O documento discute o conceito e a classificação dos custos dos materiais, bem como o processo de controle de materiais em uma empresa, incluindo compras, recebimento, armazenagem e saída de materiais.
2. Conceito dos Materiais
É o custo de qualquer material diretamente
ou indiretamente identificado com o produto
e que se torne parte integrante dele. E seu
custo é obtido por meio da seguinte formula
Custos ou Consumo dos Períodos dos
Materiais = Estoque Inicial de Materiais +
Compras do Período – Estoque Final de
Materiais
3. Conceito dos Materiais
É óbvio, antes de se iniciar o ciclo produtivo,
a empresa já deve ter armazenado todo o
material que vai necessitar para a
elaboração do produto.
Um dos principais requisitos na instalação
de um sistema de contabilidade de custo é
o planejamento de um controle apropriado
para materiais e suprimentos desde o
momento da autorização de compras,
emitido por qualquer setor das empresas,
até o consumo
4. Conceito dos Materiais
Em geral, a principal função de
qualquer sistema de controle de custo
é manter os gastos dentro dos limites
de um plano preconcebido. O sistema
de controle também deve encorajar
reduções de custos ao eliminar o
desperdício e ineficiências
operacionais
5. O processo relativo aos materiais
envolve as seguintes fases
1-Compra
2- Estocagem
3- Registro
4- Controle
5- Consumo
6. CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
Na conta materiais são classificados
os materiais utilizados no processo de
produção, e sua composição varia de
empresa para empresa. Podemos
classificar os materiais em uma
empresa industrial da seguinte
maneira
7. CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
Diretos
.- Matéria-prima principal
.-Matéria-prima secundaria. - Materiais
auxiliares
.-Peças e Componentes. - Material de
Embalagem
8. CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
Indiretos
.- Material de Manutenção
.- Limpeza e Conservação
.- Material de Consumo
.- Combustíveis e Lubrificantes
.- Outros
9. Classificação e Codificação
dos Materiais
Um sistema de classificação e codificação de
materiais é fundamental para que existam
procedimentos de armazenagem adequados, um
controle eficiente dos estoques e uma
operacionalização correta do almoxarifado.
Classificar um material significa agrupá-lo segundo
sua forma, dimensão, peso, tipo e uso. Em outras
palavras, classificar um material significa ordená-lo
segundo critérios adotados, agrupando-os de
acordo com as suas semelhanças
10. Classificação e Codificação
dos Materiais
Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e
funções tem como finalidade facilitar o processo de
posteriormente dar-lhes um código que os
identifique quanto aos seus tipos, usos, finalidades,
datas de aquisição, propriedades e seqüência de
aquisição. Por exemplo, com a codificação do bem
passamos a ter, além das informações acima
mencionadas, um registro que nos informará todo o
seu histórico, tais como preço inicial, localização,
vida útil esperada, valor depreciado, valor residual,
manutenção realizada e previsão de sua
substituição.
11. Classificação e Codificação
dos Materiais
Codificar um material significa
representar todas as informações
necessárias, suficientes e desejadas
por meio de números e/ou letras, com
base na classificação obtida do
material
12. Classificação e Codificação
dos Materiais
A tecnologia de computadores está revolucionando
a identificação de materiais e acelerando o seu
manuseio. A chave para a rápida identificação do
produto, das quantidades e fornecedor é o código
de barras lineares ou código de distribuição. Esse
código pode ser lido com leitores óticos (scanners)
. Os fabricantes codificam esse símbolo em seus
produtos e o computador no depósito decodifica a
marca, convertendo-a em informação utilizável para
a operação dos sistemas de movimentação interna,
principalmente os automatizados.
13. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Normalmente, exige-se de cada sistema de controle de
materiais.
Coordenação apropriada de todos os setores envolvidos: na
compra, recebimento, teste, aprovação e estocagem de
materiais, e desembolso de fundos.
