicas
Departamento de Almoxarifado - Modelo básicas
 
Aula 3 rec e con - alterada
Aula 3 rec e con - alteradaAula 3 rec e con - alterada
Aula 3 rec e con - alterada
 
Administração de recursos materiais
Administração de recursos materiaisAdministração de recursos materiais
Administração de recursos materiais
 
4 Controle de Estoques.pdf
4 Controle de Estoques.pdf4 Controle de Estoques.pdf
4 Controle de Estoques.pdf
 
Aprovisionamentos conceitos chave
Aprovisionamentos   conceitos chaveAprovisionamentos   conceitos chave
Aprovisionamentos conceitos chave
 
Análises de materiais
Análises de materiaisAnálises de materiais
Análises de materiais
 
Aula 2 cã³pia
Aula 2   cã³piaAula 2   cã³pia
Aula 2 cã³pia
 
Qualif
QualifQualif
Qualif
 
132724191 sebenta-operador-de-armazem-parte-1
132724191 sebenta-operador-de-armazem-parte-1132724191 sebenta-operador-de-armazem-parte-1
132724191 sebenta-operador-de-armazem-parte-1
 
Gestao stock4º trabalho
Gestao stock4º trabalhoGestao stock4º trabalho
Gestao stock4º trabalho
 
Logistica respostas dos exercicios
Logistica respostas dos exerciciosLogistica respostas dos exercicios
Logistica respostas dos exercicios
 
Artigo gestao_de_estoques
Artigo gestao_de_estoquesArtigo gestao_de_estoques
Artigo gestao_de_estoques
 
Aprovisionamento
AprovisionamentoAprovisionamento
Aprovisionamento
 
Caminhos para certificação BRC "A" – Case Bello Alimentos no VII Seminário Ag...
Caminhos para certificação BRC "A" – Case Bello Alimentos no VII Seminário Ag...Caminhos para certificação BRC "A" – Case Bello Alimentos no VII Seminário Ag...
Caminhos para certificação BRC "A" – Case Bello Alimentos no VII Seminário Ag...
 
Armp compras setor_privado
Armp compras setor_privadoArmp compras setor_privado
Armp compras setor_privado
 
Controle
ControleControle
Controle
 
AdministraçãO De Recursos Materiais 1
AdministraçãO De Recursos Materiais   1AdministraçãO De Recursos Materiais   1
AdministraçãO De Recursos Materiais 1
 
Gestão de Materiais e de Stocks
Gestão de Materiais e de StocksGestão de Materiais e de Stocks
Gestão de Materiais e de Stocks
 

Plus de custos contabil

Planejamento orç publico
Planejamento orç publicoPlanejamento orç publico
Planejamento orç publicocustos contabil
 
Resumo contabilidade tributaria 05
Resumo contabilidade tributaria 05Resumo contabilidade tributaria 05
Resumo contabilidade tributaria 05custos contabil
 
Unidade ii contabilidade de custos
Unidade ii   contabilidade de custosUnidade ii   contabilidade de custos
Unidade ii contabilidade de custoscustos contabil
 
Unidade i contabilidade de custos
Unidade i   contabilidade de custosUnidade i   contabilidade de custos
Unidade i contabilidade de custoscustos contabil
 
Contabilidade custos gestao de custos aula custeio
Contabilidade custos gestao de custos aula custeioContabilidade custos gestao de custos aula custeio
Contabilidade custos gestao de custos aula custeiocustos contabil
 
Unidade iii contabilidade de custos
Unidade iii   contabilidade de custosUnidade iii   contabilidade de custos
Unidade iii contabilidade de custoscustos contabil
 
Unidade iv contabilidade de custos
Unidade iv   contabilidade de custosUnidade iv   contabilidade de custos
Unidade iv contabilidade de custoscustos contabil
 
Custos metodos de custeio
Custos metodos de custeioCustos metodos de custeio
Custos metodos de custeiocustos contabil
 
Unidade vi contabilidade de custos
Unidade vi   contabilidade de custosUnidade vi   contabilidade de custos
Unidade vi contabilidade de custoscustos contabil
 
