SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  23
Escola Básica e Secundária da Calheta
Ano Letivo: 2013/2014
Disciplina: Geografia C

Processo de Construção da UE
e Relações com os Países
ACP
• Processo de construção da União Europeia:
– Factores/antecedentes que estiveram na origem da União
Europeia;
– Plano Marshall;
– Plano Schuman;
– Tratado CECA;
– Tratado de Roma;
– Acto Único Europeu (AUE);
– Tratado de Maastricht;
– União Económica e Monetária;
– Alargamento da União Europeia.

• Relação da EU com os países ACP.
 Com a devastação provocada pela Segunda Guerra Mundial,
a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de
contestação contra os vários governos.
 Ao analisarem a crise europeia, os Estados Unidos
concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o
que poderia prejudicar a sua própria economia, dando espaço
para a expansão do comunismo.
 Assim, os Norte-Americanos optaram por ajudar na
recuperação dos países europeus, criando o Plano Marshall.
Principais Objetivos:
 Possibilitar a reconstrução material dos países
capitalistas destruídos na Segunda Guerra Mundial;
 Recuperar e reorganizar a economia dos países
capitalistas, aumentando a relação deles com os
Estados Unidos, principalmente através das relações
comerciais;
 Fazer frente aos avanços do socialismo presente,
sobretudo, no leste europeu comandado pela antiga
União Soviética.
 A 9 de Maio de 1950, Robert Schuman, Ministro
Francês dos Negócios Estrangeiros, propôs um plano
ao qual deu o nome de Plano Schuman.
 Esse plano propunha o controlo conjunto da produção
do carvão e do aço, e das matérias-primas mais
importantes para a produção de armamento.
 A ideia fundamental subjacente à proposta era a de
que um país que não controlasse a produção de
carvão e de aço de modo a não estar em condições
de declarar guerra a outro.
 Inspirando-se no Plano Schuman, seis
países assinaram um tratado que visava
colocar as suas indústrias pesadas do carvão
e do aço, sob uma autoridade comum.
 O tratado que institui a Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço (CECA) foi
assinado a 18 de Abril de 1951, em Paris,
entrando em vigor a 23 de Julho de 1952 e
tendo terminado a 23 de Julho de 2002.
Tratado De Roma
 O Tratado de Roma , que instituiu a
Comunidade Económica Europeia (CEE), foi
assinado em Roma a 25 de Março de 1957 e
entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1958.
 O Tratado que institui a Comunidade
Europeia da Energia Atómica (Euratom) foi
assinado na mesma altura, o que levou a que
estes dois tratados passassem a ser
conjuntamente designados por Tratados de
Roma.
 O Ato Único Europeu (AUE) revê os Tratados
de Roma com o objectivo de relançar a
integração europeia e concluir a realização
do mercado interno.
 Altera as regras de funcionamento das
instituições
europeias
e
alarga
as
competências comunitárias, nomeadamente
no
âmbito
da
investigação
e
desenvolvimento, do ambiente e da política
externa comum.
Tratado De Maastricht
• Em 1992, é assinado em Maastricht, na
Holanda, o tratado da UE, que instituiu a UE,
assinado pelos 12 membros que constituíam
a comunidade europeia na altura.
• O tratado de Maastricht marca uma nova e
decisiva etapa na vida da europa,
caminhando cada vez mais em direção a
uma união mais sólida e profunda.
Princípios do Tratado de Maastricht
 Instauração da cidadania europeia;
 Criação da união económica e monetária (UEM);
 Atribuição de novas competências do parlamento
europeu e reforço do poder de decisão;
 Criação do comité das regiões;
 Definição da politica externa de segurança
comum(PESC);
 Reforço da cooperação nos domínios judicial, policial
e alfandegário;
 Alargamento das competências da comunidade.
• O tratado de Maastricht constituiu um