Centralização de aquisições em um Setor de Compras sob a
direção e responsabilidade de um especialista.
Uso de impressos padrões para formalização das instruções
dadas.
Uso de orçamento para materiais, suprimentos e
equipamentos de maneira a possibilitar a maior economia
possível na aquisição e no consumo.
14. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Criar um sistema interno de conferência, de forma que todas as
operações envolvendo aquisição de materiais, suprimentos e
equipamentos sejam verificados e aprovados por um número razoável
de pessoas autorizadas.
Estocagem de todos os materiais em locais previamente designados,
sujeitos à supervisão direta.
Estabelecimento de um sistema de inventário possibilitando a qualquer
tempo à determinação do valor de cada item e o montante dos
materiais em estoque.
Determinação de uma quantidade mínima para cada item em estoque,
abaixo da qual o estoque não deve baixar e de uma quantidade
máxima acima da qual o estoque não deve ultrapassar.
Elaboração de um sistema de controle de estoque – “entrega –saída”,
de maneira que os fornecimentos se realizem sob requisição dos
setores, conforme as quantidades pedidas e no tempo devido.
Relatórios regulares de materiais comprados entreguem saldos, itens
obsoletos, devoluções a fornecedores e unidades deterioradas e
defeituosas
15. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
Manter o equilíbrio apropriado de materiais em mãos é um
dos objetivos mais importantes no controle de materiais.
Um estoque de tamanho e diversidade suficientes para
uma operação eficiente precisa ser mantido, mas o
tamanho não deve ser excessivo com relação às
necessidades programadas de produção. Além disso,
níveis de estoque maiores do que os necessários podem
aumentar a possibilidade de perdas por danos,
deterioração e obsolescência. O planejamento e o controle
do investimento em estoque de materiais requer que todos
esses fatores sejam cuidadosamente estudados para
determinar;
quando os pedidos devem ser feitos e;
quantas unidades devem ser pedidas
16. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
1 - Requisição de compra
O formulário conhecido como “requisição de
compra” é comumente usada como uma
solicitação formal ao Setor de Compras para
aquisição de bens e serviços
Pedido de compras
Ponto de Pedido
Uso
Prazo de entrega
Estoque de segurança
Quantidade Econômica de Pedido
17. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
2 - Recebimento de Materiais
O setor de recebimento desempenha a função de
desembalar os bens recebidos, verificar as
quantidades e condições, e emitir um relatório de
recebimento de materiais.
O “relatório do recebimento ”é, pois, uma
descrição dos materiais recebidos, suas
quantidades, fornecedor, o número de “pedido de
compra”, grau e condições dos materiais e outras
informações julgadas importante
18. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
3 - Inspeção e Teste de Materiais
Em algumas empresas industriais há necessidade
de verificação completa e precisa dos materiais
por ela usados no processo produtivo. Para tanto
organizando-se os serviços de Inspeção e Testes
de Materiais (subordinando ao Setor de Controle
de Qualidade), cuja principal atribuição é verificar
se os bens recebidos estão de acordos com as
especificações técnicas, desenhos e outras
informações passadas aos fornecedores
19. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
4 - Processo de Conferência e
Pagamento
As notas fiscais e faturas dos fornecedores
devem ser recebidas diretamente pelo Setor
de Contas a Pagar da Contadoria
20. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
5 - Ajustamento de Faturas.
Quando um recebimento é devolvido ao
fornecedor, em todo ou em parte, o Setor de
Compras providenciará a sua devolução.
Isso é feito através de uma cópia da nota
fiscal de devolução, a ser enviada ao setor
de Contas a Pagar para o ajustamento da
fatura e devida contabilização
21. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
6 - Aprovação das faturas e elaboração
do controle de contas a pagar.
