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HISTÓRIA DO BRASIL
Brasil Colônia: Administração
           Colonial.
Período 1500-1530
• Mais interessado no comércio das
  especiarias, Portugal deixa a colonização do
  Brasil em segundo.
  – Duas expedições exploradoras comandadas por
    Gaspar de Lemos e Gonçalo Coelho.
  – Duas expedições guarda-costa comandadas por
    Cristóvão Jacques entre 1516-1528.

Contrabandistas franceses frequentavam o
litoral em busca de Pau-brasil.
Início da colonização.
• Lucros do comércio com as Índias entra em
  declínio.
  – Concorrência           de        países         como
    França, Inglaterra, Holanda.

• 1530 – primeira Expedição colonizadora chefiada
  por Martim Afonso de Sousa.
  – Fundou um forte onde hoje é o Rio de Janeiro.
  – No Sudeste Fundou duas vilas: São Vicente e Santo
    André.
  – Percorreu todo o litoral e enfrentou navios franceses.
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
               (1530-1549).
• O rei dividiu a administração das terras das Colônias
  entre nobres portugueses.
   – Deveriam estar dispostos a arcar com os riscos em troca das
     riquezas e das rendas geradas.
   – 15 lotes, mas só doze portugueses se habilitaram para a
     empreitada e tornaram-se donatários.
• Os acordos do rei com os donatários estavam expressos
  na Carta de Doação e no Foral.
• Apenas São Vicente (donatário Martim Afonso) e
  Pernambuco (donatário Duarte Coelho) destacaram-se.
• motivos do fracasso:
   – a grande extensão territorial para administrar (e suas
     obrigações),
   – falta de recursos econômicos;
   – os constantes ataques indígenas.
GOVERNOS-GERAIS.
• Objetivo de centralizar a administração e auxiliar os
  donatários.
• Tomé de Sousa (1549-1553).
   – 1° governador-geral, trouxe mais de mil colonos e os
     primeiros jesuítas chefiados por Manuel de Nóbrega.
• Duarte da Costa (1553-1557).
   – Junto dele veio José de Anchieta e outros jesuítas.
• Mem de Sá (1558-1572).
   – Resolveu o problema da mão de obra com o início do
     tráfico negreiro;
   – Expulsou os franceses da Baía de Guanabara;
   – Expandiu a produção açucareira e a criação de gado;
   – Consolidou a presença portuguesa na colônia.
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA



Responsável pela
Justiça em toda a
colônia

Cuidava da defesa
da colônia.

Encarregado pela
cobrança dos
impostos e
provimentos dos          Proprietários
cargos.                     Rurais.
GOVERNOS-GERAIS.
• Após Mem de Sá foi nomeado Luís de
  Vasconcelos.
   – Nem chegou ao Brasil, sua esquadra foi atacada por
     franceses.
• Entre 1572 a 1578 o território da colônia foi dividido
  entre norte (governo de Luís de Brito) e sul (governo
  de Antônio Salema).
• De 1578 a 1580 governou a colônia Lourenço da
  Veiga.
• 1580 -> o Brasil passou para o domínio espanhol.
BRASIL COLÔNIA:
   ECONOMIA AÇUCAREIRA/PRESENÇA
                   ESTRANGEIRA.
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: AÇÚCAR
• Economia colonial montada com base
  na mão de obra escravizada.
• O Brasil era o grande produtor mundial
  de açúcar nos séculos XVI e XVII.
  – Produto caro e cobiçado na Europa, com
    ele os portugueses tinham acesso aos
    metais preciosos usados nos pagamentos.
• A unidade básica de produção do açúcar
  era o Engenho.
  – Plantation: sistema agrícola que tinha
    como característica o latifúndio, a
    escravização e a monocultura.
Outra atividades desenvolvidas no
             Engenho:
             •Pecuária,
             •Algodão,
            •Mandioca,
       •Fumo e aguardente.
Sociedade Açucareira:
Rural, estratificada e Patriarcal.


             Senhor de Engenho e sua Família.


                    Funcionários
                    graduados, Clérigos, mercadores, o
                    s lavradores e trabalhadores livres.