passo decisivo para o aprofundamento da
integração europeia, visando não só uma
união política, mas também uma união
económica e monetária.
União Económica e Monetária
• Uma união económica e monetária é um
mercado comum dotado de uma moeda
única.
• A União Económica e Monetária da União
Europeia (UEM) tem como principal
objectivo a implementação da moeda
única, que neste caso é o euro.
• A UEM teve início em 1990 e está
dividida em três fases, cada uma com
objectivos determinados:
1ª Fase (1 de Julho 1990)
 Eliminação das barreiras internas à livre circulação de
mercadorias, pessoas, serviços e capitais nos EstadosMembros;
 Coordenação das políticas monetárias dos EstadosMembros, para uma maior estabilidade de preços;
 Cooperação entre os bancos centrais;
 Convergência económica;
 Livre utilização do ECU(Unidade de conta europeia);
 2ª Fase (1 Janeiro 1994)
 Reforço da convergência das políticas económicas e
monetárias;
 Estabelecimento do Mecanismo de Taxas de Câmbio
(MTC);
 Substituição, em Junho de 1998, do IME pelo BCE na
implementação dos trabalhos preparatórios;
 Criação do Instituto Monetário Europeu (IME);
 Preparativos técnicos para a moeda única;
 Aplicação de medidas de disciplina orçamental.
 3ª Fase (1 Janeiro 1999)
 Fixação definitiva das taxas de conversão das moedas dos iniciais
11 Estados-Membros (Bélgica, Alemanha, Irlanda, Espanha,
França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal e
Finlândia);
 Entrada em funcionamento do MTC II;
 Política monetária única da zona euro conduzida pelo BCE;
 Entrada em vigor do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC);
 Entrada da Grécia na zona euro, a 1 de Janeiro de 2001;
 Introdução do euro como moeda única, entrada em circulação de
notas e moedas a 1 de Janeiro de 2002.
Alargamentos da União
Europeia
Relações Com Os Países ACP
• A UE tem-se afirmado como principal
parceiro mundial na cooperação com os
países em desenvolvimento, em parte
fruto do seu passado histórico, como
antigas potências colonizadas.
• São exemplos disso:
As convenções de Lomé;
Acordos de Cotonou;
As Convenções de Lomé
• Assentam em dois sistemas fundamentais:
 Stabex(sistema de estabilização das receitas
de exportação), destinado a subsidiar
eventuais perdas das receitas de exportação
dos produtos agrícolas;
 Sysmin, destinado a apoiar a atividade
mineira.
Acordo de Cotonou
• Introduziu um sistema de programação
flexível que dá maior responsabilidade aos
Estados ACP.
• É inovador porque incluiu, entre outros
aspetos:
O aprofundamento da dimensão política;
A abertura de novas oportunidades à
participação de atores não estatais na
definição de políticas de cooperação;
A introdução de um sistema de
programação financeira deslizante;
A criação de um novo quadro de
cooperação comercial que culminará, em
2020, com a constituição de uma zona de
comércio livre entre a UE e o ACP;
A racionalização dos instrumentos de
cooperação, extinguindo o Stabex e o
Sysmin e os protocolos comerciais, com
exceção dos do açúcar e carne de vaca.
Conclusão
• Podemos concluir que, à entrada do novo
milénio, a UE voltou a afirmar-se como um
importante centro de poder e de decisão,
constituindo, a par dos EUA e do Japão
(Tríade), um dos polos do atual sistemamundo.
Webgrafia
• Plano Marshall in:
http://www.suapesquisa.com/guerrafria/plano_marshall.htm
• Tratado CECA in:
http://europa.eu/legislation_summaries/institutional_affairs/treaties/tr
eaties_ecsc_pt.htm
• Tratado Roma in:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Roma_(1957)
• Plano Schuman in:
• http://europa.eu/about-eu/basic-information/symbols/europeday/schuman-declaration/index_pt.htm
• DOMINGOS, Cristina; LEMOS Jorge; CANAVILHAS, Telma,
Geografia C 12ºC, 6ªEdição, Volume 1, Plátano Editora, 2013.