Unidade vii contabilidade de custos
Unidade vii   contabilidade de custosUnidade vii   contabilidade de custos
Unidade vii contabilidade de custoscustos contabil
 
Unidade v contabilidade de custos
Unidade v   contabilidade de custosUnidade v   contabilidade de custos
Unidade v contabilidade de custoscustos contabil
 
Livros fiscais eletronicos
Livros fiscais eletronicosLivros fiscais eletronicos
Livros fiscais eletronicoscustos contabil
 
Resumo contabilidade tributaria 01
Resumo contabilidade tributaria 01Resumo contabilidade tributaria 01
Resumo contabilidade tributaria 01custos contabil
 
Apostila custos industriais b
Apostila custos industriais bApostila custos industriais b
Apostila custos industriais bcustos contabil
 

Plus de custos contabil (20)

Planejamento orç publico
Planejamento orç publicoPlanejamento orç publico
Planejamento orç publico
 
Resumo contabilidade tributaria 05
Resumo contabilidade tributaria 05Resumo contabilidade tributaria 05
Resumo contabilidade tributaria 05
 
Unidade ii contabilidade de custos
Unidade ii   contabilidade de custosUnidade ii   contabilidade de custos
Unidade ii contabilidade de custos
 
Unidade i contabilidade de custos
Unidade i   contabilidade de custosUnidade i   contabilidade de custos
Unidade i contabilidade de custos
 
Custos abc
Custos abcCustos abc
Custos abc
 
Contabilidade custos gestao de custos aula custeio
Contabilidade custos gestao de custos aula custeioContabilidade custos gestao de custos aula custeio
Contabilidade custos gestao de custos aula custeio
 
Unidade iii contabilidade de custos
Unidade iii   contabilidade de custosUnidade iii   contabilidade de custos
Unidade iii contabilidade de custos
 
Unidade iv contabilidade de custos
Unidade iv   contabilidade de custosUnidade iv   contabilidade de custos
Unidade iv contabilidade de custos
 
Custos metodos de custeio
Custos metodos de custeioCustos metodos de custeio
Custos metodos de custeio
 
Custos 01
Custos 01Custos 01
Custos 01
 
Unidade vi contabilidade de custos
Unidade vi   contabilidade de custosUnidade vi   contabilidade de custos
Unidade vi contabilidade de custos
 
Apostila financ i
Apostila financ iApostila financ i
Apostila financ i
 
Unidade vii contabilidade de custos
Unidade vii   contabilidade de custosUnidade vii   contabilidade de custos
Unidade vii contabilidade de custos
 
Unidade v contabilidade de custos
Unidade v   contabilidade de custosUnidade v   contabilidade de custos
Unidade v contabilidade de custos
 
Ee analise investimento
Ee analise investimentoEe analise investimento
Ee analise investimento
 
Livros fiscais eletronicos
Livros fiscais eletronicosLivros fiscais eletronicos
Livros fiscais eletronicos
 
Contabiliando tributos
Contabiliando tributosContabiliando tributos
Contabiliando tributos
 
Resumo contabilidade tributaria 01
Resumo contabilidade tributaria 01Resumo contabilidade tributaria 01
Resumo contabilidade tributaria 01
 
Unidade 2 custo
Unidade 2 custoUnidade 2 custo
Unidade 2 custo
 
Apostila custos industriais b
Apostila custos industriais bApostila custos industriais b
Apostila custos industriais b
 