                            Escravizados.
Invasões Francesas:
• Entre 1555 e 1567 – franceses fundam na Baía de
  Guanabara uma colônia chamada de França Antártica.
   –   Liderados por Nicolau Durand de Villegaignon.
   –   Acomodar calvinistas franceses (huguenotes).
   –   Aliança com os tupinambás (tamoios para os portugueses)
   –   Mem de Sá junto de Estácio de Sá (que funda a cidade do Rio de
       Janeiro) organizam o ataque (com o apoio dos Temiminós)
       contra os franceses.

• No Maranhão houve a fundação da França Equinocial
  (1612) junto de um forte chamado São Luís.
   – O governo português não poupou esforços até a completa
     expulsão dos franceses do maranhão.

• Os franceses ainda atacaram a costa do Rio de Janeiro em
  1710 e 1711 (corsários saquearam a cidade).
DOMÍNIO holandês NO BRASIL.
• Após a União Ibérica (domínio da Espanha em Portugal entre os anos de
  1580 e 1640), a Holanda resolveu enviar suas expedições militares para
  conquistarem a região nordeste brasileira.
    – O objetivo holandês era restabelecer o comércio do açúcar entre o Brasil e
      Holanda, proibido pela Espanha após a União Ibérica.


• A primeira expedição invasora ocorreu em 1624 contra Salvador (capital
  do Brasil na época).
    – Comandados por Jacob Willekens, mais de 1500 homens conquistaram Salvador e
      estabeleceram um governo na capital brasileira. Os holandeses foram expulsos no ano
      seguinte quando chegaram reforços da Espanha.


• Em 1630, houve uma segunda expedição militar holandesa, desta vez
  contra a cidade de Olinda (Pernambuco).
    – Após uma resistência luso-brasileira, os holandeses dominaram a região, estabeleceram
      um governo e retomaram o comércio de açúcar com a região nordestina brasileira.
• Principais aspectos da administração de Nassau no Nordeste do Brasil:
    – Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores de engenho
      brasileiros;
    – Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos engenhos de açúcar
      do Nordeste;
    – Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar;
    – Favoreceu um clima de tolerância e liberdade religiosa;
    – Modernizou a cidade de Recife, construindo diques, canais, palácios, pontes e
      jardins.
    – Estabeleceu e organizou os sistemas de coleta de lixo e os serviços de
      bombeiros em Recife.
    – Determinou a construção em Recife de um observatório astronômico, um
      Jardim Botânico, um museu natural e um Zoológico.

• Nassau deixou seu cargo no ano de 1644.
    – Com a saída de Nassau, os portugueses perceberam que era o momento de
      reconquistar o nordeste brasileiro. Tiveram vitórias contra os holandeses
      nas batalhas de Monte das Tabocas e na de Guararapes.