Contenu connexe

Tendances

5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
 
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialAs transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialTeresa Maia
 
Inserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosInserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosIlda Bicacro
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.home
 
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundoVítor Santos
 
Resumo economia c 2º periodo
Resumo economia c 2º periodoResumo economia c 2º periodo
Resumo economia c 2º periodoLia Treacy
 
União europeia alargamentos
União europeia   alargamentosUnião europeia   alargamentos
União europeia alargamentosPocarolas
 
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependenteVítor Santos
 
A Sociedade Oitocentista
A Sociedade OitocentistaA Sociedade Oitocentista
A Sociedade Oitocentistaluisant
 
1 globalização
1 globalização1 globalização
1 globalizaçãomanuela3016
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasRaffaella Ergün
 
A reconstrucao posguerra
A reconstrucao posguerraA reconstrucao posguerra
A reconstrucao posguerraPatrícia Alves
 

Tendances (20)

12ºonu
12ºonu12ºonu
12ºonu
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
 
Globalização t2
Globalização t2Globalização t2
Globalização t2
 
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialAs transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
 
Inserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosInserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaços
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.
 
Cidadania europeia.
Cidadania europeia.Cidadania europeia.
Cidadania europeia.
 
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
 
Pós 25 de abril
Pós 25 de abrilPós 25 de abril
Pós 25 de abril
 
Resumo economia c 2º periodo
Resumo economia c 2º periodoResumo economia c 2º periodo
Resumo economia c 2º periodo
 
Geografia c 12
Geografia c 12Geografia c 12
Geografia c 12
 
Um mundo policêntrico
Um mundo policêntricoUm mundo policêntrico
Um mundo policêntrico
 
União europeia alargamentos
União europeia   alargamentosUnião europeia   alargamentos
União europeia alargamentos
 
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
 
A Sociedade Oitocentista
A Sociedade OitocentistaA Sociedade Oitocentista
A Sociedade Oitocentista
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado Novo
 
1 globalização
1 globalização1 globalização
1 globalização
 
Cidades médias
Cidades  médiasCidades  médias
Cidades médias
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
 
A reconstrucao posguerra
A reconstrucao posguerraA reconstrucao posguerra
A reconstrucao posguerra
 

Similaire à Construção da União Europeia 12º ano

Similaire à Construção da União Europeia 12º ano (20)

Cidadania europeia.ppt; size
Cidadania europeia.ppt; sizeCidadania europeia.ppt; size
Cidadania europeia.ppt; size
 
Cidadania Europeia
Cidadania EuropeiaCidadania Europeia
Cidadania Europeia
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
Areafirmaoda europa[1]
Areafirmaoda europa[1]Areafirmaoda europa[1]
Areafirmaoda europa[1]
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Trabalhouniao Europeia
Trabalhouniao EuropeiaTrabalhouniao Europeia
Trabalhouniao Europeia
 
Construcao da uniao_europeia
Construcao da uniao_europeiaConstrucao da uniao_europeia
Construcao da uniao_europeia
 
A Europa
A EuropaA Europa
A Europa
 
European union portugal
European union portugalEuropean union portugal
European union portugal
 
Aula sobre a união europeia
Aula sobre a união europeiaAula sobre a união europeia
Aula sobre a união europeia
 
União Européia
União EuropéiaUnião Européia
União Européia
 
Origens e evolução da união europeia
Origens e evolução da união europeiaOrigens e evolução da união europeia
Origens e evolução da união europeia
 
1 enquadramento histórico alargamento_desafios e oportunidades
1 enquadramento histórico  alargamento_desafios e oportunidades1 enquadramento histórico  alargamento_desafios e oportunidades
1 enquadramento histórico alargamento_desafios e oportunidades
 