Unidade 3 custo

  • 1. GESTÃO DE CUSTOS Unidade 3 – Custos dos Materiais Prof. Rodrigo Otávio das Chagas Lima, MSc.
  • 2. Conceito dos Materiais É o custo de qualquer material diretamente ou indiretamente identificado com o produto e que se torne parte integrante dele. E seu custo é obtido por meio da seguinte formula Custos ou Consumo dos Períodos dos Materiais = Estoque Inicial de Materiais + Compras do Período – Estoque Final de Materiais
  • 3. Conceito dos Materiais É óbvio, antes de se iniciar o ciclo produtivo, a empresa já deve ter armazenado todo o material que vai necessitar para a elaboração do produto. Um dos principais requisitos na instalação de um sistema de contabilidade de custo é o planejamento de um controle apropriado para materiais e suprimentos desde o momento da autorização de compras, emitido por qualquer setor das empresas, até o consumo
  • 4. Conceito dos Materiais Em geral, a principal função de qualquer sistema de controle de custo é manter os gastos dentro dos limites de um plano preconcebido. O sistema de controle também deve encorajar reduções de custos ao eliminar o desperdício e ineficiências operacionais
  • 5. O processo relativo aos materiais envolve as seguintes fases 1-Compra 2- Estocagem 3- Registro 4- Controle 5- Consumo
  • 6. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Na conta materiais são classificados os materiais utilizados no processo de produção, e sua composição varia de empresa para empresa. Podemos classificar os materiais em uma empresa industrial da seguinte maneira
  • 7. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Diretos .- Matéria-prima principal .-Matéria-prima secundaria. - Materiais auxiliares .-Peças e Componentes. - Material de Embalagem
  • 8. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Indiretos .- Material de Manutenção .- Limpeza e Conservação .- Material de Consumo .- Combustíveis e Lubrificantes .- Outros
  • 9. Classificação e Codificação dos Materiais Um sistema de classificação e codificação de materiais é fundamental para que existam procedimentos de armazenagem adequados, um controle eficiente dos estoques e uma operacionalização correta do almoxarifado. Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e uso. Em outras palavras, classificar um material significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-os de acordo com as suas semelhanças
  • 10. Classificação e Codificação dos Materiais Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e funções tem como finalidade facilitar o processo de posteriormente dar-lhes um código que os identifique quanto aos seus tipos, usos, finalidades, datas de aquisição, propriedades e seqüência de aquisição. Por exemplo, com a codificação do bem passamos a ter, além das informações acima mencionadas, um registro que nos informará todo o seu histórico, tais como preço inicial, localização, vida útil esperada, valor depreciado, valor residual, manutenção realizada e previsão de sua substituição.
  • 11. Classificação e Codificação dos Materiais Codificar um material significa representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras, com base na classificação obtida do material
  • 12. Classificação e Codificação dos Materiais A tecnologia de computadores está revolucionando a identificação de materiais e acelerando o seu manuseio. A chave para a rápida identificação do produto, das quantidades e fornecedor é o código de barras lineares ou código de distribuição. Esse código pode ser lido com leitores óticos (scanners) . Os fabricantes codificam esse símbolo em seus produtos e o computador no depósito decodifica a marca, convertendo-a em informação utilizável para a operação dos sistemas de movimentação interna, principalmente os automatizados.
  • 13. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Normalmente, exige-se de cada sistema de controle de materiais. Coordenação apropriada de todos os setores envolvidos: na compra, recebimento, teste, aprovação e estocagem de materiais, e desembolso de fundos. Centralização de aquisições em um Setor de Compras sob a direção e responsabilidade de um especialista. Uso de impressos padrões para formalização das instruções dadas. Uso de orçamento para materiais, suprimentos e equipamentos de maneira a possibilitar a maior economia possível na aquisição e no consumo.
  • 14. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Criar um sistema interno de conferência, de forma que todas as operações envolvendo aquisição de materiais, suprimentos e equipamentos sejam verificados e aprovados por um número razoável de pessoas autorizadas. Estocagem de todos os materiais em locais previamente designados, sujeitos à supervisão direta. Estabelecimento de um sistema de inventário possibilitando a qualquer tempo à determinação do valor de cada item e o montante dos materiais em estoque. Determinação de uma quantidade mínima para cada item em estoque, abaixo da qual o estoque não deve baixar e de uma quantidade máxima acima da qual o estoque não deve ultrapassar. Elaboração de um sistema de controle de estoque – “entrega –saída”, de maneira que os fornecimentos se realizem sob requisição dos setores, conforme as quantidades pedidas e no tempo devido. Relatórios regulares de materiais comprados entreguem saldos, itens obsoletos, devoluções a fornecedores e unidades deterioradas e defeituosas