• Em 1654, finalmente os colonos portugueses (apoiados por militares
  de Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar definitivamente os
  holandeses do território brasileiro.
    – Após    a    expulsão     dos   holandeses     do     Nordeste brasileiro
      (Pernambuco, 1654), estes vão se estabelecer no Caribe aumentando a
      concorrência mundial e diminuindo o preço do produto.
BRASIL COLÔNIA:
          OCUPAÇÃO DO
     TERRITÓRIO/MINERAÇÃO.
OCUPAÇÃO DO INTERIOR:
• NORDESTE -> fator de ocupação -> GADO.
  – Criação exigia baixos investimentos e pouca mão
    de obra.
  – Em torno dos rios São Francisco e Parnaíba.
  – Ocuparam regiões da Bahia, Pernambuco, Piauí e
    Maranhão.
• SUL -> GADO
  – Rebanhos trazidos pelos jesuítas.
  – Espalhados pelas regiões dos pampas, formaram
    rebanhos selvagens.
OCUPAÇÃO DO INTERIOR:
• AMAZÔNIA -> Busca de especiarias e drogas
  do sertão.
  – Jesuítas organizavam missões.
  – Resinas aromáticas; condimentos e ervas
    medicinais.
  – Expedições militares visando preservar a região da
    presença de holandeses e franceses.
JESUÍTAS.
• Construíram missões ao longo dos territórios
  do Paraguai, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato
  Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e
  Maranhão.
• Índios aprendiam a ler, escrever, cantar,
  plantar e a fé cristã.
• Existiram até a segunda metade do século
  XVIII quando Marquês de Pombal expulsou os
  Jesuítas das terras portugueses.
AS BANDEIRAS:
• Expedições entre os séculos XVI e XVIII.
   – Bandeiras: designa todas as expedições que tinham o
     objetivo de explorar o sertão, formadas a partir da
     iniciativa particular.
   – Entrada: Limita o termo às expedições oficiais organizadas
     pela Coroa.
   – Bandeirismo de apresamento (buscavam aprisionar índios)
   – Bandeirismo de Prospecção (buscavam encontrar ouro e
     pedras preciosas).
• Boa parte dos bandeirantes tinha origem nos pequenos
  lavradores que desejavam mão-de-obra escrava
  indígena.
• Não prevalecia a riqueza na região paulista e muito
  menos o luxo.
AS BANDEIRAS.
• CICLOS:
  – Ciclo do Ouro de Aluvião.
     • Efeitos colonizadores no litoral do Paraná (Paranaguá) e de
       Santa Catarina (São Francisco do Sul 1658, Nossa Senhora do
       Desterro 1672 e Laguna 1687).
  – Ciclo de caça ao índio.
     • Expedições visavam às missões jesuíticas cujos os índios já se
       encontravam aculturados.
     • Abriu caminho para grandes jazidas de ouro (Minas
       Gerais, Goiás e Mato Grosso).
• Sertanismo de contrato: expedições contratadas
  para combater tribos indígenas rebeladas e
  quilombos.
• Monções: expedições fluviais que transportavam
  mercadorias para as regiões de Goiás e Mato
  Grosso.
MINERAÇÃO:
• Encontrado entre os anos de 1693 a 1695 pelos
  bandeirantes.
  – Ouro de aluvião: encontrado no depósito de areia e
    cascalho, nas margens dos rios ou em seu leito.
• A descoberta permitiu um              processo     de
  interiorização da colonização,
  – estimulando o desenvolvimento dos            núcleos
    urbanos, principalmente na Região Sudeste.
• Tributos: Intendências e Casas de Fundição
  cobravam o “quinto”, imposto real que separava
  20% do ouro e o remetia a Portugal.
  – Quantia base: 100 arrobas/ano ou seja, 1,5 tonelada
    de ouro/ano, em casos negativos aplicava-se a
    Derrama.
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: OURO
• As outras áreas eram estimuladas a
  produzirem gêneros de abastecimento para
  atender às demandas de Minas Gerais.
  – Produção de gado no Sul e no Nordeste.
• A mineração permitiu o deslocamento do
  centro econômico do Nordeste açucareiro
  para o Centro-Sul.
  – Minas Gerais e Rio de Janeiro se transformaram
    nos principais mercados brasileiros.
SOCIEDADE:
• SOCIEDADE URBANA, MÓVEL E PATERNALISTA.

              •Mineradores e grandes
              comerciantes.
                  •Classe Média Urbana: pequenos
                  comerciantes, funcionários
                  públicos, profissionais
                  liberais, clérigos, militares...
                        •Escravizados.



• Embora a mobilidade social fosse mais flexível do
  que na sociedade açucareira, raramente se dava
  no sentido vertical.
Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.


É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa
angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e
pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.