Europa
EuropaEuropa
Europa
 
Trabalho de geografia
Trabalho de geografiaTrabalho de geografia
Trabalho de geografia
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
A ascensão da europa
A ascensão da europaA ascensão da europa
A ascensão da europa
 
Construção europeia
Construção europeiaConstrução europeia
Construção europeia
 
A ascensão da europa
A ascensão da europaA ascensão da europa
A ascensão da europa
 

Construção da União Europeia 12º ano

  • 1. Escola Básica e Secundária da Calheta Ano Letivo: 2013/2014 Disciplina: Geografia C Processo de Construção da UE e Relações com os Países ACP
  • 2. • Processo de construção da União Europeia: – Factores/antecedentes que estiveram na origem da União Europeia; – Plano Marshall; – Plano Schuman; – Tratado CECA; – Tratado de Roma; – Acto Único Europeu (AUE); – Tratado de Maastricht; – União Económica e Monetária; – Alargamento da União Europeia. • Relação da EU com os países ACP.
  • 3.  Com a devastação provocada pela Segunda Guerra Mundial, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação contra os vários governos.  Ao analisarem a crise europeia, os Estados Unidos concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar a sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo.  Assim, os Norte-Americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus, criando o Plano Marshall.
  • 4. Principais Objetivos:  Possibilitar a reconstrução material dos países capitalistas destruídos na Segunda Guerra Mundial;  Recuperar e reorganizar a economia dos países capitalistas, aumentando a relação deles com os Estados Unidos, principalmente através das relações comerciais;  Fazer frente aos avanços do socialismo presente, sobretudo, no leste europeu comandado pela antiga União Soviética.
  • 5.  A 9 de Maio de 1950, Robert Schuman, Ministro Francês dos Negócios Estrangeiros, propôs um plano ao qual deu o nome de Plano Schuman.  Esse plano propunha o controlo conjunto da produção do carvão e do aço, e das matérias-primas mais importantes para a produção de armamento.  A ideia fundamental subjacente à proposta era a de que um país que não controlasse a produção de carvão e de aço de modo a não estar em condições de declarar guerra a outro.
  • 6.  Inspirando-se no Plano Schuman, seis países assinaram um tratado que visava colocar as suas indústrias pesadas do carvão e do aço, sob uma autoridade comum.  O tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) foi assinado a 18 de Abril de 1951, em Paris, entrando em vigor a 23 de Julho de 1952 e tendo terminado a 23 de Julho de 2002.
  • 7. Tratado De Roma  O Tratado de Roma , que instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE), foi assinado em Roma a 25 de Março de 1957 e entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1958.  O Tratado que institui a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom) foi assinado na mesma altura, o que levou a que estes dois tratados passassem a ser conjuntamente designados por Tratados de Roma.
  • 8.  O Ato Único Europeu (AUE) revê os Tratados de Roma com o objectivo de relançar a integração europeia e concluir a realização do mercado interno.  Altera as regras de funcionamento das instituições europeias e alarga as competências comunitárias, nomeadamente no âmbito da investigação e desenvolvimento, do ambiente e da política externa comum.
  • 9. Tratado De Maastricht • Em 1992, é assinado em Maastricht, na Holanda, o tratado da UE, que instituiu a UE, assinado pelos 12 membros que constituíam a comunidade europeia na altura. • O tratado de Maastricht marca uma nova e decisiva etapa na vida da europa, caminhando cada vez mais em direção a uma união mais sólida e profunda.
  • 10. Princípios do Tratado de Maastricht  Instauração da cidadania europeia;  Criação da união económica e monetária (UEM);  Atribuição de novas competências do parlamento europeu e reforço do poder de decisão;  Criação do comité das regiões;  Definição da politica externa de segurança comum(PESC);  Reforço da cooperação nos domínios judicial, policial e alfandegário;  Alargamento das competências da comunidade.