  • 15. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras Manter o equilíbrio apropriado de materiais em mãos é um dos objetivos mais importantes no controle de materiais. Um estoque de tamanho e diversidade suficientes para uma operação eficiente precisa ser mantido, mas o tamanho não deve ser excessivo com relação às necessidades programadas de produção. Além disso, níveis de estoque maiores do que os necessários podem aumentar a possibilidade de perdas por danos, deterioração e obsolescência. O planejamento e o controle do investimento em estoque de materiais requer que todos esses fatores sejam cuidadosamente estudados para determinar; quando os pedidos devem ser feitos e; quantas unidades devem ser pedidas
  • 16. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 1 - Requisição de compra O formulário conhecido como “requisição de compra” é comumente usada como uma solicitação formal ao Setor de Compras para aquisição de bens e serviços Pedido de compras Ponto de Pedido Uso Prazo de entrega Estoque de segurança Quantidade Econômica de Pedido
  • 17. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 2 - Recebimento de Materiais O setor de recebimento desempenha a função de desembalar os bens recebidos, verificar as quantidades e condições, e emitir um relatório de recebimento de materiais. O “relatório do recebimento ”é, pois, uma descrição dos materiais recebidos, suas quantidades, fornecedor, o número de “pedido de compra”, grau e condições dos materiais e outras informações julgadas importante
  • 18. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 3 - Inspeção e Teste de Materiais Em algumas empresas industriais há necessidade de verificação completa e precisa dos materiais por ela usados no processo produtivo. Para tanto organizando-se os serviços de Inspeção e Testes de Materiais (subordinando ao Setor de Controle de Qualidade), cuja principal atribuição é verificar se os bens recebidos estão de acordos com as especificações técnicas, desenhos e outras informações passadas aos fornecedores
  • 19. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 4 - Processo de Conferência e Pagamento As notas fiscais e faturas dos fornecedores devem ser recebidas diretamente pelo Setor de Contas a Pagar da Contadoria
  • 20. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 5 - Ajustamento de Faturas. Quando um recebimento é devolvido ao fornecedor, em todo ou em parte, o Setor de Compras providenciará a sua devolução. Isso é feito através de uma cópia da nota fiscal de devolução, a ser enviada ao setor de Contas a Pagar para o ajustamento da fatura e devida contabilização
  • 21. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 6 - Aprovação das faturas e elaboração do controle de contas a pagar. Ao terminar o processo de entrada dos materiais, o setor de Contas a Pagar terá em suas mãos os seguintes documentos, relativos às diversas fases desse processo: Pedido de compra; Relatório de recebimento e inspeção; Nota fiscal de devolução (se houver)
  • 22. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Compras 7 - Registros para materiais Os registros geralmente usados para manter um sistema de inventário contínuo e de controle apropriado das entregas de materiais, consistem de: ficha especifica (registro físico) e/ou sistema integrado (contabilidade de custos) através de programas espeficificos. Os almoxarifes usualmente controlam os materiais em estoque através de fichas
  • 23. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL SAÍDA 1 - PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA E REGISTRO DE MATERIAL Em algumas empresas as “requisições de materiais” são autorizadas e preparadas pelo Setor de Planejamento, enquanto que, em outras, pelo Setor de Produção através do chefe ou supervisor ou pelo próprio departamento requisitante
  • 24. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL SAÍDA PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA E REGISTRO DE MATERIAL O procedimento completo é o seguinte: *as duas vias da “requisição de material” são entregues ao Almoxarifado, que entrega o material e dá baixa nos seus controles (fichas ou outro sistema de controle) pela quantidade saída; *Uma das vias da requisição é enviada à Contabilidade de Custos para apresamento e lançamento na “ficha de registro de materiais”. Em várias empresas industriais já existe o sistema de controle em on-line ou off-line de materiais, eliminando o fluxo de papeis
  • 25. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL SAÍDA 2 - Materiais devolvidos ao Almoxarifado Os materiais requisitados que, por qualquer razão, deixaram de ser utilizados no processo de produção, devem ser devolvidos ao estoque. Para esse fim é usado o impresso “devolução de materiais ao Almoxarifado” que é emitido pelo estoquista no momento do recebimento do material em devolução