Características são:

* emocional sobre o racional;
* efeitos decorativos e visuais
* entrelaçamento entre a
arquitetura e escultura;
* violentos contrastes de luz e
sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas
ESCRAVIZAÇÃO
     AFRICANA
• Foi preponderante nas
  regiões agroexportadoras:
- Nordeste açucareiro (século XVII);
- Região das minas (século XVIII);

• Resistiam de várias maneiras: fugiam e formavam
  quilombos,      revoltavam-se,     assassinavam       senhores     e
  feitores, cometiam suicídio, quebravam instrumentos e ateavam
  fogo nas fazendas...
• Propriedade de escravos era possível para qualquer pessoa.
• A escravização foi possível por meio da estrutura social africana:
   – Os cativos importados eram escravizados na África por africanos. Os
     reinos africanos capturavam inimigos, os escravizavam e vendiam para
     os europeus.
   – Eram trocados por fumo, aguardente, tecido e algumas vezes, por
     armas de fogo.
História
 Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup

       BLOG: profhistdaniel.blogspot.com
            @danielbronstrup
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História do Brasil Colônia: Administração, Economia e Ocupação do Território

  • 1. HISTÓRIA DO BRASIL Brasil Colônia: Administração Colonial.
  • 2. Período 1500-1530 • Mais interessado no comércio das especiarias, Portugal deixa a colonização do Brasil em segundo. – Duas expedições exploradoras comandadas por Gaspar de Lemos e Gonçalo Coelho. – Duas expedições guarda-costa comandadas por Cristóvão Jacques entre 1516-1528. Contrabandistas franceses frequentavam o litoral em busca de Pau-brasil.
  • 3. Início da colonização. • Lucros do comércio com as Índias entra em declínio. – Concorrência de países como França, Inglaterra, Holanda. • 1530 – primeira Expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Sousa. – Fundou um forte onde hoje é o Rio de Janeiro. – No Sudeste Fundou duas vilas: São Vicente e Santo André. – Percorreu todo o litoral e enfrentou navios franceses.
  • 4. CAPITANIAS HEREDITÁRIAS (1530-1549). • O rei dividiu a administração das terras das Colônias entre nobres portugueses. – Deveriam estar dispostos a arcar com os riscos em troca das riquezas e das rendas geradas. – 15 lotes, mas só doze portugueses se habilitaram para a empreitada e tornaram-se donatários. • Os acordos do rei com os donatários estavam expressos na Carta de Doação e no Foral. • Apenas São Vicente (donatário Martim Afonso) e Pernambuco (donatário Duarte Coelho) destacaram-se. • motivos do fracasso: – a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), – falta de recursos econômicos; – os constantes ataques indígenas.
  • 5.
  • 6. GOVERNOS-GERAIS. • Objetivo de centralizar a administração e auxiliar os donatários. • Tomé de Sousa (1549-1553). – 1° governador-geral, trouxe mais de mil colonos e os primeiros jesuítas chefiados por Manuel de Nóbrega. • Duarte da Costa (1553-1557). – Junto dele veio José de Anchieta e outros jesuítas. • Mem de Sá (1558-1572). – Resolveu o problema da mão de obra com o início do tráfico negreiro; – Expulsou os franceses da Baía de Guanabara; – Expandiu a produção açucareira e a criação de gado; – Consolidou a presença portuguesa na colônia.
  • 7. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA Responsável pela Justiça em toda a colônia Cuidava da defesa da colônia. Encarregado pela cobrança dos impostos e provimentos dos Proprietários cargos. Rurais.
  • 8. GOVERNOS-GERAIS. • Após Mem de Sá foi nomeado Luís de Vasconcelos. – Nem chegou ao Brasil, sua esquadra foi atacada por franceses. • Entre 1572 a 1578 o território da colônia foi dividido entre norte (governo de Luís de Brito) e sul (governo de Antônio Salema). • De 1578 a 1580 governou a colônia Lourenço da Veiga. • 1580 -> o Brasil passou para o domínio espanhol.
  • 9. BRASIL COLÔNIA: ECONOMIA AÇUCAREIRA/PRESENÇA ESTRANGEIRA.