  • 11. • O tratado de Maastricht constituiu um passo decisivo para o aprofundamento da integração europeia, visando não só uma união política, mas também uma união económica e monetária.
  • 12. União Económica e Monetária • Uma união económica e monetária é um mercado comum dotado de uma moeda única. • A União Económica e Monetária da União Europeia (UEM) tem como principal objectivo a implementação da moeda única, que neste caso é o euro.
  • 13. • A UEM teve início em 1990 e está dividida em três fases, cada uma com objectivos determinados: 1ª Fase (1 de Julho 1990)  Eliminação das barreiras internas à livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais nos EstadosMembros;  Coordenação das políticas monetárias dos EstadosMembros, para uma maior estabilidade de preços;  Cooperação entre os bancos centrais;  Convergência económica;  Livre utilização do ECU(Unidade de conta europeia);
  • 14.  2ª Fase (1 Janeiro 1994)  Reforço da convergência das políticas económicas e monetárias;  Estabelecimento do Mecanismo de Taxas de Câmbio (MTC);  Substituição, em Junho de 1998, do IME pelo BCE na implementação dos trabalhos preparatórios;  Criação do Instituto Monetário Europeu (IME);  Preparativos técnicos para a moeda única;  Aplicação de medidas de disciplina orçamental.
  • 15.  3ª Fase (1 Janeiro 1999)  Fixação definitiva das taxas de conversão das moedas dos iniciais 11 Estados-Membros (Bélgica, Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal e Finlândia);  Entrada em funcionamento do MTC II;  Política monetária única da zona euro conduzida pelo BCE;  Entrada em vigor do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC);  Entrada da Grécia na zona euro, a 1 de Janeiro de 2001;  Introdução do euro como moeda única, entrada em circulação de notas e moedas a 1 de Janeiro de 2002.
  • 17. Relações Com Os Países ACP • A UE tem-se afirmado como principal parceiro mundial na cooperação com os países em desenvolvimento, em parte fruto do seu passado histórico, como antigas potências colonizadas. • São exemplos disso: As convenções de Lomé; Acordos de Cotonou;
  • 18. As Convenções de Lomé • Assentam em dois sistemas fundamentais:  Stabex(sistema de estabilização das receitas de exportação), destinado a subsidiar eventuais perdas das receitas de exportação dos produtos agrícolas;  Sysmin, destinado a apoiar a atividade mineira.
  • 19. Acordo de Cotonou • Introduziu um sistema de programação flexível que dá maior responsabilidade aos Estados ACP. • É inovador porque incluiu, entre outros aspetos:
  • 20. O aprofundamento da dimensão política; A abertura de novas oportunidades à participação de atores não estatais na definição de políticas de cooperação; A introdução de um sistema de programação financeira deslizante;
  • 21. A criação de um novo quadro de cooperação comercial que culminará, em 2020, com a constituição de uma zona de comércio livre entre a UE e o ACP; A racionalização dos instrumentos de cooperação, extinguindo o Stabex e o Sysmin e os protocolos comerciais, com exceção dos do açúcar e carne de vaca.
  • 22. Conclusão • Podemos concluir que, à entrada do novo milénio, a UE voltou a afirmar-se como um importante centro de poder e de decisão, constituindo, a par dos EUA e do Japão (Tríade), um dos polos do atual sistemamundo.
  • 23. Webgrafia • Plano Marshall in: http://www.suapesquisa.com/guerrafria/plano_marshall.htm • Tratado CECA in: http://europa.eu/legislation_summaries/institutional_affairs/treaties/tr eaties_ecsc_pt.htm • Tratado Roma in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Roma_(1957) • Plano Schuman in: • http://europa.eu/about-eu/basic-information/symbols/europeday/schuman-declaration/index_pt.htm • DOMINGOS, Cristina; LEMOS Jorge; CANAVILHAS, Telma, Geografia C 12ºC, 6ªEdição, Volume 1, Plátano Editora, 2013.