Ao terminar o processo de entrada dos
materiais, o setor de Contas a Pagar terá
em suas mãos os seguintes documentos,
relativos às diversas fases desse processo:
Pedido de compra;
Relatório de recebimento e inspeção;
Nota fiscal de devolução (se houver)
22. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Compras
7 - Registros para materiais
Os registros geralmente usados para manter um
sistema de inventário contínuo e de controle
apropriado das entregas de materiais, consistem
de: ficha especifica (registro físico) e/ou sistema
integrado (contabilidade de custos) através de
programas espeficificos.
Os almoxarifes usualmente controlam os materiais
em estoque através de fichas
23. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
SAÍDA
1 - PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA
E REGISTRO DE MATERIAL
Em algumas empresas as “requisições de
materiais” são autorizadas e preparadas
pelo Setor de Planejamento, enquanto que,
em outras, pelo Setor de Produção através
do chefe ou supervisor ou pelo próprio
departamento requisitante
24. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
SAÍDA
PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA E REGISTRO DE
MATERIAL
O procedimento completo é o seguinte:
*as duas vias da “requisição de material” são entregues ao
Almoxarifado, que entrega o material e dá baixa nos seus
controles (fichas ou outro sistema de controle) pela
quantidade saída;
*Uma das vias da requisição é enviada à Contabilidade de
Custos para apresamento e lançamento na “ficha de
registro de materiais”. Em várias
empresas industriais já existe o sistema de controle em
on-line ou off-line de materiais, eliminando o fluxo de
papeis
25. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
SAÍDA
2 - Materiais devolvidos ao Almoxarifado
Os materiais requisitados que, por qualquer
razão, deixaram de ser utilizados no
processo de produção, devem ser
devolvidos ao estoque. Para esse fim é
usado o impresso “devolução de materiais
ao Almoxarifado” que é emitido pelo
estoquista no momento do recebimento do
material em devolução
26. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais - Armazenagem
Todos os materiais usados na produção são entregues
com base em requisições. Naturalmente, as requisições
devem ser planejadas de forma a fornecerem todas as
informações necessárias para correta apropriação do
custo dos materiais, como: setor requisitante, conta que irá
absorver os custos, ordem de produção ou centro de
custo, quantidades requisitadas e fornecidas,
identificações do material, custo unitário e total,
assinaturas etc.
A apropriação dos custos dos materiais se processa pela
leitura, classificação e acumulação das requisições, em
conformidade com os fins para os quais os materiais foram
utilizados
27. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Histórico dos Almoxarifados Primitivos
O almoxarifado se constituía em um depósito,
quase sempre o pior e mais inadequado local da
empresa, onde os materiais eram acumulados de
qualquer forma, utilizando mão-de-obra
desqualificada. Com o tempo surgiram sistemas
de manuseio e de armazenagem bastante
sofisticados, o que acarretou aumento da
produtividade, maior segurança nas operações de
controle e rapidez na obtenção das informações.
O termo Almoxarifado é derivado de um vocábulo
árabe que significa " depositar".
28. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Conceituação Almoxarifado é o local destinado à
guarda e conservação de materiais, em recinto
coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a
função de destinar espaços onde permanecerá
cada item aguardando a necessidade do seu uso,
ficando sua localização, equipamentos e
disposição interna acondicionados à política geral
de estoques da empresa
29. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
O almoxarifado deverá:
1.assegurar que o material adequado esteja, na
quantidade devida, no local certo, quando
necessário;
2.impedir que haja divergências de inventário e
perdas de qualquer natureza;
3.preservar a qualidade e as quantidades exatas;
4.possuir instalações adequadas e recursos de
movimentação e distribuição suficientes a um
atendimento rápido e eficiente
30. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Organização do Almoxarifado
Podemos resumir as suas principais atribuições
1.Receber para guarda e proteção os materiais
adquiridos pela empresa;
2.Entregar os materiais mediante requisições
autorizadas aos usuários da empresa; 3.Manter
atualizados os registros necessários
31. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Setores componentes da estrutura funcional do
almoxarifado
CONTROLE : Embora não haja menção na
estrutura organizacional do almoxarifado, o
controle deve fazer parte do conjunto de
atribuições de cada setor envolvido, qual seja,
recebimento, armazenagem e distribuição. O
controle deve fornecer a qualquer momento as
quantidades que se encontram à disposição em
processo de recebimento, as devoluções ao
fornecedor e as compras recebidas e aceitas
32. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Setores componentes da estrutura funcional do
almoxarifado
RECEBIMENTO As atividades de recebimento abrangem
desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor
até a entrada nos estoques. A função de recebimento de
materiais é módulo de um sistema global integrado com as
áreas de contabilidade, compras e transportes e é
caracterizada como uma interface entre o atendimento do
pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil.