  • 10. ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: AÇÚCAR • Economia colonial montada com base na mão de obra escravizada. • O Brasil era o grande produtor mundial de açúcar nos séculos XVI e XVII. – Produto caro e cobiçado na Europa, com ele os portugueses tinham acesso aos metais preciosos usados nos pagamentos. • A unidade básica de produção do açúcar era o Engenho. – Plantation: sistema agrícola que tinha como característica o latifúndio, a escravização e a monocultura.
  • 11. Outra atividades desenvolvidas no Engenho: •Pecuária, •Algodão, •Mandioca, •Fumo e aguardente.
  • 12. Sociedade Açucareira: Rural, estratificada e Patriarcal. Senhor de Engenho e sua Família. Funcionários graduados, Clérigos, mercadores, o s lavradores e trabalhadores livres. Escravizados.
  • 13. Invasões Francesas: • Entre 1555 e 1567 – franceses fundam na Baía de Guanabara uma colônia chamada de França Antártica. – Liderados por Nicolau Durand de Villegaignon. – Acomodar calvinistas franceses (huguenotes). – Aliança com os tupinambás (tamoios para os portugueses) – Mem de Sá junto de Estácio de Sá (que funda a cidade do Rio de Janeiro) organizam o ataque (com o apoio dos Temiminós) contra os franceses. • No Maranhão houve a fundação da França Equinocial (1612) junto de um forte chamado São Luís. – O governo português não poupou esforços até a completa expulsão dos franceses do maranhão. • Os franceses ainda atacaram a costa do Rio de Janeiro em 1710 e 1711 (corsários saquearam a cidade).
  • 14.
  • 15. DOMÍNIO holandês NO BRASIL. • Após a União Ibérica (domínio da Espanha em Portugal entre os anos de 1580 e 1640), a Holanda resolveu enviar suas expedições militares para conquistarem a região nordeste brasileira. – O objetivo holandês era restabelecer o comércio do açúcar entre o Brasil e Holanda, proibido pela Espanha após a União Ibérica. • A primeira expedição invasora ocorreu em 1624 contra Salvador (capital do Brasil na época). – Comandados por Jacob Willekens, mais de 1500 homens conquistaram Salvador e estabeleceram um governo na capital brasileira. Os holandeses foram expulsos no ano seguinte quando chegaram reforços da Espanha. • Em 1630, houve uma segunda expedição militar holandesa, desta vez contra a cidade de Olinda (Pernambuco). – Após uma resistência luso-brasileira, os holandeses dominaram a região, estabeleceram um governo e retomaram o comércio de açúcar com a região nordestina brasileira.
  • 16. • Principais aspectos da administração de Nassau no Nordeste do Brasil: – Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores de engenho brasileiros; – Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos engenhos de açúcar do Nordeste; – Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar; – Favoreceu um clima de tolerância e liberdade religiosa; – Modernizou a cidade de Recife, construindo diques, canais, palácios, pontes e jardins. – Estabeleceu e organizou os sistemas de coleta de lixo e os serviços de bombeiros em Recife. – Determinou a construção em Recife de um observatório astronômico, um Jardim Botânico, um museu natural e um Zoológico. • Nassau deixou seu cargo no ano de 1644. – Com a saída de Nassau, os portugueses perceberam que era o momento de reconquistar o nordeste brasileiro. Tiveram vitórias contra os holandeses nas batalhas de Monte das Tabocas e na de Guararapes. • Em 1654, finalmente os colonos portugueses (apoiados por militares de Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar definitivamente os holandeses do território brasileiro. – Após a expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro (Pernambuco, 1654), estes vão se estabelecer no Caribe aumentando a concorrência mundial e diminuindo o preço do produto.
  • 17. BRASIL COLÔNIA: OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO/MINERAÇÃO.
  • 18. OCUPAÇÃO DO INTERIOR: • NORDESTE -> fator de ocupação -> GADO. – Criação exigia baixos investimentos e pouca mão de obra. – Em torno dos rios São Francisco e Parnaíba. – Ocuparam regiões da Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão. • SUL -> GADO – Rebanhos trazidos pelos jesuítas. – Espalhados pelas regiões dos pampas, formaram rebanhos selvagens.
  • 19. OCUPAÇÃO DO INTERIOR: • AMAZÔNIA -> Busca de especiarias e drogas do sertão. – Jesuítas organizavam missões. – Resinas aromáticas; condimentos e ervas medicinais. – Expedições militares visando preservar a região da presença de holandeses e franceses.