  • 26. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais - Armazenagem Todos os materiais usados na produção são entregues com base em requisições. Naturalmente, as requisições devem ser planejadas de forma a fornecerem todas as informações necessárias para correta apropriação do custo dos materiais, como: setor requisitante, conta que irá absorver os custos, ordem de produção ou centro de custo, quantidades requisitadas e fornecidas, identificações do material, custo unitário e total, assinaturas etc. A apropriação dos custos dos materiais se processa pela leitura, classificação e acumulação das requisições, em conformidade com os fins para os quais os materiais foram utilizados
  • 27. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Histórico dos Almoxarifados Primitivos O almoxarifado se constituía em um depósito, quase sempre o pior e mais inadequado local da empresa, onde os materiais eram acumulados de qualquer forma, utilizando mão-de-obra desqualificada. Com o tempo surgiram sistemas de manuseio e de armazenagem bastante sofisticados, o que acarretou aumento da produtividade, maior segurança nas operações de controle e rapidez na obtenção das informações. O termo Almoxarifado é derivado de um vocábulo árabe que significa " depositar".
  • 28. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Conceituação Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais, em recinto coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a função de destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição interna acondicionados à política geral de estoques da empresa
  • 29. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem O almoxarifado deverá: 1.assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida, no local certo, quando necessário; 2.impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza; 3.preservar a qualidade e as quantidades exatas; 4.possuir instalações adequadas e recursos de movimentação e distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente
  • 30. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Organização do Almoxarifado Podemos resumir as suas principais atribuições 1.Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa; 2.Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da empresa; 3.Manter atualizados os registros necessários
  • 31. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado CONTROLE : Embora não haja menção na estrutura organizacional do almoxarifado, o controle deve fazer parte do conjunto de atribuições de cada setor envolvido, qual seja, recebimento, armazenagem e distribuição. O controle deve fornecer a qualquer momento as quantidades que se encontram à disposição em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras recebidas e aceitas
  • 32. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado RECEBIMENTO As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de materiais é módulo de um sistema global integrado com as áreas de contabilidade, compras e transportes e é caracterizada como uma interface entre o atendimento do pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil. O recebimento compreende quatro fases : a)1a fase : Entrada de materiais; b)2a fase : Conferência quantitativa; c)3a fase : Conferência qualitativa; d)4a fase : Regularização
  • 33. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado ARMAZENAGEM A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser definidos no sistema de instalação e no layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a ordenação da arrumação. FASES DESCRIÇÃO 1A FASE Verificação das condições de recebimento do material; 2A FASE Identificação do material; 3A FASE Guarda na localização adotada; 4A FASE Informação da localização física de guarda ao controle; 5A FASE Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento; 6A FASE Separação para distribuição;
  • 34. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado DISTRIBUIÇÃO Os materiais devem ser distribuídos aos interessados mediante programação de pleno conhecimento entre as partes envolvidas
  • 35. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem DOCUMENTOS UTILIZADOS a)Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não informatizadas) : documento destinado a controlar manualmente o estoque b)Ficha de Localização (também para empresas ainda não informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações, através de códigos, onde o material está guardado; c)Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao fornecedor os motivos da devolução, quanto os aspectos qualitativo e quantitativo; d)Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do fornecedor; e)Requisição de material: documento utilizado para a retirada de materiais do almoxarifado; f)Devolução de material:
  • 36. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem PERFIL DO ALMOXARIFE O material humano escolhido deve possuir alto grau de sentimento de honestidade, lealdade, confiança e disciplina. RECEBIMENTO Conceituação Recebimento é a atividade intermediária entre as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor
  • 37. SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL Apropriação dos materiais – Armazenagem RECEBIMENTO Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em quatro fases : 1a fase - entrada de materiais ; 2a fase - conferência quantitativa; 3a fase - conferência qualitativa; 4a fase - regularização
  • 38. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Um método de determinação de custos reais é a identificação específica de materiais em estoque com os preços efetivamente pagos por eles. Estes custos constam na Nota Fiscal ou na fatura do fornecedor, ou qualquer registro de custo. A determinação do custo correto de bens é um problema complexo. A menos que todos tenham sido adquiridos sob contrato de longa duração a preço fixo, os preços de mercado estão sujeitos a flutuações constantes e, em vista disso, cada fatura recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
  • 39. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os critérios do sistema de Inventários-Periódico ou Permanente. Periódico - quando não existe o controle de estoque. O consumo será determinado através da contagem física dos materiais, assim o consumo de materiais é determinado através da fórmula: Consumo =Inventario Inicial + Compras do Período – Inventario Final
  • 40. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os critérios do sistema de Inventários- Periódico ou Permanente. Permanente – quando existe um controle continuo dos materiais por meio de fichas de estoques. O consumo e os custos são calculados a qualquer momento pela contabilidade. A contagem física é feita freqüentemente pelos controles internos da Contabilidade de Custos e conferida pela Auditoria Interna.
  • 41. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os critérios do sistema de Inventários-Periódico ou Permanente. Para que possamos calcular os valores de materiais em estoque e seus custos e consumo, são usados três sistemas básicos de avaliação. Para isto usamos Métodos de Avaliação de Estoque; FIFO ou PEPS – “first-in, first-out” (primeiro a entrar, primeiro a sair); M.M.P. – “media móvel ponderada”. LIFO ou UEPS– “last-in, first-out” (último a entrar, primeiro a sair)
  • 42. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) MÉTODO “FIFO OU PEPS“ Nesse sistema, as saídas do estoque obedecem ao critério de que as primeiras unidades a sair receberão o custo correspondente às primeiras entradas no estoque e assim sucessivamente.
  • 43. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Método da Média Móvel Ponderada – M.M.P. É o critério mais utilizado no Brasil para avaliação dos estoques. Assim chamado de média ponderada, como controle constante de seus estoques e por atualizar os seus custos após cada aquisição. A média ponderada é calculada pela divisão do saldo em valor (R$) pelo saldo em quantidades
  • 44. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP) Método “LIFO ou UEPS” Também é conhecido como método do “custo de substituição” e baseia-se na argumentação que os lotes são consumidos na ordem inversa ao recebimento, isto é, o último é consumido primeiro, em seguida o penúltimo, posteriormente o antepenúltimo e assim por diante. Na realidade esta prática não é inteiramente observada, isto é não há a distinção do lotes de conformidade com a sua idade (tempo em estoque), mas sim, uma distinção nos registros contábeis para fins de avaliação
  • 45. FLUXO CONTÁBIL Há dois problemas principais em contabilidade de custos com relação a materiais; como deve ser contabilizado seu custo de aquisição; como devem ser avaliadas as saídas de materiais para produção
  • 46. FLUXO CONTÁBIL O custo de aquisição compreende todos os gastos efetivamente incorridos para colocação da matéria-prima em condições de uso, ou seja: a) o valor de aquisição de matérias; neste valor devem ser incluídos todos os impostos incidentes sobre as compras e excluídos os recuperáveis. b)as despesas/custos com fretes seguros, se cobrados em separados do valor de materiais e arcadas pelo comprador
  • 47. FLUXO CONTÁBIL COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE MATERIAL Conforme Eliseu Martins, a regra é “Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso (equipamentos, matérias-primas, ferramentas etc.) ou em condições de venda (mercadorias etc.) incorporam o valor desse mesmo ativo.”. Assim, o valor de um material pode ser obtido mediante a aplicação da seguinte seqüência de cálculo:
  • 48. FLUXO CONTÁBIL Valor total da Nota Fiscal (-) IPI (se houver recuperação) (-) ICMs (se houver recuperação) (+) Frete (se houver) (+) Seguro (se houver) (+) Armazenagem e outros gastos (?) (=) Valor do material de entrada no estoque * Nota a) se forem materiais integrantes da política de estoques da empresa, esse resultado será ativado para posterior consumo. b) se o material for adquirido para aplicação especifica em um produto, será este o valor de material a ser apropriado ao produto
  • 49. FLUXO CONTÁBIL LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Compras Debita – Estoque de Matéria-prima Debita – Impostos a Recuperar (IPI e ICMs.) Credita – Fornecedores / Caixa Credita – Fretes a pagar Saída - Debita – Custos da Matéria-prima (Produtos em Processo) Credita – Estoque de Matéria-prima.