O recebimento compreende quatro fases :
a)1a fase : Entrada de materiais;
b)2a fase : Conferência quantitativa;
c)3a fase : Conferência qualitativa;
d)4a fase : Regularização
33. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado
ARMAZENAGEM
A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados
especiais, que devem ser definidos no sistema de instalação e no
layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a
qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a
ordenação da arrumação.
FASES DESCRIÇÃO 1A FASE Verificação das condições de
recebimento do material;
2A FASE Identificação do material;
3A FASE Guarda na localização adotada;
4A FASE Informação da localização física de guarda ao controle;
5A FASE Verificação periódica das condições de proteção e
armazenamento;
6A FASE Separação para distribuição;
34. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais –
Armazenagem
Setores componentes da estrutura funcional
do almoxarifado
DISTRIBUIÇÃO Os materiais devem ser
distribuídos aos interessados mediante
programação de pleno conhecimento entre
as partes envolvidas
35. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
DOCUMENTOS UTILIZADOS
a)Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não
informatizadas) : documento destinado a controlar manualmente o
estoque
b)Ficha de Localização (também para empresas ainda não
informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações,
através de códigos, onde o material está guardado;
c)Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para
esclarecer ao fornecedor os motivos da devolução, quanto os
aspectos qualitativo e quantitativo;
d)Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob
o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do
fornecedor;
e)Requisição de material: documento utilizado para a retirada de
materiais do almoxarifado;
f)Devolução de material:
36. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais – Armazenagem
PERFIL DO ALMOXARIFE
O material humano escolhido deve possuir alto
grau de sentimento de honestidade, lealdade,
confiança e disciplina.
RECEBIMENTO
Conceituação Recebimento é a atividade
intermediária entre as tarefas de compra e
pagamento ao fornecedor
37. SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
Apropriação dos materiais –
Armazenagem
RECEBIMENTO
Fluxo de Recebimento de Materiais permite
dividir a função em quatro fases :
1a fase - entrada de materiais ;
2a fase - conferência quantitativa;
3a fase - conferência qualitativa;
4a fase - regularização
38. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)
Um método de determinação de custos reais é a
identificação específica de materiais em estoque
com os preços efetivamente pagos por eles. Estes
custos constam na Nota Fiscal ou na fatura do
fornecedor, ou qualquer registro de custo. A
determinação do custo correto de bens é um
problema complexo. A menos que todos tenham
sido adquiridos sob contrato de longa duração a
preço fixo, os preços de mercado estão sujeitos a
flutuações constantes e, em vista disso, cada fatura
recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
39. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)
Para atribuir custo as unidades consumidas,
são usadas os critérios do sistema de
Inventários-Periódico ou Permanente.
Periódico - quando não existe o controle de
estoque. O consumo será determinado
através da contagem física dos materiais,
assim o consumo de materiais é
determinado através da fórmula:
Consumo =Inventario Inicial + Compras
do Período – Inventario Final
40. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)
Para atribuir custo as unidades consumidas, são
usadas os critérios do sistema de Inventários-
Periódico ou Permanente.