  • 20. JESUÍTAS. • Construíram missões ao longo dos territórios do Paraguai, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e Maranhão. • Índios aprendiam a ler, escrever, cantar, plantar e a fé cristã. • Existiram até a segunda metade do século XVIII quando Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas das terras portugueses.
  • 21. AS BANDEIRAS: • Expedições entre os séculos XVI e XVIII. – Bandeiras: designa todas as expedições que tinham o objetivo de explorar o sertão, formadas a partir da iniciativa particular. – Entrada: Limita o termo às expedições oficiais organizadas pela Coroa. – Bandeirismo de apresamento (buscavam aprisionar índios) – Bandeirismo de Prospecção (buscavam encontrar ouro e pedras preciosas). • Boa parte dos bandeirantes tinha origem nos pequenos lavradores que desejavam mão-de-obra escrava indígena. • Não prevalecia a riqueza na região paulista e muito menos o luxo.
  • 22. AS BANDEIRAS. • CICLOS: – Ciclo do Ouro de Aluvião. • Efeitos colonizadores no litoral do Paraná (Paranaguá) e de Santa Catarina (São Francisco do Sul 1658, Nossa Senhora do Desterro 1672 e Laguna 1687). – Ciclo de caça ao índio. • Expedições visavam às missões jesuíticas cujos os índios já se encontravam aculturados. • Abriu caminho para grandes jazidas de ouro (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso). • Sertanismo de contrato: expedições contratadas para combater tribos indígenas rebeladas e quilombos. • Monções: expedições fluviais que transportavam mercadorias para as regiões de Goiás e Mato Grosso.
  • 23. MINERAÇÃO: • Encontrado entre os anos de 1693 a 1695 pelos bandeirantes. – Ouro de aluvião: encontrado no depósito de areia e cascalho, nas margens dos rios ou em seu leito. • A descoberta permitiu um processo de interiorização da colonização, – estimulando o desenvolvimento dos núcleos urbanos, principalmente na Região Sudeste. • Tributos: Intendências e Casas de Fundição cobravam o “quinto”, imposto real que separava 20% do ouro e o remetia a Portugal. – Quantia base: 100 arrobas/ano ou seja, 1,5 tonelada de ouro/ano, em casos negativos aplicava-se a Derrama.
  • 24. ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: OURO • As outras áreas eram estimuladas a produzirem gêneros de abastecimento para atender às demandas de Minas Gerais. – Produção de gado no Sul e no Nordeste. • A mineração permitiu o deslocamento do centro econômico do Nordeste açucareiro para o Centro-Sul. – Minas Gerais e Rio de Janeiro se transformaram nos principais mercados brasileiros.
  • 25.
  • 26. SOCIEDADE: • SOCIEDADE URBANA, MÓVEL E PATERNALISTA. •Mineradores e grandes comerciantes. •Classe Média Urbana: pequenos comerciantes, funcionários públicos, profissionais liberais, clérigos, militares... •Escravizados. • Embora a mobilidade social fosse mais flexível do que na sociedade açucareira, raramente se dava no sentido vertical.
  • 27. Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. Características são: * emocional sobre o racional; * efeitos decorativos e visuais * entrelaçamento entre a arquitetura e escultura; * violentos contrastes de luz e sombra; * pintura com efeitos ilusionistas
  • 28. ESCRAVIZAÇÃO AFRICANA • Foi preponderante nas regiões agroexportadoras: - Nordeste açucareiro (século XVII); - Região das minas (século XVIII); • Resistiam de várias maneiras: fugiam e formavam quilombos, revoltavam-se, assassinavam senhores e feitores, cometiam suicídio, quebravam instrumentos e ateavam fogo nas fazendas... • Propriedade de escravos era possível para qualquer pessoa. • A escravização foi possível por meio da estrutura social africana: – Os cativos importados eram escravizados na África por africanos. Os reinos africanos capturavam inimigos, os escravizavam e vendiam para os europeus. – Eram trocados por fumo, aguardente, tecido e algumas vezes, por armas de fogo.
  • 29.
  • 30. História Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup BLOG: profhistdaniel.blogspot.com @danielbronstrup facebook.com/daniel.alvesbronstrup