Permanente – quando existe um controle
continuo dos materiais por meio de fichas de
estoques. O consumo e os custos são
calculados a qualquer momento pela
contabilidade. A contagem física é feita
freqüentemente pelos controles internos da
Contabilidade de Custos e conferida pela
Auditoria Interna.
41. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)
Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os
critérios do sistema de Inventários-Periódico ou Permanente.
Para que possamos calcular os valores de materiais em
estoque e seus custos e consumo, são usados três
sistemas básicos de avaliação.
Para isto usamos Métodos de Avaliação de Estoque;
FIFO ou PEPS – “first-in, first-out” (primeiro a entrar,
primeiro a sair);
M.M.P. – “media móvel ponderada”.
LIFO ou UEPS– “last-in, first-out” (último a entrar,
primeiro a sair)
42. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)
MÉTODO “FIFO OU PEPS“
Nesse sistema, as saídas do
estoque obedecem ao critério de que
as primeiras unidades a sair receberão
o custo correspondente às primeiras
entradas no estoque e assim
sucessivamente.
43. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)
Método da Média Móvel Ponderada –
M.M.P.
É o critério mais utilizado no Brasil para
avaliação dos estoques. Assim chamado de
média ponderada, como controle constante
de seus estoques e por atualizar os seus
custos após cada aquisição. A média
ponderada é calculada pela divisão do
saldo em valor (R$) pelo saldo em
quantidades
44. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)
Método “LIFO ou UEPS”
Também é conhecido como método do “custo de
substituição” e baseia-se na argumentação que os
lotes são consumidos na ordem inversa ao
recebimento, isto é, o último é consumido primeiro,
em seguida o penúltimo, posteriormente o
antepenúltimo e assim por diante.
Na realidade esta prática não é inteiramente
observada, isto é não há a distinção do lotes de
conformidade com a sua idade (tempo em
estoque), mas sim, uma distinção nos registros
contábeis para fins de avaliação
45. FLUXO CONTÁBIL
Há dois problemas principais em
contabilidade de custos com relação a
materiais;
como deve ser contabilizado seu custo
de aquisição;
como devem ser avaliadas as saídas
de materiais para produção
46. FLUXO CONTÁBIL
O custo de aquisição compreende todos os
gastos efetivamente incorridos para
colocação da matéria-prima em condições
de uso, ou seja:
a) o valor de aquisição de matérias; neste
valor devem ser incluídos todos os impostos
incidentes sobre as compras e excluídos os
recuperáveis.
b)as despesas/custos com fretes seguros,
se cobrados em separados do valor de
materiais e arcadas pelo comprador
47. FLUXO CONTÁBIL
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE MATERIAL
Conforme Eliseu Martins, a regra é “Todos
os gastos incorridos para a colocação do
ativo em condições de uso (equipamentos,
matérias-primas, ferramentas etc.) ou em
condições de venda (mercadorias etc.)
incorporam o valor desse mesmo ativo.”.
Assim, o valor de um material pode ser
obtido mediante a aplicação da seguinte
seqüência de cálculo:
48. FLUXO CONTÁBIL
Valor total da Nota Fiscal
(-) IPI (se houver recuperação)
(-) ICMs (se houver recuperação)
(+) Frete (se houver)
(+) Seguro (se houver)
(+) Armazenagem e outros gastos (?)
(=) Valor do material de entrada no estoque
* Nota
a) se forem materiais integrantes da política de estoques da
empresa, esse resultado será ativado para posterior
consumo.
b) se o material for adquirido para aplicação especifica em um
produto, será este o valor de material a ser apropriado ao
produto
49. FLUXO CONTÁBIL
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
Compras
Debita – Estoque de Matéria-prima
Debita – Impostos a Recuperar (IPI e ICMs.)
Credita – Fornecedores / Caixa
Credita – Fretes a pagar
Saída -
Debita – Custos da Matéria-prima (Produtos em
Processo)
Credita – Estoque de Matéria-prima.